1. Spirit Fanfics >
  2. Make A Wish >
  3. Chapter Seven

História Make A Wish - Chapter Seven


Escrita por: Beyondwall

Notas do Autor


Então, mil perdões pela demora. Tá foda arranjar tempo, mas saibam que eu leio todos os comentários e morro de amores por vocês. <3 KSDKSDJKLSDJK e quero me antecipar me desculpando mais uma vez, porque uma parte da fic não está detalhada (e não direi qual é q). Eu, com tanta coisa na cabeça, simplesmente travei, mas estou me esforçando para dar o melhor cap a vocês, mesmo talvez não conseguindo. E para quem não entendeu o cap, os próximos explicarão tudo. Então, boa leitura a todos e obrigada por me acompanharem até aqui! <33333
[Nota: não tive tempo de betar direito... Me perdoem os erros. Serão corrigidos ao longo do tempo. </3]

Capítulo 7 - Chapter Seven


O telefone começava a tocar incansavelmente. Estava exausto demais para pensar em qualquer coisa, principalmente após a noite que tivera com Jongin. Kyungsoo apenas coçou os olhos e bocejou, e ao olhar o relógio pendurado em sua parede, arregalou os olhos, sacudindo a cabeça em seguida. Deu graças pelo maior sequer acordar pelo toque tão irritante do telefone - estava tão cansado que não se aguentava de pé -, independente do horário que tocava.

 

– Quem é que tá me ligando a essa hora da man----- – e foi nesse momento que Kyungsoo olhou o relógio mais uma vez, prestando atenção na posição dos ponteiros. – Ah... – retirou o telefone do gancho, o levando a própria orelha. – Alô?

 

Ficara surpreso, no sentido ruim da frase, ao ouvir o choro de seu melhor amigo.

 

– Logo chegarei aí! Apenas se acalme.

 

• • •

 

– Estou preocupado... Meu coração está apertado e ele até agora não deu sinal algum de que está bem... – sentado ao lado da cama, Baekhyun acariciava os fios de cabelo de Chanyeol, que estava deitado sobre o colchão. D.O estava de pé, com os braços cruzados enquanto Kai assistia TV na sala de estar, aleatório sobre o que acontecia ali. Não podia evitar, pois era inocente demais para encarar aquilo.

 

– Ele nem ao menos mexeu parte do corpo? Isso é estranho... Como foi que o encontrou?

 

– Eu cheguei em casa e o procurei por toda a parte. O encontrei desmaiado no chão do banheiro e... Tentei trazê-lo pra cá. – os dedos carinhosamente deslizaram-se sobre a pele do mais alto, e tinha de admitir, ele parecia um anjo enquanto dormia.

 

Kyungsoo apenas suspirou.

 

– Me desculpe, Baekkie... Querendo ou não, mesmo diante de tudo o que nos aconteceu, Chanyeol é humano e eu sou um veterinário. São duas coisas que não tem muita ligação...

 

– Tudo bem, eu só... Só queria desabafar... – Baekhyun fechou os olhos por um tempo, e seus dígitos subiram aos fios castanhos de Chanyeol mais uma vez. – Tenho medo de perder Chanyeol.

 

Então, seu amigo arqueou uma das sobrancelhas, abrindo um sorriso.

 

– Está apaixonado por ele?

 

Baekhyun o fitava espantado.

 

– E-eu?! Que isso! É que eu me importo, claro!

 

– Sei. Baek, dificilmente te vejo assim. Para falar a verdade, acho que é a primeira vez.

 

Talvez Baekhyun chegasse a um ponto de não poder mais mentir para si mesmo. Era tão óbvio assim que a possibilidade de estar apaixonado por Chanyeol era maior que a própria vontade de esconder isso?

 

Baekhyun sequer respondeu seu melhor amigo, e logo o mesmo se despediu, indo embora em seguida. Sozinho no quarto com Chanyeol, as carícias em seus cabelos não se cessavam, fazendo a preocupação de Baekhyun aumentar cada vez mais por isso.

 

Lembrou-se do livro que Chen recomendou, então, correu para lê-lo. Procurou a página correspondente ao capítulo "Não deixe seu cãozinho enfraquecer!" e achou engraçado quando encontrou um folheto sobre contos de fadas. Nele só havia o desenho de uma linda princesa beijando o sapo, e embaixo as palavras "O beijo de amor verdadeiro quebra qualquer maldição". Por que diabos algo como aquilo estaria num livro? Será que era alguma propaganda diferente ou até mesmo algo que esqueceram ali dentro? Não era possível!

 

Fechou o livro, sem encontrar a resposta que precisava. Baekhyun apenas aproximou-se de Chanyeol, fazendo com que os lábios de ambos logo se encontrassem. Sem demora, os selou demoradamente, fechando os olhos durante o beijo.

 

Ao abrir os olhos, suspirou. Entretanto, sorriu quando viu os olhos de Chanyeol se abrirem após o beijo dado nos lábios do mesmo.

 

Se o beijo de amor verdadeiro quebrava qualquer maldição, que maldição estava sobre Chanyeol? E o mais importante...

 

Baekhyun o amava?

 

• • •

 

Kyungsoo sabia que Chen era aluno do mesmo colégio de Baekhyun e seu colega de sala. Baekhyun não frequentara a escola naquele dia, mas seu melhor amigo sabia de seus horários. Precisava tirar uma dúvida que estava presa a si por dias, desde o momento que reencontrara Xiumin e que o mesmo deixou algo escapar. Então, pensou que encontrando Chen, pudesse chegar a Xiumin, ou que Jongdae soubesse de algo.

 

Ousaria arriscar.

 

Deu as ordens para que Kai não fizesse bagunça dentro de casa, e confiou a residência à ele. Também, Jongin se mostrou extremamente humano e comportado desde o dia em que se transformara, o que facilitou D.O ir sozinho ao colégio que ficava próximo a casa de Baekhyun. Esperou em frente ao local, encostado num poste e adentrando as mãos nos bolsos de sua jaqueta, enquanto o vento gélido e um pouco forte era soprado ali.

 

E, da maneira que deduziu, Kyungsoo acertara.

 

Encontrou-se com Xiumin no mesmo local que D.O. Talvez esperasse por Jongdae.

 

– Minseok, huh? – Xiumin arregalou os olhos, fitando o mais alto, e sorriu ao vê-lo. D.O se aproximou. – Eu precisava falar com você.

 

– Pode falar. – aquele sorriso matador que vivia nos lábios de Chen era o mesmo nos lábios de Xiumin. – Você está bem? Como Kai está?

 

– É dele que eu quero perguntar.

 

– Pergunte.

 

– O que sabe sobre a transformação de Kai?

 

Xiumin pendeu a cabeça para o lado.

 

– Transformação?

 

– Sim. Por favor, eu sei que você sabe muito bem sobre Kai se transformar num homem. Agora me explique o porquê disso. É algum feitiço? Você é algum tipo de estrela cadente que realiza desejos? – foi um chute bem certeiro, ou quase.

 

– Eu não sou nenhum tipo de "estrela cadente que realiza desejos", huh? Então fique tranquilo. Não fui eu quem causou isso em Kai.

 

D.O arregalou os olhos.

 

– Espere! Você não deduziu que sou louco ou algo do tipo! Então sabe que é verdade! Se sabe que é verdade... Isso me leva a pensar que você tem culpa no cartório.

 

– Kyungsoo... – Xiumin fechou os olhos, mas em seguida voltou a abri-los. – Você queria alguém, não queria? E não conseguiu? Onde há culpa nisso?

 

– Como sabe que eu desejei isso? Que tipo de "coisa" é você?

 

– Talvez você deva mesmo saber.

 

– Saber sobre o quê?! – e o maior já se exaltava.

 

– Eu sou um andarilho. – continuou sorrindo, como se aquilo fosse a situação mais normal do mundo. Todavia, para D.O era algo estranho, pois... Quem Xiumin e Chen eram e de onde vieram? – Conheci Chen há anos e ele desejou algo a um poço e uma estrela cadente. O que ele desejou trouxe consequências, o fazendo realizar desejos quando uma estrela cadente passa, e reforçado junto a um objeto de grande força sobre-humana. Era isso o que você queria saber?

 

– Conhece Chen há muito tempo? Quanto tempo, mais ou menos?

 

– Mil anos. – e o sorriso desapareceu. – Mas peço que espere Chen sair de sua aula, pois se eu te contei isso, precisará saber sobre Kai e Chanyeol.

 

• • •

 

– Baekhyunnie... Você me ama? – Chanyeol se sentou sobre a cama, e os olhos fitavam Baekhyun com tanta atenção que temia desviar o olhar do mesmo. O mais velho estava enrubescido pelo o que acabara de acontecer, e repentinamente achou que seus sentimentos estivessem confusos, pois... Amor era algo sério demais. Era bem mais sério que uma simples paixão, como por exemplo.

 

Mas ergueu o olhar, tomando coragem para, também, fitar o outro. A boca estava entreaberta, e Chanyeol roubou um beijo dos lábios alheios, tão rubros e tão convidativos ao maior. O ósculo era intenso, mas calmo. Como uma onda de maravilhosas sensações percorrendo os corpos ali, ainda mais quando a mão de Chanyeol tocava a nuca de Baekhyun, o fazendo estremecer levemente tão perto de si.

 

O que era aquilo? Por que o coração do hyung estava tão acelerado? Nunca sentiu aquilo antes e naquela intensidade! Parecia que seu órgão saltaria de sua boca e aquilo o matasse naquele instante! E tentando jogar para longe toda a sua timidez, tocou o tórax de Chanyeol sobre o tecido da camiseta do mesmo, também notando o quão acelerado seu coração estava.

 

Aquilo era recíproco; deveria ser.

 

O beijo estava cada vez mais quente conforme a língua de Chanyeol explorava cada canto da cavidade oral de Baekhyun. A desculpa de "vi isso num dorama" poderia não servir, porque aquele ato era bem mais real que algo visto e encenado na TV. Baek também se moveu, subindo as mãos ao pescoço de seu dongsaeng, o envolvendo ali com seus braços.

 

Era tão gostoso... Baekhyun, por fim, conseguiu largar toda a sua timidez, e entendendo perfeitamente isso, Chanyeol o deitou sobre a cama, ficando por cima do mais velho. As mãos tão firmes e compridas são levadas às coxas do pequeno, apertando-as e separando suas pernas, podendo ficar entre elas.

 

As respirações já estavam fortes, e o peito de ambos se movia conforme respiravam.

 

Seria errado ceder aos carinhos de Chanyeol? Baekhyun poderia se sentir mal, mas naquele momento, era diferente. Era como se precisasse do outro, como se... Como se ele não precisasse mais de nada. O modo que respondera não havia sido com palavras, mas através do fato de deixar que seu dongsaeng o tocasse daquela forma, como Baekhyun nunca permitiu outra pessoa fazê-lo.

 

Quando deram por si, já estavam completamente desnudos, sobre a cama do quarto de Baekhyun. O colchão parecia ser pequeno comparado à todos os carinhos e mimos que um dava ao outro e recebia, fora os arrepios causados na pele de ambos quando os lábios de um o tocava.

 

Era romântico e ao mesmo tempo excitante. Baek vira que Chanyeol poderia mesmo ser completamente humano quando a prova disso estava dentro de si, corrompendo o corpo tão angelical e puro de Baekhyun, o levando à loucura. Por várias vezes estocou sua próstata, no interior de seu corpo. Não se importava com os gemidos altos e tampouco com os gritos; aquele momento era único.

 

Os dedos de Baekhyun puxavam os fios próximos à nuca de Chanyeol.

 

E, naquele momento, um deixara sua marca no corpo do outro.

 

Um pertencia ao outro.

 

Um selara sua marca no coração do outro.

 

E, ao alcançarem o ápice, ao chegarem o auge de toda aquela excitação, praticamente desmaiaram de cansaço, um agarrado ao outro sobre o colchão da cama.

 

• • •

 

Baekhyun e Chanyeol permaneceram juntos por um tempo, dormindo e mimando o outro. Parecia que tudo havia se colocado no lugar, que tivesse alcançado a perfeição. Ficar com Chanyeol era incrível, e Baekhyun nunca se sentiu tão bem ao lado de alguém. Aquilo deixava evidente o quão feliz estava, e nunca se arrependeria do desejo que, sem querer, fizera àquela estrela cadente.

 

Chanyeol estava praticamente desmaiado de cansaço, com a boca entreaberta e a cabeça encostada no travesseiro, babando como nunca. Os roncos eram altos, e Baek aproveitou para acariciar a cabeça do mais novo, entrelaçando os dedos aos fios castanhos.

 

– Chanyeol-ah... Como me deixou tão dependente de você?

 

Monologou. No entanto, levantou-se da cama, arrumando-se e deixando um bilhete para Chanyeol, deixando o papel escrito sobre a cômoda do dormitório.

 

"Comprarei doces. Você ama aqueles biscoitinhos, huh? Espero que se comporte em minha ausência.

 

Baekhyun."

 

Parou para pensar durante um tempo.

 

Baekhyun não tinha certeza se realmente amava Chanyeol. Mesmo diante do que acabara de acontecer, tinha medo de se confundir e se machucar no futuro. A incerteza era sua maior inimiga, assim como o medo de se aprofundar naquela relação, de amar Chanyeol com todas as forças e, com um Chanyeol tão humano, ser abandonado pelo mesmo. Por céus, mesmo que indiretamente, Baek fora abandonado até pelos pais! Como poderia não ser abandonado por Chanyeol?

 

Achou melhor não se perder em meio a tantos pensamentos, então se retirou de casa, levando a chave consigo. No horário em que saíra, já havia anoitecido, e as luzes das ruas e o clima gélido faziam parte do cenário que, aparentemente, era tão tristonho. Sempre ocorria esse pensamento em dias frios.

 

O casaco protegia o corpo sensível e delicado de Baekhyun, assim como sua touca de lã. As luvas mostravam o quão friorento era, inclusive as botas tão resistentes. Estava protegido do frio e era isso o que importava.

 

Caminhou em direção ao mercado, na intenção de comprar os doces que Chanyeol tanto amava. Por pouco não encontrou a loja fechada, e sorriu de orelha à orelha ao segurar a sacola cheia de doces.

 

Entretanto, no meio do caminho, fora surpreendido por Sehun, que parou diante de Baek, sorrindo estonteantemente.

 

– Baekkie. – suas mãos estavam nos bolsos de seu casaco.

 

– Sehun-ah! Eu estou tão feliz de vê-lo aqui e...

 

Sem mais nem menos, sem nenhuma pergunta e tampouco resposta, Sehun segurou o rosto de Baekhyun, beijando os lábios do mesmo num selo calmo, sem pressa alguma. O menor arregalou os olhos, sem entender a situação.

 

Do outro lado, Chanyeol sentiu uma pontada fortíssima em seu coração, colocando a mão sobre seu peito e gemendo de dor. A dor era tão forte que não resistiu: seu corpo fraquejou repentinamente, e acabou por cair sobre o chão.

 

Seu coração parava de bater.


Notas Finais


Comentários? NÃO ME MATEM, TÁ? q


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...