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História Make A Wish - Chapter Eight - First Part


Escrita por: Beyondwall

Notas do Autor


OIIIIIIIIIIIIIIIIII de novo. LKSDJSDJLKJ muita gente não gostou do cap passado, então estou com um novo saindo do forno. Bem, é o penúltimo cap de Make A Wish, e os agradecimentos eu deixarei para o último. Atenção: muito açúcar nesse cap e mimimi para meu gosto. SKDJSDJKSDJ Não betei perfeitamente, então pode ter muito erro. Se encontrarem algum, ignorem, por favor. ;;
E obrigada por me acompanharem até aqui!
Boa leitura! <3

Capítulo 8 - Chapter Eight - First Part


– GYAAAAAAAAA! – após tanta insistência e nenhuma resposta, Kyungsoo finalmente conseguiu derrubar a porta da casa de Baekhyun com um chute, enquanto Kai, Xiumin e Chen ficavam abismados. Afinal, ninguém normal conseguiria chutar uma porta feita com uma madeira tão firme e boa como aquela! Após saber tudo o que deveria saber sobre os andarilhos e o tal "encantamento", acharam melhor contar à Baekhyun sobre os dois, entretanto, Kyung não sabia sobre os problemas de Chanyeol.

 

– Ele não está aí. – Xiumin comentou, cruzando os braços.

 

– Chega de macumba por hoje, certo? – D.O invadiu a casa do amigo, vasculhando os cômodos. – Baek! Onde está você?!

 

– Ele não está aqui. – Chen afirmou, e todos entraram na casa, com D.O ainda vasculhando o local. – É perda de tempo procurá-lo.

 

E como você sabe?! – gritou ao fundo, passando pelo corredor e abrindo a porta do quarto. – GYAAAAAAAAAAAAAAAA!

 

Ele viu Chanyeol desmaiado no chão.

 

Com os gritos, os meninos socorreram o corpo caído ali.

 

...

 

– Espere, então... Cada pessoa que Baekhyun se aproximar, Chanyeol adoece?

 

– Se a pessoa olhar Baekhyun com segundas intenções, sim. Uma troca de olhar e um flerte o deixariam com febre, e um beijo...

 

–... O faria desmaiar... – Kyungsoo colocou a mão sobre o queixo, pensativo. – Alguém beijou Baekhyun. O lance é saber quem foi.

 

Olhares voltados ao dono de Jongin.

 

– Não é melhor o levarmos ao médico? – Minseok sugeriu, fitando o corpo de Chanyeol deitado sobre a cama, e Jongin, curioso, aproximou o rosto do tórax do mais alto entre todos.

 

– O coração dele não está batendo...

 

Desesperaram-se.

 

• • •

 

– Sehun-ah! – Baekhyun tocou o tórax de Sehun com as duas mãos, o afastando um pouco de si. Sua faceta era de incredibilidade, mostrando os olhos arregalados e a boca entreaberta, a que havia sido beijada há pouco tempo. – O que está fazendo?!

 

– Tive vontade de te beijar.

 

– E acha que deve me beijar assim?! Sem mais nem menos?! – parecia realmente irritado.

 

– Nós temos química.

 

– Não temos! – exclamou, afastando-se de vez do outro. – Mas que insolência!

 

Baekhyun se retirou sem dizer uma palavra sequer, irritado com o que acabara de acontecer. Não que Sehun não fosse atraente - ele era por demais -, entretanto, ao ter os lábios beijados pelo maior não era a mesma coisa de quando Chanyeol o beijava, o tocava e simplesmente o fazia seu. O coração de Baekhyun responde aos atos de seu "antes mascote", e os pêlos de sua pele se arrepiam só em ouvir o nome do cara que amava.

 

Espera... Baekhyun o amava!

 

Respirou fundo, pensando nas coisas boas e ruins disso. Não adiantaria esconder mais; Chanyeol entrou em sua vida e fez uma bagunça ao qual seria impossível de arrumar. Não que Baek quisesse.

 

O tom de voz, o modo que ele chamava Baekhyun... Tudo era perfeito, até mesmo a forma que o tocava. Se Baek não sentiu esse "calor" com Sehun e sentia com Chanyeol, alguma coisa poderia significar! E, segurando a sacola, pensava em quão feliz seu dongsaeng ficaria ao ver que Baekhyun comprou seus doces favoritos.

 

Todavia, sem olhar para trás e sequer observar Sehun, o loiro esboçava um sorriso nos lábios, com a sensação de "missão cumprida".

 

...

 

O telefone, então, vibrava impacientemente no bolso de sua calça, e Baekhyun o apanhou para atendê-lo. Estava à caminho de casa, e quando olhou o visor de seu celular, respirou fundo, preocupado.

 

Kyunggie - às 20:19

Preciso falar com você urgente.

Estou em sua casa.

 

– Chutou a porta de novo, huh? – riu baixo ao imaginar a cena. Era costume seu melhor amigo fazer tal coisa, e nem se importava tanto naquela altura do campeonato.

 

Seguiu o caminho até sua casa, entrando em sua residência, encontrando seu melhor amigo o fitar de uma forma que nunca fizera antes: tristonho.

 

– Baekkie... – então o abraçou, com Baekhyun não entendendo o que se passava ali. Chen, Xiumin e Kai também estava, presentes, mas... E Chanyeol?

 

– O que tá rolando aqui? Onde está Chanyeol?

 

– Baekkie...

 

– Kyung, me diga. O que tá acontecendo?

 

Respirou fundo mais uma vez.

 

Como contaria à ele?

 

– Chanyeol faleceu... Eu lamento, Baekkie...

 

Baekhyun jogou seu corpo sobre o chão, se ajoelhando ali.

 

Nunca chorou tanto em sua vida.

 

...

 

Acharam que talvez ele devesse saber do motivo de Chanyeol falecer. O peito de Baekhyun doía; a sensação ruim em seu coração e o medo de se apaixonar e perder quem mais amava vinha à tona. Por que aquilo teve de acontecer logo quando teve a certeza de seus sentimentos por Chanyeol? Por que teve de perdê-lo tão rápido?

 

O que havia feito para isso?

 

Com todos sentados no sofá, Baekhyun não possuía expressão alguma no momento, e tampouco reação. Seu melhor amigo tentava confortá-lo, mas era uma tarefa muito difícil, senão impossível.

 

– Baek... – então, Chen começou. – Você beijou alguém a não ser Chanyeol?

 

Arregalou os olhos, fitando o andarilho. Por tanto chorar, seu rosto estava inchado.

 

– Um amigo meu confundiu seus sentimentos por mim e me beijou, mas eu não correspondi... Como sabe disso?

 

– Xiumin e eu somos andarilhos, mas por um ocorrido do passado, eu virei uma espécie de estrela cadente humana e ele me acompanha por onde eu vou. Você queria alguém que te entendesse, mas fez Chanyeol se apaixonar por você e eu sei que você acabou se apaixonando por ele.

 

Aquilo era exatamente o que aconteceu. Então, Xiumin completou:

 

– No passado, juntamos objetos capazes de reforçar os desejos. Um deles é um septagrama, usado pelo clã mais famoso de toda a China, que foi passado de geração a geração, até chegar aqui na Coréia. Esse septagrama nos atraiu até aqui, e ele é seu.

 

– Eu ganhei um pingente de septagrama de minha avó... Será que é o mesmo? – perguntou Baek.

 

– Isso foi o que atraiu você à Chanyeol e o transformou em humano. – continuou Chen. – O segundo objeto é um poço dos desejos, que nos trouxe como somos, e o terceiro objeto...

 

– Que é um livro, certo? – comentou D.O. – Um livro de um autor que usa um pseudônimo. Chen e Xiumin o conhecem.

 

– Vocês mentiram pra mim esse tempo todo...?

 

– Não diga isso, não mentimos pra você... – Minseok se ajoelhou diante de Baekhyun, colocando as mãos sobre os joelhos do menor. – Não podíamos dizer antes porque não havia necessidade, mas... Chanyeol adoece quando outra pessoa te toca. Você é único pra ele, então é como se você tivesse doando parte de si à outra pessoa...

 

Baekhyun se levantou, voltando a chorar.

 

Quando pararia?

 

– Sabe o que aconteceu? O cara que eu amo está morto. É isso o que aconteceu.

 

– Então você o ama? Teve a certeza quando Sehun te beijou? – Chen se levantou, indagando. Baek arregalou os olhos. Como ele sabia?

 

As coisas começavam a se encaixar. O livro, o pseudônimo, os objetos... Chen e Xiumin conhecendo Sehun... Baekhyun permaneceu em silêncio, e tudo se passava em sua cabeça como um filme rápido, porém, cujas peças se encaixando perfeitamente.

 

Jongin continuou, apesar de pouco conhecer.

 

Ou conhecer até demais.

 

– Se o septagrama reforça os desejos... Se esse tal Sehun o beijou, não acha que a intenção era te fazer perceber o quanto você ama Chanyeol e enfim realizar se desejo?

 

– O encarte! – parecia ter encontrado a luz? Por um segundo, Baekhyun encontrara uma resposta para todo aquele problema. Seus olhos se arregalaram mais e um sorriso enorme se fez presente em seus lábios, como se uma ponta de esperança estivesse presente em seu coração. – O livro era de Sehun, não era?! Sobre o amor verdadeiro!

 

Chen, Xiumin e Kyungsoo sorriram. Kai tentava morder a almofada, mas levou um tapa de seu dono.

 

E Baek continuou:

 

– A primeira vez que Chanyeol desmaiou e eu o beijei, ele acordou... Espere! Eu amo Chanyeol, foi por isso que ele acordou! Se o coração dele parou de bater, é porque ele está preso à maldição e... Mesmo que ele acorde com o meu beijo, ele não sabe que eu o amo! Eu não contei a ele que eu o amo!

 

– Finalmente ele acertou! Eu já estava jogando tudo pro alto e apostando no bingo da melhor idade! – Xiumin bufou, cruzando os braços.

 

Baekhyun começou a correr, indo em direção ao quarto.

 

– Baekhyun...

 

Agora não, Kyung! Tenho que dizer à Chanyeol que eu o amo...!

 

– Baekkie...

 

Espere!

 

– BAEK, PORRA! Ele está no hospital. O levamos pra lá quando o vimos desmaiado. Nós o levaremos lá.

 

– Quem vai dirigir? – Xiumin perguntou, e todos olharam para ele.

 

• • •

 

Xiumin dirigiu o carro, até porque sua idade nos dias atuais o permitia aquilo, e levou todos para o hospital. Tudo havia sido muito rápido, a noite estava repleta de acontecimentos que poderiam parar o coração de qualquer um diante de uma preocupação como aquela, principalmente envolvendo Chanyeol e Baekhyun.

 

Ao chegarem naquele hospital, Baek nem se importou em procurar saber sobre Chanyeol com a recepcionista; saiu correndo pelos corredores, sendo abordado pelos seguranças. Xiumin tentava resolver a situação, mas o comportamento de Baek simplesmente não colaborava com aquilo. Bom, se olharem pelo desespero do menino, alguém poderia entender.

 

Tentaram acalmar Baekhyun, que estava aos prantos. D.O tentava, mas sabia que não era bom nisso. Todavia se esforçava ao máximo, abraçando o melhor amigo, e conseguindo dar uns tapas em Kai sempre que ele tentava cheirar outras pessoas. Um humano cheirar outros humanos... Era estranho.

 

Não conseguiram convencê-la, pois não estava no horário de visitas, mesmo que ele acabasse de ser socorrido. Sentaram-se para esperar segunda ordem, pois eram insistentes, apesar de tudo. Mesmo assim, Baekhyun conseguiu correr, se escondendo nos cantos para que ninguém o percebesse, e fora tão ágil que nem mesmo seu melhor amigo e os outros o viram para a direção do corredor.

 

Deveria ter feito aquilo antes, não correr como um desesperado. Após abrir tantas portas, procurando por seu amado, ele finalmente encontrou a porta, mas teve de se esconder, usando uma parede contra a "proteção dos olhares alheios", esperando dois médicos saírem de onde Chanyeol estava para o menor poder entrar.

 

– Até agora eu não entendi... – um dos médicos comentou. – O trouxeram quase agora e falaram que o caso é raro.

 

– O que você não entendeu? – o outro perguntou.

 

– Esse garoto... O coração dele parou de bater, mas ele continua vivo?

 

– Como assim?!

 

– Ele ainda apresenta sinais vitais. Os outros órgãos funcionam corretamente. É como se o coração dele estivesse esperando por algo... Ou o corpo dele não "se acostumou" com o óbito.

 

"O beijo de amor verdadeiro..." pensou Baekhyun.

 

– Isso é muito estranho. Vamos comer algo, pois estou morrendo de fome. – quando finalmente se retiraram, Baekhyun saiu de seu esconderijo, encostando a porta de leve para que não ouvissem.

 

Sentou-se numa cadeira ao lado da cama onde o mais novo estava. Sua aparência permanecia a mesma, entretanto, estava fragilizado, obviamente. Baekhyun respirou fundo, segurando uma das mãos de Chanyeol, e sabia que não teria uma resposta do garoto.

 

Não naquele momento.

 

– Chanyeol... – respirou fundo. – Eu sei que eu nunca te contei isso antes, mas... Eu não queria que você fosse. – não evitou chorar, e nem queria evitar. Era demais para o pequeno Byun. – Desde quando você entrou em minha vida, mudou tudo nela e... E me deixou tão feliz... Por que você teve que ir embora? Por que teve de me deixar quando eu finalmente percebo o que sinto por você? Por que me fez te amar dessa forma, Chanyeol?

 

Baekhyun chorava e chorava, não suportando aquela dor dentro de si. E se o beijo de amor não funcionasse? E se talvez Chanyeol tivesse mesmo ido embora e aquilo tudo foi só para que Byun destruísse a redoma que o protegia de quaisquer sentimentos amorosos? Era cruel, mas também era uma possibilidade.

 

Por um segundo, a ponta de esperança parecia ter sido destruída, como se as coisas não fizessem diferença depois. E se Chanyeol realmente deveria partir? Será que precisaria apenas de uma confirmação de que Baekhyun o amava para finalmente descansar em paz?

 

Mas ele tentou. Ouviu passos se aproximarem cada vez mais, e os sons vinham do corredor. Sem demorar mais, aproximou seu rosto do alheio, selando os lábios calmamente. Se fosse uma despedida, queria deixar claro para Chanyeol o que sentia por ele, e talvez a culpa fosse do próprio Baekhyun por não ter cuidado bem do que amava.

 

A recepcionista abria a porta do quarto, e o segurança se aproximava. Baekhyun erguia um pouco o corpo, com os olhos cheios d'água, lamentando pela despedida ter sido cortada de uma forma tão... Incômoda.

 

– É ele! Ele não tem permissão para vir! – e a recepcionista apontava para Byun.

 

Nesse momento, quando Baekhyun afastaria sua mão da mão de Chanyeol, o mais novo a segurava com força, abrindo os olhos aos poucos.

 

– Baekhyunnie...

 

Chanyeol estava vivo.


Notas Finais


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