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História Make a Wish - Can't See


Escrita por: momoeirin

Notas do Autor


Hello~
O capítulo de hoje será postado mais cedo, espero mesmo que gostem,
muitas coisas estão para acontecer hehe :>
Perdão por qualquer erro desde já

Avisos; tirem as crianças da sala, leiam com discrição ;>

OST;
Got7 - Prove it
Hurts - Sandman

Capítulo 15 - Can't See


Entre o ar fresco da manhã, o sol estava alto, a brisa que balançava seu leve vestido de tons pastéis era morna e fresca.

Com Taehyung, Jimin e Jungkook, para Sunhee era uma refrescante caminhada da tarde.

– Um coelho, – disse Sunhee, com um pequeno sorriso, com as mãos em cada lado de sua cabeça, os dedos como se imitassem orelhas, para Jungkook, – nunca perceberam?

Dizia, com o sorriso tímido dele, deixando seus dentes a mostra.

– Ela tem razão, – observando Jungkook mais atentamente, Jimin disse rindo.

– Deveríamos comprar uma fantasia? – com um sorriso nada contido Taehyung abocanhou o sorvete de casquinha em suas mãos retirando de Sunhee uma exclamação.

– Eu pedi pra segurar, não pra ficar com meu sorvete, – exclamou, tentando recuperar o sorvete de suas mãos.

Sem sucesso, suas mãos estavam altas demais, dando pequenos pulinhos, com o sorriso estampado no rosto de Tae.

– Algo assim é cruel, – dizia, vendo-o devorar seu sorvete de morango, – vocês também.

Se dirigindo a Jimin e Jungkook que sorriam da pequena Sunhee aflita em recuperar o seu sorvete favorito.

– Estava rindo de mim, – disse Jungkook, – não vou te ajudar.

– Isso é traição, – exclamou, dramática demais, não conseguindo esconder seu próprio sorriso.

– E esse sorvete é doce demais, – remendou Taehyung, olhando para a casquinha onde o sorvete começava a derreter.

Em resposta, cruzando os braços, inflando suas bochechas rosadas, Sunhee não disse nada, além de seus olhares que fuzilavam o rosto de Taehyung.

– Ah, acho que estou sentindo algo furando minha bochecha, – disse, ignorando Sunhee, vendo-a pelo canto dos olhos, e então passando a mão no topo de sua cabeça, devolvendo o que restava do sorvete, – veja, deixei sua parte favorita.

Recuperando rapidamente a casquinha, sem perder tempo em levar o sorvete até sua boca, com a língua e os lábios deslizando pois seu dentes eram sensíveis.

E ao seu lado, Jimin desviou os olhos, enquanto Jungkook continuou a olhar, corando da bochecha as orelhas.

– Hum? – Sunhee indagou, como um pequeno floco de inocência, fazendo Jungkook finalmente desviar os olhos.

Erguendo uma das mãos, Jimin acenou, para o outro lado da rua de onde Hoseok respondeu, acenando de volta com um sorriso, ao lado de Yoongi, no qual seus olhos já haviam encontrado a garota desde segundos antes.

Desviando seu rosto, ela procurou não pensar, nos dias até então que esperará. Uma semana havia se passado, e uma distância entre os dois havia se estendido.

Em vão, seu rosto corava. O que não fugiu aos olhos de Taehyung, que pegando sua mão, a puxou.

– Esse calor me deu vontade de comprar outro sorvete, – exclamou subitamente.

– Ainda tem mais aqui, – respondia Sunhee, mostrando a casquinha em suas mãos, um pouco confusa.

– O que deu nele agora? – Jimin perguntou, passando a mão no cabelo, de cenho franzido, enquanto Sunhee era arrastada para cada vez mais longe.

 

×

 

Seu corpo, quase que sobre o dele, cobertos pelos lençóis, enquanto os raios de sol atravessavam com dificuldade as cortinas. Despertando, Seokjin sentia os lábios mornos sobre sua testa, e o calor apertado em seu peito, era uma boa maneira de acordar. Imaginava, em seus primeiros pensamentos, enquanto Namjoon se levantava.

E ainda na cama, sentando-se, o fino tecido deslizando sobre seu corpo seminu.

Naqueles dias, era como se todas as noites sozinho fossem deixadas para trás, e o mundo de antes fosse trazido de volta, ao passado.

Esfregando seus olhos, para seus cabelos, com os dedos bagunçado os fios ainda mais.

Havia dormido algumas poucas horas, mesmo que a noite intensa já estivesse distante em sua mente.

Do banheiro, como em todas as manhãs, ele podia ouvir, o sutil barulho, como se algo fosse agitado, em um pequeno frasco.

Comprimidos.

– Está pegando um resfriado de novo? – Jin perguntou, finalmente levantando-se da cama, ao ver Namjoon voltando do banheiro, o torso ainda desnudo.

– O que está fazendo fora da cama? – perguntou, e Jin o encarou, a expressão distante, do sono, efeito das noites mal dormidas, e Namjoon amava sua lerdeza matutina.

Ele simplesmente amava, qualquer coisa que pudesse envolvê-lo.

Segurando sua nuca, de encontro aos seus lábios, beijando seu pescoço, a pele de Seokjin respondia em um arrepio.

– Ainda não terminei, – dizia, em um suspiro, entre lábios, antes que pudesse falar ou resistir, os dedos firmes de Namjoon passando de sua nuca para seu cabelo, para a outra mão, pela sua cintura, seu quadril, perto demais, da borda de sua cueca, afastando-a.

Suas pernas cederam, contra a cama, com o corpo de Namjoon, a pele em arrepios quentes, encostando-se, em um laço apertado.

Seus lábios, de um beijo, intenso, em desejo, de seus corpos na cama cada vez mais bagunçada. Não havia espaço para seus suspiros, para seus gemidos. Podia sentir, cada músculo, cada centímetro de seu corpo contra o dele, o calor e rudeza de suas mãos. A maciez de seus lábios, descendo, para seu pescoço.

Mais abaixo, em seu quadril, Jin gemeu, ofegante, ao sentir o choque do doce prazer entre suas pernas.

– Já disse que amo seus gemidos? – com um sorriso, voltando a beijá-lo, tomando seus lábios para si, enquanto em seu peito seu coração disparava, a cada suspiro, entre seus lábios.

 

×

 

– Espero que Nam não fique sabendo, – dizia Jimin, para as costas de Jungkook logo a frente, – ele ficaria furioso em saber que Yoongi trocou de lugar com você.

Ele deu de ombros, sem muito se importar, com um suspiro de Jimin.

Com seus passos, pela noite fria, os dois afastavam-se das ruas mais movimentadas do bairro.

– Acho que não deveríamos nos afastar muito, – disse, percebendo que as ruas gradativamente afundavam na atmosfera nebulosa, – essas ruas não fazem parte da nossa ronda.

Mesmo que seus pés continuassem a segui-lo, Jimin sentia que não deveria estar ali.

O barulho súbito, com um susto, suas palavras se perderam imediatamente.

De uma das casas uma porta havia se fechado com força.

– Ainda existe gente morando aqui? – perguntou, brevemente assustado, pois as ruas em que andavam, em plena e silenciosa noite, guardavam uma atmosfera turbulenta, como se algo estivesse prestes a ruir.

– Namjoon se acha muito inteligente, – o sorriso de Jungkook, e o brilho em seus olhos, ao se pôr lado a lado de Jimin, – ao tentar esconder algo de nós.

De seus olhos, Jimin engoliu em seco, com um sorriso nervoso.

– No que você andou xeretando?

O sol, ao longe, entre os telhados, já se escondia, e na quase escuridão Jungkook pegou sua lanterna.

– Desaparecimentos súbitos, animais esquartejados, – dizia, ao ligar a lanterna, lançando a luz sobre seu próprio rosto, – poças de sangue misteriosas.

– Não brinque comigo, – sua pele respondia com um calafrio.

– Não te deixa curioso? – perguntou, entre o meio sorriso.

Com um suspiro, mordendo os lábios.

– Namjoon deve ter um motivo para nos manter distante.

– Eu sei disso, – sorriu, ainda mais abertamente.

Uma olhada sobre os papéis que Namjoon havia deixado avulsos em sua mesa havia sido o bastante, para despertar aquele brilho, a curiosidade.

“Vampiros?” o círculo firme em um dos papéis, com a letra rabiscada de Namjoon, uma única palavra fazia Jungkook engolir em seco.

Afinal, ele sabia do segredo que Sunhee guardava, assim como Jimin, embora tolamente ela continuasse acreditando que sabia mentir.

– Aqui, – parando seus pés, lançando a luz de sua lanterna sobre a casa de porta escancarada, – casa 209, foi essa que vi…

“primeira incidência” ele ainda lembrava-se, de suas letras aparentemente nervosas.

A porta permanecia aberta, para uma escuridão no qual a lanterna não podia adentrar.

Mais uma vez, engolindo em seco, colocando-se logo atrás dos ombros de Jungkook.

– Vamos entrar? Não me parece uma boa ideia…

Tarde demais, pois Jungkook já adentrava a porta, sem hesitação e Jimin era obrigado a segui-lo.

A madeira logo abaixo de seus pés rangia, enquanto a poeira perambulava em meio a escuridão. Em um canto ou outro, os ruídos dos ratos esgueirando-se por dentro das paredes.

Mas o pior, invadindo suas narinas, brutalmente, o forte odor.

As paredes lhe cheirava a morte, e em meio à luz da lanterna, ao centro de uma pressuposta sala, já vazia, fora tudo o que seus olhos encontraram.

– Não precisa ficar aqui se não quiser, – Jungkook falou, ajoelhando-se ao lado do corpo.

– Tudo bem, – respondeu, entre o ruído seco de sua garganta.

Ele já havia presenciado coisas como aquela, a morte em si.

Embora não daquele jeito.

Sua garganta fechou-se.

Era uma mulher, seminua, o corpo já se desfazia em podridão, inchado e rígido.

Sua cabeça pendia para o lado pelo ferida em seu pescoço, havia se partido, como um galho seco em meio a carne rasgada.

Como por todo corpo, a carne rasgada, mastigada.

Abaixando-se, assim como Jungkook, ignorando a ânsia em sua barriga.

O mais difícil de ignorar, embora, era a grande abertura em sua barriga.

– Cortes diferentes, – falou Jungkook, lançando a luz da lanterna do pescoço para a barriga, – o pescoço e os membros foram rasgados, mas a barriga…

– Uma incisão.

Olhando-o, Jimin sabia para onde os pensamentos iam em seguida.

Algo foi arrancado dela.

– Ela estava grávida?

Jungkook assentiu, levantando-se, sentia que em breve seu estômago não aguentaria.

Está satisfeito?

– Não parece ter sangue no corpo, – constatou Jimin.

Mais uma vez, Jungkook assentiu.

– Eu sei.

Dando-se conta, Jimin o olhou, erguendo a face.

– Eu também sei o que está pensado.

O silêncio.

E o ranger da madeira.

O murmúrio dos ratos.

– Que talvez existam mais como a Sunhee.

– Isso?! – Jimin, apontando o dedo quase trêmulo para o cadáver putrefato, levantando-se, – Sunhee nunca seria capaz de fazer algo assim.

– Podemos dizer o mesmo de outros?

Seus olhos firmes, e Jimin passava suas mãos pelos fios de seus cabelos.

– O que quer que seja, esse é só o primeiro incidente.

 

×

 

Vestindo-se, apressada, Sunhee esperou pela segunda pedrinha que atingiria sua janela, percebendo que Taehyung já saía de casa. Sem muita dificuldade, abrindo a janela, e passando suas pernas o mais rápido possível, teria que se apressar se quisesse realmente não esbarrar com Taehyung e os outros.

Sem olhar pra baixo, ela com todas suas forças desejou que ao menos uma vez Jungkook conseguisse segurá-la, os cortes em suas pernas e mãos seriam a melhor prova disso.

Jogando-se, vendo-o logo abaixo. Em seu torso, um pouco abaixo de seus braços, sentia as mãos firmes e grandes a segura-la.

O vermelho em sua face, mesmo no escuro da noite, era perceptível. Não era Jungkook que a segurava. E sua face, a poucos centímetros de distância, seu corpo inclinava-se sobre o dele.

E Yoongi, tão surpreso quanto ela. Subitamente, ele a soltou, deixando que caísse sentada ao chão.

– Sempre faz algo assim com ele? – perguntou, em exclamação, deixando o rosto de Sunhee quase que completamente corado.

– Não invente coisas, – dizia, atirando nele o que quer que pudesse encontrar no chão, – por que acha que fiquei surpresa? Ele nunca conseguiu me segurar.

Resmungava, para si mesma, cruzando os braços, desviando seus olhos, ali mesmo no chão pois esquecera-se até mesmo de levantar-se.

Para Yoongi seria impossível não deixar que uma ou outra risada escapasse.

– Vai passar a noite no chão? – estendendo sua mão, – ou vai vir comigo?

 

A vista, dali, de uma pequena distância da cidade, era uma das poucas coisas que poderiam ser bem aproveitadas em uma noite onde os únicos ruídos ao ar eram o canto dos grilos e cigarras. Sentada, seus pés pendiam, logo a baixo uma grande queda onde as luzes da cidade se reduziam a pequenos insetos perambulando.

Em uma pequena colina, de onde as rochas emergiam da terra. Era um local conhecido, pelo o que Sunhee escutará uma certa vez de Jihye.

É onde os caras levam suas namoradas.

Com isso, Sunhee engasgou, com a latinha de refrigerante ainda próxima de sua boca.

Sentando-se ao seu lado, olhando-a, dando os últimos goles de seu refrigerante, com uma das mãos dentro dos bolsos do casaco.

Os dois haviam caminhado entre poucas palavras.

– Não lembro de você ser tão calada, – comentou, – está doente?

– O que está insinuando? – reclamou, – não volte a me chamar de sirene, – segurando em seu braço, encostando o metal gelado em seu rosto.

– Ei! – ele exclamou, tentando livrar seu rosto e com um sorriso travesso ela voltou a beber de seu refrigerante. A luz distante da cidade iluminava seu rosto, suas feições e seu sorriso.

– Feiosa, o tempo nunca muda isso, – comentou, sorrindo ao ver seu rosto corar, com seu pequeno sorriso se desfazendo. Seu nariz, corou, das bochechas paras as orelhas, escondendo seu rosto com a latinha, fingindo dar mais um gole.

– Como pode ser tão sem coração? – de repente, em voz alta, o rosto mais vermelho do que nunca.

– O que? – com um pequeno susto, de sua reação repentina, – está tão vermelha, – rindo dizia, amplamente, – como um morango.

– Não pode falar assim com uma garota, – continuou, tentando ignorar o que Yoongi dizia, – assim nunca terá ninguém.

– Eu não me importo, – e Sunhee não teve escolha, a não ser tomar mais um gole, pois aquilo tinha sido repentino demais, por algum motivo.

Seu coração disparou.

Ao perceber a profundida de seus olhos negros, diretamente sobre ela.

– Se todas as garotas forem como você, então só será dor de cabeça para mim, – recebendo logo em seguida um tapa furioso em seu braço.

O arfar das folhas das árvores, por segundos, parecia que o mundo não existia mais, no silêncio da brisa, quando as risadas se calaram. E ela, conseguia realmente arrancar os melhores suspiros de Yoongi.

Em seus cabelos negros, em seus lábios rosados demais.

Mordendo seus próprios lábios, fugindo com seus olhos dos lábios de Sunhee.

– Você disse que queria conversar comigo, – foi ela, a primeira a interromper o silêncio.

– E aqui estamos.

– O que?

– Conversando…

Parando, a boca entre aberta.

– Eu pensei que fosse algo sério!

– Você é muito dramática, – ele sorria, com a brisa bagunçando seus cabelos, – como está com Taehyung? – perguntou, impedindo que ela respondesse.

Um beijo, ele suspirou, pois era o que quase havia acontecido diante de seus olhos naquela noite, entre ela e Taehyung, e seria impossível, durante todos os dias até ali, simplesmente tirar aquilo da cabeça.

– Hm… – suspirou, imitando Yoongi, – que tipo de pergunta é essa? Moramos juntos…

– Você é tão burrinha, – resmungou, cerrando os olhos, a irritação em sua voz, a incitação.

De irritá-la.

Por estar de fato irritado. E antes que Sunhee pudesse descontar sua súbita raiva, o bolso da jaqueta de Yoongi começará a vibrar.

Em segundos o toque de seu celular. E mais alguns segundos, para que ele se levanta-se, afastando-se. Mas não o bastante, para que Sunhee não pudesse ver de relance, as letras na tela de meia luminosidade.

Pequenas letras, e uma única palavra, que não esfaqueariam seu coração se estivessem em outra tela, em outro celular. E a voz, o eco, ao longe, da voz irritada de Yoongi, e o sussurro quase que inaudível da voz feminina.

Dos últimos goles, sua garganta se desfazia, em um aperto.

Jogando a latinha o mais longe possível.

As brincadeiras de Hoseok não passavam de brincadeiras. Yoongi tem gastado demais com sua namorada, e ela imaginou que isso também não passaria de mais uma de suas brincadeiras. Dias atrás, ou semanas talvez, não lembrava-se, pelos pensamentos turvos.

Assim como da latinha, Sunhee se desfazia de seus sentimentos. Sentia-se uma tola, por acreditar ao fundo, que um dia poderia ser correspondida.

 

×

 

Namjoon chegaria tarde naquela noite, ou talvez sequer dormiria em casa. Com os papéis e pastas espalhados pela mesa, e o jornal, daquele mesmo dia.

Como não havia visto? Os dedos rigidamente esfregavam sua testa, consternado.

“[...] nomes mais influentes [...]

[...] Kim Matsumoto, com a possível candidatura a [...]”

“[...] Kim Yu Ra, até então CEO do centro de pesquisas de biotecnologia ICB [...]”

Em pouco tempo, dois grandes nomes haviam emergido, de um país para o mundo internacional.

Logo diante de seus olhos, de forma insolente a embalagem se pronunciava, de seus medicamentos, com o pequeno logo da ICB.

“[...]possível cura do câncer [...]”

Citava-se, de forma nada presunçosa, ao lado, mais um dos feitos da emergente companhia.

Passando as páginas, os nomes, Namjoon perguntava-se novamente, pelos noticiários exibidos naquela mesma noite, o maior motivo no qual o levara ali.

“[...] Nos últimos anos os rumores a respeito do cantor ***** tem se intensificado.

[...] o inacreditável [...]

[...] não são rumores – afirmou ele em entrevista na noite passada – existem pessoas que bebem sangue, assim como eu, que precisam de sangue humano.

[...] não somos monstros [...]

[...] não somos muito diferentes de vocês que se alimentam de outros animais [...]”

Afundando suas costas na cadeira, que inclinava-se para trás. Com um sorriso incrédulo em sua face, havia sido um tiro no escuro.

– Não são monstros? – sussurrou, jogando o jornal de volta à mesa.

As mortes, crianças, mulheres, idosos, a carne seca, rígida, e dilacerada, com brutalidade animalesca, tudo vinha em sua cabeça, em um turbilhão de imagens, por tudo o que havia visto, diante seus olhos.

Os nomes, os pontos, faltava-lhes as linhas, os motivos e os porquês para ligá-los.

Namjoon, sentia, com seus mais primitivos instintos.

Tomando-lhe o remédio em mãos, os comprimidos redondos e avermelhados, de um copo de água para sua boca.

Era aquela a única linha que o mantinha vivo, um famigerado frasco.


Notas Finais


Espero que tenham aproveitado a leitura, o que acharam?
Seus comentários sempre são bem vindos <3
Próximo capítulo está previsto para dia 19, então fiquem atentos ~ talvez seja postado dia 18, mas somente talvez.


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