Leia a parte de ''Notas Do Autor'' para conhecer os personagens.
Narrador ON
O mundo estava divido em dois, no seu meio estava a barreira do reino magico/mundo humano. De um lado os humanos não acreditavam e nem sabiam da existência de fadas, príncipes, e reinos. Já do outro, todos os seres mágicos reconheciam a existência dos humanos. No reino branco essa palavra era proibida, pois trazia péssimas lembranças.
Há 16 anos, a rainha Mei fugiu do reino branco para o mundo humano, onde ela consequentemente casou-se com humano, e teve seus dois filhos, Levin e Ayumi. Mas após o reino saber disto, eles perceberam a grande verdade. aquelas duas crianças não eram filhos daquela simples humano, e sim do príncipe branco. Todos estavam aliviados, ou ao menos alguns. Seu dever agora era protege-la do reino negro, e prevenir que ela não cometa o mesmo que sua mãe no passado.
- A mamãe não vai voltar ainda hoje? - Levin perguntou a ayumi, que o arrumava na cama.
- Ela foi fazer uma viagem bastante longa, e não disse quando voltaria. - Ayumi não sabia mentir, mas levin acreditou por ser inocente.
- Onee-chan, a mamãe prometeu que não iria embora igual o papai.. você também promete? - ele olhou pra ayumi que assentiu.
- Eu nunca vou te deixar, agora tente dormir, preciso resolver algo. - ayumi sorriu torto e apagou a luz descendo as escadas em direção a sala.
- Seu irmão e um tanto inocente não? - o advogado disse com ironia.
- Sim.. - ayumi murmurou sentando-se em frente a ele.
- Mal cheguei e ele perguntou-me se era amigo de sua mãe? não contou para ele? - ayumi disse não bem baixinho e o advogado calou-se.
- Sobre esse testamento, tem certeza que esse e o valor certo? de onde ela teria tirado tanto dinheiro? eu tive que sair da minha antiga escola por causa de dividas. - ayumi cruzou os braços e semicerrou os olhos encarando o homem a sua frente.
- Alguns investimentos, e um seguro de vida. - apesar de parecer mentira, ayumi não queria acreditar em outra coisa então concordou.
- Além da fortuna, ela deixou isto. - ele empurrou uma caixinha pequena para ayumi que o olhou sem entender.
- Oque é isso? - ela perguntou pegando a caixinha em mãos.
- Cartas magicas, não se engane senhorita. sua mãe não estava louca, ela fez todos os exames certos e não deu nada de errado. - ayumi riu um pouco e abriu a caixinha.
- Quando eu era pequena, ela me disse que eu era uma princesa, e que um dia seria reconhecida por isso. Ela faz muita falta agora.. - ayumi derramou algumas lagrimas mas em seguida as limpou.
- Bem, você e menor de idade, mas como seu aniversario de 16 anos esta próximo, não precisa preocupar-se. - ele levantou-se e curvou-se diante dela. logo depois saiu a deixando sozinha.
- E oque faço agora? - ayumi murmurou pra si mesma. quando toby apareceu na sala olhando pra ela.
- Minha mãe era jovem, não tinha problemas de saúde então porque isso? - ela perguntou olhando para o toby que apenas virou o rosto. ayumi sorriu para ele e subiu as escadas em direção ao seu quarto. Ela se trocou e deitou-se, mas não conseguia de jeito nenhum dormir. por isso passou a noite em claro.
- ONEE-CHAN!! - Levin entrou gritando no quarto, e começou a pular em cima dela.
- Hum? - ela abriu os olhos aos poucos e olhou o irmão todo animado.
- Vamos no zoológico, zoológico. - ele disse com um sorriso.
- Tudo bem.. - ela se levantou e fez o café para o levin. Enquanto o garoto comia ela tomou banho e se arrumou.
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- Olha nem pense em me arrastar para a jaula do leão. - ayumi disse olhando para o irmão todo animado.
- Eu quero comer algodão doce primeiro. - ele disse dando pulinhos de alegria e puxando a irmã. Ayumi suspirou e comprou o algodão doce pra ele, em seguida os dois sentaram-se no banco e ela apenas ficou olhando pra ele.
- Seus dedos vão ficar bem rosados. - ela disse tentando assusta-lo.
- Não quero mais. - ele entregou pra ela, e limpou as mãos na blusa.
- Hey, sou eu quem vai lavar isso. - ela disse segurando as mãos dele e limpando-as com um lenço.
- Desculpe.. - ele fez beicinho com cara de choro e olhou pra ela.
- Não faz isso.. - ela disse com uma cara de choro também. Ayumi sentiu algo estranho e por reflexo abraçou o levin.
- Onee-chan? - ele olhou pra ela sem entender.
- Oque e essa sensação? tem algo horrível aqui, é sombrio.. que aura terrível. - ela disse olhando para os lados. quando voltou-se para frente deu de cara com um homem de casaco negro a encarando. seu coração disparou igual uma bala pelo susto.
- Licença senhorita, poderia vir comigo? - ele disse.
- Não. - alguém murmurou na cabeça de ayumi - Diga não. - a voz repetiu.
- Não, nem lhe conheço. - ela disse apertando a mão do levin.
- Mas pode conhecer, vamos pode confiar. - ele segurou a mão dela. oque a fez ter outro péssimo pressentimento.
- Me solta. - ela deu um tapa na mão dele, oque a fez solta-la.
Ayumi puxou o levin ate a saída do zoológico quando deu de cara com toby segurando na boca a caixinha que sua mãe havia dado.
- Porque esta aqui toby? e com isso? - ayumi sorriu pra ele e pegou a caixinha.
- Abra-a. - a voz tornou repeti e ayumi abriu sem pensar, ela nem ao menos sabia oque estava fazendo.
- Pegue qualquer uma. - ayumi pegou uma carta verde e olhou para ela.
- Eu não faria isso se fosse você. - o homem de capa preta sorriu para ela que olhou para o toby. Um leão apareceu do nada, assustando todos ao seu redor.
- E so isso? porque eu fiz isso? - ayumi murmurou em pânico. - Diga ''venha ate mim, guardião do reino magico'' - a voz repetiu.
- Eu não vou dizer isso. - ayumi questionou a voz em sua cabeça.
- Faça-o logo!! - a voz gritou. ayumi apontou a carta com a face de copas virada para o homem e ficou bastante seria.
- Venha ate mim, guardião do reino magico. - ela pronunciou o mais baixo que conseguiu. como magica, a carta começou a brilhar e de repente um bishounen(garoto bonito) apareceu no lugar da carta.
- UEPA!! - Ele gritou assustado. - Espera.. - ele se virou e olhou para ayumi.
- O selo.. uma garota, um cara com capa preta.. Finalmente chegou meu momento de brilhar. - ele sorriu para si mesmo.
- Tenta outra, essa esta estragada. - a voz na cabeça de ayumi disse.
- Não sou estragado, invejoso. - ele disse olhando para o toby.
- Como posso ajuda-la vossa majestade? - ele curvou-se diante dela.
- Eu não sei, de repente esse cara, um leão, cartas, uma voz na minha cabeça, Mas que merda é essa?!
Ayumi não sabe se foi a escolha certa obedecer aquela voz, mas agora já e tarde demais..
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