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História Make me - Capítulo 37


Escrita por: LaranjaSuave

Notas do Autor


Boa leitura!!

Eu ia postar domingo, mas ja que finalizei esse cap agora... Pra que esperar?!

Capítulo 38 - Capítulo 37


Pov's Sam. 

 Havia se passado duas semanas que o pai tinha ido embora. Minha barriga cresceu mais alguns centímetros e eu não parava de sorrir com isso, mas Dean não ficou tão bem. Com a partida do pai, ele tem ficado mais calado e se afastou um pouco de mim. Tentei conversar, animar e até usei sexo para ter o Dean que conheço de volta. Mas nada adiantou. Ele não esta sendo um mal pai, nem namorado ou irmão. Só que ele esta triste e isso me afeta diretamente. Eu tento não incomoda lo desde dessa semana que começou, só que isso está indo longe demais. 

 Eu estava em casa após mais um dia de trabalho. Dean estava no banho enquanto eu preparava o jantar, quando sinto tontura e  uma pontada forte na barriga. 

 - Dean... - sussurro baixo apoiando na pia para não cair. 

 A dor aumenta e sinto algo molhado descer e umedecer minha cueca. Respiro fundo e uso minhas forças para ir até o banheiro. 

 Chegando lá, fecho a porta e abaixo minha calça para ver o que estava acontecendo. E vejo um borrão de sangue. A dor aumenta e ergo as minhas calças. Choro temendo o que seria isso e gemo de dor.

 "Dean, tem algo errado com o bebê" penso sentando no vaso e me encolhendo de dor. 

 Ouço um barulho de agito e poucos minutos depois Dean abre a porta vindo ate mim. 

 Ele se ajoelha, segurando meu rosto. 

 - Sam... O que houve? - ele pergunta aflito. 

 - Eu não sei - uma lagrima escorre - Mas preciso ir para o hospital, agora. 

 Ele assentiu meio desesperado e me pegou no colo. Me colocou no Impala com cuidado e seguimos para o hospital. 

 No meio do caminho, sinto minha boca secar e minha visão ficar turva. Logo, apago. 

  Acordo aos poucos, me dando conta de onde eu estava. Era um quarto de hospital, eu estava sem as roupas que cheguei e sim com um vestidão branco. Reparei em meu braço, paralelo ao meu corpo onde recebia soro direto na veia. 

 Volto a fechar os olhos e levo minhas mãos até minha barriga, temendo pelo que poderia ter acontecido. 

 Minhas lágrimas surgem antes de me tocar e eu ofego. 

 - Amor, estou aqui. Esta tudo bem - disse Dean segurando minha mão, me Fazendo abrir os olhos e sentir todo amor e carinho que sentia falta durante esses dias. Cheguei até a sentir calor, pela presença do meu Alfa, ao meu lado. Todo preocupado e com seus lindos olhos sobre mim, procurando desconforto que fosse. - Sente dor, outra vez? Precisa de algo? Qualquer coisa... - pergunta segurando firme minha mão.

  Respiro fundo. 

 - Nosso filho... - digo e toco minha barriga finalmente. Notando que estava tudo bem, e  me acalmando. 

 - Esta saudável... A culpa foi minha - ele diz com um sorriso fraco e depois mais sério. 

  O olho sensibilizado. 

 - Eu sinto muito. - ele diz se sentando na cama ao meu lado - Acabei me deixando levar por tudo isso, que aconteceu... - suspirou - e esqueci da nossa ligação. Me afastar estava matando você e nosso filho aos poucos. - uma lagrima rola pelo seu rosto e ele abaixa a cabeça derrotado. - Eu juro que não sabia o que estava fazendo, Sammy - disse embargado. 

 Me sento na cama e o abraço, tentando o acalmar. 

 - Eu sei... Eu sei, meu amor. - digo o ouvindo chorar baixinho em meu peito. 

 Acaricio seu rosto e o deixo se derramar, sem dizer nada. 

 Pov's Sam - off. 

 Alguém bate na porta, e ambos olham em direção a mesma. 

 Dean seca as lagrimas ainda se sentindo culpado e a porta se abre, mostrando John com uma expressão indecifrável. 

  Sam arregala os olhos minimamente e Dean, fica atônito. 

 - Posso? - pergunta John entrando e fechando a porta. 

 Os rapazes se olham e voltam o olhar para o pai. 

 - Antes que perguntem. Estava a algumas quadras num motel, perto de vocês. Não consegui deixa-los outra vez... - se virando para os filhos. - Estava na janela de meu quarto e ouvi e vi um Impala arrancar pela rua. 

 - Nos seguiu... - constatou Sam e Dean juntos, em uni som. 

 John aperta os lábios numa linha reta. E uma médica entra no quarto. 

 - Ah, pensei que o horário de visitas tinha acabado a pouco... - disse olhando todos da sala. 

 - Eu já estava de saída, doutora. Perdão - disse John recoando.

 - Não se preocupe, o senhor é - olhando a fixa - John Winchester, pai dos rapazes. Pode ficar mais alguns minutos. - diz simpática e vai para perto de Samuel. 

 - Obrigado... 

  Dean se levanta e deixa a doutora examinar Sam, para o laudo final. Ela chega primeiro seu estado físico por toque e depois segue para perguntas rotineiras.

 - Sente fraqueza? - pergunta a médica atenta. 

 Sam balança a cabeça em negação, intercalando o olhar entre John e a mulher. 

 - Não parece febril e sua tremedeira parou - ela constatou com um leve sorriso. 

 Dean suspira aliviado ainda segurando a mão de Sam, sem se importar com isso.

 - O bebê também esta bem - abrindo o exame de ultrassom - Sangramentos ocorrem ao longo de uma gestação normal, então não se assustem se acontecer novamente. Bem... e seus sintomas, já que são um casal ABO, foram ocasionados por carência. Ainda bem que vinheram logo. Isso sim, poderia ser trágico.

 Dean abaixa o rosto envergonhado, tendo que lembrar do que fez sem querer.

  Sam olha Dean, e aperta sua mão o fazendo olhar para si, "Esta tudo bem, estamos bem..." sorrio para conforta-lo.

 - Esta liberado, Samuel. - ela diz sorridente - Ah, sei que vocês não puderam ter acesso aos exames, mas caso não saibam. - entregando o ultrassom para Dean -  Estam a espera de uma linda menininha. Parabéns. 

 A médica sai e deixa os a sós. 

  Sam abaixa a cabeça envergonhado pelo pai estar ali, mas chora emocionado pela noticia. Dean, derrama mais lágrimas e volta a sentar ao lado de Sam, o abraçando. 

 - É a nossa, menininha... - o loiro diz rindo bobo e derramando lagrimas. - ... A nossa menininha. 

 - É... - tocando a própria barriga e abrindo um sorriso orgulhoso. Sentindo a mão de Dean sobre a sua.

  John observa os dois nesse momento de afeto, mais íntimos do que deveriam, só deles e sai do quarto sem aviso. 

 Sam e Dean olham a saída abrupta, mas não ligam. Se beijam e ficam curtindo a noticia.

 Uma enfermeira entra no quarto para tirar a medicação de Sam, e o ajudar a se vestir. Enquanto isso, Dean vai atrás do pai. 

 Dean encontra o pai no corredor, com o rosto molhado de lagrimas, mas com uma expressão dura.

 - Quando iam me contar sobre o bebê? - perguntou direto. 

 Dean engole seco e retrai os ombros. 

 - Quando iam me contar sobre... Sobre - John enrruga o nariz e olha para Dean como se olhasse o próprio diabo. Ele seca o rosto sem cuidado e vai para cima de Dean, o erguendo pela gola da camisa e prensando contra a parede, fazendo o loiro o olhar com surpresa e medo, mas não desviar o olhar do de seu pai. Logo, ficando firme. 

 - Pode me bater, tentar nos separar... Seja lá o que for. Mas não vai mudar o que somos. Nos amamos e não temos vergonha disso. - Dean diz direto. - Eu sou o Alfa dele, pertencemos um ao outro.

 John fecha os olhos, atordoado com o que ouviu e solta o filho. 

 - E agora que sabe... - ajeitando o casaco - Pode ficar, e nos ajudar a forma nossa família ou ir embora. Mas se for pra nos julgar... Que você vá para o quinto dos infernos com essa merda de preconceito. Eu não vou aceitar isso, na minha casa. - disse firme. 

 Dean não esperou resposta e voltou para o quarto.


Notas Finais


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