1. Spirit Fanfics >
  2. Make Me Wanna Die - Interativa >
  3. Pestinha!

História Make Me Wanna Die - Interativa - Pestinha!


Escrita por: AL0N3G1RL

Notas do Autor


> Espero que gostem desse capítulo
> Apresentação no final

Capítulo 12 - Pestinha!


 

Gritos vinham até nossos quartos. Eram como se as vozes batessem nas portas para levatarmos ( isso faz sentido pra você? ). Todos descemos com as caras inchadas de sono. 

Uma garota com estilo absurdamente indescritível estava discutindo com Thomas na sala... Acho que alguém está bem irritada. Ela não parecia ser sua namorada... Ou era? 

— PARA - DE - ME - SEGUIR. — Thomas tenta ser bem claro colocando pausas em cada palavra que fala. 

— Você acha que eu gosto de ficar sob o mesmo teto que você? Você alguma vez se importou com os meus sentimentos? — Ela muda de humor rapidamente e começa a chorar. 

Todos nós presenciavamos essa cena. Thomas chega mais perto dela e a abraça, mostrando conforto em seus braços. 

— Quem diabos é você? — Amina solta a pergunta para qual a resposta nos interessava. 

— Ela é minha irmã gêmea. — Thomas

Acho que ainda estou dormindo, não consegui processar essa frase em minha cabeça, Thomas tem uma irmã? Gêmea ainda por cima? Bom... Ela era muito bonita, parecia uma boneca, sua pele era pálida e seus olhos absurdamentes azuis. 

— Papai mandou você pra cá... Não foi? — Thomas afasta ela um pouco de seu peito. 

A mesma confirma olhando para camisa de Thomas. Ela o empurra e seca suas lágrimas. 

— Agora eu posso procurar meu quarto? — Ela estava fazendo chantagem emocional para seu irmão. 

Thomas bufa e olha para Miranda. 

— Miranda. — A chama. 

Ela para de encarar a garota e o olha para Thomas. 

— Seu quarto ainda há uma vaga certo? — Thomas.

— Sim, o da Selene também. — Miranda

— Que bom, uma das duas vai pro quarto da outra e me deixem só. — A menina se mantem em postura e sai da sala. 

— Gostei dela. — Amina. 

— Ela não é meio... Levadinha? — Christine. 

— Eu acho melhor vocês arrumarem logo o quarto, as malas não vão ficar daquele jeito por muito tempo. — Elizabeth.

Olhamos para a pilha de 4 malas que estava na sala, era bastante coisa para uma pessoa só. Kyle pegou uma e as outras caíram. Thomas coloca a mão na cabeça e suspira profundamente, ele decide ir ajudar Kyle com as malas. 

— Talvez ela possa nos emprestar algumas coisas. — Digo

— Gostei das roupas, seria legal. — Amina 

— Eu acho que não tenho coragem de pedir nada para ela. — Christine.

— Não costumo julgar pela primeira impressão, mas concordo com Christine. — Elizabeth 

— No meu quarto ou no seu? — Miranda se vira para Selene. 

— Pode ser no seu. — Selene

— O que eu não faço por esse carinha. — Miranda 

— Pena que o carinha tem dono. — Alex sorri e sai da sala. 

— Estou com fome. —  Amina diz e vai em direção a cozinha. 

[...]

Todos estavamos comendo quando surgiu uma enorme dúvida no ar. 

— Onde está Cordelia? — Christine pergunta

Todos viram para ver os lugares vazios na mesa, como se não tivessem reparado antes. 

— Parece que elas saíram. — Amina

— Uhul, sem responsáveis. — A irmã de Thomas se levanta da mesa. 

— Lola! — Thomas exclama. — Senta! 

Lola dá dedo do meio para Thomas e manda ele se fuder. Todos os demais que viram a cena ou ficaram rindo ou ficaram assustados. 

— Acho que ela é irmã da Miranda também. — Heather

— Eu não sou assim. — Miranda. 

— Um pouco. — Jennie 

— Eu acho melhor seguirmos ela. — Christine sugere. 

Thomas abaixa a cabeça e fica balançando dizendo não.

[...]

Amina estava na frente para saber se Lola já havia desfeito as malas ou se já tivesse se instalado no quarto. 

— Área ta limpa. — A mesma diz voltando a sua postura normal

— Acho melhor irmos embora. — Christine

— E-Eu já vou indo. — Diz Elizabeth saindo da fila, mas Alex a puxa pela blusa. 

Todos entramos dentro do quarto que agora era de Lola, estava completamente tudo arrumado, tudo estava lindo. Sua decoração era um pouco forte, tinha uma cabeça de bode de frente para a cama. Ela colocou umas figuras de morcegos nas paredes, me pergunto como fizera isso em tão pouco tempo. 

Decidimos se perguntar onde ela teria ido, mas a porta de entrada da casa bateu tão forte que ouvimos daqui o barulho, olhamos pela janela e Lola tinha saído. 

— Qual o problema da sua irmã? — Alex diz correndo 

— Ela foi a revoltada da família. — Thomas diz, também, correndo.

Quando chegamos na esquina vimos Lola andar mais ainda. 

— Temos mesmo que seguir ela? — Amina diz ofegante

— O que vai dar iss... — Num instante vemos um cara pegando Lola e levando para trás de uma parede... Sugestão: Um beco.

Corremos ainda mais rápidos, principalmente Thomas. Viramos rápidamente para o local que a levara e vimos um pequeno vulto atravessar a lata de lixo que estava no meio do pequeno corredor. 

— Isso é brincadeira? — Amina

— Em todos os casos temos que ir. — Lisa

— Cadê a Selene? — Pergunto

A mesma chega no beco ofegante. 

— Ok galera, podem ir na frente. Eu... Vamos lá. — Selene estava muito cansada e exausta.

[...]

Perdemos totalmente Lola de vista, Thomas já estava sem paciência, morria de raiva das birras de sua irmã. Se isso era brincadeira ou não, não sabíamos, mas o ar de perigo estava nas proximidades. As meninas não paravam de reclamar sobre o tanto que andamos, entramos em ruas conhecidas, depois desconhecidas, andamos algumas vezes em círculo para achar Lola, mas nem sinal da garota, era impossível uma garota só ter beleza e nenhum poder. 

Ainda estavamos morrendo de sono, ninguém mandou nos acordar daquela forma, isso fazia todos nós ficar cansado 3x mais. Já estava quase dando a hora do almoço e nada de Lola aparecer ou nós a encontrarmos. 
Selene coloca a mão na cabeça, a última vez que a vi fazendo isso foi.... Quando alguém... morreu? 

— Você está bem? — Thomas pergunta apoiando sua mão nas costas de Selene. 

— Alguém morreu aqui perto. — Selene anda a nossa frente. 

[...]

Uma casa com um cheiro forte de bebida e cigarros, a fumaça ainda passeava pela sala. Corpos de homens jogados no chãos ensaguentados... Era uma cena um pouco... Forte. 

— Demoraram. — Diz Lola encostada na parede. 

A vontade de Thomas pular na garota era tão forte que ele fechou seu punho com força. 

— Qual é gente? Brincadeira? Eles eram caçadores então nem adiantam chorar. — Comenta 

Conseguiamos só encarar Lola com olhar de assustados. Elizabeth estava absurdamente encrédula, ela ficou pálida com aquilo tudo. 

— Você está ficando doida? — Miranda

— O que? — Lola se desencosta da parede. 

— Como você fez isso? — Amina pergunta

Lola - On

Ele ainda me apertava forte pelo pescoço e entrou na casa. Quando me jogou no chão vários outros riram da situação, uma atração de circo para eles, diversão gratuita para os próprios. 

Um deles me chutou e todos começaram a rir mais alto, era algo tão humilhante, poderia sair na hora que quisesse, mas teria que esperar pelos outros... 

— Não vamos matá-la? — Um barbudo pergunta. 

— Ainda não, vamos nos divertir um pouco. — Um homem moreno sugere. 

— Tomem cuidado, ela ainda é o que é. — O homem que me trouxe termina 

Um deles me pega pelo braço e me levanta, um jovem que avistei me observar tinha um olhar de reprovoção por aquilo, mas não fazia nada. Os homens me amarraram na cadeira e ficavam se perguntando o porquê de eu não fazer nada, pensavam que tivessem se enganado. Era eu, eu que ia tirar a vida deles com minhas próprias mãos.  Talvez se eu mostrasse que eu sou forte, poderia me mudar daquela casa, poderia mostrar ao meu pai que posso me virar nos negócios. 

— Agora. — Um deles tira um chicote de um pequeno armário escondido na parede. 

Começa a me bater com o chicote que escolheu, eu não abria minha boca para reclamar da dor, ser masoquista me ajudava em muitas coisas. Cada chicota era uma enorme vibração em meu corpo, eu precisava... 

"Eu..."

Conseguia ouvi-la, conseguia senti-la vindo. 

— Não vai fazer nada? — Me dá um tapa. 

Outro pega um chicote maior e com pregos. Me rasgava aquelas armas de torturas... Mas eu gostava. Eles sentiam raiva de não ter nenhuma emoção, nenhuma adrenalina, mas continuavam me batendo, cada vez mais intenso e mais fortes. 

"Precisa de mim

As lágrimas escorriam pelo meu rosto, mas ainda não gritei ou abri a boca para reclamar da dor que estava sentindo. 

— Mais, mais. — Me batiam mais forte. 

Todos os demais riam daquela cena. 

"Humilhação

Um borrão começou a tampar minha visão dos homens. Ela apareceu na minha frente e levantou meu queixo, eu observo e todos estavam parados no tempo. 

— Já posso? — Pergunta

— Sim. — Ela fica a minha frente e levanta meu queixo para beijá-la.

A minha visão volta. Eu levanto a cabeça e abro os olhos. 

— O-os... Os olhos dela... — Um aponta se tremendo para mim. 

Meus olhos certamente já mudaram de cor para verde e vermelho, o poder subia em todo o meu corpo, as feridas já sararam com meu poder de cura e eu estava me sentindo ótima. Eu tento me soltar e todos eles vem para cima de mim e me seguram. 

— Morra! — Um deles enfiou uma faca em meu coração. 

Eu os joguei para longe com o poder da minha mente, todos eles ficaram no chão com o impacto. Eu facilmente me desamarrei e retirei a faca do meu peito sem nenhuma gota de sangue. Eu a joguei em quem enfiou a faca em mim. 

— Agora a festa vai começar. — Tirei de dentro da minha blusa um boneco de voodo. 

Eu olhei para um e segurei o boneco de cabeça para baixo, simplesmente arranhei com toda a força sua barriga para sair as tripas do homem para fora, comecei a rir com a cena. Peguei o chicote com pregos que me bateram e comecei a usar minha magia sobre tal objeto, usei para atacar o meu oponente que me deu um tapa na cara. Chicotiei sua cara até seu próprio cérebro aparecer. 

[...]

Depois de ter matado todos eu não vi mais o jovem que me observava, logo conclui que o mesmo tivera ido embora. 

Lola - Off

— Se eu contar não vai ter graça. — Lola diz tragando o cigarro que estava em sua mão. 

Seus olhos azuis mostravam gentileza, não imagino aquele rostinho bonito fazendo esse estrago. 

— Podemos voltar para casa agora? — Alex

— Mas e se acharem isso? — Elizabeth

— Vai parecer um fetiche nojento. — Amina

— Posso dar um jeito. — Christine 

Christine lança fogo em toda a casa e saímos de lá simplesmente com as mãos limpas, ainda mais Lola, não tinha um sequer arranhão. 


Notas Finais




Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...