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História Mais uma vez - Mais uma vez


Escrita por: Eric_Elgae

Notas do Autor


Mais uma história para vocês. Espero que agrade, não tenho muito o que falar, só precisava escrever isso.

Boa leitura.

Capítulo 1 - Mais uma vez


Fanfic / Fanfiction Mais uma vez - Mais uma vez

 

-E aqui está você de novo!

A voz da moça causou um arrepio quando chegou aos ouvidos do rapaz. Ele estava distraído quando ela apareceu.

-O tempo está gostoso hoje.

O rapaz não respondeu. Sentado debaixo de uma árvore, ele permanecia distante, contemplando o cenário. O parque era relativamente pequeno, justamente por isso eles adoravam aquele lugar. Era de certa forma um lugar dos dois.

Ele se lembrou de como ela adorava tardes daquele jeito, quando não fazia calor nem frio, o vento vinha em brisas de tempos em tempos e as horas passavam mais devagar.

Sorriu discretamente.

-Gosto de você quando sorri.

Ele voltou a ficar sério. Aquilo não era bom para ele, não mesmo.

Doía.

-Eu estava lembrando de algumas coisas, e decidi vir aqui. Meio que sabia que ia te encontrar.

Ele continuou calado. Sentado debaixo da árvore, ele abraçou os joelhos e enfiou a cabeça no meio das pernas. Sua voz quando saiu era quase menos que um sussurro.

-Vai embora.

-Você não quer que eu vá. Por que simplesmente não conversa comigo?

Ele ficou quieto por mais alguns segundos.

-Por que dói.

-Não é pra doer.

Ele demorou a responder.

-Mas dói.

Ela sacudiu os cabelos compridos. Suspirou e se encostou numa árvore ao lado da que ele estava sentado.

-Eu sei que você quer me dizer algo.

-Não...

-Não vejo problema nisso. Pode falar.

Ele levantou a cabeça. Os olhos já estavam vermelhos.

-Eu já disse tudo que tinha pra falar.

-Mas eu sei que pra você é como se eu não tivesse ouvido.

-O que você quer que eu diga?

Ele falou num tom ríspido. Ela apenas o encarava com aqueles olhos castanhos que ele adorava.

-Eu já disse, disse tudo que tinha pra dizer. Pra que falar de novo?

Ele sentiu um nó na garganta.

-Não vai adiantar...

Ela se limitou a encará-lo. Parecia tranquila.

-Sabe que uma das coisas que eu sempre gostei em você foi esse jeito bobo de negar as coisas?

-Cale a boca.

-E você? Me fala, qual mania minha você gostava?

Ele olhou na direção dela com raiva.

-Como se você não soubesse.

-É bom ouvir de novo.

Ele suspirou. Sabia que enquanto não conversasse ela não iria embora.

-Eu gostei de tudo em você. Tudo. Desde o primeiro dia.

-Eu lembro disso.

-Mesmo?

-Sim. Nós éramos tão novos... Ver você chegar na minha vida foi uma surpresa, era novidade pra mim. E você me olhou de um jeito tão... Não sei, intenso.

-Intenso define.

Eles riram um pouco.

-Sério, o que você viu em mim?

Ele voltou a esconder a cabeça nas pernas.

-Não sei. Só fui atraído de cara. Foi como se eu te conhecesse a vida toda, e simplesmente estivesse esperando pra te reencontrar. Eu sei que você sempre brincou com isso, mas quando eu te vi, de verdade, o mundo parou.

Ela apenas sorriu, o encarando com doçura.

-Já você...

-Eu já te disse. Fiquei meio aérea. Foi estranho eu ficar tão ligada em um cara totalmente diferente dos que eu já tinha ficado.

-Como se tivesse ficado com muitos caras naquela época.

-Você entendeu. Perto do tipo de homem que eu gostava, você era totalmente o oposto.

-Era feio.

-Nunca disse isso. Apenas diferente. Mas feio nunca.

Ele deu uma risada nervosa.

-Você nunca acreditou em mim, não é?

-Claro que acreditei.

-Então por que duvidava quando eu te elogiava ou demonstrava alguma coisa?

Ele suspirou.

-Por que sempre achei você demais pra mim.

Ela se calou.

-Eu era só uma garota comum.

-Pros outros. Pra mim você era perfeita.

-Nunca fui perfeita.

-Mas eu achava que era. Eu amava até os seus defeitos. Por que aprendi a lidar com eles.

Ela sorriu com carinho.

-Por quê?

-O que?

-Por que ficou comigo? Nunca entendi isso.

Ela revirou os olhos.

-Não seja bobo. Você sabe.

-É bom ouvir de novo.

Ela sorriu e ele finalmente a encarou. Como sempre, o estômago parecia embrulhar quando ele a via.

E mais uma ele vez sentiu as lágrimas esquentando seus olhos antes de saírem rosto abaixo.

-Por que você insistiu. Mostrou o quanto me queria. E me queria pra me fazer feliz. Acha mesmo que eu não ia corresponder a isso?

-Achava.

-Bobo.

-Sempre me senti meio bobo perto de você.

-Esse era um problema. Difícil você ficar a vontade comigo.

-Tá brincando? Eu adorava quem eu era quando estava com você. Foi a primeira pessoa que me deixou ser eu e ainda assim continuou ali.

-E por que não continuaria?

-Não sei. Eu tinha medo de perder você.

Eles ficaram quietos de novo. Ela brincava com a grama, beliscando o solo com a ponta dos dedos.

-Eu achei perfeito nosso primeiro beijo.

-Também achei. Foi o meu primeiro.

-Também foi o meu.

Ele deu uma gargalhada que demonstrava certo despeito.

-Mentirosa. Eu sei que você já tinha beijado antes.

-Não me deixou terminar. Foi meu primeiro beijo com o cara da minha vida.

-Humph.

-Por esses resmungos que você dá que eu digo que você não acredita em mim.

-Se eu era o cara da sua vida mesmo por que terminou comigo?

Ele sabia que sempre pegava ela quando falava nisso. Ela se remexeu, desconfortável.

-Por que às vezes precisamos perder pra valorizar. Eu tive que te soltar pra ter certeza que não estava louca.

-Que desculpa esfarrapada.

-Eu te amava tanto que me dava medo. Essa era a verdade.

-Sei... Jeito estranho de demonstrar isso.

-Nós éramos muito novos, eu me assustei com o tamanho daquilo tudo. Fiz o que toda garota faria.

-Nem toda garota correria. Nem toda garota afastaria o cara que ama.

-Mas eu afastei. Já te pedi perdão.

-E eu perdoei.

-Não perdoou. Se ainda lembra, não perdoou. Perdoar é esquecer.

-Não quero esquecer nada de você. Nem bom nem ruim.

Ela se calou.

-Não quero te esquecer...

-Nem eu quero que você me esqueça. Você foi o amor da minha vida.

O vento soprou, trazendo cheiro de grama ao nariz dele. Ele queria encará-la, mas não conseguia.

-Podia ter sido diferente.

-Você sabe que não podia. Como você é teimoso.

-Mas eu fiz tudo que sabia. Tudo que estava ao meu alcance. Pra que a gente desse certo. Pra que fosse perfeito. Pra que fosse pra sempre.

-Eu sei disso.

-E não adiantou de nada.

Não conseguiu conter as lágrimas e o soluço rompeu a barreira. Se controlou pras lágrimas correrem em silêncio.

-Estou de saco cheio de chorar.

-Não quero que você chore.

-Sempre que penso em nós eu choro.

-Não deveria sorrir? Nós vivemos tão bem juntos, tanta coisa boa...

-Mas eu não me conformo em ter acabado. Você não podia... Não tinha o direito de me deixar como me deixou.

A voz dela soou angustiada.

-Eu sempre me lembro dos momentos bons. Isso me ajuda a seguir em frente. Você devia fazer o mesmo.

-Como... Como você quer que eu siga em frente? Sabendo que eu te amava e você me amava, e ainda assim... Não ficamos juntos.

-Foi melhor assim.

Ele deu uma risada carregada de amargura.

-Melhor?

-Eu... Eu reconheço que te machuquei muito. Mas não pense que você não me machucou.

-Eu organizei a minha vida por você. Meus sonhos, meus planos, tudo girava em torno de você. Era tudo por você. Para você. Sempre foi.

-Eu sei. Sempre soube. Mas eu nunca te pedi isso. Nem queria isso, aliás.

Ele engoliu o choro um momento. Ela também não era fácil.

-Eu queria apenas que você fosse feliz comigo, como eu era feliz com você. Não queria ser o centro da sua vida, eu queria ser parte dela apenas. Isso me bastava. Você queria ser a minha vida?

-Não. Queria te fazer feliz.

-E fez. Nunca pense que não fez, por que fez. E muito. Ninguém faria igual.

-Nunca vou saber.

-Minha palavra basta.

Mais um momento de silêncio.

-Queria não te amar desse jeito.

-As coisas mudaram. Nosso amor também.

-A medida que íamos crescendo, nosso amor mudou sim. Era nítido. Mas eu sempre te olhei como a primeira vez. Como aquela garota linda, com cabelos compridos e castanhos, olhos grandes e sorriso discreto...

E chorou outra vez. Ela não o encarava.

-Eu sempre vou te amar...

-E eu sempre te amei. Sabe disso.

-Eu tenho raiva quando lembro... Lembro da nossa formatura.

-Logo do dia mais perfeito?

-Você me fez promessas. Eu acreditei nelas. E lembra o que eu te pedi?

-Pra não te machucar.

-Você prometeu que não o faria. E fez. Fez de um jeito irreparável.

-Não foi culpa minha. Nem eu quis aquilo.

-Então me diz, quem eu devo culpar? Eu quero sentir raiva de alguém.

-Para com isso.

-Fácil falar. Você não está sentindo o que eu sinto.

-Eu sempre te amei.

-Você prometeu que estaria sempre ali pra mim. Mas não estava. Nem está mais.

Ela pareceu chateada.

-Eu não deixei de pensar em você um dia sequer, mesmo quando terminamos.

-Quando você terminou comigo.

-Tudo bem, jogue isso na minha cara pra sempre, você pode. Mas eu fui atrás de você depois, tá bem?

-Você me deixou na hora que eu mais precisava de apoio. No pior momento da minha vida, a pessoa que eu achei que sempre estaria ali pra mim simplesmente me virou as costas. Sabe como isso doeu?

-Não.

-Nem vai saber.

-Não. É verdade.

-Como eu poderia acreditar em você dizendo que me amava depois daquilo? Depois de me deixar sozinho quando eu perdi meu pai, quando minha família se desmanchou e eu tive que ser forte por todos em casa? Eu tive que amadurecer dez anos em dez dias. E sozinho. Você só precisava estar lá. Só isso. Mais nada. Mas não, você me deixou. E quando eu pensei que tinha superado aquilo, você voltou.

-Por que te amava. Não conseguia mais ficar longe. E confesso que me assustei quando te vi de novo.

-Por que me viu de verdade?

-Por que vi você debaixo de uma armadura. Ferido, acuado, nervoso. E isso acabou comigo, por saber que eu tinha muita culpa nisso.

-Tinha mesmo.

-Mas eu passaria a minha vida toda cuidando de você pra sarar suas feridas se fosse preciso.

-Mentira.

-Detesto quando você faz isso.

-Você diz isso como se fosse algo bonito. Não é. Como ia tratar uma ferida que não ia fechar e que você mesma abriu?

-Eu não sei. Nunca soube. Mas eu tentaria. Por que eu te amava.

-Amava... É...

-Por que não consegue aceitar simplesmente o fato? Eu amei você.

-Por que aceitar que você me amava dói mais ainda.

Eles se olharam. Ela parecia ter esquecido de respirar.

-Dói saber que você me amou na mesma medida e não deu certo. Pra mim um amor como o nosso tinha obrigação de dar certo naturalmente.

-Mas deu certo.

-Nós estamos juntos?

Ela deu um sorriso doce.

-Estou sempre com você.

-Não se faça de sonsa.

-Eu fui feliz por que você estava na minha vida. E eu sei que você foi feliz por estar comigo, e isso me alegrava mais que tudo. Portanto, queira você admitir ou não, nós demos certo.

-Essa discussão não vai levar a lugar algum.

-Nisso eu concordo.

Ele tentou limpar o rosto. Olhou para o céu sem nuvens.

Foi tão sincero que era doloroso de se ver.

-Eu ainda te amo.

-Eu sei. Por isso estou aqui.

-Eu sempre vou te amar.

-Eu sei.

-Volta pra mim...

Ele estendeu a mão, mas ela cruzou os braços.

-Amor... Se soubessem como dói, não embelezariam isso desse jeito. Olha você, disse que me amava, e está me recusando de novo.

-Você precisa seguir em frente.

Ele a olhou com raiva.

-Você veio aqui pra isso? Pra me dizer pra seguir em frente?

-Você precisa.

-Você faz ideia de como a minha vida tem sido vazia sem você? Faz ideia de como é duro ver um casal apaixonado e pensar que poderia ser a gente? Sabe como é ruim ouvir uma música que ouvimos juntos e saber que nunca mais você vai escutar ela comigo de novo?

Ela pareceu triste.

-Só posso imaginar.

-Pois é. Você imagina. E eu sofro. Por que eu estou vivendo sem você. E é tão ruim. Vazio. Frio. Triste. Me bate um desespero quando eu estou fazendo algo e percebo que nunca mais vai ter um eu e você fazendo aquilo.

-Você já devia ter aprendido.

-Eu não quero aprender a viver sem você. É tão difícil assim entender isso?

Como colocar um sentimento em palavras?

-Eu não sei o que fazer sem você. Eu imaginei a minha vida toda com você fazendo parte dela. Simplesmente não penso em vida sem você. O que vai ser de mim agora? O que eu vou fazer? Pra que eu vou fazer qualquer coisa se sem você isso não tem graça?

Ela o encarava com olhos vermelhos.

-Volta pra mim. Volta. Por favor. Eu faço qualquer coisa, eu faço o que você quiser. Mas volta pra mim.

O tom de súplica era dolorido pros dois. Para ela ouvir e para ele pronunciar.

-Não me deixa assim. Não...

Chorou mais. Não sabia como conseguia continuar aquilo. Cobriu o rosto com as mãos.

-Volta pra mim...

O corpo dele tremia. Ela o observava, e ele sentia-se partido em mil pedaços.

-Volta pra mim! Por favor!

Quando não tinha mais de onde arrancar lágrimas, apenas ficou em silencio.

-Volta...

-Como eu posso voltar, se eu nunca fui?

Ele deu uma risada, mas de puro nervosismo. Sussurrou mais para si do que pra ela:

-Eu te amo. Mais do que qualquer coisa, eu te amo. Eu faria tudo que pudesse e que não pudesse pra estar do seu lado. Pra te fazer feliz. Pra arrancar um sorriso que fosse do seu rosto. Me perdoa, me perdoa por não ter sido bom o suficiente. Por ter te desapontado. Por ter feito tanta merda. Eu só te queria por perto. Mas te ver desapontada comigo, isso doía mais que qualquer coisa. Eu tentava fugir por medo de você se afastar de mim à medida que visse mais e mais dessa coisa que eu sou.

-Pare de falar assim. Me olha.

Levantou o rosto.

-Eu nunca, ouça bem, nunca me senti desapontada com você. Quando vai entender que pra mim você também era perfeito?

Ele negou com a cabeça.

-Suas atitudes falaram o contrário das suas palavras.

-Eu já disse...

Ele a interrompeu.

-Mas mesmo assim, eu te amo. Com tudo que eu sou, que eu tenho, eu te amo. E se você voltar, eu faço qualquer coisa. Mas por favor, não faz isso comigo. Não me deixa sozinho aqui. Eu não quero viver sem você. Não quero saber fazer isso...

Ela o encarou. Dessa vez com a expressão dura.

-Eu não vou voltar. Sabe disso.

Ele fungou.

-Sei.

-E você precisa me esquecer.

-Não quero.

-Nem que seja apenas por um tempo. Pra você redescobrir a vida. Se permitir ser feliz. Se me ama, vai ter que aceitar que eu parti.

Ele sacudiu a cabeça.

-Por que eu estou discutindo isso com você? Você morreu. Isso é coisa da minha cabeça.

Ela deu um sorriso, um sorriso que era só deles.

-Só por que é coisa da sua cabeça não quer dizer que não é real.

Ela se aproximou. Ele se levantou, e eles ficaram frente a frente.

-É um sonho né? Apenas um sonho...

-Quem sabe? Há tanta coisa que nunca soubemos, nem precisamos saber.

-Eu...

Ela levou um dedo aos lábios dele.

-Não fala mais nada. Não precisa. Se você me ama mesmo, como eu sei que ama... Me deixa ir. De verdade. De uma vez por todas.

-Mas...

Ela sorriu. Sorriu de um jeito gentil que acalentava o coração dele, quando ela era viva.

-Mas você está vivo, e vai viver por nós. Vai fazer nossos sonhos se tornarem realidade com outra mulher, e vai fazer ela muito mais feliz do que me fez. E não vai ficar fazendo comparações, nem imaginando como seria se fosse eu no lugar dela. Vai ser o cara maravilhoso que você é, e quando chegar a hora de você partir... Aí então, talvez, eu faça uma visita. Mas eu sempre vou estar com você. Por isso não chore pelo que não poderemos ser. Sorria pelo que fomos. Isso é o que importa.

Ele se limitava a encará-la.

-Então vou ter que fazer mais uma vez o contrário do que eu quero.

-Então mais uma vez vai fazer o que é melhor pra você.

-Nunca mais vou te ver?

-Não do jeito que você quer. Mas como eu disse, há muito que não sabemos, nem precisamos saber.

-Que...

-Shiu. Não reclame de mais nada. É injusto fazer isso. Muitos dariam a vida pra viver o que vivemos nos seis anos que passamos juntos. Apenas... Por agora, me dê um último beijo.

-Aceitar isso fará com que seja realmente o último.

-Então me beije como se fosse a última vez. E sinta como se fosse a primeira.

E assim eles se despediram.

Com os lábios se acariciando de maneira gentil, entregues totalmente um ao outro, perdidos em um abraço que era a expressão das suas almas unidas, o casal disse adeus.

E se foi sonho, devaneio, ou daquelas coisas que entre o céu e a terra a nossa vã filosofia nunca irá entender não dá pra dizer.

Mas foi a última vez.


Notas Finais


E é isso. Espero que tenham gostado, se quiserem falar o que acharam, em muito me agradariam.
Obrigado pela companhia, pelo carinho e pela presença. Beijos e abraços e até uma próxima


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