— Não pode ser. — Link dá um murro no capô do carro. — Eles são irmãos como podem?
Link está perplexo vendo os dois se beijarem lá longe. Ele começa a andar de um lado pro outro.
— Nojentos. — Ele pensa. — Foi por isso que a Phoebe me disse no Splatburger que um dia eu e todos saberíamos quem ela estava namorando.
Nisso Harris chega com as duas casquinhas na mão.
— Toma Link a sua casquinha. — diz o garoto entregando a casquinha até ele.
— Eu não quero essa droga. — Link dá um tapa na mão dele fazendo a casquinha cair no chão.
Harris se assusta com a atitude do irmão.
— Entra nesse carro agora. — Link abre a porta. — Nós vamos agora pra casa.
— Ma-mas Link... — o garoto fica sem entender.
Os dois entram no carro.
— Mal ficamos na pracinha. — resmunga Harris.
— Cala a boca. — grita Link nervoso.
O carro então parte em alta velocidade.
///
Link entra no seu quarto com tudo e bate a porta.
— Doentes. — Link grita com raiva. — É isso que eles são, doentes.
Ele então começa a andar de um lado e do outro pelo quarto.
Ele pega um vidro de perfume na cômoda e taca na parede.
— Eu vou acabar com esse caso doentio dos dois. — Link afirma convicto.
Ele se senta na cama tentando acalmar.
— Amanhã meu amor eu vou à sua casa e ameaçarei contar tudo. — ele planeja. — Quero ver se você não acabará tudo com o Max e decidirá ficar comigo.
Link dá uma risada do mal.
No dia seguinte...
Oyster, Gideon e Wolfgang estão conversando perto dos armários do colégio.
— Ei pessoal como saberemos se o Max é gay mesmo? — pergunta Oyster. — Será que devemos segui-lo?
— Ei juntem aqui eu tive uma idéia. — pede Gideon.
Os garotos se juntam e Gideon conta seu plano.
Oyster logo sai da rodinha dizendo: — Epa, eu não vou fazer isso não.
— Vai sim Osyter. — ordena Gideon. — Precisamos saber de uma vez por todas saber se o Max é gay.
— Wolfgang concordar com Oyster. — completa Wolfgang.
— Tá bom. — responde Oyster. — Mas se ele for mesmo vou falar que vocês estão a fim dele.
Oyster ri e os dois ficam apavorados.
Nisso chega Max: — Vamos Oyster fazer o trabalho na sala casa.
— Vamos. — responde Oyster. — Falou galera.
— Falou gente. — Max se despede de Wolfgang e Gideon.
///
Oyster entra com Max em sua casa.
— Max como vai? — a mãe de Oyster o cumprimenta.
— Vou bem e a senhora? — pergunta Max simpático.
— Estou ótima. — responde a mãe.
— Bom Max eu vou lá tomar banho rapidinho. — diz Oyster. — Fica aqui que eu te chamo.
— Tá bom. Vai lá. — Max se senta no sofá da sala.
Oyster sobe para tomar banho.
— Quer alguma coisa Max? — pergunta a senhora se sentando no sofá.
— Não muito obrigado. — responde Max.
Os dois então começam a conversar, nisso passam-se 10 minutos.
— Max pode subir. — grita Oyster lá de cima.
Max então rapidamente sobe e abre a porta do quarto de Oyster.
O quarto de Oyster era pequeno e cheio de pôsteres de rock e fotos de suas guitarras na parede. Mas o que mais chamou atenção em Max foi o fato de Oyster estar apenas de cueca deitado na cama dele.
— Pô mano, achei que você já tivesse se trocado. — Max tenta fechar a porta.
— Eu já me troquei. — responde Oyster. — Está muito calor, você não se incomoda deu ficar assim?
— Tudo bem. — Max entra no quarto e senta. — A casa é sua, fique a vontade.
Max tira o moletom que estava e Oyster faz uma cara de aflito.
— Sobre o que é o trabalho Max? — pergunta Osyter se sentando ao lado dele.
Max pega o livro na mochila e fala: — É de biologia... Reprodução humana.
Max abre o livro e coloca na página do capítulo, na qual tinha uma foto de um casal se beijando na cama.
Oyster se vira para Max e o olha de um jeito sexy mordendo os lábios: — Bem que podia ser a gente nessa foto.
Max o empurra e diz assustado: — Qual é Oyster. Você é gay?
— Eu que te pergunto. — responde Oyster. — Você é gay?
— Como assim Oyster? — pergunta Max. — Como eu seria gay? Depois do que você tentou fazer aqui, acho que você que é.
— Ei cara está me estranhando? — pergunta Oyster bravo.
— E não devia? — Max arqueia a sobrancelha.
— Tá legal Max, eu não sou gay. — responde Oyster. — É que eu e os meninos achávamos que você era. Então tivemos a idéia deu tentar te seduzir e se você cedesse a tentação teríamos a prova.
— Cara por que vocês pensaram que eu era gay? — max ri.
— Você não fala mais de meninas, inventou uma história de namoro secreto. — explica Osyter. — E várias outras coisas...
— Ei Oyster, eu não sou gay. Podem ficar tranquilos. — reitera Max. — E eu estou namorando mesmo uma menina, mas nosso namoro é secreto.
— Ufa! — responde Oyster aliviado. — E nem seu melhor amigo pode saber quem você está namorando secretamente?
Max respira fundo: — Eu estou namorando a Phoebe.
Oyster se levanta da cama assustado: — A Phoebe? Ela é sua irmã cara.
— Eu sei Oyster, mas eu e ela acabamos nos apaixonando. — responde Max já se arrependendo de ter contando para o amigo.
— Mas intertexto é errado Max. — lembra Oyster.
— É incesto Oyster... IN-CES-TO! — Max ri.
— Foi isso que eu quis dizer. — fala Oyster. — Cara eu nem sei o que falar... Isso é estranho.
— Ei Oyster não fale que é estranho. — pede Max. — Isso é amor. E se fosse você?
Oyster se senta na cama e Max continua: — Nós não escolhemos por quem nos apaixonamos... Nós nos amamos muito... Pensa se fosse você... Gostaria de ser impedido de amar pelo o que a sociedade decide ou impõe?
Oyster fica com os olhos marejados: — Cara isso foi tão profundo. Me desculpe... Quem sou eu pra julgar?
Os dois se abraçam.
— Vamos nos soltar que hoje o dia está muito gay. — Max ri.
Eles se soltam
— Eu desejo toda a felicidade pra vocês cara. — Oyster coloca a mão no ombro do amigo.
— Valeu mesmo cara. — agradece Max. — Só não conta pro Gideon e Wolfgang.
— Mas o que eu irei dizer pra eles? — pergunta Oyster.
— É bom que eles achem que eu sou gay. — Max ri. — Tenho uma idéia.
Max conta sua idéia pra Oyster.
///
Barb está colocando o lixo na lixeira quando chega Link.
— Link que surpresa. — diz Barb.
— Oi senhora Barb. — cumprimenta Link. — A Phoebe está?
— Lamento Link, mas ela foi fazer um trabalho da escola na casa da Cherry. — responde Barb.
— Ah sério? — Link fica desanimado.
— Barb vem me ajudar a desentupir a privada do banheiro aqui de baixo. — Pede Hank gritando aos fundos. — Tem cocô meu parado aqui desde o ano passado.
Barb fica vermelha de vergonha e sem graça: — Link tenho que ir, pois estamos limpando a casa.
— Tá bom senhora Barb, vai lá. — Link se despede.
Barb então entra e fecha a porta da cozinha.
Link se vira para sair do jardim quando escuta ao fundo uma voz fraca: — Fome, fome...
Link então percebe que em da garagem e a abre.
Nisso ele se depara com Colosso na gaiola resmungando que estava com fome.
— Colosso? — Link fica surpreso.
— Link! Majude. — pede o coelho aflito.
— O que foi? — pergunta Link.
— Eu preciso de comida. Pegue aquela lata de ração ali no armário. — pede o coelho faminto.
Link pega a ração e coloca na gaiola.
Colosso a devora rapidinho.
— Nossa Colosso por que você está aqui na garagem e ainda por cima com muita fome? — pergunta Link curioso.
— É uma longa história. — responde o coelho. — Só posso dizer que foram aqueles desgraçados dos Thundermans que fizeram isso comigo.
Link se assusta com o comentário do coelho.
— E você o que faz aqui? — pergunta Colosso.
— Eu vim falar com a Phoebe. — Link pensa um pouco. — Aliás, você sabia que Max e Phoebe estão tendo um caso?
— Tá desatualizado meu filho. — Colosso ri.
— Todos vocês já sabem? — pergunta Link surpreso.
— Não, claro que não. — responde o coelho. — Só eu sei, flagrei eles na sala.
— Pois eu flagrei aqueles nojentos hoje na pracinha. — Link faz cara de raiva.
— Opa, opa. Então você ainda gosta da Phoebe? — pergunta o coelho.
— Eu amo ela. — responde Link convicto. — Ela me deu um fora, mas quando flagrei eles na pracinha decidi vir aqui ameaçar ela... Ela não terá escolha a não ser ficar comigo.
— Cara você é burro? — pergunta Colosso debochando. — Você não tem um plano melhor não?
— Ei, e por acaso você tem? — Link arqueia a sobrancelha.
— Claro que sim. — Colosso responde convicto. — Eu tenho um plano colossal.
— Então me conte. — pede Link curioso. — Eu preciso separar aqueles dois.
— Bom... Nada melhor do que os pais deles virem tudo do que você apenas ameaçar... Eles continuariam tendo algo escondidos. — Colosso começa a explicar.
— Mas como faríamos para os pais deles virem? — pergunta Link curioso o interrompendo.
— Eu não terminei meu filho. — Colosso se irrita. — Max e Phoebe fazem você sabe o quê na antiga casa de Metroburg.
— Nojentos. — Link o interrompe.
— Precisamos fazer com que os pais deles vão até lá quando os dois estiveram fazendo você sabe o quê. — explica o coelho.
— Ótimo Colosso. — Link vibra. — Mas como saberíamos a hora em que eles fossem pra lá?
— Podemos instalar uma mini-câmera secreta no covil de Max e no quarto de Phoebe. — responde o coelho.
— Ótimo, eu posso comprar e assim conseguiria monitorar eles. — Link comemora.
— Amanhã você pode vir por volta das 07h30. As crianças vão para a escola e Hank e Barb vão ao Corta Custos comprar um monte de porcarias. — explica Colosso.
— Isso. Assim eu consegui instalar as mini-câmeras. — Link completa. — Mas como conseguirei entrar na casa?
— Relaxa, tem uma chave escondida debaixo do tapete da entrada. — responde Colosso.
— Ótimo. Mas quando descobrimos que eles irão pra Metroburg como faremos pra avisar os pais? — pergunta Link.
— Isso é com você na hora. — diz o coelho. — É só esperar o momento certo.
///
No dia seguinte...
— Mãe já estamos indo pro colégio. — anuncia Phoebe.
— Vocês não querem carona? — pergunta Barb colocando Chloe dentro de seu carro.
— Não obrigado, gostamos de ir andando. — responde Phoebe.
Phoebe e Max então saem para o colégio.
Barb então grita: — Billy e Nora venham logo.
Hank buzina o carro. Os irmãos chegam num minuto.
— Vocês demoraram. Temos que deixar a Chloe na escolinha, depois vocês. — diz Barb ansiosa.
— Nossa mãe pra que a pressa? — pergunta Nora.
— Liquidação no corta custos. — Hank comemora.
— Corta custos. — Chloe se anima.
Eles entram no carro e saem.
Um minuto depois Link sai da moita do jardim com um guaxinim o mordendo.
— Sai pra lá guaxinim. — diz ele tentando tirar o bicho.
Quando ele consegue tirar o bicho vai correndo para a outra entrada da casa, pega a chave debaixo do tapete e entra.
Sem perder tempo ele instala as mini-câmeras no covil de Max e no quarto de Phoebe.
Depois de fazer tudo tranca a casa, guarda a chave no lugar e vai até a garagem falar com Colosso.
— Prontinho Colosso, já instalei as câmeras. — diz Link animado.
— Ótimo Link. Assim que eu gosto. Aprendendo a ser mau. — Colosso comemora.
— Não sou mau Colosso. — diz Link convicto. — Só quero o que é meu... PHOEBE!
— E e só quero me vingar dos Thundermans. — Colosso diz com raiva. — A minha vingança só está começando...
Ele dá uma risada maligna junto com Link.
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