História Make me yours - Park Jimin todo dengoso

Jungkook

Estava pegando algumas frutas quando senti um incômodo em meu peito... meu ômega estava me chamando. Peço a Bin que ligue para a médica e corro de volta ao nosso quarto, achando-o sentado no chão do banheiro.

- Amor? - ajoelho a sua frente. - Amor, fale comigo!

- K-Kookie. - diz com a voz fraca e meus braços o envolvem num abraço protetor, e de algum modo isso pareceu ajuda-lo.

- O que aconteceu, pequeno? Você caiu? - tento não parecer muito preocupado para não assusta-lo, Jimin nega e acabo suspirando um pouco aliviado. - Apenas se sentiu mal?

- Tontura e mal-estar. - respondeu forçando os olhos abertos. 

- Já chamei a sua médica. - comento e o pego no colo com cuidado. - Você precisa descansar, meu amor.

Meu ômega apenas assente lentamente enquanto o carrego até a cama, deitando-o confortavelmente e colocando alguns travesseiros para deixar a sua cabeça um pouco erguida. 

- Como ele está? - Bin entra no quarto com uma bacia de água e alguns panos. - A médica está à caminho.

- Está fraco. - comento sem tirar os olhos do seu rosto pálido demais para o meu gosto. - E obrigado, Bin.

- Deixe-me dar uma olhada nele enquanto a médica não chega. - diz e trato de me afastar um pouco ao mesmo tempo em que seguro uma das suas pequenas e gordinhas mãos. - Ele não está com febre, graças à Amaterasu.

Suspiro aliviado e Bin me sorri, depois me fala para monitorar a temperatura dele e que irá fazer uma sopa, apenas assinto e volto a me sentar ao lado do meu pequeno. Ele estava tão pálido e seu lobo parecia tão fraco, quase não podia senti-lo.


Estávamos sentados no jardim, minhas costas apoiadas numa árvore enquanto Jimin se encontrava de lado no meio das minhas pernas com a cabeça apoiada em meu peito. Já fazia alguns minutos que havia acordado e sorria como um bobo enquanto o observava dormir, ressoando baixinho em meus braços.

Havíamos descoberto há poucos dias que teríamos uma menininha ao invés de um garotão, e com essa descoberta, uma nova dúvida surgiu... seria uma ômega ou uma alfa? Meu pequeno solta um pequeno som manhoso indicando ter acordado, beijo a sua testa e logo seus olhos se abrem.

- Dormiu bem, meu amor? - faço um afago em sua bochecha.

Assentiu meio sonolento e ergueu o rosto até encontrar os meus lábios, roçando-os levemente no local, provocando-me. Seguro delicadamente o seu rosto e chupo o seu lábio inferior, fazendo-o arfar e assim abrir espaço para nos beijarmos com vontade.

- Príncipe. - chamou-me assim que o ar nos fez falta. - Você acha que falta muito para sabermos se é uma alfa ou uma ômega ou quem sabe uma beta?

A probabilidade se ser uma beta era bem pequena já que a linhagem do meu appa sempre foi muito pura, mas decidi não lhe contar sobre isso.

- Bom... algumas pessoas me falaram que faltando mais ou menos um mês... é nessa época que o bebê se mostra. - explico e ele fica todo ansioso até mesmo fez bico.

- Vai demorar. - choraminga. - Eu sou curioso, poxa.

- Aigo, meu amor. - encho-o de beijos e sorrio com o som da sua risada. 


- Jungkook? - a voz da noona me desperta. - A médica chegou.

Levanto e a médica acena rapidamente antes de ir até o meu ômega, ela o examina com todo o cuidado e por fim vira-se para mim com um sorriso tranqulizador. 

- Foi só um mal-estar. - comenta. - Talvez alguma atividade fora da normalidade que o tenha cansado demais.

Na mesma hora me veio a festa na cabeça e o quão irresponsável eu fui, deixei o Jimin andar praticamente o dia inteiro. 

- Ele precisa de repouso e alimentação leve por um ou dois dias. - explica anotando tudo em um papel. - Não vai ser necessário remédio nenhum, mantenha-o sem estress e sem muito esforço físico, mas isso não quer dizer que você precisa carrega-lo para tudo que é lugar, Jungkook.

Aish, essa mulher me conhece tão bem.

- E mais uma coisa. - ela sorri. - Ômegas grávidos precisam de muito amor e carinho, ouviu?

- Isso você pode ter certeza de que não irá faltar. - brinco e ela ri, entregando-me o papel sobre os cuidados com o meu pequeno. - Obrigado por vir assim de última hora.

- Não precisa agradecer, Jimin é um dos meus pacientes favoritos. - confessa. - E bem, como eu já expliquei a vocês... a gravidez dele está ocorrendo muito bem, mas ainda assim os cuidados devem ser dobrados.

- Pode deixar, doutora. - assinto algumas vezes e ela se despede, dando a chance da Bin chegar com a sopa.

- Trouxe para vocês dois... se não como um alfa cuidará do seu ômega se estiver fraco? - dá uma risadinha.

- Você é a melhor. - respiro fundo um pouco mais aliviado, mas ainda me sentindo meio culpado.

- Eu sei o que você está pensando. - revira os olhos. - Jimin não gostaria de vê-lo se culpar. - suspira e coloca as sopas em cima do criado-mudo antes de nos deixar a sós.

- Ei, meu amor, acorde. - doía ter de acorda-lo, mas ele precisava se alimentar.

Ele resmunga e por fim abre os olhos, que logo se focam nos meus fazendo um sorriso contornar os seus lábios. Com a voz suave, eu explico a ele o que a médica disse e como um bom ômega, Jimin toma toda a sopa, deixando-me parecido com aquelas mães que ficam super felizes quando os filhos não deixam comida no prato.

- Agora você precisa descansar, meu amor. - digo assim que nos deito na cama.

Sem demora, o meu pequeno se encaixa em meus braços e roça o nariz em meu pescoço, depositando um breve e quente beijo no local, depois suas pernas se enroscam entre as minhas fazendo um sorriso surgir em meu rosto.

- Boa noite, meu príncipe. - murmurou já com a voz mole.

- Boa noite, meu pequeno ômega. - beijo a sua testa antes do sono nos envolver por completo.

#

E finalmente novembro havia chegado, Jimin estava com um pouco mais de sete meses e posso garantir que era a coisa mais fofa desse mundo. Ele se chamava de gordo ou de butijão de gás, mas para mim ele continuava perfeito, era verdade que ele havia ganho peso, mas nada exagerado. 

Sua barriga não era tão grande devido ao fato do Jimin ser um ômega pequeno comparado a média, mas as coxas e a bunda estavam maiores, e eu admito que estava aproveitando desse aumento de carne macia no meu amor.

- Aish! Jeon Jungkook, deixe as minhas nádegas em paz! - ele choraminga e se esconde atrás da Bin, que não se aguentava de rir.

- Mas, meu amor, você já viu o tamanho da sua bunda? - tento segurar o riso. - Não conseguia resistir antes, imagina agora. - sorrio maliciosamente.

- É verdade, Jimin-ssi. - a Bin diz ao parar de rir. - Sua bunda está grande e ainda mais empinada.

- Até você, noona?! - ele emburra fazendo o bico mais fofo desse universo e cruza os braços. - Isso não é justo.

- Oh, meu amor. - eu me aproximo com calma assim que vejo os seus olhos se encherem de lágrimas. - Desculpa, pequeno, vem aqui, vem. - envolvo-o em meus braços e deposito um beijo no topo da sua cabeça.

Com o avanço da gravidez, Jimin se tornara um ômega muito delicado e manhoso, tão sensível quanto uma criança carente. Ergo o seu rosto e beijo cada uma das suas bochechas, depois o nariz e por fim os lábios, ganhando um sorriso seu em troca.

- Kookie, você disse que hoje íamos comprar mais algumas coisas para a nossa princesinha. - ele deposita um breve beijo em minha boca.

- Nós vamos, meu amor, mas só depois que você se alimentar direito. - aviso sério e ele assente todo fofo.

Não estou sabendo ser sério com esse Park Jimin todo dengoso, respiro fundo e nos direciono até a mesa onde o almoço já está servido. Também peço a Bin que prepare umas frutas e uns lanches para o meu ômega, já que ele não pode ficar um grande intervalo de tempo sem comer.

Depois de bem alimentados, nós fomos até a cidade de carro e paramos em todas as lojas de bebê que existiam, não que fossem muitas, só não queríamos nos arrepender de ter deixado algo passar... afinal era nossa primeira filha. Mas foi na última loja onde Jimin teve um ataque de choro, alguns atendentes se desesperaram, mas eu apenas fiz um sinal para que deixassem comigo e só trouxessem um copo de água.

Foi necessário apenas um abraço para que o meu ômega contasse o motivo do choro, Jimin tinha um ursinho de pelúcia quando era pequeno e um certo dia aquela mulher, que ele chamava de omma, simplesmente sumiu com a pelúcia dizendo que ele precisava crescer. E havia um urso dentro de um dos berços, por isso a lembrança, o meu pequeno estava magoado por relembrar como a sua "omma" o tratava.

- Eu tentei tanto, Jungkook. - choramingou abafado em meu peito. - Queria tanto que ela sentisse orgulho de mim.

- Oh, meu amor. - faço um afago em suas costas. - Eu me orgulho de você. 

- É? - sua cabeça se ergue e os seus olhinhos brilhantes das lágrimas me encaram com esperança. - Você tem orgulho de mim?

- Eu tenho muito orgulho de você, meu pequeno ômega. - beijo a ponta do seu nariz e as suas bochechas logo ganham uma coloração avermelhada.

Jimin sorriu todo acanhado como uma criança quando recebe um elogio, seguro o riso e beijo o topo da sua cabeça, segundos depois uma das atendentes me entrega o copo de água. O meu pequeno bebe devagar e depois me dá um beijo na bochecha, provando que já estava bem novamente, então decidimos levar algumas coisinhas para a nossa princesa e por fim voltamos para casa sorrindo de orelha a orelha.

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Alguns dias se passaram, era de manhã e eu estava indo acordar o meu ômega para tomarmos café, contudo o que me surpreendeu foi o seu mau humor... era a primeira vez que Jimin acordava desse jeito. Mesmo agora nessa fase da gravidez, o máximo que o meu pequeno fazia ao ser acordado era manha até mesmo apelava para o choramingo, mas rosnar para mim era novidade.

- Amor? - indago confuso e ele puxa o cobertor até em cima da sua cabeça. - Amor, você precisa comer... pode voltar a dormir depois de se alimentar. - explico e mais um rosnado como resposta. - Park Jimin! 

Arranco o cobertor de si e o meu ômega me encara raivosamente, rosna uma terceira vez e me mostra a língua. Arregalo os olhos com o seu comportamente e em seguida desato a rir, mas isso só o deixou mais bravo, Jimin me tacou todos os travesseiros existentes na cama enquanto praguejava sobre eu ter estragado o seu sono.

- Amor, pare com isso! - seguro as suas mãos que antes estapeavam os meus braços. - O que você tem, hein?

- Eu quero dormir! - choraminga ao tentar se soltar, porém desiste depois de algumas tentativas. - Me solta. - faz um bico e eu podia jurar que tinham trocado o meu esposo por uma criança.

- Pequeno, você sabe que não pode ficar muitas horas sem comer. - uso um tom suave. - Mas eu te solto com uma condição.

- Qual? - espreme os olhos, desconfiado. 

- Eu trago o café aqui e você come tudo, aí eu deixo você voltar a dormir. - sugiro e Jimin parece avaliar.

- Você vai dormir comigo? - pergunta, surpreendendo-me.

- Você quer que eu durma com você, meu amor? - ele assente e não consigo segurar o sorriso. - Então eu fico com você, pequeno.

- Então tá. - eu solto as suas mãos e ele me sorri para depois depositar um suave beijo em cada uma das minhas bochechas. - Vou esperar aqui... acordadinho.

Aonde raios foi parar aquela aura maligna de segundos atrás? E como eu não consigo resistir ao meu ômega sendo mais fofo do que o normal? Encho o seu rosto de beijos ao som da sua risada gostosa.

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Uma semana se passou e então veio a neve, como o esperado, Jimin se tornou uma bolinha de fofura com todos aqueles casacos mais as luvas, o cachecol e o gorro para se proteger do frio. E lá estava eu em modo protetor level quatro mil duzentos e setenta e nove enquanto Jimin estava sentado no chão, montando um boneco de neve.

- Kookie. - ele faz um bico e estende os braços na minha direção. - Senta aqui comigo. - pede todo manhoso.

Sem conseguir recusar, acabo sentado atrás de si com as pernas abertas, deixando as suas costas grudadas em meu peito e os meus braços envolta do seu corpo com as mãos apoiadas em suas coxas. 

- Príncipe. - joga a cabeça para trás, apoiando-a em meu ombro assim que termina o seu boneco. - Carinho. - pede com um bico.

- Dengoso. - murmuro e beijo a sua testa antes de lhe fazer um afago nos fios de cabelo. - Não está com fome, pequeno?

- Não. - sua voz sai bem mole, fazendo com que eu tenha que me segurar para não lhe morder.

Eu sabia que não podíamos ficar muito tempo nesse frio, mas como eu poderia tirar o meu pequeno ômega dali sem fazê-lo chorar ou se emburrar?

- O que acha de acendermos a lareira? - sugiro com um sorriso e seus olhos brilham de encontro aos meus.

- Pra comer morango com chocolate? - umedeceu os lábios. 

- Se você quiser. - sorrio contido vendo o mesmo se levantar apressado e quase escorregando. - Cuidado, meu amor!

Levanto e seguro em sua cintura enquanto nos guio de volta ao castelo, Jimin batia palmas todo animado e não continha o seu lindo sorriso. Contudo o meu plano de manter o meu ômega quieto e descansando no sofá na sala foi por água a baixo quando ouvi o grito daquele ser que se denomina alfa, mas eu ainda discordo.

- CHIMCHIM! - Taehyung parecia um louco vindo correndo na nossa direção.

Rosnei alto e ele parou com tudo, meu lobo estava furioso com a possibilidade do meu primo colidir com o nosso ômega. 

- Desculpe, me empolguei. - coça a nuca sem jeito, fazendo-me revirar os olhos enquanto Jimin lhe dava um abraço. - Olha essa barriga, meu Amaterasu! HOBI, VEM VER ISSO!

- Tô indo, peste! - Hoseok vinha andando devagar e com as mãos nas costas. - Às vezes eu acho que você esquece que estou de seis meses.

- Não esqueço, Hobi! - Tae vai até o seu ômega e lhe ajuda a sentar no sofá.

Tão logo Jimin está sentado ao lado do outro, sorrindo todo manhoso para depois me mandar um beijo.

- Olha como você está fofo, ChimChim! - dá alguns beijos no meu ômega e o meu lobo rosna baixinho. - Sai pra lá, Jeon Jungkook, momento ômegas!

- Isso! - Jimin cruza os braços e faz um bico mandão.

Naquele momento eu quase me rendi e deitei a minha cabeça em seu colo, mas respirei fundo antes de responder.

- Tudo bem, mas não saiam de dentro do castelo. - peço e eles assentem. - Vamos, Tae.

Então nós fomos até a sala de jantar e eu já estava pronto para me sentar quando senti a presença do meu ômega por perto, viro-me e vejo Jimin timidamente parado na porta.

- O que foi, meu amor? - fico preocupado e vou até o mesmo. - Está com dor? Passando mal? Com fome talvez?

- Não, eu estou bem. - murmura. - Eu só esqueci de uma coisa. - ergue-se na ponta dos pés e beija a ponta do meu nariz. - Eu te amo, príncipe.

E depois sai correndo dando-me a visão da sua bunda empinada e balançando junto dos movimentos.

- Eita... que bunda. - meu primo murmura e recebe o meu olhar mortal. - Quer dizer... que fofo. -  e sorri.

- Aquele ômega é meu, aquela bunda me pertence. - rosno e o vejo engolir em seco. - Bom. - bufo e sento na cadeira. - Diga logo o que queria conversar.

- Ahhh... sobre isso. - senta-se a minha frente. - Eu não sei lidar com as crises de humor do Hobi!

- E o que eu tenho a ver com isso? - ergo uma sobrancelha.

- Aish, ajuda o seu primo, Jungkookie! - faz um bico tentando ser fofo, reafirmando a palavra "tentando". - Me dê algumas dicas.

- Dicas? - reviro os olhos. - Eles são os opostos, Tae.

- Nem tanto assim. - murmura agora emburrado. - Poxa, o que custa você me dizer como lida com o novo temperamento do Jimin?!

- Está bem. - digo depois de alguns segundos em silêncio. - Olha, eu não sou um especialista...

- Só fale logo, por favor, me dê uma luz! - pede meio desesperado.

Até me fez imaginar que tipo de ômega Hoseok havia se tornado.

- O Jimin teve desde mau humor à momentos bem manhosos. - comento meio pensativo. - Mas eu sempre tento ser o mais paciente possível e fazer o que ele mais gosta.

- E o que seria? - pergunta ansioso como se aquilo fosse resolver os seus problemas.

Taehyung era um iludido, respiro fundo e penso em responder já sabendo que aquilo não funcionaria com o seu ômega.

- Carinho. - dou de ombros.

- É sério? Carinho e ele fica de boa? - fica boquiaberto.

- Basicamente. - dou de ombros. - O negócio é assim, Tae, você só precisa fazer aquilo que o seu ômega mais gosta... tem que doma-lo de um jeito suave sem parecer ofensivo, entende?

- Acho que sim. - afirmou meio receoso. - Então é só ser paciente e domar com jeitinho? 

- É. - assinto e depois rio. 

- Tá me sacaneando, não é, Jeon Jungkook? - cruzou os braços visivelmente irritado.

- Pior que não. - sorrio ao perceber como eu virei um bobo apaixonado. - Só estou rindo de mim mesmo. - admito e ele me olha desconfiado. - Aish, pare de reclamar e faça o que te falei. - levanto.

- Onde está indo? - também se levanta e me segue até a sala.

Apresso os passos ao escutar um chamado carente do meu ômega, chego na sala e o vejo deitado em frente à lareira com a cabeça deitada na coxa do Hoseok. 

- O que foi, meu pequeno? - ajoelho ao seu lado.

- Você prometeu morango com chocolate. - ainda deitado, cruza os braços e emburra a cara. 

Arregalo os olhos ao ver que graças ao meu primo acabei esquecendo de uma das vontades do meu ômega, respiro fundo e toco em seu braço, fazendo um carinho lento e suave.

- Amor, me desculpa, Taehyung me pediu ajuda com um assunto e acabei esquecendo. - confesso e seus olhos me encaram suspeitos. - Eu pego agora pra você, mas só se você me der um abraço. - estendo os braços e segundos depois ele cede.

Jimin deixa que eu o puxe para o meu colo, sentando-se de lado nas minhas coxas, beija a sua bochecha fazendo um estalo alto e gostoso. O meu ômega rodeia os braços em meu pescoço e dá um beijo demorado em meus lábios, depois se afasta e sorri com as bochechas vermelhas, provavelmente por causa da "plateia".

- Mas eu quero banana também. - diz todo dengoso e não aguento, cedendo a vontade de enche-lo de beijos pouco me importanto com os outros dois. - E o Hobi quer também.

- É verdade, meu Hobi? - Tae se aproxima do ômega que se levanta devagar e abraça o meu primo. - Acho que isso é um sim. - o alfa sorri e pisca para mim como se dissesse "valeu".

Dou risada, mas logo minha atenção se volta ao meu pequeno que se encolhe em meu colo, quase ronronando ao se esfregar em meu peito.

- Você quer comer e depois dormir, meu amor? - indago e ele assente todo mole. - Então você fica um pouquinho aqui com o Hobi, e eu e o Tae vamos buscar o chocolate pra vocês, tá bom?

E foi desse modo que passamos o resto daquela tarde deliciosamente gelada, comemos até não aguentar mais e depois fiquei conversando com as visitas enquanto Jimin dormia manhosamente em meu colo. Vez ou outra chamando por mim e fazendo um bico adorável se formar em seus lábios, e claro que o Hobi e o Tae estava derretidos pela fofura do meu ômega.

- Mas ele é meu. - reforço e eles reviram os olhos. - Só pra deixar claro.