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História Make Me Wanna Die - Interativa - Capítulo Especial - Collin e Selene


Escrita por: AL0N3G1RL

Notas do Autor


> Esse capítulo é um capítulo extra que foi escrito pela Evelyn_Luisy ( Selene )
> Espero que gostem ^^

Capítulo 11 - Capítulo Especial - Collin e Selene


Fanfic / Fanfiction Make Me Wanna Die - Interativa - Capítulo Especial - Collin e Selene

 

"Está vendo? Esse é o tempo de vida que te resta que não começar a correr" Um homem que balançava um relógio de bolso numa das mãos, com um chicote na outra mão. Era isso que ela lembrava. 

A albina se arrastava pelo chão, deixando uma trilha de sangue por onde passava. Não aguentava nem ao menos ficar em pé, qualquer movimento a fazia sentir uma dor absurda. De certeza tinha quebrado alguns ossos. Lágrimas caiam os poucos. 

Estava tudo errado. Seus poderes pareciam falhar, os feitiços nem ao menos funcionavam, o local parecia ter sido fortemente protegida contra qualquer tipo de magia. 

Ela escutava os passos ecoando pelo corredor. Era óbvio que seria fácil acharem-na, ainda mais com aquela trilha de sangue... 
Selene se escondeu atrás de um armário enferrujado com algumas partes de metal largadas no chão, colocando uma das mãos na barriga, onde uma ferida grande estava aberta. A moça mordia o lábio na esperança de não acabar grunhindo por causa da dor. 

Parou de respirar quando escutou os passos chegando mais perto. Tinha que ficar o mais quieta possível para ver se tinha alguma chance de não a encontrarem. Ela tentava se concentrar, para ver se conseguia canalizar qualquer faísca de magia. Nada. Respirou fundo, sabia o que fazer. Bem, ela acreditava que sim. 

[...]

— Onde se escondeu, vadiazinha? - Falava o rapaz loiro, com o chicote estalando no ar. 

Ele a encontrou estirada no chão, numa poça de sangue. Bufou, achava que dava para brincar mais com a bruxa, mas sabia que aquele esconde-esconde não daria para sempre. Ele esperava que pelo menos ela durasse mais. O rapaz se aproximou do corpo, virando o rosto da albina. Os olhos estavam completamente brancos e a pele fria. 

O rapaz se assustou quando viu a "vida" ir tomando conta do corpo novamente. Do nada, a coloração da pele e os olhos da garota voltaram ao normal, ela sussurrou um "Te peguei". Ele gritou quando sentiu seu corpo ser atravessado por algo frio. A albina tinha fingido estar morta, agarrado um pedaço de metal embaixo do corpo e esperou até que ele abaixasse a guarda, para finalmente poder atacar. 

— Da próxima vez, certifique-se que eu esteja realmente morta. - Disse Selene, empurrando ainda mais o pedaço de metal no estômago do caçador. 

Ela deixou o corpo sem vida do rapaz cair de lado, aproveitando aqueles poucos segundos para dar um suspiro de alívio. Não tinha acabado ainda, tinha conseguido contar mais uns outros dois naquela casa. Estava completamente sem forças. Rasgou um pedaço de tecido da roupa para amarrar na mão que cortara, foi necessário para criar a poça de sangue. 

Os poucos momentos de sossego que teve foram embora quando escutou o barulho de vidro quebrando, mas uma voz familiar a deixou intrigada. 

— Selene?! - Ela reconheceu a voz, mas não podia acreditar. Não podia ser... 

Apesar da pouca luz, ela reconheceria Collin em qualquer lugar. O moreno estava com alguns cortes pelo corpo, mas a condição dele estava diversas vezes melhor que a dela. O coração dela disparava. 

— Vou tirar você daqui. - Ele dizia, com a preocupação estampada no rosto dele. 

— Você não pode ficar aqui... É perigoso... - Ela dizia com a voz falha, com os olhos arregalados. 

— Selene, cale a boca e me deixe salvar sua vida. - Collin não esperou resposta, pegando cuidadosamente a garota nos braços. Ela abraçou o pescoço dele, falando tão baixo que ele quase não ouviu "Obrigado por não desistir de mim". O rapaz sorriu, dando um beijo na testa dela. 

Ele tinha cuidado da maioria dos caçadores dali. O grupo de caçadores em que estava não podia fazem nem ideia do que estava acontecendo ali. Era arriscado demais, mas o risco valia a pena. 

[...]

Collin abriu a porta do apartamento e a deitou com calma na cama dele, ajeitando os travesseiros para que ela ficasse confortável.

Ela deixou um grunhido de dor escapar, dando um sorriso que acabou virando uma careta por causa da dor. 

— Essa é a parte em que você rasga a camisa para cobrir as minhas feridas? - Ela falou, com o meio sorriso no rosto. 

— Se queria que eu tirasse a roupa era só pedir. - Ele riu, passando a mão pelos cabelos brancos dela. - Como pode brincar numa situação dessas? 

— É melhor do que ficar me lamentando. - Ela disse simplesmente, com um suspiro. 

— Vou cuidar de você, então, não faça nada estúpido. - Collin falou, saindo de perto dela para pegar os kits de primeiros socorros. 

— Eu nunca faria algo estúpido. 

— Nunca? - Ele comentou, ainda de costas para ela. Estava meio cabisbaixo, o rapaz se culpava pelo que tinha acontecido. - Me deixou entrar na sua vida. 

Ela suspirou, esforçando-se para ficar um pouco mais sentada na cama. Ignorou a dor, só para poder o olhar bem.

— Collin, essa foi a coisa mais inteligente que eu já fiz. - A voz dela saiu firme dessa vez. 

O rapaz estava com um sorriso de canto estampado nos lábios ao virar-se para ela, já com o kit nas mãos. Os olhos de Selene cresceram mais, como se estivesse vendo um diamante na sua frente. O sorriso realmente ficava muito bom em Collin. 

Ele se sentou ao lado dela, aproximando-se até que seus lábios tocassem nos dela. Um gesto simples, mas que significava muitas coisas. 

— Eu amo você. - O caçador falou ao se afastar, começando a cuidar dos ferimentos dela. 

A albina estava extasiada. Seus olhos brilharam quando escutou aquilo, com um enorme sorriso se formando nos lábios. Nunca tinha ficado tão feliz na vida. Nem ao menos resmungou quando o rapaz passou álcool nas suas feridas abertas, parecia que ela nem ao menos havia sentindo. Collin a olhou, sem compreender. 

— O que foi? 

— É a primeira vez que você diz que me ama. - A mão dela tocou de leve na dele, acariciando-a com o polegar. 

— Ora, eu... - Selene o cortou na hora, sem dar chance de continuar a frase. 

— Eu também amo você, Collin Argent. 


Notas Finais


> Eu amei isso gente, vou imprimir e colar na testa e sair na rua.
> Mais capítulos especiais amanhã ;)


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