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História Mais que amigos. - Paciência para sobreviver


Escrita por: JullyNasc

Notas do Autor


Olá, desculpe pela demora para postar o capítulo desta história.
No capítulo de hoje muitos acham que estar em uma ilha é mil maravilhas sempre encontram um paraíso com grandes meios de sobrevivência um lugar tranquilo e tudo mais, até seria se essa turminha soubesse sobre os meios de sobrevivência, para eles o paraíso está longe de acontecer
Boa leitura🤓🤓🤓

Capítulo 5 - Paciência para sobreviver


Fanfic / Fanfiction Mais que amigos. - Paciência para sobreviver

No decorrer da noite Matt procurava os dois amigos em meio a mata. Chegando próximo a um riacho se agachou para jogar água no rosto, já que o sono começava a torturar seus olhos, por alguns segundos os manteve fechados, ao abrir avista no reflexo da água uma figura feminina com um sorriso resplandecente.


– Oi me chamo Mimi, vim te ajudar a procurar meus amigos, sei que se aqueles dois começarem a brigar você vai acabar fugindo deles. – A menina o informou antes de se sentar a beira do riacho.


– Não se preocupe, garanto que os encontro, é melhor você ficar na praia com os outros, será mais seguro.– O loiro ordenou.


– Eu não gosto de receber ordens, queira você ou não o “senhor resolve tudo” irei encontrá-los contigo. – Mimi protesta lhe lançando um olhar ameaçador.


– Ótimo se quiser ajudar tudo bem então. – Matt respondeu ao comando assustado com a cara ameaçadora da menina. – Então por qual caminho iremos? – Questiona vencido.


– Caminho? Não, vamos descansar. Eu trabalhei o dia todo sabia? – Franze o cenho em protesto.


– Eu planejava… – Ishida começa,mas recebe um corte da menina.


– Senta aí e descansa eu tô mandando. - Mimi gritou apontando para a as raízes de uma árvore, com a soberania de saber o que está dizendo.

Estranhamente o astro da música obedeceu ao comando em silêncio, espantado com a autoridade da menina, nunca alguém tivesse falado com ele assim.


(...)


Ao amanhecer.


Tai passou a noite em claro para a segurança de Sora. Um pouco antes do sol nascer o rapaz de cabelos rebeldes adormeceu.

Logo pela manhã a ruiva foi a primeira a acordar, notou que o garoto ainda dormia, com total cuidado para não fazer barulho desceu da árvore.


Como estavam perdidos na mata sem nada, Sora para fazer sua higiene matinal banhou-se no riacho, um pouco distante de onde o menino estava. Então aguardou o despertar do rapaz sentada numa pequena rocha onde tímidos raios de sol atravessavam as árvores a aquecendo e secando suas vestes. Não demora muito toda aquela tranquilidade foi quebrada por ruídos do menino se espreguiçando.


– Sora! – O preguiçoso a chama coçando a cabeça e bocejando. - Porque está aí sentada, conseguiu alguma coisa pra gente comer?


– Claro que sim, fui na padaria logo ali na esquina e esquentei seu café. – Sora comenta com um tom irônico. – Será que não percebeu ainda que estamos perdidos?


– Não precisa ficar brava, deve ter alguma coisa que possamos comer aqui, acho que poderíamos fazer uma fogueira e preparar um churrasco da cobra que matamos ontem, o que acha? – Tai super empolgado, cutuca a menina que nem dá bola para sua ideia.


– De maneira nenhuma eu como isso.– A ruiva responde com uma cara de nojo.


– Deve estar fresco, olha. – Muito sem noção Tai mostra a cobra pendurada no galho.


– Tira isso de perto de mim, eu só vou comer o que for vegetal. – Responde se afastando com asco.


– Não sabia, que agora você virou vegetariana, mas como estou com fome vou me deliciar com o que tenho aqui mesmo. – Com os dentes Tai começa a tirar a pele do bicho .


– Menino faz isso longe de mim, credo ficou jogada no chão à noite toda. – A ruiva se retira de perto dele com ânsia em ver.


(...)


No refúgio da praia


Os demais meninos mergulharam em volta da cabine do cruzeiro para poderem entrar na sala de controle e pedir ajuda, em tantas tentativas finalmente Izzy e Ken conseguiram fôlego para adentrar no local e chegar à cabine do capitão.

Devido ao apagão que teve no cruzeiro, o ruivo preferiu não religar os aparelhos da cabine, já que metade do navio estava água abaixo, com muito cuidado retirou o rádio de comunicação e uma bateria, na praia seria menos arriscado para manter contato, assim fizeram colocaram tudo dentro de uma caixa à prova d'água.


– Izzy tem certeza que vai funcionar? – Ken pergunta sem ter muita esperança de saírem dali.


– Pode confiar, eu estudei muito sobre cruzeiros antes de começar a trabalhar aqui. – Responde bem confiante, afinal mesmo que não conseguisse de primeira o garoto era insistente.


Os dois seguram a caixa um de cada lado em uma alça na lateral e pulam na água para voltarem, faltando pouco para passarem no corredor cheio de água Izzy começa a perder o fôlego se soltando da mesma, começando a se debater a procura de ar.

Ken ao perceber solta a caixa e socorre o amigo, agarrando por baixo do braço o tirando da água, onde um bote os esperava.


– Izzy o que houve com ele? – Joe questiona desesperado em vê-lo desmaiado


– Ajuda a tirar ele do mar Joe! – Meiko grita alertando o mais velho.


Mesmo um pouco nervoso Joe o pega com a ajuda das meninas. Dentro do bote ainda desmaiado o garoto foi socorrido por Yolei.


– Ele ainda está respirando. - Confirma Yolei ao escutar sua respiração, começando a fazer massagem cardíaca para o reanimar.


– Coff, coff. – Izzy aos poucos vai recuperando a consciência. – Coff, coff…


– Izzy calma, respira devagar. – Yolei o ajuda a se sentar.


– Obrigado, já me sinto melhor. – Agradece o ruivo ainda recuperando o fôlego, mas quando olha ao seu redor. – Hã! Cadê a caixa?


– Tive que soltá-la para te socorrer. – Ken informou um pouco desapontado.


– Esquece, depois damos um jeito nisso, o importante agora é que os dois estejam bem. – A menina dos cabelos lavanda comenta empolgada em ver os amigos bem.


Com os dois a salvo voltam para a praia, para mais tarde tentarem encontrar a caixa, o único meio de comunicação para pedir ajuda e saírem dali.


(...)


Tai e Sora


Tai após terminar de comer, continuou a procurar o caminho de volta à praia junto a Sora, seguiram o percurso do riacho, com a esperança que sairiam em direção ao mar. Porém a menina cansada foi ficando pra trás, não tinha tanta energia para acompanhar o amigo, que pra variar nem notou que ela não o seguia mais.


– Sora acha que vamos receber...Sora? – Tai percebe estar falando sozinho. – Sora vamos, anda logo senão nunca chegaremos a praia.– Grita em vê-la longe, sem ter resposta volta ao encontro da ruiva.


– Tai vamos descansar só um pouquinho. – Implora a menina.


– Isso é fome, te falei para comer ,mas você não quis. – Cantarola debochado.


– Eu nunca vou comer cobra, ainda mais crua. – Contorce o rosto com uma expressão de nojo.


– Cê que sabe. Vai que por acaso do destino nós dois tenhamos que morar aqui e viver iguais aos índios. – Pentelha só para ver a reação da garota.


– Tai cala a boca e não quero ficar escutando bobagens. – Sora irritada começa a andar na frente para evitá-lo.

– Não precisa ficar brava, olha fica aqui vou procurar alguma coisa… – Tenta se redimir da brincadeira.


– Shh. – A moça faz sinal de silêncio levando o indicador sobre os lábios. Após Tai obedecê-la ela completa. – São sons de conversas, escuta?


Tai apenas acena com a cabeça. Os dois saem a procura das vozes, mas para isso entram novamente na mata.


(...)


No meio da floresta.


Matt e Mimi não se entendiam muito bem, a opinião de um era oposta do outro, em tão pouco tempo decidiram se separar, porém o loiro sabia que se a garota se perdesse na mata seria outro resgate a fazer, decidindo abrir mão do orgulho aceitando as decisões da bela menina.


– Parou de novo? – Resmungou o loiro já sem paciência.


– Entrou alguma coisa na minha sapatilha. – Diz Mimi olhando o sapato, depois de colocar de volta sugere: – Vamos continuar, o que acha de procurar próximo ao riacho?


– Estávamos lá, é você quem quis entrar aqui, por causa de um simples sapo. – Retrucou não se contendo gritou com ela. – Eu te falei pra não vir, você só atrapalha, para por causa de bichos ou pedras, reclama de onde pisa...


– Bem que me falaram como você é mal humorado, e só te aturo por causa da minha melhor amiga, senão teria ido embora faz tempo. – Admitiu irritada.


– Ah! Certo não precisa me aturar, procurar eles sozinha. – O rapaz se retira...


– Vou mesmo… – Reavida desaforada mostrando a língua .


Em meio a essa discussão infantil quando Matt se distancia da menina, o mocinho se afunda em uma areia movediça, chamado ajuda da castanha de cabelos longos, essa que quando o vê brinca sem se dar conta da seriedade da situação.


– Precisa de ajuda para ir embora? – Mimi pergunta debochadamente não contendo o riso.


– Não está vendo, me puxa com alguns daqueles galhos caído bem ali. – Matt aponta sem se mexer muito.


–Matt!!! – Exclamou com voz esganiçada de susto.


Para o desespero de Mimi, ela também começa a afundar e luta se mexendo para sair, mesmo o rapaz a mandado ficar parada.


Notas Finais


Até a próxima pessoal...🤗🤗🤗


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