História Make me yours - Diga, meu amor

Jungkook

As gotas d'água batiam na janela e escorriam pelo vidro, respiro fundo enquanto deixo o som da chuva acalmar os meus pensamentos. Fazia um mês que aquilo havia passado, mas as imagens daquela guerra insistiam em aparecer nos meus sonhos assim como o meu coração sempre se aperta ao lembrar de quão perto eu cheguei de perder os dois amores da minha vida.


Não pensei duas vezes antes de arrancar o coração do felino que estava em meu caminho, então eu corri para dentro do castelo, um pouco manco enquanto o corte em minha perna se regenerava. Ouço o barulho de algo caindo vindo da cozinha, corro com o coração bombeando como um louco e o lobo rosnando num misto de raiva e frustação.

Então um grito e um arder em meu peito fazem o desespero chegar até mim, entro na cozinha e arregalo os olhos com a cena, Jimin sentado com as costas na parede e com as mãos na cabeça, chorando e gritando, tendo um dos seus surtos. Mas o pior foi ver aquela víbora com o punhal preparado para tirar a vida do meu ômega, meu lobo agiu, peguei um pedaço de madeira que estava no chão e joguei em direção a Sohyun.

Todo o ar que eu estava prendendo saiu com tudo do meu pulmão assim que eu vejo a estaca cravada nas costas da víbora... bem no coração. Seu corpo cai fazendo um barulho que assusta o meu ômega, seus olhos se arregalam ao mesmo tempo em que as suas lágrimas continuam descendo pelo seu rosto.

- Jimin, meu amor! - ajoelho a sua frente, tocando em seu rosto e virando-o para mim. -  Eu estou aqui, pequeno.

- K-Kookie? - seus olhos aos poucos se focam em mim. - Kookie! - ele se joga em meus braços, fazendo com que eu caia de bunda no chão... não que eu me importe no momento. - Eu sinto muito.

- Shhh... está tudo bem. - afago as suas costas, suas pernas e seus braços se enrolam em meu corpo. - Não precisa se desculpar.

Foram minutos ali até que Jimin parasse de tremer e ergue-se o rosto, meio inchado e avermelhado do choro, sorrio pequeno e seus lábios tocam os meus... num simples e breve selinho. Então nos levantamos para depois sairmos daquele local, e em momento algum permiti que Jimin visse o corpo da Sohyun, tinha medo do que todo aquele sangue e o corpo sem vida pudessem fazer consigo.

- Acabou. - Yoongi aparece em nossa frente com um pequeno sorriso vitorioso. - Não se preocupe, Jungkook, pode ir cuidar do seu ômega... nós arrumamos as coisas por aqui.

- Obrigado, Yoongi hyung. - assinto realmente agradecido.

Com calma e cuidado, caminhamos até o nosso quarto, Jimin antes de entrar me encara e diz "Hobi e Mark", beijo a sua testa e deito-o na cama, corro até o Min e peço que busque pelos dois ômegas. Segundos depois já estou de volta ao quarto, Jimin agora estava sentado na cama e seus olhos antes perdidos seguem até mim.

- Quer tomar um banho, meu amor? - assente devagar e eu lhe ofereço um pequeno sorriso, tentando conforta-lo.

O banho foi longo e silencioso, tentei ser o mais carinhoso possível, lavei o seu cabelo e cada parte do seu corpo para que assim nenhum rastro do que acabara de acontecer ficasse em si. Eu também o sequei com muito cuidado e paciência, dando-lhe alguns beijos pelo seu rosto e vendo um sinal de um sorriso passar pelos seus lábios.

Depois disso, troquei o lençol da cama e nos deitei, Jimin se acomodou em meus braços com o pescoço logo abaixo do meu queixo e as mãos em meu peito. Nenhum de nós se atreveu a falar, mas eu sabia que deveria criar coragem e dizer algo.

- Eu te amo, meu pequeno ômega. - sua cabeça se ergueu. - Agora é definitivo... acabou.

- Obrigado. - sua voz é baixa e suave. - Eu te amo muito, meu príncipe.

Então eu o abracei com força e só então me permiti chorar, ele estava seguro e vivo, mas foi por muito pouco que eu não o perdi... e isso era o suficiente para que um sentimento sufocante se instalasse em meu peito. Chorei como nunca, mesmo que quisesse me manter forte por ele, tudo podia ter dado errado e só de imaginar a minha vida sem ele...

- Estou aqui. - diz, surpreendendo-me. - Nós estamos aqui. - sua mão levou a minha até a sua barriga ao mesmo tempo em que seus olhos brilhavam para mim. - Vamos ficar bem.

- Sim, nós vamos, meus amores. - sorrio ao limpar as lágrimas com a mão livre e massageio a sua barriga, sentindo o pequeno volume ali presente.


- Príncipe? - Jimin me abraça por trás e descansa o queixo em meu ombro.

Podia até imaginar os seus pés esticadinhos, tão adorável, viro-me para si e beijo a ponta do seu nariz, depois beijo cada uma das suas bochechas ouvindo assim o seu riso infantil, e por fim beijo os seus lábios. Jimin abre a boca e o beijo ganha mais intensidade, sussurro vários "eu te amo" durante o beijo até que o meu ômega choraminga e nos afasta.

- Vamos perder a hora. - murmura com um bico.

Assinto com um sorriso e beijo o seu bico, hoje iríamos tentar descobrir o sexo do bebê, já que dá última vez o bebê estava com as perninhas fechadas. Jimin estava bem, eu diria, não tinha mais surtos fazia duas semanas, também não tinha mais tonturas ou vontade de vomitar e estava dormindo o suficiente para se manter bem no dia seguinte.

Já não podia dizer o mesmo de mim, a maioria das noites acordava suando depois de um pesadelo onde tudo dava errado e eu perdia os meus dois amores. E não tinha coragem de acordar o meu ômega, mas Jimin sabia que algo ocorria comigo, pois assim que eu acordava, sua voz sonolenta dizia algo como "príncipe" ou "tô aqui" ou "amo você". Creio que o seu lobo consiga sentir a aflição do meu mesmo dormindo, e apenas isso me faz relaxar e grudar em seus costas para enfim voltar a dormir.

- Aqui os seus lanches, Jimin-ssi. - Bin sempre preparava algo para o Jimin comer quando saíamos.

- Obrigado, noona. - depositou um beijo em suas bochechas. - E como vai o Yoongi? - meu ômega sorri.

- Vai bem.... meio marrento, mas bem. - ela ri e nós a acompanhamos. - Tomem cuidado e tratem de me contar o sexo desse bebê, pelo amor de Amaterasu!

- Não se preocupe, Bin. - pego Jimin no colo e ouço um protesto de sua parte. - Eu vou cuidar do meu pequeno e assim que voltarmos, contaremos pra todo mundo a novidade.

- Acho bom. - ela coloca as mãos na cintura e logo nos despedimos.

- Pode me colocar no chão, Kookie. - Jimin pede, mas eu nego com um sorriso.

Ele bufa e começa a resmungar sobre algo relacionado à "eu sei andar sozinho" e "possessividade", fazendo-me rir e receber alguns soquinhos seus em troca. 

- Deixe eu te mimar, poxa. - choramingo assim que o coloco sentado no banco do carro.

- Tá. - mostra-me a língua e eu lhe beijo os lábios. - Yah! Vamos nos atrasar!

- Tô indo! - corro para o outro lado do carro e sento ao seu lado. - Ei, meu amor.

Seus olhos seguem até mim e um pequeno sorriso se forma em sua face, Jimin é incrivelmente lindo, isso ninguém pode negar.

- Eu te amo. - afirmo e suas bochechas ganham um tom róseo.

- Nós também te amamos. - nossas mãos se encontram em sua barriga que já está com um bom tamanho.

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Apenas o barulho dos aparelhos médicos era escutado naquela sala até que ouvimos o batimento do nosso bebê, Jimin amassou a minha mão num aperto emocionado e tratei de limpar as lágrimas que já desciam pelas suas bochechas.

- Estão prontos para descobrirem o sexo do bebê? - a médica pergunta com um sorriso, animada assim como nós.

- Sim! - respondemos juntos sem tirar os olhos da tela onde mostrava a imagem.

- Vejamos. - a médica demora alguns segundos que mais pareceram horas até nos encarar com um mega sorriso. - Parabéns, vocês vão ter uma menininha!

- Uma princesinha! - eu grito e beijo a bochecha do meu ômega que está chorando e sorrindo de alegria. - Tão sentimental. - brinco e ganho uma mordida no nariz. - Aish.

- Vamos ter uma menina. - ele mal consegue falar, tão emotivo esse meu pequeno.

- Amor. - beijo a sua testa e limpo as lágrimas.

- Bom, eu vou deixar vocês conversarem. - a médica se despede nos deixando a sós.

- Aigoo. - Jimin faz um bico e de repente enlaça o meu pescoço, puxando-me para si. - Estou tão feliz, meu príncipe. - encaixa a cabeça em meu pescoço.

- Eu também, pequeno. - acaricio as suas costas e seus olhar se ergue até o meu. - Será que vai ser uma ômega ou uma alfa?

- Isso quem me dirá é você daqui umas semanas. - murmura de encontro aos meus lábios. - Vamos para casa?

- Vamos, meu amor. - beijo os seus lábios mais uma vez antes de ajuda-lo a se limpar e descer da maca.

Sendo um ômega pequeno, a barriga de seis meses já se tornava algo "incômodo" para ele, por isso os meus cuidados consigo haviam sido dobrados e a sua médica me deu total apoio sobre isso. 

- Preciso contar a novidade ao Mark e à Bin! - bateu palmas assim que saímos do consultório. - Você vai contar para o TaeTae, certo?

- Sim, meu amor. - dou risada da sua euforia.

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E lá estava eu abraçado às costas do meu ômega, por um simples motivo, todo mundo queria tocar o meu ômega, mas ele é MEU. E ainda ficam querendo sentir a barriga dele, desde quando eu dei essa intimidade?

- Você rosnou pra mim, Jeon Jungkook? - a Bin me encara com os olhos espremidos.

Faço a minha melhor cara de esnobe e puxo o meu pequeno ainda mais contra mim.

- Min Yoongi! - ela trinca os dentes. - Dá um jeito nesse seu discípulo, porque eu não sou obrigada! - cruza os braços.

- Mereço. - murmura baixinho e ganha um olhar mortal da namorada. - Sabe Jungkook, você está sufocando o seu ômega.

- Não estou não! - rosno para ele e ouço Jimin suspirar. - O que foi, amor?

Então ele se vira em meus braços e apoia as mãos em meu peito, nossos olhares se encontram e um pequeno sorriso me é dado.

- Meu príncipe, ninguém vai nos tirar de você... ainda mais os nossos amigos. - comenta. - Então me deixe aproveitar todos esses mimos, por favor.

Um bico fofo se acomoda em seus lábios e todo o meu ser baixa a guarda, suspiro um pouco preocupado, mas assinto e deixo-o sair de meus braços. Ganho um beijo na ponta do nariz antes do meu pequeno ir ao encontra da Bin.

- Viu só, que fácil? - Yoongi debocha ao se colocar ao meu lado, ambos observávamos os nossos ômegas. - Você anda muito estressado. - afirma sério.

De fato era verdade, porém sempre que recebiamos alguma notícia sobre o nosso bebê, as coisas melhoravam em meu interior, meu lobo já se mantinha mais calmo. Respiro fundo e me concentro na conversa dos ômegas, que pareciam nem ligar para a nossa presença.

- Vai ser a garotinha mais paparicada desse reino. - ela o abraço, fazendo-o rir.

- Vai mesmo, não é? - diz com as bochechas coradas. - Aigo, noona, eu estou tão feliz. - seu sorriso me faz sorrir também.

- Amaterasu do céu... você foi dominado por esse ômega. - dá risada. - Mas agora já pode tirar esse sorriso idiota da sua cara.

- O sujo falando do mal-lavado. - resmungo e ele fecha a cara, fazendo-me rir. - Estou mentindo?

- Eu vou treinar. - afirma emburrado. - Se quiser junte-se a nós daqui a pouco, o Jackson também irá. - diz antes de sair da cozinha.

- Kookie. - ouço a sua doce voz e vou até ele. - Você já avisou ao TaeTae?

- Sim, pequeno. - puxo-o para mim e beijo os seus lábios.

Minha intenção era de darmos um simples beijo e irmos dar uma volta no jardim, mas o beijo acabou ficando bem intenso e num impulso suas pernas vieram parar enroladas na minha cintura. E como um bom alfa, eu o coloquei sentado na mesa enquanto aprofundavamos aquele beijo, e que beijo, seus lábios pareciam ainda mais doces e viciantes, rosno de encontro aos mesmo e Jimin grunhe ao me morder.

- PARK JIMIN! - infelizmente, eu nos separo ao ouvir o desagradável grito do Mark. - Ahh, vocês estão aqui!

Mark literalmente me empurra para o lado e abraça o meu ômega, que eu já tinha descido da mesa, provavelmente a minha cara emburrada não foi das melhores, mas quem disse que esse ômega liga?

- Então, me conte vai ser uma princesinha ou um príncipezinho? - o outro ômega pulava animado.

- Vamos ter uma princesinha! - então os dois começam a bater palmas e só não reviro os olhos, pois a mão do Jimin se entrelaça a minha. - E nós já escolhemos um nome. - meu ômega provoca.

Então o Mark começa a gritar e a pular ainda mais, dizendo muitas coisas, as quais eu não entendi nada, meu pequeno dá risada e tenta acalma-lo. De repente, o ômega "dá a louca" e sai correndo, gritando "a bruxa se foi e uma princesa surgiu!". E nesse caso até eu tive de rir.

- Esse ômega é impossível. - digo com um sorriso.

- Ele é. - Jimin começa a me puxar até a sala. - Você vai treinar com o Yoongi hoje?

- Acho que não. - fazia um bom tempo que não treinava. - O que foi? - ele para e me encara sério.

- Kookie, você sabe que o treinamento é bom para você manter o seu lobo sob controle. - comenta. - E você anda muito estressado, deveria ir treinar.

- Mas e você? - não gostava de deixa-lo sozinho.

- Eu posso assistir. - dá de ombros. - Que cara é essa, Jeon Jungkook?

Não sou muito a favor do meu ômega ficar assistindo essas coisas, contudo pela sua cara seria bom eu não dar uma de alfa mandão.

- Tudo bem, eu treino, mas você ficará na arquibancada. - digo e ele sorri. 

É, quem diria que os alfas mais chatos se tornariam tão dependentes dos ômegas mais fofos.

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Não sei se era pelo tempo que fiquei sem treinar ou se era por causa do sol, mas eu estava muito suado e com os músculos levemente ardidos. Mas também acho que o Min exagerou, provavelmente uma vingança pelo o que eu disse na cozinha... aquele baixinho branco e vingativo.

Jimin, como eu havia pedido, ficou sentado na arquibancada e na sombra, e por incrível que pareça, o meu ômega estava meio animado ao nos ver treinando, ele até torcia, algo que eu admito ser extremamente fofo.

- Kookie. - sua voz mole me traz ao presente. 

Estava no chuveiro, tomando um banho depois daquele treino do capeta, e Jimin estava dormindo, mas parece que o meu pequeno acordou. Sorrio diante a cena, era nítido o seu sono, havia um bico em seus lábios e coçava um dos olhos com as costas da mão, de fato o ômega mais fofo desse universo.

- Diga, meu amor. - abro um pouco o box e seus olhos em encontram.

Então ele mostra dois dedos com aquela mão pequena e gordinha, fazendo com que eu me segure muito para não aperta-lo. 

- Eu quero chocolate derretindo com morango e banana. - todo manhoso, é sempre assim quando ele acorda.

- E qual seria a segunda coisa? - pergunto já que o mesmo me mostrou dois dedos.

- Eu quero Kookie. - ele retira a camisa grande demais para si, por ser minha.

Fico um tempo processando aquela informação e quando dou por mim, Jimin já está beijando o meu pescoço, fazendo algumas fisgadas no meu baixo ventre. Tento contar até dez, porém ele choraminga pedindo por atenção, não posso negar nada ao meu ômega, certo?

Sem muita cerimônia, ajoelho a sua frente e tiro a sua boxer preta, vejo o seu sorriso e as suas bochechas coradas, esse ômega é tão perfeito, que só por Amaterasu. Rosno baixinho e volto para cima, beijando cada canto do seu corpo, claro que aproveitei para mordiscar aquelas coxas maravilhosas e apalpar com força as nádegas cheias.

Tomo a sua boca para mim num beijo quente, sinto seus dedos irem de encontro a minha nuca, tão logo Jimin já está me arranhando, fazendo o meu lobo uivar necessitado. Era verdade que eu tinha um pouco de medo de machuca-los, mas o meu pequeno sempre conseguia manter o meu lobo sob controle... como? Nem eu sei.

- Amor. - gemo arrastado ao sentir a sua boca abandonar a minha para morder o meu pescoço. - O que deu em você hoje, hein? - brinco e seus olhos chegam até os meus.

- Eu p-preciso de você, Kookie. - choraminga, jogando a minha sanidade no ralo.

Puxo-o em direção a água e mordisco a sua marca, sua cabeça vai para trás, mas eu coloco a mão atrás da mesma impedindo que bata na parede. Talvez fosse por esse motivo que o meu lobo não se descontrolava, o nosso amor e cuidado com o Jimin era maior do que a vontade de fodê-lo.

- Por f-favor, Kookie! - começa a se esfregar em mim e acabo falando alguns palavrões.

Já haviam me dito que na gravidez, os ômegas podiam ter momentos de desejo e não só de comida. Sorrio e começo a beijar a sua clavícula, arrancando arfares de si, e mesmo que a água prossiga nos banhando, posso afirmar que o nosso calor só aumenta. Desço os beijos e seguro firme em suas coxas, ergo os olhos e vejo a sua cabeça levemente para o lado com os lábios inchados e vermelhas, tão sexy.

- K-Kookie! - grita assim que coloco o seu membro em minha boca.

Sua cintura tenta se mover, mas mantenho as suas coxas bem firmes e os gemidos só me fazem chupa-lo com mais força, sugando a sua glande e passando a língua em sua fenda. Uma das minhas mãos se aventura até a sua nádega esquerda e sem demora um dos meus dedos adentra em sua entrada, Jimin grita de novo e começa a rebolar.

- M-Mais, Kooki-ie. - ele normalmente não é desesperadamente manhoso desse jeito.

Decido dar o que quer e coloco um segundo dedo, fazendo o meu ômega murmurar palavras desconexas e puxar o meu cabelo, ouço um baixinho "Amaterasu do céu" e começo a mover os dedos em seu interior, sentindo as suas paredes internas me acolherem e começarem a se esticar.

- Kookie. - choraminga. - Quero K-Kookie.

Aquilo foi o fim da minha sanidade, retirei os dedos de si por achar que já estava pronto e dei uma última lambida em seu falo, vendo o membro pulsante e provavelmente dolorido. Subo beijando novamente todo o seu corpo e seus braços enlaçam o meu pescoço, Jimin me beija com desejo e acabo gemendo quando sinto como o meu pênis pede por estar dentro de si.

- Vire pra mim, Jiminnie. - ele se vira, apoiando as mãos na parede e eu abro um pouco mais as suas pernas. - Tão gostoso. - desfiro um tapa em sua nádega e ele geme alto.

Posiciono a minha glande em sua entrada e começo a penetra-lo devagar, Jimin choraminga e de repente se empurra para trás, fazendo-me adentra-lo por completo, solto um longo arfar e aperto a sua cintura. O meu ômega começa a rebolar e choramingar, pedindo por mais, todo o meu corpo parece estar pegando fogo enquanto forço-me a esperar um pouco, sentindo as suas paredes internas contraírem.

- Kookie. - ele arrasta o meu apelido de um modo pornográfico, que me faz revirar os olhos de desejo.

- Eu vou dar o que você quer, Jiminnie. - começo a estocar lentamente e seus gemidos se tornam mais frequentes e necessitados, por isso não demoro a aumentar o ritmo.

- Mais! Mais! - ele diz a cada estocada. - Eu quero K-Kookie!

Então eu apoio as mãos na parede ao lado das suas e começo a arremetar com vontade, ouvindo o choque nos nossos corpos e o barulho de água sendo espirrada para todos os lados. Ponho as mãos por cima das suas e beijo a sua nuca, sentindo como o seu interior está quente e me recebe tão bem. Sinto o exato momento em que acerto a sua próstata, pois Jimin solta um grito que termina manhoso e passa a rebolar ainda mais forte.

- Hmmm... parece que eu achei seu ponto doce, meu amor. - sussurro em seu ouvido, provocando-o ainda mais.

Jimin não me responde, apenas vira o rosto o suficiente para que consigamos nos beijar, não foi de fato um longo beijo. Gemo rouco em seu ouvido e desço uma das mãos até o seu membro ereto, masturbo-o devagar e ele joga a cabeça para trás, totalmente tomado pelo prazer.

- Jiminnie... goze para o seu alfa. - no mesmo instante, Jimin se desmancha em minha mão e um pouco na parede. - Muito bom, meu amor. - rosno rouco e percebo os espasmos em seu corpo.

Assim sendo, seu interior começa a me apertar, fazendo-me gozar, mordo a sua marca e apenas o solto quando o nó se desfaz. Seguro em sua cintura ao perceber que suas pernas estão moles, viro-o de frente para mim e dou risada do seu sorriso satisfeito.

- Ainda vai querer o chocolate? - indago ao tirar os fios pretos de cima de seus olhos. - Hein, meu amor?

- Depois. - murmura ao fechar os olhos e acomodar a cabeça em meu peito. - Dormir. 

Realmente uma criança, Jimin sempre foi meio bipolar, mas a gravidez o deixou mil vezes mais. Rapidamente termino de nos banhar e o pego no colo, sento-o na pia e seco cada pedacinho de pele, beijando alguns, confesso. E depois de me secar também, eu nos deito na cama e como o esperado, o meu ômega se gruda em mim, enfiando o nariz em meu pescoço e depositando um beijo no mesmo antes de adormecer.