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História Maldita mensagem - Sentimentos Aflorados


Escrita por: straightgirl

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 2 - Sentimentos Aflorados



Capítulo 2- Sentimentos aflorados
  

   Desde daquele abraço, nada foi mais o mesmo. Você se pergunta: Mais foi um simples abraço.  É eu sei, mas não foi um abraço, foi o O abraço. 
Eu nunca estive acostumada com afeto, principalmente vindo do sexo masculino, então de certa forma afetou meu status de seca/ fria 
Sempre fui fraca com sentimentos...
Lembro me de que, ganhei mais 1 abraço na hora de voltar, e se não tivesse me separado dele, teria durado uma eternidade, não vou negar que eu não gostei. Eu amei.
" A forma que você me chamou na sala, foi tão fofa :3" sorrio com sua mensagem instantaneamente
" Sério?"
" Ss"
" Como eu te chamei..."
"Oi, ham... Eu posso falar com o Lucas?"
" Nossa shuashuashuas foi realmente fofinho"
"Ss kkkk"
"Você me abraçou... Foi estranho" 
" Ué, porque?" Ele responde alguns minutos depois 
" Sei lá, não tenho costume de abraçar meus amigos homens, uma vez no aniversário e olhe lá"
" kkkkkk"
"Ehh... Lucas?" Teclo meio aflita
"sim"
"uma amiga gostou de você..."
" SÉRIO? manda foto" mando a foto. "Aaaaaah"
" Gostou dela?" Pergunto já sabendo a  resposta
" Não mesmo shuashuashuas" 
" Aaaah" não sei porque, mas, fico feliz com sua resposta.
            Conversávamos todo dia,  até tarde da noite, Lucas sempre falava que me amava e que eu era especial pra ele, uma vez inclusive, ele viera para minha casa, porém ficara só no portão, pois eu sempre fui alguém preservada, além disso meus pais não estavam em casa. Lembro me que 2 de suas amigas me adicionaram no Facebook e achei bastante estranho, inclusive uma delas me stalkeou ao ponto de curtir 2 das minhas fotos de 3 anos atrás. Confesso que fiquei tipo ?????? Mas não disse para ele.
Ele sempre viera para minha sala as terças, depois da sua aula , que terminava 20 minutos depois da minha começar. Sempre recebia seu abraço caloroso, aumentando cada dia mais meus sentimentos. 
Sabia que ele tinha uma Crush, sabia que eu não era ela, porém tentei fingir que não me importava, tentei não demostrar sentimentos, tentei. Porém meu ciúme era mais doentio que qualquer coisa. Muitas vezes ele me irritava, e, como eu tinha um gênio deveras difícil, começava a ignorar ele por algumas horas, porém Lucas enchia meu celular de mensagens, me fazendo perdoa-lo novamente. Igual uma vez que, ele me ligou 14 vezes.
" Seu cabelo é tão gostoso"- eu 
" Suas amigas tbm são"- Lucas
" Você sabe eu tava brincando né"- Lucas
" Meu Deus, você levou a sério"- Lucas
"Beeeeeeeeeeee"- Lucas
" Desculpa meu Mozão"- Lucas
"Ei"-Lucas
" Fala cmg" - Lucas
" Por favor"- Lucas
"Niiiicole"- Lucas
        Eu estava com tanta raiva que, ignorei todas as mensagens, até que ele me ligou, exatamente 14 vezes, até q na última eu perdi a paciência. Então mandei print das 14 chamadas perdidas e escrevi " É sério isso?"
"Sim" ele respondeu no mesmo segundo
" Você gosta de me irritar, né"
" Sim, só quem eu me importo, desculpa mesmo" Ele respondeu logo em seguida 
" Te odeio"
"tenho que dormir, boa noite, te amo bb" 
       Odiava quando ele me chamava assim, pois a cada "bb" que ele digitava, meu coração dava um pulo. E  vamos combinar, bebê é muito brega. Era sempre assim, brigávamos todo dia, mas ele sempre se arrependia e me pedia desculpas. Ah e eu me lembro como se fosse hoje, a primeira briga que tivemos, e o foi quando eu notei que realmente sentia algo por ele. Estávamos conversando até que, ele começa a me deixar no vácuo. Eu fico com tanta raiva que falo para ele não me dirigir mais a palavra. Isso era umas 16:30 e eu estava sem fazer nada. Até que, umas  três horas depois meu celular enche de mensagem. Eram alguns áudios deles e vários corações. Basicamente ele tinha dormido e deixado a conversa aberta. E pediu desculpas. Eu fiquei com pena, tanto que, o desculpei, pois era algo comum de acontecer. 
         No fim das contas eu nunca entendi como eu gostei dele, até porque, Lucas nunca foi meu tipo, meus crushs sempre foram aqueles que eu não converso e blá blá blá fico sofrendo longe( Fora que sempre foram bem mais bonitos).
       Era como se minha sorte estivesse mudando? Apesar de que nunca acreditei nisso.
         Vou contar a história da vez que ele veio na minha casa. Com certeza quando vocês leram a primeira vez pensaram besteira... Eu conheço vocês...
" Eu estava deitada na cama mexendo no meu tablet assistindo alguns vídeos de kpop antigos, minha mãe tinha ido na igreja e meu pai estava em algum lugar. Ou seja, eu estava sozinha. Até que tomei uma ideia tosca de mandar mensagem para o Lucas. "
- Eu estou sozinha, que tédio.- Teclei inocentemente, pois não imagina que Lucas viria aqui.
- Vou passar aí.- Ele digita alguns minutos depois.
- Precisa não, tô vendo uns vídeos aqui.
- Então você prefere esses vídeos do que eu? - Ele responde já fazendo drama.
- Tá booom.- Digito sendo vencida
- Obaaa, vou trocar de roupa, pego minha bike e vou aí. Não vou levar o  celular, então tchau. - Logo depois ele fica offline
Meu Deus do céu, eu estava um lixo, troquei de roupa, peguei minhas chaves e subi, pois não seria nada legal ele tocar a campainha. Eu estou no portão até que ouço alguém me chamar.
- Nicole? Tá aí? - Ele diz
- Oi tô aqui. - Abro o portão e me deparo com ele meio suado com sua bike do lado. Ele veio correndo mesmo. 
Um detalhe: Meu gato veio junto. Mais parecia meu marido.
- Ownnnn que é esse? - Ele diz indo em direção ao meu gato, porém o mesmo recua, ficando atrás de mim. - Ei volta aqui. - Ele diz tentando se aproximar do gato.
  Meu gatinho, para fazer ciúmes no Lucas, deita sua cabeça em meu colo e começo a fazer um cafuné gostoso no meu gato. Enquanto conversávamos, meu gato sempre procurava tirar minha atenção. Percebo que Lucas emburra algumas vezes e acabo rindo.
- Você tá com ciúmes dele? 
- Claro, ele tá recebendo mais atenção que eu. 
- Pois é, né coisinha. - Digo pegando e sorrindo pro meu gato o afagando.
- Posso ser esse gato? - Ele pergunta com um sorriso meio sei lá o que.
- Não. - Digo prendendo um sorriso, pois ele ficou sem graça. Nem sou cruel. Uma hora Lucas também quis cafuné mas recusei dar. 
Conversa vai, conversa vem. Ate que começo a encarar seu cabelo e pergunto se posso mexer. 
- Só se você chegar mais perto. - Eu tava meio longe dele. Mas era porque, meus vizinhos eram fofoqueiros, então não podia confiar. Porém me aproximei dele e comecei a mexer em seu cabelo. Era macio, pensei.
Até que, o danado do meu gato de aproximou, se acostumando com ele, porém peguei meu bebê no colo e botei atrás de mim. 
- Ahh não, só porque ele tava se aproximando e você faz isso.- Começo a rir. Fiquei olhando o tempo todo para ver se alguém estava vindo. Até que vejo algumas senhoras com bíblias, subindo a rua, me despeço dele, que me pede um abraço, mas eu estava tão afobada que nem dei, fecho o portão, troco de roupa, e volto a ficar no tablet. Não se passam 10 minutos e minha mãe chega.
Meus instintos nunca falham. 
Uma vez ele me levou em casa depois da escola, desta vez eu dei um abraço apertado nele.
Você deve estar se perguntando: PORQUÊ VOCÊS AINDA NÃO SE BEIJARAM?
Assim, ele simplesmente se sentia um pedófilio(?) Sendo que a nossa diferença de idade era mínima. E também nunca havia o clima certo, porque mal nos víamos.
Toda nossa amizade era bonita, e até meus sentimentos por ele. 
Uma pena que tudo aquilo iria ficar para trás, e tudo o que restaria era mágoa e ódio. Mas irei contar isso mais pra frente.
Era bom conversar com ele, eu sempre fazia sacrifícios, ficando até tarde acordada e sacrificando meu sono por ele.
Eu não gosto de dizer que o amava. Até porque o amor é eterno.
Gostar simplesmente você sente algo e pronto.
Paixão é quando a pessoa fica cega e acha que a pessoa a sua frente é perfeita.
Já amar, é quando você sabe dos defeitos da pessoa, mas tem a capacidade de continuar gostando.
E, eu sabia de seus defeitos, ele era irritante, grosso as vezes, chato mas eu ainda gostava dele. Porém durou tão pouco tempo que, não pude definir se era realmente amor ou se eu tava me precipitando...
 



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