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História Make A Wish - Chapter Four


Escrita por: Beyondwall

Notas do Autor


Enfim, quero pedir desculpas por não responder os comentários recentes. Eu ando trabalhando e estudando muito, então fico MUITO cansada. Mas resolvi postar o cap hoje! Espero, de coração, que vocês gostem! E logo responderei a todos! <3333333
Boa leitura!

Capítulo 4 - Chapter Four


Após o primeiro beijo dos dois, Baekhyun se deitou ao lado de Chanyeol, o ouvindo roncar em seguida. Mas sentiu-se culpado, como se algo dentro de si apitasse num simples aviso: "Você acabou de beijar seu próprio cachorro". Tecnicamente, o maior era um humano, mesmo que fosse um cachorro há semanas. A proximidade de Baek com o mais novo crescia cada vez mais, no entanto, a consciência do hyung não o perdoava nem em seu momento de descanso.

 

"O que eu fiz?" Pensou quando a cabeça estava apoiada no tórax de Chanyeol. Se afastaria do outro se não fossem pelas batidas do coração do mesmo, que atraíam mais o menor, o mantendo tão próximo do outro.

 

Fechou os olhos, pegando no sono e tentando ignorar tudo aquilo que o incomodava, optando por apenas ouvir o peito de Chanyeol.

 

No dia seguinte, Baekhyun foi o primeiro a acordar. Preparou o café, arrumou a casa enquanto Chanyeol permanecia dormindo, babando e roncando na cama de seu dono, apenas aproveitando seu descanso de longo horário. Baekhyun deu graças por ser sábado e não precisar ir à escola, pois estava mesmo cansado.

 

Então, aproveitou para utilizar seus dotes culinários fazendo cupcakes esteticamente perfeitos (e também perfeitos no sabor).

 

– Aish... – resmungou de dor quando sem querer encostou os dedos na bandeja, dentro do forno. Então, colocou a luva em sua mão direita para retirar a bandeja, logo a colocando sobre a bancada. A campainha tocou e Baekhyun rapidamente foi à porta, abrindo-a.

 

Era Kai.

 

– Baekhyun-ah. – apenas chamou pelo menor.

 

– Kyung está contigo?

 

Ele assentiu, dando espaço para Kyungsoo entrar. Baekhyun também cedeu espaço, pois seu amigo entrou em sua casa sem ao menos pedir permissão.

 

Não precisava pedir.

 

– Que cheiro bom é esse? – Kyung perguntou, indo em direção a cozinha. – Cupcakes! Quer ajuda para enfeitar?

 

– Eu adoraria... Conversei com um amigo meu ontem, e antes de eu arrumar a casa ele me ligou. Logo ele virá e trará um amigo, então pensei em fazer esses bolinhos.

 

– Você é um cozinheiro de mão cheia. – o amigo elogiou, sorrindo ao ver os bolinhos. Quando Kai tentou roubar um dos doces, levou um tapa em sua mão, dado por Kyungsoo. – Nem ouse, Jongin.

 

– Jongin? – indagou Baek.

 

– Kim Jongin, o nome que escolhi para ele. Combina com Kai, até por ser um nome popular. – e, mais uma vez, Kai tentou roubar um bolinho, recebendo outro tapa de seu dono. – Teimoso!

 

– Hn. – Baek se pendurou no balcão, enquanto seu amigo e o mascote do mesmo se assentavam nas banquetas. Quando a campainha tocou, Baekhyun rapidamente fora à porta, sorrindo ao ver quem era.

 

Chen e seu amigo.

 

– Bom dia, Baek-ssi! Conheça meu amigo, Minseok. Minseok, conheça meu amigo Baekhyun. – se cumprimentaram ao serem apresentados por Chen.

 

– Prazer em conhecê-lo, Baekhyun!

 

– O prazer é todo meu. Entrem! Fiz alguns bolinhos. Podem se servir!

 

– Pode comer?! – Jongin correu até a sala de estar só de ouvir Baekhyun. Cachorros possuíam boa audição, mesmo quando estavam em sua forma humana.

 

Jongin! – e Kyungsoo gritava da cozinha.

 

– Está tudo bem! Kai, pode comer um bolinho! – o moreno, antes um cachorro, segurou a mão de Minseok, voltando às pressas para a cozinha. Sozinhos na sala, Chen se vira para Baekhyun, mantendo aquele killer smile em seu rosto.

 

Era de se esperar, vindo de Jongdae.

 

– Acho que seu amigo gostou do meu amigo. – comentou.

 

Será que Chen sabia de algo? Mas ele parecia tão normal!

 

– Hã...?

 

– Ah, é que ele puxou Minseok tão animado! Com certeza foi com a cara dele.

 

Poderia ser apenas impressão.

 

Era.

 

– Enfim, eu... Espero que goste dos bolinhos. Fiz com carinho. – Baekhyun não estava acostumado com tanta proximidade em relação à Jongdae. Ele sempre foi muito bonito, paquerado por Baek à distância, e o menor sempre fazia algo errado quando próximo do outro, seja gaguejar ou tremer, e até mesmo tropeçar.

 

Não aconteceu o mesmo com Chanyeol.

 

– Eu ficaria lisonjeado em provar seus bolinhos.

 

Encararam-se por um tempo e o silêncio predominava a sala de estar.

 

– Fique à vontade.

 

• • •

 

Discutiram sobre um livro qualquer na companhia de doces e sucos de frutas, rindo e debatendo sobre a vida do casal que protagonizava a série. Minseok indicou o livro e, naquele dia, leram apenas o primeiro capítulo, o qual Baekhyun se identificou tanto (enquanto isso, Jongin farejava coisas, controlando a vontade de se morder e coçar).

 

O tema do livro era algo que incomodava Baek na vida real. A garota solitária, cujos pais sempre viajavam e nunca a via, até que um dia ela conhece alguém que muda todo o curso de sua história. Era semelhante demais à vida que o pequeno Hyun levava desde a primeira viagem de seus pais, quando os mesmos afirmaram: "Voltaremos no primeiro fim de semana para te ver!" e aquele fim de semana fora adiado por anos.

 

Mas alguém entrou em sua vida e mudou o curso de sua história.

 

Ao se levantarem e se prepararem para ir, Minseok, Kai e Kyungsoo conversavam na calçada, enquanto Chen e Baekhyun conversavam próximos ao portão. As horas se passaram tão rápido que Baek nem percebeu, nem ao menos se lembrou de Chanyeol.

 

– Ah, Byun! – antes de partir, Chen retira um cartão de dentro do bolso da camisa. – Tome isto. Vai precisar!

 

– O que é isso? – perguntou sem ao menos ver o cartão.

 

– Um manual. Você vai precisar. Até segunda-feira!

 

– Até... – Chen, Minseok, Kai e Kyungsoo seguiram pela calçada, e quando já estavam distantes, o garoto finalmente olhou o cartão.

 

Livro: Cuidados e Carinhos Para Seu Cão

Autora: Cha HyukJin

Assunto: ~Manual para cuidados veterinários (cães filhotes, adultos e idosos).~

 

Respirou fundo, observando e relendo o cartão por minutos. Por que Chen daria aquilo à alguém desconhecendo completamente do que Baekhyun passava? Ele nem ao menos contou a Jongdae sobre a verdadeira história de Chanyeol!

 

Aquilo estava muito estranho.

 

Fechou a porta ao entrar em sua casa, se dirigindo ao próprio quarto. Preocupou-se demais, porque Chanyeol não havia feito nem dito nada o dia inteiro, bem diferente do que ele costuma ser. Quando entrou no quarto, o maior permanecia deitado na cama, suando demais e ardendo em febre.

 

Naquele momento, Baekhyun se desesperou.

 

• • •

 

– Você está melhor?

 

– Estou...

 

– Não minta pra mim!

 

– Um pouco...

 

– Chanyeol... – e o dito cujo recebeu um beijo em sua testa ao ser chamado.

 

– Eu só me sinto um pouco fraco... Quero dormir pra sempre.

 

– Não, você não quer. – Baek riu, acariciando os cabelos tão lisos do maior, cuja testa estava à mostra. – E vai melhorar. Quer algo?

 

Nesse momento, Chanyeol se sentou na cama, encarando o menor. Ficaram assim por um tempo, como se o mais novo soubesse do que havia se passado mais cedo Por que ele agia tão estranho? E a febre repentina? Tudo aquilo era necessidade de ter Baekhyun próximo a si?

 

Baek segurou o rosto alheio, acariciando-o. Descobrira naquele momento que a face de Chanyeol era seu porto seguro, mas não por sua beleza e sim pelo fato de sentir com ele o que não sentia por mais ninguém: Seu coração batendo mais rápido e forte. Poderia ter uma queda enorme por Chen, mas aos poucos se encontrava apaixonado por Chanyeol.

 

Negar isso seria mentir para si mesmo.

 

Então, ele não resistiu. Beijos os lábios carnudos do maior calmamente, dominando aquilo, como se fossem namorados. Chanyeol não o impediu. Para que impediria?

 

O toque dos lábios fora incrível. Baekhyun deveria agradecer a pessoa — ou ser espiritual — que realizou seu desejo. Sua vida mudou em torno de cento e oitenta graus.

 

Quando os lábios se separaram, Chanyeol pôde apenas sorrir, mas era tão verdadeiro que vez seu próximo sorrir também.

 

– Você... Tem um cheiro tão bom...

 

– Mas você tem mesmo um olfato incrível! – brincou, virando o rosto para o lado em seguida. – E também é cheiroso...

 

Foi a vez de Chanyeol segurar o rosto de Baek e o fazer olhar para si, e também foi sua vez de beijá-lo.

 

O mais velho sentiu como se seu coração estivesse, por pouco, saindo pela boca.

 

Do lado de fora, alguém vigiava tudo através da janela, se pendurando em um dos galhos de uma árvore ao lado da casa de Baekhyun, mas que ficava na calçada.

 

• • •

 

Era a primeira vez que Xiumin via Jongdae irritado e aquilo o assustou. Permaneceu quieto no balcão da administração de um edifício, seu local de trabalho, sem dizer uma palavra. Jongdae bateu a porta com força; pelo visto, havia brigado com o dono do edifício, sem pai. Quando se aproximou do balcão, bateu contra a superfície fortemente, respirando fundo e tentando, de alguma forma, liberar o estresse.

 

– O que aconteceu? – atreveu-se a indagar. – O que ele fez agora?

 

– Tudo! Eu não sei o que fazer... Isso é ridículo!

 

– Se você não me dizer o que houve, eu nunca saberei. O que é tão ridículo assim?

 

Jongdae ergueu o olhar, encarando Xiumin. Aquilo o deixava incomodado.

 

– Baekhyun queria alguém que o entendesse, não um namorado! – bateu na bancada mais uma vez.

 

– Você gosta dele? Antes nem dava ideia e... – logo fora interrompido.

 

– Não, eu não gosto dele! Gosto dele apenas como amigo.

 

– Então?

 

– A saúde de Chanyeol é frágil. Ele se esgotará assim que outra pessoa se aproximar de Baekhyun e o acompanhar. Se sentirá mais e mais fraco, a febre aumentará e, se Baekhyun estiver feliz sem ele, pode ser até que ele morra.

 

Minseok cobriu a boca com as duas mãos.

 

– Dirá isso à Baekhyun-ssi?

 

– Não sei... Ele não sabe quem sou eu. Chanyeol é dependente demais dele, e Baekhyun está para se formar. Na faculdade ele encontrará muitas pessoas e Chanyeol ficará só.

 

– E então, ele começa a adoecer mais e mais, até se tornar um estorvo...

 

– E Baekhyun não poder mais cuidar dele. – completou Minseok. – Ainda acho que você deveria contar a ele sobre isso.

 

– Não seria sadio ao Baek. Ele já se isola de tudo e de todos...

 

Algo como aquilo era complicado. Afinal, se Baekhyun não estiver inteiramente ao dispor de Chanyeol, ele morreria aos poucos?

 

Não queria nem cogitar tal possibilidade.

 

Tudo ainda estava muito confuso.


Notas Finais


Cap ficou confuso, não foi? Então, foi proposital. qq Logo vocês entenderão. (Complexo de Hurry Up nnn) JSDKJSLDKSDJKLSJDKS
Obrigada, de verdade, pelo carinho de vocês com a fic. Eu achei que floparia, mas vocês me provaram o contrário. Estou tão feliz! ;; Vocês são incríveis!
E eu espero não desapontar ninguém. ;;
Até o próximo cap! <3 E me perdoem pelos errinhos. ;;


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