POV Mabel
Eram cerca de dez horas da manhã e eu estava com o Dipper na sala vendo uma série nova. Era sobre um búfalo que tinha o sonho de ser um médico. O nome era "Medi-Búfalo".
-"Óh doutor! Por favor, salve a vida de meu marido!" -dizia uma mulher desesperada.
-"Múh! Múh! Múúúh!" (legenda: Eu vou fazer o possível, mas o estado dele é grave demais!)
-Como é que ele segura o bisturi?! -disse Dipper.
-Ué? É só ele colocar no meio da rachadura da pata.
-Não faz sentido nenhum! Eles nem permitem animais no hospital!
-Ah Dipper, deixa ele seguir o sonho dele. O medi-búfalo já enfrenta muito discriminação por ser um animal. Se lembra do pato-tive? Ele foi o melhor detetive do mundo.
-É, eu admito. Você me deixou sem palavras.
-Você é um bobo. -disse eu, dando um beijo na boca dele.
-Não... Mabel... -dizia ele, tentando falar enquanto me beijava- Alguém vai... nos ver...
-Mas você... Também não... Faz nada para... Me impedir né...?
Ele soltou uma leve risada. Nós nos separamos por causa do ar.
-Eu te amo Mabel.
-Eu também te amo Dipper.
Nós já tínhamos começado a namorar secretamente havia dois dias. Esses foram os melhores dois dias de toda a minha vida. Nós íamos para a floresta, catalogamos monstros para o livro do Ford, caminhamos de mãos dadas pela cidade (ninguém achou estranho porque, afinal, éramos irmãos), e nos beijamos. Muito. A única parte ruim era não poder nos beijar e nem namorar em público. Mas, tirando isso, foram dois dias perfeitos. Mas, naquele momento, Candy e Grenda entraram na sala.
-O que vocês dois estão fazendo? -disse Grenda.
-Assistindo medi-búfalo. -respondemos nós dois.
-Então, por quê estão vermelhos? -perguntou Candy.
-Ah... nós estávamos...-disse Dipper.
-Fazendo uma competição de quem fica mais tempo sem respirar! -disse eu, ppensando rápido.
-É, isso aí. Competição. -disse Dipper, entrando no jogo.
Então, nós dois prendemos o fôlego. Eu soltei primeiro.
-Há! (arfando) Eu... ganhei...
-Parabéns... (arfando) Dipper...
Brenda pareceu acreditar, mas Candy não.
-Ahn... Dipper, eu posso falar com você por um instante? -disse Candy.
-Ahn... Claro, claro. Por que não?
Então Dipper saiu.
POV Dipper
A Candy me puxou pra cima das escadas. Ela tinha muita força pro tamanho dela.
-Dipper... você, realmente, fez isso?
-Isso o que? Eu não sei do que você tá falando.
-Dipper, me responda!
-Mas eu tô respondendo!
Ela me olhou com a sobrancelha leventada. Eu não sei porque, mas fiquei com medo dela.
-Tá bom! Eu admito! Eu e minha irmã podemos, meio que... ter começadoa namorar... -eu já me protegi com as palmas das mãos na frente do rosto. Mas ela não me bateu. Quando eu tirei as mãos da frente do rosto, eu só vi ela sorrindo.
-Você é, realmente, muito sortudo.
-Eu sei. Você não tá com raiva?
-Raiva de que? você chegou primeiro. Ela te escolheu. Não a mim. -então ela desceu as escadas em direção a sala.
POV Narrador
Ford estava estudando os textos antigos, procurando alguma coisa sobre esse tal de Larry. Mas o problema é que esses textos falavam quase todos só sobre o Bill. Um manuscrito em particular chamou sua atenção. Era sobre uma profecia.
-Uhmm.... vamos ver. -ele puxa um pergaminho antigo que ficava dentro de um cilindro de ouro, com um desenho de três triângulos juntos, formando um triângulo maior- Isso não é bom...- disse ele enquanto lia o pergaminho- Isso não é nada bom... Isso é terrível! Não posso contar isso para ninguém!
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