Eu não sentia meu corpo e muito menos minha alma. Estava gélida e pálida, tremia muito e sem parar.
Jeffrey me repousou na cama e colocou o cobertor por cima de mim, se virando e indo até a porta. Eu sussurro chamando seu nome e ele para e me olha. Eu fiquei bem encolhida debaixo do cobertor e sentia medo. Jeffrey voltou e passou a sua mão -que estava quente- delicadamente em meu rosto, passando conforto em seus grossos dedos.
— Você está melhor? — Perguntou num tom de voz glacial.
Eu nem sentia mais nada para responder sim ou não. Acontece que as vozes de Smith não saia de minha cabeça, era horrivel e ao mesmo tempo agoniante.
— Não consigo sentir nada. — Falo tão baixo que quase não ouço minha própria voz.
— Posso fazê-la sentir. — Diz sussurrando em meu ouvido.
Eu me arrepiei toda com a voz do ruivo, ele estava sério e disposto a fazer tal coisa. Ele se afastou e mostrou um sorriso malvado, eu não pode de dar um sorriso e fazer "sim" com a cabeça.
Ele rapidamente pegou meu pescoço com seu braço esquerdo e se abaixou para me beijar. Ele retirou o cobertor que me cobria e subiu em cima de mim tirando sua jaqueta.
[...]
Depois que já estavamos completamente nus, o corpo dele começou a ficar quente, o que foi um alivio pois nenhum de nós sentiriamos frio. Ele passou seus dedos em meus lábios enquanto penetrava dentro mim, devagar mas gostoso.
Os puxões de cabelo o excitava, via em sua face, ele mordia os lábios e dava novamente um sorriso malvado. Sem falar nos gemidos que estavam baixos para não acordar os outros...
Dito e feito, estava quase pirando umas horas atrás, mas já conseguia sentir algo a mais... Algo que nunca sentira antes. Desejo talvez...
[...]
Ele acabou dormindo nu ao meu lado. Eu o abracei e fiquei passando minha mão sobre suas tatuagens.
Enquanto ele sonhava, eu pensava no real.
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