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História Mais de você. - Seus mistérios.


Escrita por: Takkano

Notas do Autor


E quando você descobre que fugir é a única coisa certa a se fazer... mas, você simplesmente, não consegue. Por quê? Porque ele está preso na sua carne!

Capítulo 3 - Seus mistérios.


Dante procurou por Vergil em todo lugar.

Não era do seu feitio se arrepender de nada do que eu fazia, porém, já começava a se culpar pelas duras palavras que disse ao irmão. Só de pensar em perdê-lo outra vez já era o suficiente para seus olhos umedecerem. “Umedecerem e não derramar lágrimas!”

Dante não o encontrou em lugar nenhum. Decidiu então, voltar para a agência e ligar para Lady. Talvez ela soubesse onde encontrar seu doce irmãozão.

Ao abrir a porta da agência levou um grande susto que foi, rapidamente, substituído por um alívio ainda maior.

Vergil estava sentado em sua cadeira, debruçado sobre a mesa. Era muito nítido o quanto ele havia chorado. Seu rosto estava vermelho e inchado, mas, apesar disso, ele dormia profundamente.

Dante puxou uma outra cadeira e o imitou, também se debruçando sobre a mesa. Seus rostos quase se tocaram e o mais novo, ficou ali olhando para ele tentando se lembrar quando foi que toda essa loucura havia começado, porque era muito óbvio que nada disso teve início depois de toda aquela insanidade em que se entregaram depois de uma masturbação mútua. Não, aquilo foi apenas a manifestação de um sentimento frustrado pela imposição do pudor devido a relação sanguínea que tinham.

Não adiantava Dante ficar agora vasculhando sua mente perturbada, tentando se lembrar de algo, porque ao final de tudo, pelo fato de ter nascido extremamente narcisista, sempre sentiu um amor doentio e uma paixão violenta por Vergil.

Dante se assustou quando encontrou os orbes azuis o encarando, porém, continuou a olhá-lo com a mesma intensidade de antes.

Vergil ergueu um pouco o rosto, e Dante se inclinou para poder capturar os lábios de Vergil com muita sensualidade. O mais velho nem ao menos protestou ou se afastou, apenas se entregou àquele beijo tão necessitado e proibido.

Dante deixou seus lábios ainda o olhando com muito desejo. Sua expressão era, no mínimo, muito tentadora, e seu olhar parecia nublado de prazer com aquele toque.

— Por que faz isso comigo Vergil? Por que me tenta desta forma e depois some assim do nada?

Vegil pareceu fazer muito esforço para falar.

— Você é doente Dante! Não tem noção do que está fazendo, temos o mesmo sexo, o mesmo sangue, isso é tão errado seu idiota!

Dante acabou sorrindo pelo “idiota”. Tá tudo bem, ele até sabia que era uma ofensa, mas, qualquer palavra vinda do irmão agora, o fazia sorrir feito uma criança.

— Mesmo sexo? Mesmo sangue? Desde quando se preocupa com coisas tão humanas assim Vergil?

— Não ligo para nenhum tipo de julgamento humano, mas o fato é que eu estou aqui agora, no mundinho deles, e, me parece que essa nossa relação não é vista com bons olhos entre eles. E não somos humanos Dante, não sabe o que pode acontecer se continuarmos com toda essa loucura.

— Sim eu sei Vergil. Mas agora já é tarde!

— O que você acha que sabe idiota! - Vergil pareceu mais nervoso que o normal, e fez um gesto estranho ao se levantar assustado. Dante apenas ignorou isso e o puxou de volta para ele.

— É que eu acabei de me apaixonar perdidamente por você - Dante beijou seu pescoço, sentindo o irmão relaxar um pouco – mas isso é tão natural que acontece até mesmo entre os humanos.

Dante segurou segurou os cabelos que eram exatamente iguais aos seus, até mesmo no comprimento, - apesar de Vergil manter o mesmo penteado de do pai; cabelos penteados para trás e a franja bem arrepiada e rebelde. Inclinou seu pescoço até que pudesse beijar ali com facilidade. Provavelmente fez um ótimo trabalho, pois não demorou nem mesmo um minuto e Vergil mal continha seus gemidos; longos e manhosos. Era tão estranho vê-lo daquela forma. Tão passivo, tão entregue. Vergil sempre foi rígido e dominador. “É estranho como pode o amor transformar uma pessoa tão fria como ele em um vulcão prestes a explodir de desejos”, Dante ficou muito feliz que isso fosse realmente possível.

Não demorou muito e Dante já estava sobre ele, completamente dentro de seu corpo que a essa altura, já estava despido e muito suado. Era tão tentador vê-lo ali, naquela mesa, suas unhas fincadas na madeira tentando de alguma forma conter os desejos de seu corpo.

E ali estava Vergil, o olhando, daquela forma tão felina a qual nenhuma mulher jamais conseguiria imitar. Dante o beijou até senti-lo molhar a mão com a qual eu o masturbava. Seu corpo se contraiu tanto que foi impossível que Dante se segurasse. Se desmanchou dentro dele logo em seguida.

Saiu de cima de Vergil para que ele pudesse se levantar. Viu seu líquido escorrer para fora, entre suas pernas, espalhando-se por toda a mesa. “Ah, esse era o único local que eu conseguia me concentrar, agora será impossível com essa cena presa na minha mente; Dante não pode deixar de pensar o quanto seria difícil se concentrar no trabalho dali para frente.

Vergil vestiu apenas seu sobretudo azul e subiu a escada até o quarto o olhando intensamente antes de fechar a porta.

Dentro do quarto, Dante não pode ver Vergil parado em frente ao espelho, repetindo novamente o gesto de poucos minutos atrás, que, mais tarde, traria muitos problemas.



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