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História Make A Wish - Chapter One


Escrita por: Beyondwall

Notas do Autor


Bom, essa fic é uma fic curtinha, então as coisas serão corridas, mas tudo bem explicado. Eu ando sem tempo pra muita coisa, mas estava com saudades de escrever/postar uma BaekYeol. Make A Wish foi postada originalmente aqui, e quando terminada, passarei para meu Tumblr.
Ignorem os erros e boa leitura! <333333333
[Sinopse será mudada depois. É uma promessa qqq]
[Inspirado em Meru Puri. Recomendo o mangá, é ótimo! ?]

Capítulo 1 - Chapter One


Fanfic / Fanfiction Make A Wish -  Chapter One

– Que sono... – bocejou, se despreguiçando, caminhando sem pressa alguma naquela calçada. Não havia muita gente na rua; era um pequeno bairro de classe média baixa, e todo mundo ali se conhecia. Porém, naquele horário, os adolescentes estudavam e os adultos trabalhavam, assim como as donas-de-casa, que preparavam tudo para seus maridos e filhos. O menino estava atrasado. – Mas valeu a pena.

 

Byun Baekhyun, de dezessete anos e emancipado desde os quinze, pois seus pais viviam fora a trabalho, tendo de deixar o filho sozinho em casa. Eles lhe davam tudo e, quando visitavam o filho, era uma maravilha, embora acontecesse uma vez em cada ano. O menino sentia falta dos pais, mas era extremamente compreensível. Sorria durante a caminhada, carregando sua mochila e o uniforme impecável cobrindo seu corpo aparentemente sensível e frágil naquele caminho que há anos era tão conhecido. Olhou seu reflexo através de um pingente, pendurado numa corrente envolta ao seu pescoço. O pingente era um espelho dentro de um septagrama, ao qual ele segurava, e segundo sua falecida avó, aquilo reforçava quaisquer desejos pedidos (quando os mesmos eram pedidos com todo o coração).

 

– Estou um caco... – monologou, fazendo um bico nos lábios. – Olheiras enormes... Acho que Chen se assustará comigo.

 

Chen era o garoto mais inteligente do colégio, e o mais gentil. Era o flerte de Baekhyun, que sonhava em se casar com Chen, adotar filhos e morar ao lado do mesmo numa casinha no meio do campo. Um sonho bobo, mas Baekhyun era romântico demais.

 

Sem perceber, seu pingente acidentalmente escorregava de seu pescoço, talvez pelo gasto fechamento da corrente, o que fez o espelho cair no chão. Não havia quebrado, e mal fizera barulho, o que fez Baek continuar andando tranquilamente ali, até sentir seu pescoço desnudo demais. Colocou a mão acima de seu tórax, coberto pelo uniforme, arregalando os olhos, tendo o coração acelerado quando o presente se sua falecida avó sumira.

 

– Não pode ser... – quando deu por si, já andara um pedaço do caminho, tendo de se virar e voltar, procurando por seu colar. Já estava atrasado e sabia que poderia levar uma bronca de seus professores e coordenadores, mas aquele colar possuía um enorme valor sentimental para Baekhyun. Quando voltou o pedaço do caminho a qual andara, o garoto apenas viu, no meio da calçada, um cachorro lindo, de pêlos brancos, grande porte e um olhar demasiadamente brilhante, com o colar em sua boca, o pingente à mostra. Baekhyun suspirou aliviado, colocando sua mão sobre o peito e sorrindo, aproximando-se do cão. – Ah, está contigo! – então, se ajoelhou, acariciando a cabeça do animal, e colocou a palma de sua mão abaixo de sua boca. Nesse momento, o cachorro largou o colar, como se já soubesse que aquilo pertencia à Baekhyun, que continuou sorrindo com o ato.

 

O sorriso era estonteante, mas o cachorro parecia ter fome. Baekhyun agradeceu ao animal, que se acostumou rapidamente com aquele que o acariciava, mas o garoto sabia que o bichinho não viveria só de carinhos. Cessou a carícia e deixou o colar sobre o chão, ao lado do animal, o que o fez ficar sem entender o que se passava. Baekhyun iria embora sem o colar?

 

Então, Baek abriu a mochila, retirando uma embalagem com biscoitos dentro. Colocou alguns na palma de sua mão, dando para o bichinho comer, e rapidamente o fez. O cachorro parecia tão faminto, que Baek o alimentou novamente, colocando mais biscoitos em sua mão.

 

– Eu deixarei os biscoitos ali no canto e você poderá comer. Agora eu tenho de estudar. – sorriu tristonho, afastando a mão melada de saliva do animal. Retirou os biscoitos de dentro da embalagem e colocou o plástico sobre o chão, com os biscoitos sobre ele. Não queria que o cãozinho comesse do chão; seria crueldade, até porque o chão é sujo e o bichinho poderia pegar alguma doença. Baekhyun era preocupado.

 

Quando se afastou, o cãozinho rapidamente avançou aos biscoitos, comendo como se não houvesse amanhã. No entanto, ver quem o tirou da fome partir deixou o cão triste, chorando e com o olhar tão tristonho em meio a calçada. O coração de Baekhyun se apertou; sabia como era viver sozinho há anos, sem os pais que tanto amava, sem os avós que tanto respeitava... Ele entendia bem a dor do animal ali.

 

Mas não poderia voltar. Ele tinha aula, e era o futuro dele em jogo. Não poderia colocar seu futuro em risco, tudo a perder. Ao chegar no colégio, logo recebeu uma bronca do coordenador, e Baek permaneceu quieto, pois sabia que estava errado. Foi sua culpa atrasar, não do homem que tomava conta dali. Procurou sua sala e adentrou o local, torcendo para que seu professor não notasse seu atraso.

 

Chen (ou Kim Jongdae), representante de classe e dono de um sorriso matador, estava sentado sobre a escrivaninha do professor, e seu olhar estava voltado a Baekhyun, que colocava sua mochila numa das carteiras para logo se sentar.

 

– Senhor Byun! – ao ser chamado por Chen, Baek prontamente o atendeu, se aproximando do mesmo. E Chen entregou um papel ao menor, sem desmanchar aquele maravilhoso sorriso de seus lábios. – Tome isto. O professor está doente, e como não há mais ninguém para cobrir o turno, hoje seremos liberados mais cedo.

 

– Ah, obrigado! – sua face estava completamente rubra, e o menino sem jeito.

 

– Eu fiquei sabendo que você queria entrar para o clube de bordado, verdade?

 

– S-sim! Digo, eu acho legal e...

 

– Podemos praticar um dia, se não se importa.

 

Bingo! O coração de Baekhyun estava laçado pelo representante bonitão a sua frente, que se levantou da escrivaninha para apertar firmemente a mão do menor, fazendo-o derreter com aquele simples gesto.

 

– C-claro que não!

 

– Então combinaremos um dia. – e afastou as mãos, para a infelicidade do pobre jovem estudante. – Eu cobrarei, hein!

 

Após um tempo de aula, o sinal começara a tocar, e lentamente Baekhyun arrumava suas coisas para ir embora. No entanto, ele notou a ausência de algo importante para si...

 

... Mais uma vez, o espelho.

 

A lerdeza do menino para com seu material escolar dava lugar ao garoto mais rápido do mundo, que guardava suas coisas na mochila com pressa, já perdendo as esperanças e se martelando internamente por aquilo. Claro alguém poderia ter pego o colar! Qualquer um teria pegado! Colocou a mochila nas costas e saiu desesperado, tomando o caminho que usou para ir ao colégio.

 

Os passos eram ligeiros, assim como as pernas, que se apressavam na pequena esperança de recuperar seu pingente. A culpa não era de outra pessoa e sim de Baekhyun, e ele sabia disso. Entretanto, seus olhos viram algo que sua mente custava a acreditar: O cachorro estava lá, com o colar em sua boca mais uma vez.

 

Aquilo era algum tipo de brincadeira?

 

– Meu espelho! – correu até o cão, e desta vez, apanhou o objeto e o guardou. – Você me esperou todo esse tempo?

 

O cachorro parecia ofegante, e em seus lábios, mais parecia um sorriso. Um carinho fora dado em sua cabeça, e com um sorriso tão belo quanto o do animal, Baekhyun agradeceu:

 

– Obrigado. – afastou-se. – Me chamo Baekhyun, e você tem cara de Chanyeol. Espero encontrá-lo aqui mais vezes.

 

Virou-se, tomando o caminho para casa, deixando o cão ali. Respirava aliviado; deveria prestar mais atenção nas próprias coisas.

 

Em seu coração, esperava realmente encontrar o bichinho ali por mais vezes, mas sabia das complicações de um animal de rua. No entanto, aquele cachorro era belo demais para ser somente um cachorro de rua. Nem pulgas parecia ter! E achando que deixou o cachorro para trás, quando Baekhyun olha para o lado, vê o cachorro o seguindo. Para onde ele iria, o cachorro o seguia. Era de se espantar!

 

Aquilo se seguiu até o momento em que Baekhyun chegou em casa, e o tempo havia fechado, indicando que choveria.

 

– Agora eu tenho mesmo de te deixar. Obrigado por me trazer até aqui! – fechou a porta após dizer, deixando o cãozinho (mesmo que fosse tão grande) do outro lado da porta.

 

Colocou sua mochila no sofá, retirando o casaco que fazia parte de seu uniforme, ficando apenas com a camisa. Deu graças por ser sexta-feira, e assim não precisaria se esforçar para acordar cedo. Sua novela passava tarde demais, e isso arrancava as horas de sono do teimoso Baekhyun.

 

Seu telefone começara a tocar e então, Baek atendeu.

 

– Alô?

 

Adivinha quem é. – impossível não adivinhar corretamente. Dono de uma voz única e melhor amigo de Baekhyun.

 

– Kyung! Que bom que você ligou.

 

Alguém tinha de te tirar desse vazio. – Baekhyun sorriu. – Enfim, soube da estrela cadente que passará? Tá todo mundo dizendo que ela revolucionará a lenda de desejos realizados. Liguei pra te pedir para que tome cuidado com o que pedirá hoje.

 

– Tá tudo bem, Kyung, relaxe. Eu já tenho o que eu quero. Afinal, meus pais virão amanhã! Estou tão empolgado que poderia mo...

 

Não diga "morrer", pelo amor de Deus! Não me faça chorar rios no seu enterro.

 

– Eu não morrerei. – mostrou a língua, mesmo que Kyungsoo não pudesse ver. – E está chovendo... Acho que teremos queda de luz.

 

Melhor eu desligar tudo aqui. Cuide-se, Baekkie! Adoro você.

 

– Também te adoro! – desligaram, e Baekhyun foi até a porta.

 

Assim que começou a caminhar em direção da porta, Baek ouviu um choro canino se tornando mais audível aos seus ouvidos. Quando se aproximou desta, viu aquele cachorro (que antes o alimentara) chorando em frente a porta, debaixo da chuva forte. Baekhyun tinha o coração de ouro, pois abriu a porta, deixando o cachorro entrar, sem segurar a vontade de cuidar do bichinho em sua casa.

 

– Ah, Chanyeol... Você venceu. Venha, vamos tomar um banho.

 

Era mesmo um molenga. Baekhyun era tão generoso quanto a linhagem de sua família.

 

O único problema é que ele estava só...

 

Então, deu banho no cachorro. Como não tivera um animal antes, tomou muito cuidado para que nada caísse nos olhinhos do animal, e o mais engraçado é que ele não encontrou nenhuma pulga e nenhum carrapato no bicho. Após o banho, o alimentou mais uma vez, e deu água ao mesmo, logo passando secador em seus pêlos, para que ele não pudesse se resfriar. Também preparou uma caminha próxima a sua, mas o cão insistia em se deitar na cama de Baekhyun, e o mesmo não resistiu.

 

O olhar daquele bicho era demais para um Byun só.

 

Então, a noite já se fazia presente. Byun pensou em passar a noite com o bichinho, até que a chuva passasse, ou até mesmo adotá-lo, quem sabe. Assim não ficaria tão sozinho como o de costume. Seu telefone tocou mais uma vez, e poderia ser seus pais, logo correndo até o aparelho para atendê-lo.

 

O cachorro pulou da cama, seguindo Baekhyun, ficando em silêncio durante a ligação.

 

– Mãe, pai! São vocês? – o sorriso era enorme, a animação era tamanha que sentia o coração quase saltar por sua boca. Entretanto, aos poucos o sorriso empolgante dava lugar a um sorriso triste, fazendo Byun suspirar após ouvir aquilo. – Vocês não... Poderão vir? – ouviu por mais um tempo, suspirando mais uma vez. – Tudo bem, é trabalho... E está chovendo muito. Espero que se cuidem, huh? Estou torcendo por vocês e eu amo vocês... – desligou o telefone, caminhando sem animação alguma até o quarto, se sentando na beirada de sua cama e olhando a lua tão brilhante do outro lado de sua janela. O cachorro o acompanhou, se sentando ao seu lado, mas logo se deitando sobre as coxas de Baekhyun, recebendo um carinho de "talvez seu novo dono" ali.

 

O animal sentiu, de alguma forma, a tristeza de Byun. Era como se aquilo fosse transmitido, como se ele quisesse sofrer junto ao humano. Aquele sentimento não era bom, mas deveria ser partilhado e superado, algum tempo. Cachorros são espertos.

 

E Baek permanecia olhando para o céu escuro, com o septagrama em seu pescoço.

 

– Sabe, há dois anos que não vejo meus pais, que não sinto o perfume deles, que não o abraço... Entende como isso é complicado pra mim? Eu só queria... Abraçá-los de novo. – respirou fundo, abaixando a cabeça. Nenhuma lagrima saía de seus olhos. Byun já estava acostumado a aquilo. – Bem que você podia me entender, né? – agora, olhava para Chanyeol, o cachorro, voltando a sorrir de maneira tristonha. – Bem que você poderia ser igual a mim, e assim eu não me sentiria só...


Nesse exato momento, a estrela cadente passava, e Baekhyun sequer a viu.

 

Quando ele ergueu a cabeça, ela já havia ido embora.

 

– Acho que não haverá estrela cadente que poderá suprir minhas necessidades, meus desejos... Acho melhor eu dormir. – se deitou na cama, com o cachorro deitado ao seu lado. – Boa noite, Chanyeollie...

 

• • •

 

Se mexeu e remexeu na cama. Aquele cachorro era mesmo pesado, além de ser grande e bonito. Baekhyun sentia-se aquecido por algum tipo de calor, um calor estranho demais para um cachorro. Alisou algo que não parecia possuía pelo algum, e esse algo envolvia sua cintura fortemente, pesando seu corpo contra o de Byun. Afinal, o que era aquilo?

 

Resolveu tocá-lo mais antes de abrir os olhos. Poderia ser algum sonho esquisito e acordar no meio da noite. Como planejou dormir por mais tempo em pleno sábado, achou melhor "verificar" mais um pouco o que era aquilo.

 

O tocou mais. Parecia ser as costas de alguma pessoa, porque aquilo era humano. Assustado do que poderia ser, Baekhyun abriu os olhos, e tirou a prova de que precisava: era mesmo um homem deitado sobre seu corpo, fazendo Baekhyun arregalar os olhos e empurrar o ser sobre o chão, apanhando o travesseiro.

 

– Você! Seu estuprador!

 

De alta estatura, cabelos castanhos e um corpo completamente desnudo e sedutor, aquele homem colocava a mão sobre a própria cabeça, gemendo baixo de dor, no exato momento em que Byun o ameaçava com o travesseiro.

 

– O... O que está acontecendo? – quando ele abriu os olhos, afastando a mão de sua cabeça, o homem arregalou os olhos, sorrindo feito bobo. – Baekhyun!

 

Espera, aquele homem o conhecia?

 

Quando ele avançou para a cama, Byun o golpeou com força, usando o travesseiro, fazendo o outro cair sobre o chão mais uma vez.

 

– Quem é você?! – apontou para o ser.

 

– Quem sou eu? Eu sou Chanyeol!

 

– O único Chanyeol que eu conheço é o cachorro e a merendeira da creche perto da minha escola!

 

– Você me encontrou na rua. Me alimentou, me trouxe até aqui... Você me salvou! – e o sorriso estava nos lábios do suposto Chanyeol, de novo.

 

– Me espere aqui... – quando deu a ordem, o mais alto assentiu, e Baekhyun fora até o telefone de sua casa. Discou o número de seu melhor amigo. – Kyung...?

 

Baekkie, o que houve? Não! No tapete não! – Do Kyungsoo, seu melhor amigo, parecia ter problemas com algo?

 

– Estou atrapalhando?

 

Não, é que eu tô tentando controlar meu "cachorro".

 

– Como assim...?

 

Depois eu explico e... Volte aqui! – a ligação parecia cair e, assustado, Byun desligou a chamada, colocando o telefone no gancho.

 

– Baekhyun, eu estou com fome... – o homem estranho o seguia, ficando tão próximo de Baek, o assustando mais quando este se virou. Os corpos estavam juntos, e o suporto Chanyeol estava pelado.

 

– Ah! – sua face estava rubra, mas rapidamente se afastou, pegando algumas roupas em seu quarto e jogando todas sobre o corpo do maior. – Tome! Vista isso.

 

Obedecendo, ele se vestiu, e o menor o levou até a porta, o segurando pelo antebraço.

 

– O que... O que vai fazer comigo, Baekhyun? – ele não entendia nada do que acontecia ali.

 

– Na barraquinha do senhor Choi, pode comer algo lá e colocar na minha conta. Você pode usar o trem pra voltar pra casa. – abriu a porta, empurrando Chanyeol para fora de sua casa, fechando-a em seguida. Ainda chovia bastante.

 

– Mas está chovendo...

 

Ignorando o maior por puro medo, Baekhyun se afastou da porta, mesmo que sua consciência pesasse bem mais que qualquer outra coisa no mundo. Tentou se focar nos afazeres domésticos, como arrumar a casa, lavar a louça, e também a própria higiene pessoal, além de preparar o almoço.

 

Após tudo isso, teve de levar o lixo pra fora, correndo para não se molhar. Impressionou-se quando viu Chanyeol tremer de frio, completamente molhado, ao lado de sua casa, assim como seu estômago, que roncava tão alto que de longe poderia ouvir. Amaldiçoou-se por ser tão coração mole.

 

– Chanyeollie... – e o mesmo se virou para atender Byun. – Entre. Assim vai acabar se resfriando.

 

• • •

 

De banho tomado, já alimentado e vestido adequadamente (mesmo que as roupas ficassem um pouco curtas, pois Chanyeol era alto demais), Baek deixou Yeol assistir um pouco de desenho animado, e Chanyeol parecia mais uma criança ao vê-lo. Empolgava-se e ria como se fosse um garoto, e aquilo arrancava mais sorrisos daquele que, antes, poderia ser seu dono.

 

Voltou para a sala com uma tigela de pipocas, oferecendo um pouco para Yeol. O maior, como não sabia comer muito bem, enfiou a cabeça na tigela, comendo como se fosse um cachorro.

 

– Não se come assim, Chanyeol! Pegue um pouco com a mão e leve à boca! – o mais baixo o mostrava como se fazia, e o maior imitava, querendo aprender como um humano comia pipocas. Pipocas se pareciam com ração!

 

Aos poucos, Chanyeol parecia se sentir sonolento, e encostou sua cabeça no ombro de Baekhyun. O pequeno não resistiu em acariciar os fios castanhos do maior, virando um pouco sua cabeça para beijar o topo da semelhante, sobre os cabelos do mesmo.

 

E o cheiro dos cabelos de Chanyeol era, exatamente, o perfume do xampu que usava no cachorro, no dia anterior.

 

A campainha tocou, acordando Byun do torpor ao qual se encontrava, e se levantou com cuidado, indo até a porta. Ao abri-la, era Kyungsoo, e estava acompanhado de alguém um pouco mais alto que ele, de pele um pouco mais escura e cabelos também escuros. Mas o ser ao qual Baek não conhecia, ao ver Chanyeol na sala, correu apressado até o outro, e começaram a se engalfinhar. Pareciam brigar, e Baekhyun não entendia nada do que se passava ali. Quando tentou separar a briga, Kyungsoo o segurou pelo antebraço, o impedindo.

 

– Eles estão brincando.

 

– Que tipo de brincadeira é essa? Ele foi machucar Chanyeol, Kyung!

 

– Eles são cachorros. – continuou sem entender, e Kyung completou: – Eu te explicarei melhor.

 

Kyungsoo entrou, encostando a porta, e enquanto isso os dois se esbarravam na sala, rindo e sorrindo enquanto se mordiam e brincavam.


Notas Finais


Gostaram da fanfic? Eu espero que sim. ;;
Obrigada por ler! ?
Comentários? q


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