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História Mais Tempo - Cinco


Escrita por: Sugar_Dragon

Notas do Autor


DESSA VEZ TEM LEMON asfasjfajfa

Capítulo 5 - Cinco


Fanfic / Fanfiction Mais Tempo - Cinco

Quando foi dormir naquela noite, Park SoDam não tinha menos pensamentos na cabeça do que tivera na anterior. Praticamente todos os seus temores quanto à própria segurança naquela casa haviam desaparecido, pois ela conhecia cada vez mais os moradores. Contudo, naquela tarde ela percebera realmente o que estava ali para fazer, e o serviço seria realmente perigoso. Além disso, havia outra coisa. Uma coisa que não a perturbava desde o ensino médio. Fazia tanto tempo desde que tivera todas aquelas sensações, como pernas bambas, taquicardia, suores, tremores e borboletas no estômago, que elas lhe pareciam demasiado estranhas. E, no entanto, lá estava ela, sentindo um pouco disso tudo a cada vez que o olhar pétreo de Yoongi cruzava com o seu. Ela simplesmente não podia acreditar, e se recusava, que isso estava acontecendo. Tantas pessoas, tantas situações possíveis, e ela teria de passar por isso justo agora? Frustrada, a moça enterrou o rosto no travesseiro e socou o colchão, fazendo força para conseguir dormir.

 

 

            Na manhã seguinte SoDam esperou ouvir algum movimento na casa para sair do quarto. Ainda se sentiria invasiva se vagasse pelos cômodos enquanto Yoongi dormia. Ele acabara de servir seu café quando a garota entrou na cozinha, dizendo um “bom dia” tímido. Enquanto se dirigia à mesa para sentar-se, Yoongi disse:

            ─ Ontem eu falei com a pessoa que contratou o serviço ─ SoDam ergueu os olhos da jarra de café ao som dessas palavras. Yoongi continuou: ─ eles tiveram problemas, então vai demorar mais um pouco até podermos colocar tudo em prática.

            ─ Ah, certo... Entendo. ─ Murmurou SoDam, voltando a atenção para o café.

            ─ É uma merda, eu sei, mas... ─ Yoongi parou de falar ao ouvir uma exclamação de dor de SoDam, seguida pelo barulho de louça caindo e se espatifando. Ele se levantou da cadeira e andou depressa até a moça, que já se abaixava, catando freneticamente os cacos de louça branca da xícara quebrada.

            ─ Desculpa, o café caiu na minha mão, e...

            ─ Deixa isso aí, você vai se cortar ─ Yoongi a interrompeu, tirando os cacos de suas mãos e erguendo-a do chão.

 Ele segurou uma das mãos de SoDam, que tinha  uma grande mancha vermelha causada pelo café fervente e a mergulhou na água da torneira. A garota olhava-o sem saber como reagir enquanto ele segurava sua mão sob o jato refrescante e em seguida enrolava-a num pano limpo, enquanto dizia:

─ Isso aí vai criar bolhas, espera um pouco aqui. ─ Ele deu as costas para SoDam, indo em direção à porta da cozinha, mas logo se voltou, acrescentando, antes de sair: ─ E pode deixar os cacos como estão.

Ele voltou instantes depois com uma bisnaga entre os dedos. Se aproximando de SoDam, espalhou uma quantidade generosa do conteúdo na queimadura que cobria o dorso da mão da moça. Seus dedos eram leves e cuidadosos, e seu olhar concentrado na tarefa. SoDam flagrou a si mesma encarando nada sutilmente o rosto do rapaz enquanto ele mantinha os olhos focados na ferida que tratava.

─ Desculpa... ─ Murmurou ela. Yoongi ergueu o olhar para se encontrar com o seu.

─ Tudo bem, não foi nada.

SoDam se sentia mal de verdade. E o fato de Suga estar agindo daquela maneira só a fazia sentir-se pior, pois parecia que ela começava a lhe dever alguma coisa por ele ser gentil.

─ Por que está fazendo isso? ─ ela perguntou, ainda murmurando. Yoongi ergueu os olhos novamente, agora em dúvida. A pergunta estava estampada no rosto dele, então SoDam continuou ─ Sendo legal, gentil. Você não tem que ser assim. Por quê?

Ele demorou um pouco para responder, ligeiramente atônito. Não esperava essa reação. No fim, acabou por dizer o que lhe passava pela cabeça:

─ Por que não? ─ A resposta pareceu surpreender ainda mais a garota, que gaguejou antes de continuar:

─ Por que me faz sentir culpada. Faz parecer que te devo alguma coisa.

Yoongi olhava bem nos olhos dela durante toda sua fala, e o que eles transmitiam era angústia pura. Foi aí que ele percebeu definitivamente que ela não estava acostumada com qualquer ato de gentileza gratuita voltado a ela. Gentilezas sempre eram sinônimo de trocas, de favores, de dívidas.

─ Sinto muito ─ Ele falou, a voz baixa e quase sussurrada ─ Sinto muito por te fazer sentir assim, mas não vou parar. Nem toda gentileza tem um preço, você não me deve nada. Estou fazendo isso porque eu quero.

 

Depois do que acontecera no café da manhã, SoDam passou o dia evitando a presença de Yoongi. Não que ele a incomodasse, pelo contrário, ela se sentia fascinada ao seu lado. E era justamente esse o problema. A quantidade de sensações dúbias e incômodas que percorreram seu corpo naqueles instantes em que Yoongi tinha uma das mãos dela envolta entre as suas assustava SoDam profundamente, fazendo-a evitar mais contato com o rapaz.

Esse receio não passara despercebido por ele, é óbvio.  Mas ele não conseguia pensar no que fazer a respeito. Afinal, o que ocupava seus pensamentos eram a vontade que ele sentira de continuar segurando a mão de SoDam depois que passara a pomada em sua pele e o aperto que atingira seu peito quando ele a vira catando os cacos de cerâmica. Ele realmente temera que ela se cortasse. O rapaz tentava espantar tais pensamentos quando entrou na sala de estar para pegar um livro e se deparou com SoDam, de pé na escadinha, mexendo na estante. Era isso, ele não poderia sair dali assim sem mais nem menos. Tinha que pegar o livro mesmo assim. Ele sabia que o dito cujo estava bem perto de onde SoDam procurava. Yoongi se aproximou, lendo os títulos das lombadas e tentando não agir como se aquela situação o constrangesse. Tinha acabado de achar o livro e estendia a mão para pegá-lo quando Holly achou uma boa ideia pular do encosto do sofá onde estava deitado para cima da escada, balançando-a e desequilibrando SoDam. Yoongi segurou seu corpo num reflexo, e ambos caíram no chão acarpetado. Yoongi tinha as mãos na cintura da garota quando seus corpos pararam juntos no carpete, e os redemoinhos causados em seu estômago pela proximidade com o rosto e corpo dela eram quase indescritíveis. A face de SoDam corou escandalosamente enquanto ela se desvencilhava de Suga e se levantava, pedindo desculpas.

Yoongi pegou o livro e saiu da sala depressa, a face quente e rubra. Ao chegar no escritório, desabou na poltrona e cobriu o rosto com as mãos. Se sentia um completo idiota.

─ Para com essa porra, Min Yoongi ─ ele xingou, irritado, enquanto desferia um tapa no próprio rosto. Aquilo doeu, e ele esfregou a bochecha, resmungando.

No entanto, minutos depois seus pensamentos haviam flutuado para o sorriso de SoDam enquanto brincava com Holly. Para seus olhos e a expressão neles enquanto conversavam. Para a pressão de seu corpo sobre o dele minutos atrás. Uma das coisas que profundamente irritava Yoongi (porque havia várias) era o caráter incontrolável dos pensamentos. Era quase impossível impedir a si mesmo de pensar alguma coisa. Assim, ele passou o resto do dia tentando evitar que sua mente fosse tomada por Park SoDam, não obtendo quase nenhum sucesso.

A garota, por sua vez, tentou se concentrar no livro que lia para não pensar no que acontecera e evitar mais problemas. Parecia que tudo o que fazia ali dava errado ou causava algum constrangimento. E o que mais a deixava confusa era que Suga não parecia se importar, e isso ela não conseguia entender. Ele podia apenas saber disfarçar muito bem seu incômodo, mas isso não parecia de seu feitio, ela pensava. Assim, só sobrava a hipótese de que ele realmente não se incomodava, e essa era assustadora. Outra coisa que a assustava eram seus sentimentos. SoDam sempre fora solitária e não dava a mínima para garotos mesmo na adolescência. Só tivera um namorado na vida, três anos antes, e fora obrigada a terminar quando seu pai descobriu. O velho queria que ela se casasse, mas com alguém rico, não um Zé ninguém que freqüentava a mesma escola da garota. Desde então ela não se relacionara com mais ninguém e nem sentia necessidade. Por isso não conseguia entender de onde vinham as ondas de calor que percorriam seu corpo a cada contato com Yoongi. E não conseguir entender a irritava demais.

 

 

Min Yoongi precisava de ajuda. Lidar com pessoas nunca fora seu forte, e todo o constrangimento que preenchia o ambiente da casa o estava matando. Assim, à noite, o rapaz mandou uma mensagem para Hoseok:

“Dá pra você e o Tae virem aqui amanhã? A gente ainda precisa ver aquele serviço do áudio vazado.”

A parte do serviço não concluído era verdade, eles haviam recebido essa tarefa antes do caso da mala surgir, mas o fato era que aquilo podia esperar. A principal razão para a mensagem era que Jung Hoseok era um pedaço de luz do Sol vivo e ambulante. Não havia incômodo ou melancolia num ambiente em que ele estivesse. O rapaz muitas vezes escondia as próprias dores atrás de um sorriso brilhante, e isso fazia Yoongi admirá-lo de verdade. Além disso, era seu melhor amigo. Os dois tinham história juntos, e era com ele, e apenas com ele, que Yoongi dividia seus mais íntimos segredos.

Hoseok estava deitado na cama quando o celular vibrou, acendendo a tela e o avisando da mensagem de Yoongi. Quando o rapaz estendeu a mão para pegar o aparelho, Taehyung, que estava deitado sobre seu corpo e beijava seu pescoço, tomou-o de sua mão e o arremessou no pé da cama, resmungando.

─ Mas, amor, é o Suga. Pode ser importante. ─ Hoseok sussurrou, a fala entrecortada pela respiração ofegante, que era fruto do trabalho de Taehyung na pele de seu pescoço.

 Uma reclamação veio do mais novo, que se ergueu do colo do outro e pegou o celular, estendendo-o, contrariado. Hoseok afagou o rosto de Tae, sorrindo, enquanto pegava o aparelho e lia a mensagem.

─ Ele quer que a gente vá lá amanhã pra resolver a parada do áudio... ─ Leu ele, enquanto Taehyung se posicionava de novo, sentando sobre seu quadril.

─ Isso podia esperar ─ Murmurou ele, lançando ao mais velho um olhar exageradamente chateado e forçando um biquinho. ─ Não era importante.

─ Desculpa, Tae... ─ Hoseok segurou sua cintura, aproximando seus rostos e beijando-o. ─ Sou todo seu agora.

Taehyung deu um sorrisinho malicioso, e se inclinou, sussurrando no ouvido do outro:

─ Você é um menino mau. ─ Fez uma pausa, mordendo o lóbulo da orelha de Hoseok ─ E meninos maus ganham punição.

Empurrando o peito de Hoseok para que ele encostasse na cabeceira da cama, Tae deslizou as pontas dos dedos por baixo de sua blusa, tocando seu abdome e tórax e puxando a peça de roupa para cima, retirando-a. Em seguida, debruçou-se novamente sobre o mais velho, espalhando beijos, mordidas e pequenos chupões em seu pescoço, clavícula e peitoral. Hoseok tinha o maxilar travado e os olhos semicerrados, tentando a todo custo segurar os sons que lhe escapavam pela boca, em meio a sua respiração pesada. Entretanto, Taehyung sabia que isso não duraria muito tempo e que logo, logo, seu hyung estaria gemendo e gritando seu nome. E ele sabia exatamente o que fazer para que isso acontecesse. Assim, o rapaz esticou a língua e tocou com ela um dos mamilos de Hoseok, fazendo movimentos circulares ao seu redor. Ao ouvi-lo ofegar, posicionou os lábios sobre a área que lambia e a chupou. Finalmente o mais velho cedeu, deixando escapar por entre os lábios um gemido baixo e manhoso, que fez surgir um sorriso nos lábios de Taehyung. Este levou a boca ao outro mamilo, enquanto massageava o primeiro com os dedos, arrancando mais gemidos de Hoseok. O mais novo fez uma trilha de beijos e mordidas pelo abdome do hyung, parando ao encontrar o cós de sua calça. Abriu o zíper e puxou-a, junto com a cueca, expondo a ereção de Hoseok. Taehyung se ajeitou entre as pernas dele, e ergueu uma delas, dando beijos molhados e chupões na parte interna da coxa. Hoseok levou a mão à boca, estremecendo e suspirando com a tortura que Taehyung infligia a uma das partes mais sensíveis de seu corpo. Tae continuou beijando-o, até chegar a sua virilha. Com o rosto próximo do membro ereto do mais velho, que expelia pré-gozo, o rapaz acariciou de leve toda sua extensão com as pontas dos dedos, fazendo Hoseok arquear as costas e gemer alto. O mais novo sabia muito bem o que estava fazendo com ele. Queria deixá-lo desesperado de excitação, louco por mais. A demora seria sua punição. Taehyung deixou um selinho na glande de Hoseok, fazendo com que este tremesse ainda mais e gaguejasse, gemendo:

─ T-Tae... Tae, eu quero mais... ─ Hoseok estava à beira da loucura com a suavidade das carícias que Taehyung realizava. Queria sentir a boca dele ao redor de seu membro, queria gozar dentro dela.

─ Quem mandou você ser tão malvado? ─ murmurou o mais novo, passando a ponta da língua ao redor da glande do outro, se deliciando com sua excitação descontrolada.

─ P-por favor, Tae... Por favor, me deixa gozar... Ahn ─ Choramingou Hoseok, em meio a um gemido. Taehyung suspirou, respondendo:

─ Você fica tão lindo implorando assim... Não consigo resistir. ─ E abocanhou o órgão úmido do mais velho, passando a língua por toda sua extensão. Hoseok gritou de tesão, agarrando os cabelos de Tae num reflexo. Este levou a mão até o rosto do hyung, tocando seus lábios com o dedo indicador e médio. Hoseok esticou a língua e os lambeu, trazendo os dígitos para dentro de sua boca e chupando-os. Taehyung levou os dedos lambuzados de saliva até a entrada pulsante de Hoseok, penetrando-o com o indicador e fazendo-o gemer ainda mais alto, as costas arqueadas e a respiração ofegante. Instantes depois, o mais novo introduziu o segundo dedo, movendo-se dentro do outro. Hoseok não conseguia manter a boca fechada, tantos eram os gemidos que lhe escapavam, e os tremores e calafrios que percorriam seu corpo o faziam enlouquecer. Sentindo seu ápice chegando, gemeu:

─ A-ahn, Tae, eu... Eu vou... ─ Nesse momento, Taehyung retirou os dedos de dentro de Hoseok, e afastou a boca de seu membro, sendo respondido com uma exclamação frustrada do Hyung.

─ Nada disso, Hobi... Agora não. ─ Ele murmurou, retirando a própria camiseta e a cueca boxer que usava e saindo do meio das pernas de Hoseok. ─ Eu quero que você goze dentro de mim, amor ─ Ele sussurrou no ouvido do outro, quase fazendo-o gozar ali mesmo, com o som dessas palavras.

Passando uma das pernas por sobre o quadril de Hoseok, Tae posicionou o membro ereto em sua entrada, e sentou-se lentamente sobre ele. Ambos gemeram juntos, e Taehyung entrelaçou os dedos aos de Hoseok, erguendo seus braços e apoiando-os contra a parede. Lentamente, o mais novo começou a rebolar sobre o falo do hyung, enquanto gemia em seu ouvido. Depois de um tempo nem ele mesmo suportava o ritmo lento que exercia, então começou a quicar no colo de Hoseok, o barulho erótico e os gemidos sincronizados que ambos deixavam escapar ecoando pelo quarto e fazendo com que o órgão esquecido de Tae pulsasse dolorosamente. Hoseok percebeu, desvencilhando os dedos das mãos do outro e masturbando-o ao ritmo das quicadas. Taehyung sentava cada vez mais rápido, agarrado ao ombro de Hoseok, o rosto enterrado em seu pescoço, e quando o membro do mais velho atingiu sua próstata com força, Tae soltou um gemido sôfrego e arrastado, gozando na mão do hyung e sujando seu abdome. Aquele gemido fora a gota d’água para Hoseok, que se desfez dentro do outro, jogando a cabeça para trás e ele próprio gemendo de prazer. Ambos ofegantes e trêmulos, os rapazes trocaram um beijo úmido e lento. Depois de uns minutos, Hoseok ergueu Tae no colo, saindo de dentro dele, e o carregou para o banheiro, onde os dois tomariam um banho quente antes de dormir.


Notas Finais


Gente esse foi o primeiro lemon que eu escrevi, relevem pfvr ;-;
OBRIGADA POR LEREM
Fonte da imagem: https://ifunny.co/fun/qCzD63Ai3?gallery=tag&query=vhope


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