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História Mais Do Que Irmãos - Descoberta


Escrita por: MrPotterJackson

Notas do Autor


Desculpem a demora. Eu... não sei como dizer isso, mas... essa fic vai entrar em hiatus, mas dessa vez por um tempo indefinido. Desculpem.

Leiam ouvindo "Coyotes" da banda Modest Mouse.

Capítulo 28 - Descoberta


POV Dipper

Algumas coisas podem te deixar realmente nervoso. Sei lá, tipo uma prova que você não sabe a matéria ou alguma coisa assim. No meu caso, o que estava me deixando nervoso era o fato de que o universo inteiro estava em perigo e que eu e minha irmã traço namorada éramos as únicas pessoas que poderiam salva-lo. Isso sim pode deixar alguém muito nervoso. O nervosismo sempre foi um grande problema pra mim... Claro, a Mabel nunca se deixava abalar. Ela ainda tentava se manter positiva apesar de tudo. O que eu não conseguia entender era como ela conseguia! Dois dias depois de o tivô Ford ter nos mostrado a caixa de música, e ela agia como se tudo estivesse normal! Eu só conseguia pensar no meu plano... tentei aprimora-lo um pouco, mas não consegui... depois de eu ter ficado algumas horas dentro do sótão, a Mabel entrou e disse:

-Dipper! Sai desse quarto! Você já está aqui há quase...- ela pegou o celular e olhou as horas-pra sempre! Vamos, já são quase duas horas da tarde!

-Eu não posso Mabel. Tenho que tentar aprimorar o plano.

-Você sabe que não vai conseguir nada.

-Obrigado pelas palavras motivadoras.

-O que eu estou tentando dizer é- ela me abraçou por trás da cadeira em que eu estava sentado- Vamos almoçar. Você está aqui há muito tempo. Não vai conseguir pensar em nada de estômago vazio.

Eu a encarei. Ela ainda estava me abraçando por trás, mas eu a olhei nos olhos.

-O que planejou pro almoço?

-Já que eu sabia que você não ia cozinhar, eu chamei a Candy e a Grenda pra almoçar no restaurante da Lazy Susan.

-Espera, eles servem almoço às duas da tarde?

-Na verdade, eu pensei em panquecas pro almoço.

-E eles ainda servem café da manhã às duas da tarde?

-Devem servir. Se não, acho que um milk shake seria bom.

Parei de encara-la por um minuto. Olhei para a pilha de papel amassado que já se juntava na minha lata de lixo. Olhei para os rabiscos na folha que estava na escrivaninha.

-Ok, você está certa. Vamos almoçar, ou tomar café, ou qualquer coisa. -ela ficou completamente de pé e disse sorrindo:

-E mais um ponto pra mim. -depois disso, saímos da Cabana. Começamos a andar em direção do restaurante. Quando chegamos, eu fiquei bem surpreso com o restaurante. Três anos atrás ele era só uma espelunca bem pequena, mas agora estava bem expandido. A velha decoração permanecia, com seu estilo rústico e bem legal, mas agora havia mais de duas dezenas de mesas em um espaço amplo, pelo menos a metade lotada.

-Você ficou sabendo? -disse Mabel- O restaurante da Lazy Susan virou uma cadeia local. Acho que tem pelo menos mais uns vinte pelas cidades vizinhas.

-Que estranho...

-Olha, acho que é a Candy e a... Grenda? O que as duas estão fazendo?!

-Olha só, quem diria...- disse eu, com um sorriso bobo no rosto. As duas estavam sentadas na mesa mais afastada, se beijando.

Eu poderia imaginar isso da Candy, por que eu já sabia que ela era lésbica, mas a Grenda? O pensamento me fez rir um pouco. Afinal, a Grenda era a única das três que já tinha tido um namorado. Por isso eu sempre achei que ela fosse hétera, mas as aparências enganam. Assim que conseguiu processar essa informação, a Mabel começou a correr na direção da mesa das duas.

-O que...? Como...? Quando...? Onde...?

-Namoro, do mesmo jeito que qualquer outro casal, alguns dias atrás, na casa da Grenda.- Candy respondeu, voltando sua atenção para Mabel. Ela se sentou. Alguns segundos depois eu cheguei e me sentei também.

-Desde quando as duas estão juntas?- perguntei.

-Faz alguns dias... -Grenda respondeu.

-Eu posso saber por que não fui avisada?-Mabel disse, com uma mistura de felicidade e surpresa na voz.

-Pelo mesmo motivo que eu não fui avisada sobre vocês dois.- Disse Grenda.

-O nosso caso é diferente!

-Tudo bem, tudo bem! Não vamos brigar por favor.-disse eu-Eles ainda estão servindo panquecas?

-Sim, nó já fizemos o pedido.

-Ótimo. Estou morto de fome.

POV Gideão

Minha cabeça estava girando. Não literalmente, mas eu estava sentindo uma dor insuportável. Acordei e ainda estava no meio daquela floresta. Haviam alguns espinhos cravados no meu nariz e nas bochechas, por que eles fizeram o favor de me nocautear e me jogar bem em cima de um arbusto. Minha visão estava turva e a cabeça latejava. Eu ia me levantar quando percebi que tudo à minha volta estava cinza e o tempo havia parado. Eu sabia o que isso queria dizer. Larry. Decidi continuar deitado por alguns segundos quando, de repente, ouvi uma voz feminina vinda de alguns metros à minha frente.

-Larry! A estátua! Eu cumpri com a minha parte do acordo!- depois de alguns segundos eu consegui reconhecer a voz. Era a voz irritante da ex-riquinha snob que se chamava Pacífica- Agora, cumpra com a sua!

-Não teste minha paciência. – só então eu ouvi a voz do Larry. A mesma voz grave e penetrante que me causava calafrios- Levou mais tempo do que eu havia imaginado, porém, trato é trato.

-É bom mesmo! Isso foi muito difícil de encontrar!

-Como se você tivesse procurado, sua maldita loira oxigenada...-sussurrei para mim mesmo.

-O que foi isso?-disse Larry. Meu coração gelou por um momento e eu tive vontade de me dar um soco por causa da minha burrice.

-E o que importa! Cumpra logo a sua parte! -Larry pareceu se enfurecer, como sempre. As veias nos olhos ficaram visíveis e sua voz assumiu um tom mais demoníaco.

-Não teste minha paciência. A sua sorte é que hoje eu não tenho tempo para joguinhos com vocês mortais. Se não fosse por isso, você já estaria morta.- Pacífica pareceu ficar com mais medo que eu.- Porém, o acordo ainda está de pé.- Larry estalou os dedos- Pronto.

-O Dipper já me ama?

-Sim. Agora, nunca mais ouse me invocar. Já estou cheio de mortais- nisso, ele estalou os dedos novamente, então desapareceu junto da estátua do Bill.

Pacífica se virou, com um olhar triunfante, e sussurrou para si mesma:

-Já estou indo meu amor...- mas antes de sair da floresta, ela passou por mim, ainda achando que eu estava desacordado- Sinto muito Gideão. Não sei pra que você precisava da estátua, mas eu precisava mais. -então ela saiu andando no meio da mata. Depois disso, eu me sentei e tentei digerir o que tinha acabado de acontecer. “A loira oxigenada pegou a estátua... e deu pro Larry... e agora... a Mabel nunca será minha... mas eu achei a estátua primeiro...”. Mas eu sabia que ficar me lamentando não ia adiantar. Eu ia invocar o Larry e tirar uma satisfação com ele. Mas não agora. Ele ainda devia estar com raiva pelo encontro com a Pacífica. Decidi esperar.



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