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História Mais do que melhores amigos - Finally understood


Escrita por: Jariana9493

Notas do Autor


Olá pessoinhas! Tudo bom? E finalmente eu atualizei de novo a Fic, e como eu havia dito antes, as coisas vão estar voltadas mais para Alan, Nina, Âmbar e Gastón.
Eu era para ter postado esse capitulo no dia em que Sou Luna voltou!

E quem bom que voltou né? Já estava sentindo saudades de ser trouxa por Lumon. E como nessa temporada (infelizmente) não terá Lumon, eu vou ser trouxa por Simbar, só pra não perder o costume.

Acho que eu não tenho muito o que falar agora, nada além de curtam o capitulo e me desculpem por qualquer erro.

Enfim, vamos lá!

PERA AÍIIIIII, QUERIA DIZER QUE... O tão famoso Alan é este aí da capa. Eu havia deixado para que vocês criassem o seu próprio Alan nas suas cabeças, mas eu também queria mostrar como ele é.

Capítulo 14 - Finally understood


Fanfic / Fanfiction Mais do que melhores amigos - Finally understood

NOTAS INICIAIS                NOTAS INICIAIS                NOTAS INICIAIS

Nina P.O.V

   Você sabe quando, em certo momento, você parece um furacão de sentimentos? Que você está tão perdida em um acontecimento e fica tentando achar palavras para o descreve-lo, mas quanto mais você procura, mais você não encontra? Na verdade, você encontra. Mas quando você acha que encontrou o adjetivo correto para descrever o que tanto queria, você lê ou acha mais um e o primeiro parece não mais se encaixar para isso? Te deixando completamente confusa. Uma palavra e sentimento que resume bem minha vida no atual momento é “confusa. Eu costumava ser sempre decidida, ter total controle sobre meus sentimentos, mas desde a chegada de certo moreno com olhos híbridos verde e azul, minha mente — que sempre fora organizada — parecia o quarto de Luna. Na verdade, eu estava parecendo a Luna, confusa... distraída.

   No atual momento, agora mesmo, eu me encontro abraçada pela cintura. Envolvida por um braço forte. Minha testa colada na testa de Alan. Olhares em trocas, profundos. Sorrisos tímidos escapando de nossos lábios, por contragosto eu diria, mas seria mentira. Estava feliz demais para não sorrir.

   E sim, provavelmente o que vai acontecer depois será um verdadeiro caos. Isso já é um caos. Mas ainda envolvia Gastón, Âmbar e todos os sentimentos que cada um possuía. Não sei o que vai ser daqui para frente, se eu e Alan ficaremos juntos, ou não. Se Gastón parará de falar comigo, ou me entenderá quando lhe for pedir um tempo. Porque é isso que preciso. Assim como acho que Alan também precisa. Eu me resolvo com Gastón e Alan se resolve com Âmbar. É um pouco precipitado tudo isso, os sentimentos, as recentes confusões. A poucos minutos atrás, Alan beijara Âmbar em cima daquele palco, em frente a uma enorme plateia. Do Blake, do Roller. E todos ali acreditavam que Alan e Âmbar possuíam algo, um namoro. Seria um pouco estranho se no mesmo dia esse mesmo garoto lhe pedisse um tempo, ou que aparecesse comigo. Pessoas pensariam coisas erradas, se equivocariam e tirariam suas próprias conclusões. Não que eu me importe com o que as pessoas dizem, não o faço. Mas isso não se encaixa a Âmbar, ela — mesmo “mudada” — ainda se importa com sua reputação, e com o que os outros falam dela. E principalmente, sobre seus namoros. E Gastón, que também não se importa com a opinião alheia, provavelmente não gostaria de ter várias pessoas em sua volta dizendo que eu o trocara, pelo “atual/ex-namorado” de Âmbar. E ainda mais quando essas estão no seu cotidiano. Por mais que não seja nem a intenção delas ser más, ou intrometidas, em algum momento vão perguntar. Inclusive nossos amigos. Simon irá perguntar para Alan, Nico e Pedro também. Matteo para Gastón. Jazmín e Delfi para Âmbar, e Luna para mim.

   Rodeada ainda pelo braço de Alan, afastei um pouco minha testa da dele. Observei, atenta, seus olhos híbridos, com uma cor linda, uma mistura na verdade. Os seus olhos eram de cor verde escura, praticamente toda sua íris era colorida pelo verde, exceto pelo verde claro que saíra das pupilas misturando-se com o verde a fora. Eram encantadores os olhos. Se bem que, tudo nele era encantador. Mas agora reparara mais em sua beleza. Sua boca era de uma coloração rosada, um rosa claro avermelhado, lábios carnudos e pouco grandes, bem alinhados e levemente inchados. Dentes brancos e bem encaixados, sinal de que ele ou cuidava muito de seus dentes desde mais novo, ou usara aparelho. Seu rosto era de formato quadrangular, deixando seu maxilar bem notável. Seu queixo ao contrário, era redondo, deixando seu rosto com um tom de leveza. Um buraco em suas bochechas, faziam seu rosto ficar fino e perfeito, e quando ele sorria, linhas pequenas bem nos cantos da boca — quase como covinhas — surgiam amontoadas. Eu tinha uma leve queda pelo seu corte de cabelo volumoso na parte de cima, com um penteado excelente. Ele era o tipo de garoto fofo e difícil de se encontrar, e além de fofo, inteligente, gentil e entre vários outros adjetivos, Alan era lindo. O físico, o interior, tudo.

— O que tanto olha? — Sua voz grave soou no meio de nossas respirações, curiosa e leve.

— Você — disse em um sussurro tímido, eu não era o tipo de garota que saia expondo seus sentimentos. E tampouco era quem fazia esses tipos de flertes.

— Eu? — Uma lufada de ar acompanhada por uma risada saiu de sua boca — O que tem em mim para ser assim, tão apreciado?

— Simplesmente você. O modo de como você é uma boa pessoa, inteligente e engraçado. E como eu gosto de sua autoestima, e como vem tentando me ajudar com a minha. O jeito de como canta, é incrível. Sua voz. Seu olhar. Você — acho que eu me tornara uma espécie de trem sem freios, ou então estava no modo automático; era incrível como as frases formadas em minha mente — e que deveriam ficar lá — saíam de minha boca.

— Cadê a timidez? — Ri de sua piada — Já eu estamos nessa de falar o que gostamos um no outro — tomou ar e sorriu docilmente, como não amar esse sorriso? — Nina, eu amo o jeito que você faz com que eu me sinta em casa, amo a sua inteligência e sua bondade. Gosto de quando você está perdida lendo algum livro, ou quando se perde falando sobre autores ou contas matemáticas. Gosto quando cita uma frase e faz com que ela ecoe o dia inteiro em meus ouvidos. Gosto da sua risada, do seu jeito tímido, do seu sorriso. E até mesmo de seu desespero em andar de patins — rimos juntos. Alan se afastou um pouco de mim e pegou em minhas mãos. — Eu sei que, mesmo tendo várias coisas em comum, nós ainda somos bem diferentes. Mas eu estou disposto a encarar isso, desde que eu possa ficar com você. E você sabe que as coisas daqui para frente serão complicadas, não é?

— Sim, eu sei.

— Mas não importa, okay? Eu vou dar um jeito para que podemos ficar juntos.

Nós vamos dar um jeito — corrigi sua frase, fazendo com que aquele sorriso pelo qual me derreto aumentasse mais.

   Não houve mais palavras, apenas um Alan se inclinando para mais perto de mim, roubando-me um beijo. Mentira se dissesse que não gostei. Alan se afastou soltando um sorriso que fora correspondido na hora. Uma batida soou contra a porta do camarim. E logo a voz de Âmbar.

— Alan, você está aí? Preciso conversar com você.

   De imediato nos separamos e vasculhamos o local para eu me esconder. Alan apontou para um canto atrás das roupas penduradas pelos cabides, agradeci pelas roupas serem grandes o suficiente para tapar toda minha cintura para baixo e meus pés. Corri para trás dos mesmos, recebendo ajuda de Alan, que colocara todos em minha frente.

— Sim, eu estou aqui. — Escutei Alan abrindo a porta e depois a fechando, provavelmente Âmbar passara por ela.

— Precisamos conversar.

Alan P.O.V

   A voz firme e séria de Âmbar fez com que eu engolisse em seco, seus braços estavam cruzados sob seu peito causando-me mais nervoso. Apesar de sua expressão séria, ela não me parecia irritada, porém ela estava nervosa e inquieta.

— Sim, pode falar — disse puxando dois puffis para nós.

— Alan, eu... — sua voz saiu falha, e ela mal olhava em minha cara, estava nervosa demais para isso — eu gostaria de falar sobre nós.

— Sobre nós? O que exatamente — se ela estava nervosa, imagine eu então.

— Olha Alan, eu sei que eu e você temos um passado. E que agora tudo é confuso. Mas eu acabei de sair de um relacionamento, mesmo que não fora um dos melhores. Eu e o Matteo, meu Ex-namorado, não estávamos em tempos bons, e mesmo que brigássemos várias vezes não significava que não nos gostássemos. Eu e ele nos juntamos porque nos apaixonamos, só que aos poucos nos deixamos ser consumidos pelo Status ou a fama do Roller. E eu mudei, ele ainda não. E Alan, eu quero que saiba que gosto de você, mas eu amo o Matteo. E do fundo do meu coração, eu ainda o quero de volta. — Suspirei, se aquela conversa era sobre o que eu achava que era, eu estava me dando bem — Então, eu te peço que depois do beijo, ainda sejamos amigos. Mas apenas isso, não posso ficar com você quando existe alguém no meu coração.

   Âmbar pôs sua mão sobre minha coxa e a acariciou, me aparando. Eu ainda estava em silêncio, digerindo suas palavras. E também, pensando em falar sobre Nina. Âmbar fora totalmente honesta comigo e nada mais justo do que fazer o mesmo.

— Âmbar, tudo bem. Eu te entendo, na verdade eu queria mesmo te contar isso. Eu também estou apaixonado... por outra pessoa. Eu te respeito, e respeito o Matteo. Quero que sejam felizes. Você merece isso Âmbar, merece felicidade. — Coloquei minha mão sobre a dela, dando-lhe um sorriso amigável.

— Muito obrigada, Alan. — Antes que eu pudesse responder, seus braços envolveram meu pescoço puxando-me para um abraço. Retribui o mesmo, e ficamos alguns instantes ali. — Mas entãooo, quem é que será a felizarda? Conta, conta! — Âmbar bateu algumas palmas, empolgada com a ideia de conhecer minha futura namorada, por assim dizer.

— Não vou contar — falei envergonhado, colocando minhas mãos por cima do meu rosto.

— Contaaa, Alan, eu falei tudo o que sentia pelo Matteo porque achava que você deveria saber dele. E se estamos “terminando” — deixou a voz mais aguda fazendo o sinal de aspas com os dedos — nada mais justo do que saber de quem você gosta.

— Está bem, eu conto.

— Finalmente!

— Éanina! — Falei rapidamente escondendo meu rosto sob minhas mãos novamente.

— Alan, fala direito — recebi um tapa em meu ombro.

— É. A. Nina — ao contrário da primeira vez, disse pausadamente, olhando dentre os dedos a reação de Âmbar.

— Sério? Isso é incrível! Espera, como não notei a proximidade de vocês?

— Deve ser porque você nunca me viu com ela — falei como se fosse obvio, e era.

— Ah é mesmo. Enfim, vocês combinam bastante, já apoio os dois. — Outro abraço inesperado surgiu, seus braços em torno de meu pescoço pareciam me sufocar — Espere — ela se separou de mim, me encarando preocupada — Nina não está com o Gaston agora? Eu os vi juntos.

— Sobre isso... eu não posso dizer — apertei os lábios e encolhi os ombros, foi aí que um espirro surgiu detrás de nós. Nina...

— O que foi isso? — O olhar da loira em minha frente rodou pelo camarim.

— Não foi nada — e o barulho se repetiu mais uma vez.

— Quem é que está aqui Alan? É a Nina? — Mesmo que mentisse, minha cara de apavorado não iria me ajudar em nada, então apenas fui sincero e balancei a cabeça logo depois chamando Nina. — O que vocês dois faziam aqui juntos e sozinhos? — Malícia encarregada em sua voz, ótimo!

— Nada! — Nina e eu dissemos rápido em um uníssono.

— Aham, sei... — Âmbar estreitou os olhos cruzando seus braços. — Eu não sou tão lerda assim, eu vi o jeito que olhava o Alan quando estávamos no palco. E, quando duas pessoas que aparentemente se gostam, ficam trancadas sozinhas em um mesmo lugar... acho que vocês sabem o que acontece, não é? — Eu nem conheço esse tal de Matteo direito, mas eu tenho pena dele. Porque, caso ele se meta em encrenca, e sua júri for Âmbar...

— Nada aconteceu, não... não com a gente — minha voz saiu trêmula e falha.

— Pelo amor de Deus! É só vocês falarem a verdade, que vocês se beijaram e eu os deixo em paz. — A loira jogou seus os braços para cima revirando os olhos, olhei de relance para Nina, sinal de que eu contaria a verdade.

— Está bem, nos beijamos. Satisfeita? — Indaguei irônico.

— Muito, mas não se preocupem. Não vou contar nada, vocês ainda têm muito a resolver.

— Nem me fale...

Aquilo foi a última coisa que disse antes da maior se despedir de nós dois e sair do camarim. As coisas seriam bem complicadas daqui para frente, principalmente para Nina.

— Então... — eu disse parando em sua frente enquanto balançava minhas mãos para frente e para trás.

— Então... — Nina juntou as mãos e disse timidamente: — Nos vemos mais tarde? — Ela solta aquele sorriso que tanto admiro, impossível não sorrir junto.

— Nos vemos mais tarde. — Confirmei e antes que ela pudesse sair, a puxei para um abraço apertado, as coisas realmente não seriam fáceis, e mesmo que tentemos, nem sempre conseguimos o que queremos.

Nina P.O.V

   Meu coração batia rápida e descompassadamente, fazendo com que minhas mãos soassem e ficassem trêmulas. Eu estava à procura de Gastón, precisava conversar com ele, mas parece que ele simplesmente resolveu sumir. Meu estomago chegava a se contorcer só de lembrar do que eu tinha que falar a Gaston. Fui ao encontro de cada pessoa perguntando sobre ele, aparentemente ninguém fazia a mínima ideia de onde ele se encontrava. Procurei na pista, em tudo que era lugar do Roller, e adivinhem? Não, Gaston não estavam em nenhum dos lugares. Não faziam muito tempo desde o término do show então não fazia sentido ele ter desaparecido tão rapidamente, esse garoto não me facilita em nada.

   Suspirei mais uma vez enquanto minha cabeça girava agitada por toda a extensão do Roller, cada centímetro da estrutura era vasculhado atentamente, ainda era um pouco difícil de o encontrar no meio daquele povo todo em um só lugar. Mas Gastón tinha seu próprio estilo, e qualquer um o reconheceria a metros e metro de distância. Será que Âmbar contou para ele sobre Alan? Ela dissera que não o faria e que guardaria o segredo, mas ela é a Âmbar. Mas ela também dissera que havia mudado, desde o dia da competição. Será mesmo que ela mudara, ou apenas era mais um de seus truques? Espero de todo meu coração que não e que o sumiço de Gastón não tenha a ver com ela. E nem comigo.

— Nina! — Um grito animado no meio da multidão surgiu, virei-me em direção ao mesmo, passando meus olhos pelas pessoas até eles pousarem em Gastón. Ele não parecia bravo, nem nada do tipo. Era agora, ou nunca... — Finalmente te achei! Soube que estava me procurando. — Disse quando chegara mais perto de mim.

— Ah, sim. Eu estava, aonde você foi? — Perguntei enquanto mexia em meus dedos, contando alguns números pares em minha cabeça, tentando me acalmar.

— Eu tive que sair um pouco, fui resolver alguns problemas do Matteo. Digamos que ele não está em seus melhores momentos agora...

— Por quê?

— Bem, a Ex-namorada que terminara com ele sem algum motivo sólido, beijou um garoto que Matteo nunca ouviu falar na frente de todos, e agora ele está tendo uma pequena crise existencial. Mais algum motivo? — Gastón dissera como fosse algo óbvio, e era.

— Não, isso é o bastante. — Falei um pouco distante.

— Está tudo bem? Você queria me dizer algo, e bem, aqui estou eu. — Soltou um pequeno sorriso enquanto prosseguia — Então, o que queria me dizer?

— Gastón, acho melhor irmos para praça agora. O que eu vou te dizer, precisa ser muito bem escutado e, fica melhor longe dessas pessoas todas.

— Devo me preocupar?

— Talvez...

(...)

   O caminho até o parque fora silencioso, e não aquele silencio confortável e seguro que existia quando estávamos eu e Alan, mas um onde havia insegurança e desconforto. Não era um bom sinal. Gastón apreciava a paisagem confuso e curioso com o que eu lhe diria, enquanto eu formulava as palavras e frases corretas para que não o machucasse. Uma por uma, formadas com cautela. Não precisava de outro coração partido. Por mais que eu fosse cuidadosa com as palavras formadas, minha mente estava em um turbilhão. Era como se eu estivesse lendo algum livro ao reverso, sem saber como tudo iniciou e apenas sabendo o final. Estranho e confuso.

   Procurei um banco que ficava de frente a um lago e perto de vários arbustos com flores vermelhas e amarelas, o banco ficava sob uma árvore que nos proporcionava uma ótima sombra. Indiquei para Gastón que se sentasse no banco, assim que ele fez o que havia lhe pedido, me acomodei ao seu lado. Ainda não tínhamos dito nenhuma palavra até o momento, e acho que na cabeça de Gastón, ele sabia o que viria a acontecer.

— Gastón, vim aqui para te falar sobre Alan. — Virei-me de frente para o mesmo, que arqueou sua sobrancelha.

— Alan? O garoto que beijou Âmbar? O que ele tem a ver com nós?

— Muita coisa, muita coisa mesmo... Alan é um dos melhores amigos de Simon, ele era do México e estudou na mesma escola que ele. Depois ele se mudou para a Espanha, foi onde ele conheceu Âmbar, ela fora para lá nas férias com sua madrinha. — Comecei a explicar quando fui interrompida.

— Mas o que esse garoto tem a ver com nós, Nina?

— Espere eu explicar, por favor. — Ele sacudiu a cabeça para que eu prosseguisse. — Eles tiveram uma pequena paixão de verão, mas Âmbar voltou para Buenos Aires e Alan ficou na Espanha. Agora ele se mudou para cá, por enquanto ele mora com Simon, mas acho que ele logo compra sua casa. Enfim, ele reencontrou Âmbar de novo, hoje. E depois tudo aquilo aconteceu.

— Eu entendi, mas eu não entendo por que Alan e Âmbar e sua paixão de verão tem a ver com nós.

— É aí que eu entro. No primeiro dia em que Alan veio para cá, Luna convidou Simon para jantar na mansão, e eu estava com ela e Simon estava com Alan. Simon acabou levando Alan para jantar conosco, e foi aí que eu e ele nos conhecemos. Alan e eu ficamos um tempo juntos depois disso, nos aproximamos. E estava tudo indo bem, até que eu comecei a sentir algo por ele. E eu estava confusa, pois sentia o mesmo por Roller Track. Mas como eu e você mantínhamos mais contato e você sempre estava em minhas postagens, eu pensei que gostava mais de você por te conhecer a mais tempo. Mas, Gaston, hoje em cima daquele palco quando Alan e Âmbar se beijaram, eu senti algo dentro de mim se quebrar. E eu me questionei por isso, aliás eu estava com você e eu neguei que sentia qualquer coisa além de amizade pelo Alan. — Expliquei calmamente, vendo o semblante de Gastón mudar de confuso para mais ainda, e em seus olhos eu via certa tristeza — Eu sinto algo por ele e ele por mim.

— E Âmbar?

— Ela admitiu que ainda gosta do Matteo, eu sei que é confuso. Até porque ela tinha dito que só namoravam por popularidade, e você é o melhor amigo do Matteo e sabe que não era só status.

— Sim, eu sei — passou as mãos em seus cabelos soltando um suspiro pesado — E você quer seguir com ele?

— Nós vamos ver no que vai dar, e eu queria te dizer isso porque você merece alguém que te veja do mesmo jeito que a Luna vê o Simon, que o Matteo vê a Âmbar... você merece ser feliz, Gastón. E eu sinto muito por estar fazendo isso com você.

— Está tudo bem, Nina. Eu não estou bravo, talvez um pouco triste, mas bravo não. Você também tem o direito de ser feliz, assim como qualquer pessoa. E se for com esse Alan, tudo bem. Se ele faz seu coração acelerar quando chega perto, não há nada de errado. Apenas é errado você ficar com alguém que não te faça sentir o mesmo. Você tem o direito de amar quem quiser, Nina. E eu estou feliz por você.

— Gastón, muito obrigada! Você não sabe o peso que está tirando das minhas costas.

— Tudo bem.

   Nos levantamos e nos abraçamos, eu estava feliz por Gastón compreender o meu lado e me apoiar nele, mas eu estava triste por tê-lo feito passar por isso. Por mais que ele me compreendesse e me apoiasse nisso, eu sabia que ele estava triste. Afinal, ele gostava de mim.

   O vento balançou fazendo uma brisa fria tocar em meus braços descobertos, ainda estava abraçada em Gastón, era uma sensação boa. E finalmente tudo fora resolvido entre nós.

 

 

 


Notas Finais


Bem! Esse foi o cap de hoje, e espero que tenham gostado e desculpem qualquer erro. As coisas finalmente estão se resolvendo entre Nalan! Desculpem Gastina shippers.

Enfim, até o próximo cap!

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