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História Mais que o acaso - Três


Escrita por: bru_bn

Notas do Autor


Oi genteeeee, como vocês estão????
Tô trazendo mais um capítulo pra vocês e espero de coração que vocês gostem.

Boa leitura!!!!

Capítulo 4 - Três


O almoço com a tia Regina foi incrível, vocês não fazem ideia! Sério, foi um sonho realizado. Uma das melhores sensações que eu senti em toda a minha vida. Saber que ela é a pessoa que eu sempre achei que fosse: humilde, inteligente, simples, compreensiva, muito sábia…  Só em descobrir que eu não fantasiei nada, que tudo que eu sempre pensei é verdade, meu coração fica quentinho. 

E vocês não acreditam numa coisa, no pouco tempo de conversa que tivemos eu descobri que... Tam Tam Tam Tam… ela também vai pra Londres! Essa semana mesmo ela embarca, mas ela ainda não comprou as passagens, e isso indica que provavelmente não viajaremos no mesmo avião, mas provavelmente vamos chegar lá no mesmo dia. Seria mais do que um sonho encontrar ela por lá, mas acho bem difícil. Eu não gosto de ficar me iludindo não, mesmo tendo em mente que não custa nada sonhar. Sou uma pessoa muito ansiosa e esse tipo de pensamento só me prejudica, apesar de ser inevitável. Confesso que às vezes eu dou umas surtadas com relação a isso, mas não é sempre. Até que eu tenho um bom controle emocional, me orgulho disso. 

E é justamente por conta desse controle emocional que eu não cometi a gafe de pedir o telefone dela. Nas fanfics que eu leio geralmente dá certo, mas como infelizmente a vida não é uma fanfic eu preferi manter nossa relação apenas naquele almoço. Ah, mais ou menos só naquele almoço, ela foi tão incrível que seguiu até o fã clube que eu tenho no Instagram, pode ser que em algum momento a gente se comunique por lá. Jesus amado. Alguém me belisca? Acho que eu estou vivendo num sonho. Eu tô prestes a ir para Londres, ganhei uma pulseira pandora que eu sou muito apaixonada mas que é cara demais e que por isso eu provavelmente só vou colocar mais um charms na próxima vida, e ainda tem o fato de que eu acabei de encontrar, na verdade não só encontrar, acabei de almoçar e conversar sobre várias coisas com a mulher que colocou o amor da minha vida no mundo. Me digam, parece um sonho ou não? 

Nós conversamos sobre muitas coisas durante o almoço e eu amei isso, é muito ruim quando o assunto acaba e fica um silêncio constrangedor. Fiquei muito feliz por isso não ter acontecido entre a gente. É tão surreal que, como vocês podem ver, eu não tô conseguindo descrever direito, tô enrolando pra caramba e não estou dizendo nada com nada. Não sei explicar gente, mas sabe essa coisa de energia? Então… Que energia, meus amigos! Que mulher incrível, com certeza uma das pessoas mais iluminadas que eu já conheci.

Estamos eu e minha mãe andando pelo shopping nesse momento, totalmente chocadas com o que acabou de acontecer gente, sério, surreal. Me arrisco a dizer que quem passa por nós deve achar que somos psicopatas porque nosso sorriso tá de orelha a orelha. Tô até surpresa com minha mãe tendo essa reação, ela não faz muito o estilo tiete mas foi toda cheia de elogios para tia Regina. 

– Filha, ela é tão fofa. Não imaginava que ela fosse tão assim… como eu vou dizer?... gente como a gente.

– Pois é mãe! Eu sempre falei isso, mas todo mundo dizia que eu estava me iludindo… - isso realmente acontecia, na verdade, acontece ainda, mas a gente ignora esse fato. Mariana era quem mais me criticava. Era não, é! Mas eu nunca esquentei muito. Acho que quando nos tornamos fã de alguém sabemos que podemos passar por problemas assim, ficamos vulneráveis a esses tipos de “ataques”. Perdi a conta de quantas vezes eu ouvi: ele nem sabe que você existe, para com essa palhaçada. Mas eu nunca liguei muito, graças a Deus. Claro que às vezes bate aquela paranóia de “tudo o que eu estou fazendo é em vão, é ridículo, ele nem sabe de nada que eu posto, nem sabe que eu existo…” mas passa rápido, acho que o amor que eu tenho por ele é tão forte que eu nem consigo sentir raiva de mim mesma por dedicar uma boa parte do meu tempo à ele sem ele saber.

Meus pensamentos são interrompidos quando sinto uma pessoa segurar no meu braço, nem tão forte e nem tão fraco, o suficiente para me fazer virar e dar um “tranco” para me soltar. Vou confessar pra vocês, por conta do que ocorreu hoje mais cedo eu já estava achando que era o Encosto. Olho e vejo uma menina que aparenta ser da minha idade ou talvez um pouco mais nova. Ela é loira, mais alta do que eu e muito bonita. Que bom que é ela, eu acho, porque se fosse o Felippe eu ia bater nele dessa vez, eu juro.

– Você que é Giovanna Andrade? - Sabe aquela cara que a gente faz quando alguém que a gente nunca viu na vida sabe o nosso nome? É assim que eu estou, um misto de surpresa com a famosa “interrogação” no meio da minha cara.

– Sim, eu mesma. Por que? - Eu juro que eu não fui afrontosa gente, fui simpática até. 

– Eu só quero te dar um aviso: O Felippe é meu e você não vai tirar ele de mim! Não importa o que você faça, ele vai ser meu! E nem ouse se meter no meu caminho, você não me conhece e por ele sou capaz de cometer loucuras. - Começo a rir escandalosamente, mas ao perceber alguns olhares sobre nós eu diminuo um pouco o tom. Era só o que me faltava, uma garota que eu nem conheço, sair lá do além, para tentar brigar comigo por causa daquele babaca. Eu mereço, gente, eu mereço… 

– Escuta aqui garota, em primeiro lugar: eu não te conheço. Em segundo: eu não quero nada com aquele babaca, portanto ele é todo seu. E em terceiro: ele me procurou hoje e ainda tentou me beijar, então eu acho que você deve falar isso pra ele e não pra mim, ok? 

A cara da criatura, que eu não sei o nome, não faça a mínima ideia de quem seja e nem tenho interesse em descobrir, foi a melhor. Foi um misto de surpresa, raiva e talvez um pouco de tristeza. É pecado ficar feliz vendo a cara de tacho dela?

– É  impressionante, além de oferecida é mentirosa. - Se ela queria disfarçar a decepção dela me ofendendo, tadinha, não conseguiu. Além de doida ainda é uma péssima atriz.

– Meu amor, ela não é nada disso que você falou, você nem a conhece, como que vai falar assim dela? E outra, se não está acreditando na minha filha, pergunta para o seu amado, tá bom?! - Já falei que eu amo a minha mãe? Claro que não é só por essas coisas, mas eu amo quando ela defende a gente. Ela arrasa sempre. E como vocês podem perceber no "seu amado", o deboche é de família. - Vamos logo filha. 

Ela sai literalmente me puxando, nem consigo dar uma resposta à menina, só dá tempo de ver a cara de bosta que ela fez.

– Mãe, eu queria responder ela! - eu realmente queria. Ía sambar na cara dela de salto quinze mesmo…

– Giovanna, você não tem que se rebaixar ao nível dessas pessoas. Não sei como você vai se virar sem mim em Londres.

Falando dessa forma minha mãe faz parecer que eu saio descendo o barraco em qualquer lugar e em qualquer situação. Juro que eu não sou assim. Eu costumo responder as pessoas na classe, com toda a educação que minha mãe me deu porque sei que dessa forma é mais difícil de se perder a razão. Só que aquela menina merecia uma resposta um pouquinho mais ousada, mais agressiva. Onde já se viu, me parar daquela forma no meio de um shopping pra falar de alguém que pra mim já é passado. E que péssimo passado… não estou sendo ingrata e nem tô cuspindo no prato que eu comi, longe de mim, nós vivemos momentos incríveis juntos, mas ele foi extremamente escroto comigo. Então, devido as circunstâncias eu quero que ele queime no fogo do inferno.

Eu ía começar a argumentar, mas o celular dela toca e ela se afasta um pouco, despertando uma certa curiosidade em mim. Ela nunca teve problemas em atender ligações perto de mim, nem ouvir áudios… de quem quer que seja.

Que estranho.

***

Depois que minha mãe atendeu a ligação, ela disse que nós teríamos que vir para casa porque ela tinha alguma coisa pra fazer. E cá estamos nós, no portão da garagem estacionando o carro na calçada mesmo.

– Não vai colocar o carro na garagem não, mãe?

– Não precisa, daqui a pouco vou sair!

– Ata. - Eu estranhei uma outra coisa agora, na nossa rua tem alguns carros e aqui quase nunca tem carros. Deve estar tendo festa na casa de alguém por aí. Tá aí uma coisa que eu vou sentir muita falta: resenhas brasileiras. Eu amo as festas que nós fazemos, às vezes são apenas pequenas reuniões, mas eu amo da mesma forma, sempre tem pagode, funk antigo e muita comida.

– Mãe?

– Fala filha. - Minha mãe está o tempo todo sorrindo, isso não é normal! Mas deixa quieto, acho que é porque ela quer aproveitar os últimos minutos e segundos antes da minha viagem.

– Quero que você saiba que independente de qualquer coisa que acontecer eu vou te amar sempre. 

– Faço das suas as minhas palavras, filha. Te amo muito!

– Eu vou sentir tanta saudade, mas eu espero que você perca o seu medo de andar de avião, porque eu quero visitas.

– Eu já falei que eu vou menina! Aliás, você volta para a festa da Mariana daqui a mais ou menos 2 meses.

– Eu sei mãe, mas o meu aniversário é logo logo, e eu vou passar ele sozinha! - Tenho certeza que eu fiz uma cara de cachorro que caiu da mudança, porque minha mãe ficou bem sensibilizada. Mas eu sei que ninguém vai poder ir pra lá na semana ou no dia do meu aniversário, porque eles não vão estar de férias, e nem vai ter um feriado grande. Tudo bem, eu supero.

– Minha filha, eu tenho certeza que até lá você já vai ter feito ótimos amigos, quem sabe já não esteja com um namoradinho… Eu tenho certeza que você não vai estar sozinha.

– Tá bom, mãe. Amigos até passa, mas eu não quero namorar por enquanto, chega de gente me controlando e querendo mandar em mim como se fosse meu pai, nem pai porque o papai não era assim, como se fosse meu dono.

– Filha, você sabe que nem todos no mundo são assim, né? - assinto meio desconcertada com o assunto. - Então, seu pai era um homem de verdade, cavalheiro, gentil, amoroso, romântico e acima de tudo, respeitador. Eu torço muito pra você encontrar uma pessoa assim, porque você merece!

– Te amo, dona Fernanda.  Mas acho que já está na hora de entrar, né? Já estamos aqui há uns 10 min.

Preciso falar que eu acabei de mudar de assunto porque já estava emocionada? Pois é, eu fico emocionada com coisas assim, principalmente quando falam do meu pai, só que eu detesto chorar na frente de alguém, mesmo que esse alguém seja a minha própria mãe.

– Calma filha, também te amo, mas ainda são 18h, não precisa ter pressa. 

– Eu sei, mas eu ainda tenho que terminar de ajeitar minha mala de mão, colocar comida lá dentro pra comer no “caminho”, porque não é fácil pra ninguém ficar muito tempo dentro de um avião. E além disso me despedir das minhas coisas que não vou poder levar.

– Tá bom Giovanna, vamos logo então.

Minha mãe abre o portão e nós entramos, tem alguma coisa estranha na casa, mas eu não sei ao certo o que é. Sigo o corredor lateral da casa, que dá caminho para a porta da cozinha, que é por onde a gente sempre entra, mas minha mãe me chama/grita.

– Que isso mãe, não precisa gritar não!

– Entra por aqui Giovanna, tranquei a porta lá de trás antes de sair e chave ficou lá dentro.

– Mas eu tenho a minha aqui.

– Não precisa, a daqui está aberta, anda logo.

– Tá bom.

Abro a porta e… 

SURPRESA!


Notas Finais


Então gente, esse foi o capítulo de hoje. Assim como os anteriores já estava pronto desde quando comecei a fic, mas eu dei uma melhoradinha.
Espero muito que vocês tenham gostado! Posto o próximo capítulo logo logo.

Se vocês acharem algum errinho relevem por favor kkk eu releio os capítulos mil vezes antes de postar mas às vezes acaba passando alguma coisa.

Se quiserem comentar o que vocês estão achando eu ficarei muito grata!
Beijosssss!


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