1. Spirit Fanfics >
  2. Maldição Cigana >
  3. Medicação

História Maldição Cigana - Medicação


Escrita por: LuizaMota13

Capítulo 7 - Medicação


Fanfic / Fanfiction Maldição Cigana - Medicação

  

 Olhar aquela garota me deixou apavorada,quem aparece em um beco assim? A encarei mais um pouco,ela era bonita,alta com cabelos curtos e cacheados. 

-Vai me seguir ou não? - ela começou a andar.  

 Pisquei incrédula. Passei a mão no rosto,eu não queria ver mais nada,estava ficando irritada e cansada. A garota que eu não conhecia tinha voltado.

 -Qual é? Vamos logo!  

 Mas que saco,eu não a conhecia e ao olha-lá vi sua pele desgrudar,ao mesmo tempo vi seu nascimento e a paisagem de fundo mudar diversas vezes. Estar e não estar era cansativo. Fechei os olhos em desespero.

 -Para! - meus olhos se encheram de lágrimas. 

  A empurrei e corri para a direção oposta em que ela estava.Eu não podia correr de olhos fechados na rua,seria muito perigoso,então tive que continuar de olhos abertos,vendo a paisagem mudar ao meu redor. Corri tanto que já não sabia em que dia estava ou onde estava. O ar me sufocava, as pessoas,meus olhos. Então tudo escureceu.                 

                    **** 

 -Eu disse pra você me seguir, idiota. - era a voz da Ayder. 

Abri meus olhos, eu estava em uma espécie de enfermaria.

 -É ela? - um garoto alto e loiro se aproximou e apontou pra mim. 

 -É sim. - Ayder o olhou como se ele fosse um pedaço de carne.   

Se bem que não tinha como evitar. Ele era lindo,seus olhos eram cor de mel,seus cabelos loiros,um corpo maravilhoso, devia ser pecado as cenas que a minha imaginação estava criando. 

   -Ok,vou avisar aos outros que ela chegou,continue com a medicação. - ele falou isso pegando o celular do bolso e saiu. 

-Que medicação? - olhei para Ayder que ainda estava meio boba.

 -Olha,é complicado e eu não estou encarregada de te contar. 

 -Me contar? - reparei que não tinha visto nada de incomum,ninguém nascer ou apodrecer. 

- Quero ir pra casa.

 -Ir pra casa? Linda, se não fosse por mim,você ainda estaria na rua.

Revirei os olhos. 

-Ok,obrigada então,mas quando eu posso sair daqui? 

 -Assim que vierem te dizer que pode sair. - ela olha a tela do celular - Preciso ir,mais tarde passo aqui.  

 Ela foi embora sem olhar para trás. Fiquei sozinha,bom parcialmente sozinha já que tinham outras pessoas em camas e enfermeiras passando de um lado para o outro. Era um lugar grande e não parecia ruim,mas eu não fazer ideia de que remédio estava tomando me deixava preocupada.   Olhei para os fios que estavam conectados nas minhas veias. Por favor que eu não tenha um ataque. Os puxei com força e sentei na cama. As minhas roupas não haviam sido mudadas o que era um bom sinal. Coloquei os pés no chão com cuidado e me apoiei na cama para levantar,eu me sentia zonza. Andei devagar,apoiando em tudo que podia,eu não podia me dar ao luxo desmaiar outra vez. Andei assim até chegar em frente a duas portas enormes de madeira. Por alguma razão nenhuma enfermeira tinha ligado pra mim,até aquele momento. 

   Puxei as pesadas portas e todas enfermeiras se viraram para mim. Olhei para o corredor que estava a minha frente e para as enfermeiras assustadoras que estavam atrás de mim. 

-Fique! - elas falaram todas juntas .  

Senti um arrepio na minha espinha. 

 -Obrigada senhoras, mas volto outro dia. - sabia que era perigoso,mas passei pela porta e corri pelos corredores.  

 Os corredores eram amplos,com piso de madeira e suas paredes estavam cheias de quadros. Era como um labirinto,um belo e assustador labirinto.                   

   Desacelerei,eu não conseguia respirar,encostei na parede e tentei novamente,mas era como se o lugar realmente não tivesse oxigênio. Depois veio o frio e a tontura,escorreguei pela parede e senti os olhos das pinturas se virarem para mim. 

--Isabel e Melyna,devolvam o ar para ela e parem de mexer nos quadros.   Duas gêmeas de cabelos curtos e roxo,com aparentemente doze anos apareceram no corredor de mãos dadas e atrás delas um garoto muito bonito de cabelo preto e jaqueta de couro.   

O ar e o calor voltaram de uma vez,depois os quadros pararam,mas a tontura foi passando aos poucos. 

-Me desculpa por isso. - o garoto estendeu a mão sorrindo - Minhas irmãs não são muito receptivas. 

-Tudo bem - respondo ofegante e me levanto com a sua ajuda - A onde eu estou? 

 -Você é a garota da Ayder? - fala uma das gêmeas. 

-Suspeito que sim - me esforço para sorrir. Eles se olham. 

 -Ok,você já tomou os remédios? - volta a falar o garoto.

 -Claro, as enfermeiras que me liberaram - minha melhor opção era mentir. 

 -Se é assim, está na hora de te explicar tudo,vem,vou te apresentar uma pessoa muito importante.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...