- Espero... – Falou Kat.
- Continuando, muitas pessoas têm dado elemento como um ‘amigo’, e podemos perceber isso em suas atitudes e jeito de ser. Como uma pessoa calma, tende a ser água ou até o vento. Pessoas com atrevimento, raiva, ou amor marcante tende a ser fogo. E se tiver, atitude, confiança: Terra.
- Podemos controlar todos os elementos? – Falou a loira irritante.
- Depende, senhorita Sakai, o máximo de um ninja é poder controlar no máximo dois elementos. Por favor abram seus livros de história na página 19, leia o título, por favor. – Falou se direcionando a loira.
- Takagi Mari.
- Sim, Takagi Mari, ela é a única pessoa até o momento que consegue controlar todos os quatro elementos.
- Uau... – Mahina falou baixo, maravilhada. – Ela aceita aprendizes?
- Não como você... – Falou Sakai, ouve risos pela sala.
- Primeiramente quero que tenham o comportamento merecedor desta academia, Senhorita...
- Mahina Mochizuki.
- Senhorita Mochizuki, não, ela disse que não aceitará mais ninguém como aprendiz. A não ser que tenha um grande potencial para ser sucessor.
- Hum... Como assim não aceitará ‘mais’ ninguém?
- Há alguns anos, Takagi tinha um aprendiz, ela aprendeu inúmeras técnicas, ele traiu o governo, criando o que chamamos hoje de HAM (Honra acima da Morte).
-Entendo... – Falou desanimada.
Ao final da aula, depois de se trocarem foram para o ginásio.
As aulas eram bem puxadas, principalmente no jogo que o professor criara, era pega-bandeira, parece simples... Não!
Os alunos deveriam conseguir pegar a bandeira que estava sobre a guarda do professor, ou seja, impossível...
Desta vez Takashi havia escondido a bandeira muito bem, Katsuo e Mahina se uniram, para ser mais fácil o sucesso.
- E agora? O ginásio já foi completamente vasculhado. As salas de aula, os corredores dos dormitórios e até o terraço. – Mahina diz se dirigindo a Katsuo, que parecia pensativo.
- Mahi, esses lugares são obvies demais... agora eles estão correndo para lá e para cá como loucos, procurando nos mesmo locais...
- E o que faremos?
- Já sei! Vem comigo! – Ele disse correndo em direção ao prédio de aulas teóricas, subiram de elevador até o último andar. – É aqui. – Falou apontando para a sala dos diretores.
- É claro! Nenhum aluno se atreveria a vasculhar esta sala! Bom... Você tem um plano, né?
- Ham....
- A cara, fala sério!
- Bom, são onze horas, os alunos não devem estar mais procurando a bandeira...
- Cara! É horário de almoço! Eles já vão sair!
Procuraram algum lugar para se esconder. Havia simplesmente, nada!
- Ei, gosta de coisas malucas?
- A se gosto! – Ela disse com um sorriso. Ele fez uma cara de esperto. – Ei, pera, em que você está pensan... – Ele a puxou para a beirada da janela. – Seu maluco!
Katsuo se segurava no parapeito com a mão direita, e usava os pés para aliviar o peso, e segurava Mahina com o braço esquerdo.
Ouviram uma porta se abrindo.
- Você ouviu isso? – Era a Kazumi, um dos diretores.
- Não, bom vamos logo. – Disse Yoki.
Ouviram passos que se seguiam para o elevador.
Alcançado o silencio, Katsuo ajudou Mahina a subir, e a mesma o ajudou.
Dentro da sala dos diretores, havia duas mesas amareladas, que brilhavam feito ouro, isso se não fossem feitas de ouro... Tinha quadros de antigos diretores. E papéis por tudo que era canto.
- Espera. – Falou a menina, colocando a mão na frente do garoto.
- O que foi?
- Tem câmera...
- Idaí?
- Cara, você se em pendurou em uma janela para não sermos percebidos, não seremos flagrados por uma câmera. Seria legal de conseguíssemos pegar a bandeira sem ser-mos vistos.
- É más não temos certeza que a bandeira está aqui...
- Sério? Acho que você precisa de óculos! – Falou a jovem, apontando para um objeto ao lado de uma das mesas.
- Ok... e o que faremos?
- Bom... – Os olhos da menina começaram a viajar pela sala, procurando algo que pudesse ajuda-los, concentrou-se. Pensou: Estante: livros, cadernos, lápis.... mesa: papéis, caneta, luminária....Tapete: nada sobre ele...
Olhou para baixo, nada, olhou para o lado, sim, algo que os ajudariam. Dardos! Tinham uns três, sobre um alvo. Retirou um, retirou a jaqueta.
- O que você está fazendo?
- Já sei! Como a câmera está voltada para a mesa dos diretores... vamos tapar sua visão! – Amarrou a manda de sua jaqueta no dardo. Ficaria um pouco pesado, más poderia dar certo... – Tomara que dê certo. Bom... – Falou mirando na lateral da câmera.
- Ei, você não quer que eu jogue?
Os dois viraram para trás, era Hay.
- Hay! O que faz aqui?
- Vi vocês em pendurados na janela. – Ele falou com cara de ‘’ Explique-se!’’
- B-bom... você tem boa mira?
-Sim, por que?
- Para tapar a visão da câmera. E conseguir pegar a bandeira.
- Ta, ok... – O menino mirou, e por experiência em inúmeras jogadas de dardos em casa, acertou no lado da câmera.
Katsuo correu e pegou a bandeira. Mahina tentou pegar a jaqueta, estava muito alto.
- Valeu, Hay, você já almoçou? – Perguntou Kat.
- Ai! Não! Tchau gente! – O menino saiu correndo.
Kat levantou Mahina, e a jovem conseguiu pegar a jaqueta de volta.
- Valeu. – Desceram, a menina ainda não colocara a jaqueta. Foram direto para o refeitório.
Mahina amarrou a jaqueta na cintura, e depois voltaram para a aula prática, agora levando a bandeira.
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