História Make me yours - Nossa princesinha

Jungkook

Quando esse povo vai entender que eles são meus?! Qual é dificuldade de compreender isso? Rosno pela milésima vez ao ver o meu primo tentando tirar a minha princesa do colo do meu ômega.

- Não seja assim, meu príncipe. - Jimin dá um beijo em minha bochecha.

Fazia um dia que o meu amor havia saído do hospital, mas a médica disse que ele ainda precisava de repouso, só que essas pessoas parecem não entender e ficam enchendo o saco.

- Você precisa descansar. - murmuro irritado e ouço-o suspirar. - E a Jiweon quer dormir. 

- Mas, príncipe, é só um pouco. - faz um afago em meu rosto. - Poxa, eles nos visitaram todos os dias no hospital e foram super gentis.

Troco um olhar intenso com o meu ômega e acabo concordando com a cabeça, não demorou muito para que a nossa pequena alfa começasse a passar de colo em colo. Claro que o meu olhar podia ser comparado ao de uma águia... nem mesmo piscava, rosnava algumas vezes principalmente quando alguém decidia demorar muito com ela.

- Vai rosnar para a vovózinha, Jeon Jungkook! - Jin gritou comigo e eu quase me levantei, só não o fiz pois Jimin ainda estava de lado em meu colo.

Esse que por sinal estava praticamente dormindo, seus olhos estão fechados e a sua expressão é serena, sorrio pequeno e depois volto a prestar atenção na nossa pequena. 

- Ela é a cara do Jimin. - Hobi comenta.

- Olha essas bochechas. - reconheço a voz do Mark.

- Dá vontade de morder. - Bin afirma e eu rosno. - Relaxa aí, corujão.

- Tá fazendo bico. - Jin mostra a minha filha de olhos bem abertos e com um pequeno bico.

- Eu quero leva-la pra casa. - Tae murmura e só o meu olhar já o fez se esconder atrás do pai. - Appa, o Jungkookie vai me matar.

- Provavelmente. - Namjoon dá uma risadinha e depois chama a atenção de todo mundo. - Acho que está na hora de deixarmos os pais descansarem, pessoal.

- Aleluia. - reviro os olhos.

Mas havia um probleminha, Jimin havia adormecido em meus braços então eu precisava de alguém para levar a Jiweon. Estreito os olhos e logo escolho a pessoa menos melosa que vai me dar sossego mais rápido.

- Yoongi. - aceno e ele logo entende. 

Os demais se despedem da minha filha e parecem um monte de bebês babões, respiro fundo e tento manter a calma, mas a minha possessividade estava no limite, meu lobo parecia prestes a ter um ataque. Assim que chegamos ao nosso quarto, coloco Jimin deitado na cama e vejo-o se encolher procurando algo a se agarrar... incrivelmente manhoso.

- Obrigado. - agradeço ao capitão que tem um olhar carinhoso na pequena alfa.

- Ela também está com sono. - diz ao entrega-la a mim. - Bom descanso, mais tarde a Bin vem trazer a mamadeira... ela pediu para dizer isso. - murmura.

- Tudo bem. - assinto e coloco-a dentro do berço, ouço a porta se fechar e suspiro aliviado. - Enfim paz.

Empurro o seu berço até estar ao lado da cama, Jiweon não demora a dormir agarrada há uma das suas muitas pelúcias que ganhou de presente.

- Bons sonhos, pequena alfa. - beijo-lhe a testa e suas mãozinhas abrem e fecham bem devagar antes da mesma cair no sono.

Deito ao lado do meu ômega e como um imã, Jimin vem até mim e se aconchega em meu peito, seguro o riso e o envolvo em meus braços, acariciando-o gentilmente. Encaro o teto enquanto fico pensando em como os dias foram agitados, e no fundo eu sabia que estava sendo exagerado, mas não podia domar o meu lobo... não quando se tratava da minha filha.

Alguns minutos se passaram e o cansaço logo veio, meus olhos foram se fechando e a cabeça tombou para o lado, dando-me a visão da minha princesa dormindo serenamente. 

#

Os dias pareciam voar depois que a nossa princesinha nasceu e hoje ela já completava um mês de vida, mas eu continuava o mesmo ciumento possessivo em relação a ela. Pelo menos não havia mais todo aquele bando dentro da nossa casa, mas eu posso jurar que a Bin e o Mark estavam me dando dor de cabeça.

Eles aproveitavam qualquer brecha minha e íam abusar da gentileza do meu ômega, já que ele não conseguia negar nada a ninguém. 

- O que você tem hoje, Jungkook? - Jimin me cutuca e ao fita-lo percebo um bico em seus lábios. - Parece que não existo. - diz e logo entendo do que se trata.

Meu pequeno estava carente e talvez eu estivesse dando toda a minha atenção a nossa bebê... suspiro culpado e puxo-o para um abraço.

- Desculpe, meu amor. - afasto-nos apenas para poder beijar a sua testa. - Estou um pouco apreensivo. - confesso.

- Só porque daqui alguns dias iremos até a província dos Kim? - ergue uma sobrancelha e eu concordo com um aceno. - Não acredito, Jungkook!

Ele se solta de mim e caminha com passos pesados até a porta do quarto, mas antes de sair para mesma, vira-se para mim e posso ver os seus olhos pegando fogo.

- Quando você parar de se comportar como uma criança, me avise. - bufou ao sair.

Engulo em seco e dou uma olhada no berço, Jiweon está num sono pesado, não era para menos, fazia uma meia hora que ela tomou a mamadeira e recebeu bastante mimos dos pais.

Respiro fundo e solto o ar demoradamente, eu realmente não entendia o motivo do meu ômega ficar bravo comigo... eu só estava protegendo o que é nosso. Talvez eu estivesse exagerando, mas não vejo desse modo. Puxo uma poltrona e sento perto do berço, balançando-o minimamente a fim de tentar espantar os meus problemas e diminuir o sentimento de culpa que se formava em meu peito.

Mas foi o barulho indicando o início de um choro que me fez arregalar os olhos e levantar surpreso, Jiweon tinha os dois olhos bem abertos e mexia os membros de modo desesperado... e então o choro começou. 

- Shhh... minha princesa. - pego-a no colo e tento acalma-la. - Appa está aqui.

Ela parecia focada em não parar a choradeira e parte de mim entrou em pânico por não estar conseguindo acalma-la, e meu lobo fez questão de lembrar que provavelmente Jiweon queria o seu omma. 

- Não precisa chorar, pequena. - beijo a sua testa e a balanço de um lado para o outro com muito cuidado. - Seu omma logo está de volta. - era o que eu esperava.

Contudo Jimin pareceu tão bravo e chateado comigo que acho que levarei uma bronca se ele entrar nesse quarto e ver o estado da nossa princesinha, só que ir procura-lo para tranquilizar a pequena alfa também seria motivo de uma briga. 

- Não chore, querida. - estou me sentindo um inútil. - Posso até levar uma bronca do seu omma, ele pode até mesmo entrar em greve, mas não posso deixar você chorando desse jeito, não é, minha princesa?

- É mesmo? - ouço a voz do meu ômega e congelo. - Dê ela para mim, Jungkook.

Viro-me e entrego a pequena para ele, Jimin a conforta em seus braços e  começa a falar com ela, coisas bobas e com uma voz bem de criança. Segundos depois, Jiweon para de chorar e começa a sorrir, abro a boca incrédulo, como eu tenho inveja desse dom do meu ômega.

- Fala assim, Jiweon. - posso ver um pequeno sorriso se formar no rosto dele. - "Appa, você não é o omma". - então ele ri.

Fazendo a nossa princesinha dar uma risadinha, depois disso, Jimin a enche de beijos enquanto eu os observo atentamente... era a melhor família que eu poderia ter sonhado em ter. Sorrio e me aproximo, dou a volta e abraço-o por trás, ouvindo um resmungo seu, mas logo seu corpo relaxa de encontro ao meu.

- Eu ainda estou chateado contigo. - murmura e deposito um beijo em seu pescoço. - Não adianta. - nega, mas não tenta sair do meu abraço.

- Amor, eu sinto muito. - mais um beijo. - Prometo me controlar melhor... é que a Jiweon é tão pequeneninha e delicada, tenho medo de que algum desastrado, vulgo Kim Taehyung, derrube-a. - confesso.

Jimin suspira e começa a se mover comigo ainda colado em suas costas, ele a deita de barriga para cima em seu berço e depois se vira para mim. 

- Você não precisa impedi-los de toca-la ou pega-la. - suspira. - Mas eu entendo que você é alfa e appa de primeira viagem. - dá um sorriso, o que significa que a birra comigo já diminuiu. - Então você pode vigia-los bem de pertinho e eu não reclamo, mas deixo os outros conhecerem a nossa filha.

- Está bem. - puxo-o para mais perto. - Eu prometo vigia-la como uma águia. - brinco.

- Também seria legal se você me desse mais atenção, poxa. - confessa numa espécie de choramingo. - Eu também sou pequeno e delicado. - faz um bico e foi ali que eu me derreti.

- Oh, meu amor. - pego-o no colo e nos deito na cama. - Eu realmente sinto muito se lhe faltei com carinho e atenção, mas eu te amo muito, meu pequeno ômega.

- Eu sei que ama. - comenta. - Mas eu sinto a sua falta.

Amasso-o em meus braços enquanto lhe beijo cada canto da face e do pescoço, Jimin é precioso demais para mim, então só paro os mimos quando o vejo sorrindo.

- Prometo não te deixar mais de lado, meu amor. - tomo os seus lábios para mim num beijo simples e carinhoso.

- Eu amo você. - sua voz faz os pelos do meu pescoço se arrepiarem.

Aproveitamos aquele momento de paz para ficarmos nos beijando e trocando palavras carinhosas, mas depois de alguns minutos Jiweon começo a reclamar com os seus famosos choramingos, contudo nenhum de nós dois reclamou ou bufou quando isso ocorreu... afinal amávamos ter a nossa princesinha por perto.

#

Já fazia um dia que estávamos na província Lua Crescente e eu já estava querendo arrancar a cabeça do meu primo fora, mas por Amaterasu que agora estávamos no castelo apenas esperando os mais novos papais chegarem em casa.

No mesmo dia em que chegamos, Hoseok deu um berro dizendo que o bebê estava vindo, e enquanto Jimin o acalmava tentando ajuda-lo a suportar as contrações - dores essas que eu agradeço aos céus por nunca ter - Taehyung estava desmaiado no meio da sala.

Ou seja, eu tive que correr atrás da mala do bebê e ainda tive que carregar aquela alfa falso do meu primo até o carro. Infelizmente, nós não fomos juntos já que não era adequado que uma recém-nascida ficasse muitas horas no hospital apenas esperando o primo nascer.

Não que eu tivesse reclamado, longe disso, mas eu estava com pena do meu ômega que parecia muito ansioso e preocupado, mesmo depois de termos recebido a ligação do Namjoon avisando que tudo havia ocorrido bem e que era um lindo ômega.

- Amor, sente-se um pouco. - peço e sem demora Jimin está ao meu lado. - Viu só, minha princesa, seu omma esqueceu de tu. - digo enquanto brinco com ela.

Jiweon estava sentada de lado em meu colo e chupava uma das suas muitas chupetas enquanto seus olhos curiosos observavam cada ação do seu omma. Essa alfa é realmente uma alfa, diferente do meu primo, Jiweon é completamente ligada ao Jimin.

Ela também é muito apegada a mim, porém quando se trata do meu ômega, não há santo que a faça troca-lo... nem mesmo quando ele está no banho.

- Isso não é verdade. - ele faz um bico e se vira, podendo assim olhar melhor para nós dois. - Omma ama muito você, minha princesa linda. - e sorri.

Aquele sorriso que me faz apaixonar cada vez mais, sinto que estou fazendo a cara mais boba do mundo, só que não consigo me deter. Jimin ri, comprovando a minha teoria de que sou um alfa bobamente apaixonado e imensamente feliz em ter os meus dois amores na minha vida.

- Seu appa é todo bobinho, filhota. - ele brinca e deposita um beijo em minha bochecha. - Mas a gente o ama, não é, princesa?

Jiweon dá um daqueles seus sorrisos meigos de bebê quase deixando a chupeta cair, fazendo os pais quase infartarem de tanta fofura... é, ser pai de primeira viagem não é fácil, mas ocasiona os melhores momentos da sua vida.

- Chegamos! - ouço a voz do Hobi e Jimin já pula do sofá.

Levanto devagar e arrumo a nossa pequena, colocando-a de frente para os tios barulhentos.

- Deem licença para o baby mais magnífico! - Tae entra todo animado e eu logo reviro os olhos.

Confesso que fiquei muito feliz ao ver as pessoas dando mais atenção ao filho deles do que para a minha pequena alfa, contudo não me parece que ela gostou dessa troca. 

- Não chore, meu anjo. - aninho-o em meus braços, mas a choradeira começa.

Tento colocar em prática aquilo que meu ômega me ensinou, uso um tom bem baixo e suave fazendo de tudo para chamar a sua atenção, e demora um pouco, mas Jiweon para de chorar e tem os olhos vidrados em mim. Sua mãozinha gordinha toca a minha bochecha e eu me seguro para não chorar.

- Viu só, não é tão difícil. - Jimin surge a minha frente e em seus braços está o futuro herdeiro de Lua Crescente. - Olha como ele já nasceu maior que a nossa princesa.

Realmente, o pequeno ômega era alguns bons centímetros maior do que a nossa pequena alfa.

- É porque você é pequeno, ChimChim. - Hobi comenta fazendo Jimin lhe lançar um olhar mortal. - Não me agrida, por favor. - ele brinca fingindo estar com medo.

- Não vou mais te dar dicas. - Jimin bufa e decide ignorar o outro ômega, mesmo que ele esteja praticamente implorando pelas dicas valiosas do meu pequeno.

Dou risada e beijo a sua testa, Jiweon faz uma cara brava e logo entendo que é ciúmes, então também lhe dou um beijo na testa e como havia suposto, seu sorriso volta. Esses dois ainda vão me levar a loucura e o pior é que eu acho que não iria reclamar, não.

- Decidiram o nome? - Jimin indaga, pois os dois ainda não haviam se decidido quando Hoseok sentiu as primeiras contrações.

- Sim! - Tae dá um berro assustando ambos os bebês que começam a chorar.

- Amor. - choramingo pedindo ajuda.

O meu ômega devolve o bebê ao Hobi, esse que está quase matando o marido com apenas um olhar. 

- Venha com o seu omma, meu anjinho. - ele a pega devagar e se senta no sofá, colocando-a de frente para si. - Passou, bebê, foi só o tio Tae dando uma de louco. - ele beija a ponta do seu nariz e o choro começa a diminuir. - Mas não se preocupe que o seu appa vai dar um jeito nisso. - ele brinca e eu rosno para o meu primo que se esconde atrás do esposo. - Viu só? 

- Não precisa ter medo, minha princesa. - fico de joelhos e beijo a sua bochecha, e os seus olhinhos cheios de lágrimas me encaram. - Appa sempre vai proteger você e o omma.

Então ela ergue os braços para mim, surpreendendo a nós dois, normalmente ela gostava de grudar no Jimin quando estava assustada... mas nesse momento eu me sentia o melhor pai do mundo.

- Vem com o seu appa, vem. - sento-me no sofá antes de coloca-la em meu colo.

Jiweon descansa a cabeça em meu peito com o rosto virado na direção do meu ômega, que sorri e fica lhe mandando beijos, fazendo a nossa pequena alfa sorrir e esquecer o susto.

- Enfim... - Hobi começa assim que ambas os bebês se acalmam. - Ele se chama Kim Hojin.

- Que nome lindo! - Jimin elogia fazendo o casal começar a contar como foi no hospital.

Mas eu simplesmente desliguei e fiquei observando as ações da minha filha, que às vezes esticava o braço e passava a mãozinha no braço do meu ômega. E Jimin não a ignorava, toda vez ele se virava e dava um dos seus dedos, deixando-a se divertir em tentar aperta-lo, já que a mesma ainda não tinha força nenhuma.

Então ela desistiu de aperta-lo e se encolheu em meus braços, preparando-se para dormir, sorrio para o nada e lhe faço um afago nas costas e em menos de um minuto, Jiweon caiu no sono. 

- Parece que as minhas "aulas" estão surtindo efeito. - Jimin brinca ao me dar um beijo na ponta do nariz e eu apenas assinto. - Estou orgulhoso de você. - mais um beijo.

- Tudo graças ao ômega mais paciente e lindo desse mundo. - afirmo e seus olhos brilham junto das bochechas coradas. - Tão manhoso. - digo só para não perder o costume.

#

Eu realmente preciso me lembrar de agradecer ao meu tio por nos ter ajudado essa noite, se não fosse pelo Jin... não faço ideia do que teríamos feito para contornar a situação. Afinal não é todo dia que você entra no cio e estava há pelo menos um mês sem atividade sexual, talvez seja por isso que já estamos na nossa quinta rodada de sexo... com apenas uma hora de descanso.

Rosno alto e meu lobo fica ainda mais agitado ao sentir aos mãos do meu ômega envolverem o meu membro com uma camisinha, item esse que eu achava desnecessário, contudo Jimin disse que precisa de um tempo antes de engravidar de novo e quem seria eu para contradizê-lo, certo?

- Jimin do céu! - gemo arrastado ao senti-lo descer por todo o meu comprimento.

- Jungkook-kie. - morde o lábio se transformando naquele ômega pecaminoso que faz o meu lobo despertar por completo. - Como eu senti f-falta disso. - confessa com um sorriso malicioso assim que começa a cavalgar em mim.

Mantenho as mãos grudadas na cabeceira da cama, tentando ao máximo me controlar para não quebrar a cama, um uivo me escapa e Jimin ri do meu estado.

- Você está pedindo para ser fortemente fodido, Park Jimin. - aviso com um sorriso sugestivo. 

- Talvez eu esteja. - diz ao umedecer os lábios e gemer do modo mais pornográfico do mundo. - Kooki-ie... meu alfa. - sua boca permanece aberta sem conter um único gemido.

Suas coxas fartas continuam chocando contra o meu quadril, provocando aquele barulho sexy que torna tudo ainda mais sensual. Quero gritar  e joga-lo por baixo de mim, para me enterrar o máximo possível, mas a minha parte ainda racional tinha um pouco de medo de machuca-lo.

- M-Mais, Jungkook! - ele rosna e se enterra até o fundo, fazendo-me arfar. - Alfa!

Jimin começa a rebolar num pedido sexy e irrecusável, e ainda para ajudar fica gemendo como se fosse ele a estar no cio. Suas mãos espalmam o meu peito fazendo-o arder e um sorriso contorna os meus lábios.

- Chega de ser bonzinho. - tiro as mãos da cabeceira e as pressiono em suas coxas nuas e já não mais livres de marcas. - Eu vou dar o que você quer, meu ômega.

Dou uma única investida para cima e Jimin grita assim que acerto o seu ponto doce, então ele volta a se mexer, subindo e descendo se movendo no inverso que meu quadril faz contra a sua bunda. A sensação é maravilhosa, e o meu ômega parece bem destruído devo dizer, dou risada e meu lobo rosna satisfeito ao ver a cena que se segue.

Jimin mordendo os lábios enquanto os gemidos lhe escapam, bochechas vermelhas devido ao calor e o suor escorrendo pelo seu peito desnudo, era a imagem da perdição. Rosno alto e ele estremece num gemido arrastado, segundos depois o seu ápice chega logo sendo seguido pelo meu.

Seu corpo cede e deita por cima do meu, ficamos alguns minutos tentando nos recuperar, estávamos ofegantes... só que eu ainda queria mais, meu lobo precisava de mais.

- Amor. - chamo-o e seu rosto se vira para mim, apoiando o queixo em meu peito. - Preciso de mais. - confesso e ele respira fundo antes de se jogar ao meu lado na cama.

- Só me dê alguns minutinhos. - pede com os olhos fechados. - E prometo que volto novinho em folha. - dá uma risadinha.

- Tudo bem. - sorrio e beijo a sua bochecha, depois volto a deitar de barriga para cima, permitindo que o meu ômega descanse.

Depois de uns dois minutos, meu lobo começa a me irritar, então eu me levanto e jogo fora a camisinha há pouco usada. Caminho até o banheiro, mas antes que eu possa entrar no mesmo ouço um gemido manhoso e meu corpo vira abruptamente.

Meus olhos se arregalam, o ar se prende em meus pulmões e a minha boca saliva, tudo porque Park Jimin estava de quatro com a bunda extremamente empinada. Sua entrada pisca me chamando e o seu cheiro faz os meu sentidos se confundirem, mas assim que chego mais perto, Jimin se joga de lado ficando de barriga para cima.

- Você não está esquecendo de nada, príncipe? - murmura de um jeito que faz meu cérebro entrar em curto circuito. - Começa com C.

Ahhh... camisinha. Assinto repetidamente e pego na gaveta o item, e admito que estava com pressa, coloco-a rapidamente e volto a ficar ao lado da cama.

- Venha aqui, seu provocador. - rosno e puxo o seu quadril de encontro ao meu. - Quero marcar cada pedacinho desse pele branquinha. - meus caninos começam a surgir e meu lobo uiva novamente. - Prepare-se para não andar por pelo menos dois dias.

Então ele ri e abre as pernas, fazendo o cheiro do seu lubrificante doer a minha ereção, sem mais nem menos eu lhe penetro com força e fundo, apoio as mãos ao lado do seu corpo no colchão e coloco os seus joelhos em meu ombro, foi aí que a diversão começou.

Enquanto Jimin ficava indo e vindo naquele colchão devido a força e a velocidade das estocadas, eu mantinha os dedos cravados em sua cintura e os pés bem apoiados no chão.

- Jung-gkook-kie! - ele parece engasgar com as próprias palavras assim que começo a masturba-lo. - A-Assim!

- Está gostando, então? - com a mão livre, desfiro alguns tapas em suas coxas para depois mordê-las sem dó, deixando marcas que com certeza ficariam roxas. - Você. É. Meu! - cada palavra uma estocada certeira em sua próstata.

Ouvi o seu choramingo pedindo pelo alívio e decidi fazer algo que ele adora, enterrei-me o máximo e comecei a dar estocadas lentas e pequenas, foi então que os seus gemidos mais gostosos de ouvir começaram. Senti a minha mão melada e logo suas paredes internas me pressionaram, algumas estocadas depois eu me desfiz dentro de si.

- Meu ômega. - rosno baixinho e finalmente o meu lobo nos dá uma trégua. - Amor?

- Oh Amaterasu. - ele geme meio dolorosamente e eu me desespero. - Como eu vou cuidar da minha filha desse jeito? - faz um bico, mas depois desata a rir. - Aish... isso foi incrível.

- Então por que está reclamando? - saio de dentro de si e o puxo para mim, pegando-o no colo como uma princesa. - Precisamos de um banho.

- Um banho e muitas horas de sono. - murmura já com os olhos fechados. - Na parte da manhã, eu te deixo responsável pela Jiweon. - abre apenas um olho. - Eu confio em você. - sorri por fim.

- Nada mais do que justo. - concordo e ele relaxa completamente em meu colo, mostrando confiança em mim.

- Hora de cuidar do meu bebê. - brinco e um sorriso sonolento surge em seus lábios.

- Cuide mesmo, porque foi você que fez o estrago. - ele dá risada e eu o acompanho. 

Mas a culpa não era inteiramente minha... ele provocou e tem como não o foder com força quando aquela bunda deliciosa fica pedindo por isso? Se houver algum jeito eu ainda não descobri e nem quero, sendo bem sincero.

- Kookie! - choraminga. - Cuida do Jimin. - ele adora falar em terceira pessoa, já que assim consegue ganhar o meu lobo.

É, Jeon Jungkook, o alfa, rei de Lua Cheia... totalmente domado por Park Jimin, o ômega, omma de todos os meus cinco futuros filhos. E sabe de uma coisa? Não me sinto humilhado nem arrependido, ele é tudo para mim e agora temos a nossa princesinha para mostrar como alfas não servem para viver sozinhos... eles precisam de uma família.