Jimin
A primeira coisa que eu fiz ao sentir os seus dedos me adentrarem e os seus dentes morderem a carne da minha bunda foi gritar o seu nome, foi algo muito mais forte do que eu... um instinto que me fazia querer agradar ao meu alfa. Afundo a testa no travesseiro sentindo até os dedos do meu pé se contraírem tamanho era o desejo que o cheiro de baunilha de Jungkook estava emanando.
De repente seus dedos me abandonam e resmungo, porém um grito de prazer entala em minha garganta ao ter o seu membro enterrado em mim de forma bruta, por Amaterasu que os ômegas também possuíam bastante lubrificante natural no cio do seu alfa. O movimento seguinte me faz revirar os olhos, pois já na primeira estocada, Jungkook acerta o meu ponto sensível... desse modo eu não iria durar muito.
Volto a gemer baixinho enquanto o meu alfa não se decide se me fode com força ou se me estoca com velocidade, rio baixinho para depois choramingar ao sentir os seus dedos pressionarem a pele sensível do meu quadril. Qualquer toque de Jungkook era como um incêndio sendo iniciado, ainda mais agora que eu estava de mais de três meses de gravidez.
- M-Mais... Jungkook-kie! - agarra o lençol com força, frustado por não poder marcar a pele do meu alfa.
- Meu ômega. - ele rosna ao atender o meu pedido.
Sinto a minha franja grudada na testa devido ao suar e sorrio, sentindo o meu corpo se aproximar do ápice, e como se soubesse o que estava sentindo, a mão de Jungkook começa a bombear o meu membro antes esquecido. Fazendo-me delirar com todas as sensações que atacavam o meu pequeno corpo, choramingo assim que me desfaço tão logo sentindo as minhas paredes internas se contraírem, apertando o membro do meu alfa.
- Jimin! - ele se desfaz dentro de mim e gritando por mim. - Meu.
- Completamente seu. - murmuro e ouço a sua risada baixa.
Fecho os olhos aproveitando do seu nó, o cio não é meu, mas isso não significa que despreze o nó do meu alfa. Sorrio ainda meio extasiado pelo que acabou de ocorrer, mas o meu descanso acaba assim que Jungkook sai de dentro de mim e me vira de barriga para cima, colocando-me na parte limpa da cama.
- Preciso de você! - vejo os seus olhos brilharem de desejo e seus caninos a mostra, aquilo foi uma combinação que me deixou sem fôlego.
- Sou todo seu. - respondo com um sorriso mais ousado.
Nem tive tempo de apreciar o sorriso do meu alfa, pois o mesmo colocou as minhas pernas por cima do seu ombro, penetrando-me logo em seguida, aproveitando para ir bem fundo. Minha garganta já começava a doer dos gritos que insistiam em me escapar, estávamos ambos ofegantes, mas os nossos lobos pareciam muito bem dispostos.
Então ele se força para baixo, deitando por cima de mim e facilitando a profundidade das suas estocadas, jogo a cabeça para trás ao mesmo tempo em que minhas unhas se cravam em seus ombros. Jungkook rosna ao sentir os arranhões, quero rir, mas o ar parece preso em minha garganta, até mesmo tenho lágrimas no canto dos meus olhos.
- Kookie! Kookie! Jungkookie! - gemo arrastado ao gozar pela segunda vez.
Eu culpo a força que Jungkook acerta a minha próstata, algumas estocadas depois o meu alfa tem seu ápice, até mesmo aproveitou para morder a minha marca, fazendo o meu corpo tremer, tomado por espasmos de prazer. Por alguns segundos, perco totalmente a noção de espaço e não consigo controlar o meu corpo, sentindo-me mole.
- Pequeno... v-você está bem? - vejo o meu alfa domando o próprio lobo. - Fale c-comigo, meu amor. - sinto o seu desespero e emito um ruído tentando indicar que estou bem e que só preciso de um descanso. - E-Eu sinto muito.
- Jungk-kook. - chamo ao conseguir focar a minha visão. - Tempo. - volto a fechar os olhos.
Sinto um beijo em minha testa enquanto ele se retira de dentro de mim, deitando ao meu lado e me puxando para o seu peito, e sem nem pensar duas vezes eu cedo ao cansaço, adormecendo no calor protetor do meu príncipe.
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E lá estava eu "quicando" no membro do meu alfa, esse que estava totalmente deitado e as suas mãos apertavam possessivamente as minhas coxas, deixando assim marcas novas em minha pele. Já eu estava subindo e descendo num movimento rápido e gostoso enquanto apoiava as mãos em seu peitoral, vez ou outra arranhando-o. Os sons dos nossos gemidos se misturavam ao som da minha bunda se chocando com a sua virilha, era de fato pornográfico e excitante.
Perdi a conta de quantas vezes já fizemos sexo, mas algo me dizia que eu estava no meu limite, meus músculos latejavam de cansaço, minha garganta ardia de tanto gritar e tudo em mim estava muito sensível e dolorido, incluindo a minha entrada.
- Jiminnie. - ele rosna dando um impulso para cima que acerta em cheio a minha próstata e aquilo foi o botão para gozarmos juntos. - Meu Jiminnie.
Meu corpo cai por cima do seu, exausto e minhas pálpebras pesam, sinto um afago em minhas costas e logo em seguida, Jungkook sai de dentro de mim, contudo continua comigo em cima de si.
- Descanse, meu amor. - soube só com aquela frase que o seu lobo havia nos dado uma trégua, Amaterasu seja louvado!
Faço exatamente o que me sugeriu, deixo o sono me dominar e entro no reinos dos sonhos.
- O que houve, meu amor? - Jungkook entra na dispensa, achando-me encolhido e chorando.
- O Jimin teve pesadelo. - odeio o modo como me sinto fraco depois desses sonhos ruins.
- E veio se esconder na dispensa? - ele ri baixinho, mas parece notar o meu olhar triste e senta no chão, puxando-me para o seu colo.
- Jimin estava procurando a noona. - explico ao me aconchegar melhor em seus braços. - Mas ela não estava, mas aí o Jimin escutou a sua omma entrar e se escondeu, porque Jimin tem medo dela.
- Você tem tanto medo assim da minha omma? - indaga ao me fazer um cafuné no topo da cabeça. - Não precisa, pequeno, ela não seria louca de tocar no meu ômega.
Confiava a minha vida a Jeon Jungkook, mas eu seria estúpido se não tomasse cuidado com a sua omma, Sohyun com certeza me odiava e ficou tudo pior depois que Jungkook teve a permissão do pai de me ensinar os costumes e regras da realeza, umas coisas de etiqueta.
- Nunca deixaria ninguém te machucar, meu amor. - deixa um beijo quente na minha testa fazendo as minhas bochechas esquentarem. - Agora me conte sobre esse pesadelo.
- O Jimin estava preso no porão. - murmuro, apenas Jungkook conseguia me fazer falar dos pesadelos. - E aquele alfa aparecia e queria machucar o Jimin, mas aí o Kookie apareceu... só que o alfa... - volto a chorar. - O alfa machuca o Kookie.
- Ei, pequeno, você está a salvo agora e ninguém vai te tirar dos meus braços. - afirma ao limpar as minhas lágrimas. - E eu sou forte, olha só. - mostra-me seu "muque" e permito que um sorriso contorne os meus lábios. - Era esse sorriso que eu queria ver. - beija a ponto do meu nariz.
- Não se preocupe, Kookie... o Jimin sempre vai sorrir pra você. - assinto e ele também me sorri.
A imagem começou a ficar distorcida, a dispensa foi trocada pela sala de tortura, minha visão estava estranha e meu corpo doía.
- Sorria! - um dos felinos abri a minha boca a força, verificando alguma coisa. - Os caninos continuam aqui, droga!
- Precisamos testar novos métodos. - um outro afirma anotando algo em sua prancheta.
- Mas esse método sempre funciona. - um terceiro bufa. - O que devemos fazer agora?
- Devemos dar um jeito nesse lobo insistente. - solta a minha boca jogando a minha cabeça com força contra a parede.
A dor reverberou pelo meu crânio, fazendo um gemido sôfrego escapar.
- Sohyun não vai gostar de saber que está demorando mais do que o previsto. - o terceiro parecia sem paciência. - Vamos usar aquilo.
- E como faremos aquilo? - o segundo para de olhar a prancheta parecendo interessado no assunto. - Não é tão fácil fazer um lobo sentir repúdio de sua parte humana.
- É simples... o que os lupinos mais odeiam? - o primeiro começa a rir e meus olhos se arregalam ao entender o que eles iriam fazer.
- Mas vocês acham que ele vai ficar excitado com uma das nossas fêmeas? - o da prancheta parecia o mais chato dali, sempre querendo que as teorias fossem provadas.
- O lobo dele está fraco, além de que é um teste. - dá um ombros.
Os três saem e tento como sempre arrancar as algemas, mas sempre acabo com os pulsos doloridos e com menos esperança a cada tentativa. Minutos depois eles voltam deixando uma felina comigo, meu lobo enfraquecido tenta me ajuda a escapar de suas garras, mas o meu corpo sedento por atenção e carinho não recusa o que ela está disposta a fazer.
- Me deixe em paz! - eu grito e lágrimas insistem em escorrer pelo meu rosto sujo. - Não toque em mim!
Mas ela não para nem mesmo liga para o nojo que sinto no momento, e tudo fica pior quando gozo dentro de si, foi como se uma parte de mim, da minha essência tivesse se perdido. Por longos minutos, eu me senti vazio, sujo e sozinho... e foi ali que eu desisti de vez.
- Você prometeu me proteger. - volto a chorar, sentindo meu coração se partir. - Jeon Jungkook!
- Jeon Jungkook! - grito alto sentindo a garganta protestar e meu corpo começa a tremer descontrolado.
- Amor? - abro os olhos deparendo-me com o olhar preocupado e assustado do meu alfa. - Teve um pesa... - mal o deixo terminar e me agarro ao seu pescoço, chorando em seu peito. - O-O que houve, meu pequeno? - dava para sentir o desespero em sua voz.
Mas não conseguia responder, as imagens pareciam tão recentes e continuavam a me assombrar.
- Quer que eu lhe faça um chá? - massageia as minhas costas.
- Não! - ergo o rosto. - Não deixe o Jimin sozinho, por favor. - volto a afundar a cabeça em seu peito, agora os tremores começavam a diminuir.
- Tudo bem. - beija o topo da minha cabeça e faz um afago nos meus braços e nas minhas costas, ajudando a me acalmar. - Eu estou aqui.
Assinto várias vezes como se isso fizesse a minha mente aceitar que eu não estava preso nem sozinho.
- Meu amor, precisamos tomar um banho e colocar roupas mais quentes. - comenta com a voz suave. - Está esfriando.
Então com cuidado, Jungkook me pega no colo, enrolando as minhas pernas em sua cintura e caminha até o banheiro, ouço a água começar a encher a banheira e tento me concentrar no cheiro de baunilha do meu alfa.
- Quer conversar sobre o pesadelo? - Jungkook se tornava um alfa muito manso depois das minhas crises e sou imensamente grato a ele por isso.
Entra na banheira, comigo ainda em seu colo e assim que a água quente entra em contato com a minha pele, meu corpo relaxa e o tremor é quase inexistente.
- Jimin não quer lembrar. - murmuro abafado de encontro ao seu peito, ainda aproveitando dos carinhos do meu alfa. - Jimin quer esquecer. - Amaretasu, era tudo que eu mais queria... deletar isso da minha mente.
- Sem problemas. - diz ao depositar um beijo em minha testa. - Vou fazer você esquecer... vamos criar lembranças novas e boas, está bem?
Assinto um pouco mais confiante.
- Preciso te dar um banho, pequeno. - Jungkook me afasta um pouco de si e pega uma esponja. - Vire de costas para mim, meu amor. - pede com cautela, ciente do meu estado frágil.
Faço o que me pede, pedindo forças ao meu lobo que parece meio perdido, respiro fundo e ganho alguns beijos pelas minhas costas, ombros e pescoço.
- Está seguro comigo. - ele começa, como se soubesse o que me aflige, termina a frase surpreendendo-me. - Dessa vez, ninguém irá te tirar de mim... eu prometo.
Viro de lado e vejo as lágrimas descendo pelas suas bochechas, Jungkook nem tenta limpa-las.
- Eu sinto muito. - seus olhos me pedem perdão. - Por ter te decepcionado.
Meu coração doeu de vê-lo tão cheio de remorso como se a culpa fosse dele, mas não era.
- A culpa não foi sua. - afirmo sem quebrar o nosso contato visual. - O Jimin sabe disso, o Jimin confia no Jungkook e o Jimin ama o Kookie.
Seguro o seu rosto e beijo a ponto da seu nariz, depois me afasto e vejo um sorriso começar a se formar em seu rosto.
- Você é tudo para mim, Jimin. - ele me puxa para um abraço forte, escuto os seus soluços do choro e acaricio levemente os seus ombros e costas, tentando mostrar que estávamos juntos agora. - Obrigado. - ele diz antes de me soltar aos poucos. - Eu te amo tanto, meu pequeno ômega.
Ajudo-o a limpar as lágrimas e depois finalizamos o banho, trocando-nos logo em seguida, meu corpo agradece por estar aquecido. Jungkook troca o lençol da cama e voltamos a nos deitar, dessa vez ligamos a televisão e ficamos trocando carícias sem segundos intenções.
- Fiquei sabendo que amanhã começa um festival na cidade. - comenta e meus olhos seguem até ele, que me sorri em resposta. - Gostaria de passar lá?
- Jimin quer. - assinto mais tranquilo, sentindo-me seguro e amado. - O Jimin pode comprar doce?
- Claro, meu amor. - ele dá risada. - Você pode fazer tudo o que você quiser, meu pequeno ômega.
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Quando cansamos da televisão e as nossas barrigas protestaram de fome, eu me ofereci a fazer comida, Jungkook achou uma ótima ideia e disse que me ajudaria, mas o que ele mais fazia era me vigiar como se há qualquer momento eu fosse cair ou fosse ter uma crise.
- Eu estou bem. - digo ao sentir o seu olhar pesar sobre mim. - Não me olhe assim, por favor.
- Desculpe... é que... - ele não termina a frase, suspira e me abraça por trás. - Posso ficar assim até você terminar?
- Pode. - deixo um sorriso escapar, eram raras às vezes que Jungkook virava o manhoso da relação, mas eram os momentos mais gostosos, na minha opinião.
Seu queixo repousa em meu ombro e Jungkook começa a se balançar levemente de um lado para o outro, rio baixinho e ganho um beijo na bochecha. Continuo preparando a comida e vez ou outra ganha um beijo ou um aperto na bunda, reviro os olhos ao ouvir a risada do meu alfa por ter me feito dar um pulo ao sentir o seu tapa em minha coxa.
- Jungkookie! - choramingo e ele pede "desculpas" num sussurro em meu ouvido. - Acabei!
Viro-me para si com os braços cruzados, fazendo uma cara de bravo e um bico emburrado, mas ao invés de rir ou me provocar, Jungkook começa a me imitar, que ousadia!
- Pode parar! - aponto o dedo para si e ele faz exatamente igual. - Aish! - bato os braços ao lado do corpo e lá vinha o cópia. - Não me teste, Jeon Jungkook.
- Não me teste, Jeon Jungkook. - ele diz com a voz fina, provocando-me.
- Você que pediu. - mostro a língua e pego um pouco de farinha, jogando em sua linda face. - Eu avisei.
- Park Jimin... você não fez isso. - ele limpa a região dos olhos e me fuzila. - Considere-se morto. - ele brinca e me puxa com um braço, prendendo-me de costas contra si. - Você fica bonito de cabelo claro. - ele ri assim que enche a minha cara e o meu cabelo de farinha.
Assopro tentando tirar o excesso da minha face, mas Jungkook não estava satisfeito, do nada aquela criatura começou a me fazer cócegas e então eu já achei ofensivo. Comecei a implorar para que ele parasse enquanto lágrimas de tanto rir se acomodavam no canto dos meus olhos.
- Por favor, Jungkookie! - arrasto o som do seu nome.
- Prontinho. - ele para ao me colocar sentado em cima da mesa, estou tão exausto que nem reclamo. - Meu bolinho. - diz com o seu lindo sorriso de coelho.
- Então você é meu coelhinho. - afirmo ao sorrir, mas ainda ofegante. - Aish, Kookie, minha barriga dói.
- DÓÍ?! - e lá vinha o pai-coruja-sem-noção-e-exagerado. - Desculpa, meu amor!
- Jeon Jungkook! - seguro o seu rosto, amassando as suas bochechas, fazendo-o parar de ter um ataque. - Eu estou bem, o bebê está ótimo e a minha barriguinha dói de tanto rir... apenas. - solto-o devagar e ele suspira aliviado. - Ohh, alfa dramático. - reviro os olhos.
- Eu me preocupo, tá? - ele faz uma voz fina de criança e eu começo a rir. - Yah! Não ria do seu marido!
Mas a cena só fica mais engraçado, Jungkook cheio de farinha com um bico nos lábios parecendo uma criança... Ahhh Amaterasu como eu amo esse alfa.
- Não consigo. - coloco as mãos na barriga sentindo a mesma dolorida devido as cócegas.
- Aigo! Consegue sim. - então ele se aproxima, abandonando a pose de criança e virando um alfa poderoso, meu corpo aquece com apenas a sua aproximação e tão logo meus lábios são tomados.
Às vezes, um pó de farinha entrava em contato com as nossas línguas, mas nada que atrapalhasse o nosso beijo, era algo necessitado e intenso como se dependessemos daquilo para viver. Um gemido rouco me escapa quando seus dedos apertam a carne dos meus quadris, provavelmente mais uma marca para a coleção.
- Pensei que o seu cio tivesse acabado. - brinco com a respiração irregular.
- Eu também. - ele sorri de encontro aos meus lábios. - Mas parece que é só você estar por perto e meu lobo se descontrola.
Então ele começa a beijar o meu pescoço até chegar a minha marca, sinto seus dedos acariciarem a mesma fazendo meu corpo se arrepiar, depois sua língua faz o contorno da mesma antes dos seus lábios depositarem beijos quentes e carinhosos.
- Preciso colocar a comida no forno. - comento ainda meio desnorteado.
- Hmmm... - ele não parece muito contente, mas me ajuda a descer da mesa e depois que eu coloco a comida no forno, nós nos limpamos e damos risada de como parecíamos dois fantasminhas.
E provavelmente as brincadeiras continuariam se não escutássemos alguém batendo na porta, Jungkook fez uma cara confusa, mas deu de ombros e caminhou até a entrada enquanto eu terminava de limpar a cozinha. Ouço-o abrir a porta, e eu sinto um cheiro familiar... ruim, mas familiar.
- Com licença, vocês tem um telefone que eu possa usar? - a voz do homem faz o meu corpo gelar.
Com passos lentos e receosos eu me aproximo dos dois, então o homem me encara com um pequeno sorriso e meu mundo desaba.
- Vá embora! - eu grito sem conseguir controlar o meu desespero. - Saia daqui!
Jungkook entra em modo de alerta, posso sentir seu lobo tentando me acalmar e seus olhos buscam por uma explicação.
- Alfa... porão. - aponto para ele e as palavras quase não saem, mas foi o suficiente para que o meu alfa entendesse.
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