História Make me yours - As crianças sempre te amam

Jungkook

- Vá embora! - ouço o grito desesperado do meu ômega e meu lobo acorda. - Saia daqui!

Coloco-me entre ele e o homem, uma troca de olhares me indica o seu medo... algo não me cheira nada bem.

- Alfa... porão. - Jimin aponta meio trêmulo para o alfa a minha frente e rapidamente entendi o que o meu ômega estava querendo dizer.

- Como ousa? - rosno para o intruso. - Eu vou matar você.

O alfa se afasta devagar e eu o acompanho até a varanda do chalé, posso sentir o lobo do meu ômega entrando em pânico e por um instante me divido em ajuda-lo ou matar esse desgraçado. O nosso ômega é mais importante, Jungkook. Rosno mais uma vez num aviso de "afaste-se" para aquele alfa, ele engole em seco, visivelmente amedrontado... eu diria com o rabo entre as pernas.

- Não dê as costas a ele! - Jimin grita e sinto suas mãos amassando o pano da minha camisa. 

Mantenho os olhos firmes no alfa que começa a se distanciar, mas agora com um sorriso em seu rosto, se o meu ômega não tivesse avisado eu provavelmente teria baixado a guarda. Rosno uma última vez e o observo entrar em sua caminhonete e dar partida, ouço Jimin soltar todo o ar preso e tão logo seus joelhos cedem.

- Amor? - consigo segura-lo antes que caia, pegando-o no colo como uma princesa. - Você quer ir embora?

Ele nega e fecha os olhos ao repousar a cabeça em meu peito, coloco-o sentado na poltrona e fecho a porta, depois puxo outra poltrona e sento a sua frente. 

- Como você está? - indago ao tirar alguns fios de cabelo da frente de seus olhos.

- Um pouco tonto... mas eu vou melhorar. - oferece-me um sorriso tranquilizador. - Podemos comer agora? - sua voz ainda tem resquícios do ataque de pânico de agora há pouco.

- Claro, pequeno. - dou um beijo em sua testa antes de me levantar. - Quer que eu traga...

Antes que eu termino, Jimin ergue os braços e faz um bico num pedido silencioso de "leve-me" ou como eu gosto de entender "quero colo". Sorrio e novamente o carrego como uma princesa, ouvindo seu murmuro de "obrigado" assim que o coloco cautelosamente sentado na cadeira da cozinha.

Então eu nos sirvo e acabamos comendo em silêncio, depois pego os pratos para lavar a louça e tento iniciar algum assunto que não o faça se sentir pressionado.

- O que acha de fazermos um boneco de neve? - sugiro e algo me diz que o meu ômega está sorrindo.

- Eu acho uma ideia maravilhosa. - diz e ouço o barulho da cadeira sendo afastada.

Viro o rosto e Jimin se aproxima até me abraçar por trás, sorrio contido ao voltar ao meu "trabalho". Alguns alfas podem não aceitar e achar errado receber abraços por trás, eles acreditam que seja uma demonstração de fraqueza e de submissão. Já pensei assim também, mas com o Jimin nada parece errado, é como se apenas a sua existência já fosse uma benção na minha vida.

- Eu sinto muito. - ele diz do nada. - Por ter estragado a...

- Você não precisa se desculpar. - comento e seu queixo apoia em meu ombro, posso até imagina-lo na ponta dos pés. - E você não estragou nada, meu amor.

- Você é perfeito. - ele murmura fazendo-me rir. - Por que está rindo, Kookie?

- Não cansa ficar na ponta dos pés? - provoco e ele me morde. - Aish!

- Bobo. - resmunga e se afasta, mas eu seco as mãos e me viro rapidamente, puxando-o para mim. - Me solte, Jeon Jungkook!

- Não adianta fingir estar bravo. - comento com um sorriso e distribuo beijos pelo seu pescoço. - Tão cheiroso o meu amor está.

Jimin fica em silêncio então eu o viro de frente para mim, deparando-me com as suas bochechas corados e infladas, como eu posso resistir há um ômega tão fofo?

- Isso é um atentado contra a minha sanidade. - falo sério e ele começo a rir, soltando o ar das bochechas. - Você é um safado, sabia?

- Eu? - ele faz cara de indignado. - Mas você é o pervertido da relação. - dá um rápido beijo em meus lábios. - Você me prometeu um boneco de neve, Kookie. - e lá vinha o meu pequeno manhoso.

- Como consegue mudar de assunto... - desisto de continuar ao ver o seu olhar "pidão". - Vamos sim, meu pequeno, mas antes quero você bem agasalhado. - começo a beijar cada canto do seu rosto e ele dá risada. - Tenho que cuidar muito bem dos meus amores.

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Jimin havia acabado o boneco de neve e ele realmente parecia uma criança, não se aguentava de tanta felicidade, era como se nunca tivesse se divertido na neve... talvez o meu pequeno não lembre dos dias em que brincávamos na neve. A culpa ainda era um peso em minhas costas, Jimin perdeu muitas coisas porque eu falhei em lhe proteger.

- Kookie? - seus dedos se entrelaçam com os meus. - O que tanto pensa?

- No seu sorriso. - minto. - O que quer fazer agora? - assim que termino de falar, uma bola de neve é "esmagada" em minha cara.

Escuto a sua risada e pelo barulho dos seus passos, Jimin está mais se afundando na neve do que correndo.

- Park Jimin. - tiro a neve da minha face. - Quanto eu te pegar...

- Vou te deixar sem andar por dias. - ele faz uma imitação da minha voz e depois volta a rir.

Então entro na brincadeira e começo a "caça-lo", afinal Jimin sabe que se eu quisesse a brincadeira acabaria em alguns segundos, mas eu amo ouvir a sua risada, por isso gosto de prolongar os nossos joguinhos.

- E ía dizer que iria te fazer cócegas até você não aguentar mais. - aviso e ele me mostra a língua enquanto se esconde atrás de uma árvore com apenas a sua cabeça à mostra. - Venha aqui, pequeno ômega. - sorrio e ele volta a correr.

Ficamos nessa "guerrinha de neve" por alguns minutos e algumas vezes eu o pegava apenas para beija-lo, mas logo o deixava correr novamente. Só que já estava ficando cansativo e quando decidi terminar o jogo, Jimin escorrega e cai de costas na neve, corri até o mesmo, mas todo o meu desespero se transformou em risada ao vê-lo fazer um anjo de neve.

- Você é mesmo uma criança. - continuo rindo e ele faz um bico. - Venha antes que você pegue um resfriado. - ajudo-o a se levantar.

- Eu sou forte, Kookie. - ele mostra os "muques" e seguro-me muito para não rir. - Yah! Não ria!

- Desculpe, meu amor. - envolvo-o em meus braços. - Mas você é uma graça. - suas bochechas ganham um tom ainda mais vermelho e dessa vez sei que não é de frio. 

- Aigo! - esconde a cabeça em meu peito e tão logo sinto as suas mãos chegarem as minhas costas. - Kookie.

- Sim, meu amor? - ele ergue o rosto, aproveito para beijar a sua testa.

Mas ao invés de palavras, Jimin se estica para que os nossos lábios se toquem, e sem demora o beijo tem início, logo suas mãos estavam enroscadas no meu cabelo e seus lábios carnudos começam a me atiçar, tão macios e doces, era mesmo o paraíso. Separo as nossas bocas apenas para poder prensa-lo contra uma árvore e ergue-lo, fazendo as suas pernas enlaçarem a minha cintura, e voltamos a nos beijar.

Agora era muito mais necessitado, foi como se o meu ômega estivesse carente, até mesmo os seus gemidos estavam ainda mais manhosos e o beijo estava sendo comandado por ele. Eram raras as ocasiões que Jimin gostava de comandar, mas com toda a certeza eram momentos únicos e muito bons. Sinto seus dentes rasparem no meu lábio inferior e um gemido rouco me escapa, seu olhar choca-se com o meu e posso jurar que vejo um brilho de medo passar pelo mesmo.

- O que você teme, pequeno? - indago e Jimin não parece surpreso por eu ter percebido isso.

- Eu não posso perder você. - suas pernas voltam ao chão e os seus olhos começam a se encher de lágrimas. - Eu tenho tanto medo de que você se machuque por culpa do meu passado.

- Você não deve se preocupar com isso, meu amor. - afago as suas bochechas, tentando usar o afeto para impedir as suas lágrimas. - Você tem que cuidar do nosso bebê. - coloco a mão livre em sua barriga. - Nada vai nos afetar. - faria de tudo para que essas palavras fossem verdade.

Ligo os nossos narizes num simples e carinhoso beijo de esquimó, depois atrevo roçar os nossos lábios, passando toda a minha confiança e proteção ao meu ômega. Senti seu corpo relaxar e sorrio, satisfeito por enquanto, então voltamos para o chalé de mãos dadas e conversando sobre coisas sem muita importância.

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Parecia estar bem frio do lado de fora, mas nós estávamos bem aquecidos do lado de dentro e admito que estava quase dormindo como afago de Jimin em meu cabelo. Eu estava deitado em seu colo enquanto o mesmo estava sentado no sofá, ergo um pouco a sua blusa e beijo a sua barriga, respiro fundo sentindo o cheiro característico da gravidez.

- Faz cócegas, Jungkook! - ele murmura.

- Não consigo resistir, meu amor. - deposito mais um beijo ali para depois voltar a cobrir a sua barriga. 

Ergo o rosto deparando-me com o bico dengoso do meu ômega.

- Aigo! Assim você me deixa com vontade de te morder, pequeno. - comento e ele me dá seu eye smile. - Seu omma anda muito manhoso. - viro-me para a sua barria. - Você vai ser manhoso assim também, bebê?

- Você é um bobo. - Jimin ri e bagunça os meus cabelos. - E ela será sim manhosa.

- Por que acha que será uma menina? - indago curioso sem deixar de afagar a sua barriga por de baixo da blusa, eu sei que não há nada ainda, mas é uma sensação boa.

- Eu só sei. - dá de ombros e eu lhe sorrio. - Eu amo o seu sorriso, Kookie. - e volta a me fazer cafuné.

Acomodo melhor a cabeça em suas coxas e fecho os olhos, aproveitando da sensação de ser amado e "ser cuidado". 

- Só o meu sorriso você ama, pequeno? - abro os olhos e finjo estar chateado, mas Jimin me conhece bem demais para cair nessa. 

- Você sabe que não. - revira os olhos. - Eu amo tudo em você, Jungkook, até mesmo a sua mania de me envergonhar. - então ele cora me fazendo rir logo em seguida. - Aish, viu só? 

- Ohh, meu amor, eu também amo tudo em você. - viro-me de barriga para cima, podendo assim observa-lo melhor. - Até mesmo a sua falta de altura... isso te deixa ainda mais fofo.

- Aish, Jungkook! - cruza os braços, interrompendo o cafuné, faço uma cara descontente. - O que foi?

- Por que parou? - reclamo como uma criança mimada. - O cafuné!

- Depois eu que sou o manhoso. - suspira e sem demora volta a acariciar o meu cabelo. - Feliz?

- Muito. - assinto e lhe mando um beijo. 

Jimin apenas sorri para que depois seus olhos se percam no nas brasas da fogueira, sinto seu lobo inquieta e acabo reagindo ao seu desconforto, sento-me ao seu lado e puxo o seu rosto para mim.

- Fale comigo. - peço num sussurro e posso ver o receio em seus olhos. - Por favor.

- Está bem. - respira fundo e depois solta todo o ar, tentando se acalmar. - Não consigo parar de pensar naquele... naquele alfa. - comenta ao encarar as próprias mãos depositadas em seu colo. - Mas eu não quero que ele estrague a nossa lua de mel... é o nosso tempo sozinhos, sabe?

- Ei, está tudo bem. - acaricio a sua bochecha com o polegar. - É um trauma... então é normal te incomodar, te assustar. - comento com um pequeno sorriso, tentando lhe transmitir confiança. - Mas eu estou aqui agora e vamos superar isso juntos, pequeno.

- Eu não sei como superar, Jungkook... esse é o problema! - então ele se levanta, claramente frustado. - Eu odeio ser tão fraco! - puxa os próprios fios de cabelo. 

Sem pensar duas vezes, já estou em pé e o envolvo num forte abraço, escuto a sua voz chorosa dizer "eu odeio" e só consigo sentir dor pelo sofrimento do meu ômega, mas também existe um pequeno sentimento de raiva por todos que o traumatizaram.

- Você não é fraco, Jimin, pode parecer mentira, mas você é um dos lupinos mais fortes que conheço... até mesmo mais do que alguns alfas. - digo e seu rosto se ergue, prestando atenção em minhas palavras. - Você passou por tanta coisa, meu amor, mas continua esse ômega gentil... o mundo pode ter sido cruel com você, porém você não se deixou abalar. - pisca duas vezes, levemente confuso. - Park Jimin, você é um vitorioso, a sua vida nunca foi fácil e mesmo assim aqui está você. - sorrio e seus olhos marejam. - Um ômega lindo e casado, esperando um bebê... uma menininha, não é?

As lágrimas descem pelas suas redondas bochechas e um sorriso se faz diante a sua emoção, nunca fui muito bom com palavras, porém algumas raras vezes eu conseguia deixar o meu pequeno todo emocionado, claro que a gravidez é uma aliada. 

- Além de gostar de me envergonhar... você gosta de me fazer chorar. - dá uma pequena risada enquanto o ajudo a limpar as lágrimas. - Obrigado.

- Estamos juntos agora. - deposito um beijo demorado em sua testa antes de terminar a minha frase. - Para sempre.

- Para sempre. - repete e se estica até a sua boca alcançar a minha.

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Como havíamos combinado, na tarde do dia seguinte estávamos no festival de alguma comemoração local. Jimin estava tão concentrado nas cores vivas, nos cheiros fortes e nos sons diferentes que não se deu conta dos olhares curiosos que nos eram depositados. A verdade era que essa pequena vila também era governada pelo meu appa, assim sendo, as pessoas daqui sabiam sobre a minha união com o Park. 

Seguro o riso ao ver a surpresa de algumas pessoas, é óbvio que muitos não acreditavam que o príncipe vagabundo e galinha seria capaz de se casar e ser fiel, mas aqui estava o tal príncipe curtindo uma tarde com o ômega que será omma dos próximos herdeiros. É, pessoal, o mundo dá voltas.

- Kookie! Kookie! - ele me cutuca e aponta para uma barraguinha com alguns espetinhos. - Eu quero! - e lá vinha o bico pidão.

Sorrio e sem demora compro alguns espetinhos para nós, mas antes de comermos, acho um banco para sentarmos. Jimin é muito precioso para mim e tudo o que ele me pedir, eu irei lhe dar.

- Gostou? - pergunto ao observa-lo comer com um sorriso estampado em sua face.

- Sim! Isso é maravilhoso! - pego outro espetinho. - Por que a Bin noona não faz isso? - indaga indignado.... tão fofo.

- Ela pode não conhecer. - comento.

- Ahhhh... mas ela vai conhecer. - afirma com um olhar de "ou não me chamo Park Jimin".

- Omma! É o ômega do jornal! - um garotinho aponta para o Jimin e corre até o mesmo. - Ahhhh, omma, ele é mais bonito ao vivo. - o comentário nos faz rir. - Olá. - diz assim que nota que estamos prestando atenção em si.

- Olá. - Jimin sorri e o menino bate palmas. - Como se chama, querido?

Eu sei que é normal que os ômegas levem jeito com as crianças, mas o Jimin parecia um encantador de garotinhos e garotinhas. 

- Taeyang. - murmura e logo em seguida ergue os braços na direção do Jimin, que sem demora o pega no colo. - Omma, ele é muito cheiroso! - novamente rimos.

- Aish, não seja assim, Taeyang. - a mulher tenta tira-lo do colo do meu pequeno, mas o garotinho nega e agarra-se ao Jimin. - Meu filho, não vê que está incomodando o príncipe e seu esposo?

- Não estou! - ele nega e depois olho para cada um de nós. - Estou?

- Claro que não. - Jimin responde ao fazer um cafuné na criança, algo que eu gostaria que estivesse sendo feito em mim, mas tudo bem.

- Não se preocupe, não é incômodo algum. - tranquilizo a mulher que faz outro pedido de desculpas. - Não precisa se desculpar... adoramos crianças.

E enquanto o garotinho e Jimin brincam, percebo o olhar inquieto da mulher.

- Pode perguntar. - digo e ela arrelaga os olhos, pega de surpresa. - Sei que quer saber de algo... então pode perguntar.

- Ahh... bom, eu gostaria de saber se os rumores são verdadeiros. - posso notar o seu nervosismo. - Vocês estão mesmo esperando um bebê?

- Estamos sim. - não contenho o sorriso e de algum modo a mulher parece menos assustada. - O meu ômega está de dezenove semanas. - digo orgulhoso. - Ele não é lindo?

- Aish, Jungkook. - suas bochechas ganham um tom róseo. 

- Sim... ele é lindo. - a mulher o observa com um sorriso tímido. - Tem uma aura muito boa e pura.

- O-Obrigado. - e lá vinha o meu tímido Jimin. 

- Foi uma honra poder conversar com vocês, mas temos que ir agora, Taeyang. - comenta bem menos tensa do que no começo da conversa. - E parabéns pelo bebê. - diz com um sorriso ao pegar o filho no colo.

- Tchau, príncipe Jeon e Jimi. - noto o uso do apelido apenas com o meu ômega.

Os dois se afastam e ganho um beijo na bochecha, provavelmente Jimin deva ter notado o meu pequeno ciúmes. 

- As crianças sempre te amam. - bufo e ele ri. 

- Talvez seja por isso que você tenha se apaixanado por mim, meu crianção. - ele brinca e não consigo segurar o riso. - Venha, eu quero andar mais. - levanta-se comigo logo atrás de si.

Então voltamos a andar de mãos dadas pelo festival, vez ou outra sendo surpreendidos por crianças e moradores curiosos. Era de fato engraçado o tanto de atenção que Jimin estava recebendo, e ele podia não dizer com palavras, mas os seus sorrisos mostravam como estava contente em ser aceito.

Infelizmente, as horas foram se passando e Jimin pediu para descansarmos um pouco, a gravidez realmente o cansava mais rápido, além de que ele quase vomitou agora a pouco. Arranjo um banco em baixo de uma árvore, que nos protegia do sol, Jimin fecha os olhos e apoia a cabeça em meu ombro.

- Quer algo para beber? - não consigo esconder a preocupação.

- Aceito uma água bem gelada. - pede com a voz baixa.

Dou-lhe um beijo na testa antes de correr para lhe comprar uma água, por sorte encontrei uma barraquinha com pouca fila e fiz o pedido, voltando rapidamente para perto do meu ômega. Eu só não esperava encontra-lo acompanhado... e justo por ele.

- Já disse que eu estou bem. - Jimin ainda está sentado, mas percebo que está pronto para fugir se for necessário.

- Você está fraco, isso sim! - o beta tenta pegar em seu braço, mas o meu ômega o afasta com um tapa. - O que ele fez com você?

- O que Jungkook fez? - Jimin se levanta e seus olhos chegam até mim. - Ele me amou, casou comigo e me engravidou.

Sabe o gosto da vitória? Nunca o senti tão suculento como neste momento.

- Na verdade, eu engravidei primeiro e casei depois. - brinco ao me colocar ao seu lado num claro sinal de "ele é meu" para o beta folgado. - Algum problema, Yejun?