História Maldito Professor de Matemática -Imagine Jimin (ORGANIZANDO) - Capítulo doze

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Você é a minha felicidade, me sinto como um garotinho
Consigo ficar sem pensar em você por no máximo 10 minutos
Agora, entre nós dois as coisas se equilibram entre calma e paixão
Não me importo, desde que eu possa tê-la ao meu lado

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Assim que descemos no nosso ponto Jimin pagou o motorista do taxi:

– Que lugar pretende me levar, Park Jimin?

 – Eu não vou te levar apenas em um lugar, vou te levar em vários. 

Estávamos em frente a um pequeno prédio e quando vi do que se tratava olhei para Jimin com cara de tédio.

– Uma organização de crianças carentes, jura Jimin?

– Não gosta de crianças? 

– Até gosto, mas tem umas que só ficam bem dormindo. – Ouvi a risada dele e acabei sorrindo.

– Aqui ficam crianças que viram os pais morrerem ou que foram espancadas pelos pais. – Ele simplesmente soltou me fazendo ficar com peso na consciência.

 – Ou seja, crianças com traumas? – Ele assentiu com a cabeça.

– Costumo sair de Seul e vir aqui para Busan uma vez no mês pra vir nessa instituição,  acho que você vai gostar. – Ele me puxou para dentro enquanto falava.

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Dizem que os garotos são como crianças ou cachorros, outros caras agarram como um falcão
Te darei um amor que você nunca sentiu antes
Serei seu james bond, por você até o fim

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 A primeira coisa que percebi foi que tudo ali era bem organizado, tinha em torno de 12 crianças que estavam correndo para lá e para cá. Arrisco dizer que a idade delas eram em torno de 6 a 10 anos.

– TIO JIMIN. – Todas as crianças corriam para abraçar Park.

Jimin possuía um sorriso enorme no rosto enquanto abraçava aquelas criaturinhas.

– Gente queria apresentar a vocês uma amiga minha. O nome dela é (s/n) – Jimin falou me abraçando de lado e eu apenas acenei com a mão. 

Quem disse que as crianças aceitaram apenas minha mão? Elas correram em minha direção para me abraçar e acabaram me causando um pequeno susto, mas mesmo assim correspondi.

Depois de um tempo fizemos uma roda e começamos a conversar. A que mais me chamou atenção foi uma garotinha chamada Sandara que tinha seus 7 anos: Ela morava na parte pobre de Busan, a mãe dela morreu no parto, ou seja, era apenas ela e o pai dela. O pai trabalhava em um mercado mas por falta de lucros o mercado acabou fechando o que acabou tirando o único ganha pão deles. O pai então resolveu começar a roubar comida para alimentar a ele e a sua filha, em uma das tentativas de furto os tiras acabaram o perseguindo até em casa e atiraram nele assim que ele abriu a porta, fazendo ele cair morto na entrada de casa e sua filha ver tudo de camarote. Isto foi em menos de dois meses e a pequena sandara ainda não se recuperou.

 Acabei me levantando da mesa e indo para a cozinha ao lado beber um pouco de água. Se algo assim acontecesse entre mim e minha mãe? eu não suportaria. Vivemos brigando, nos xingamos e sempre somos folgadas uma com a outra, mas eu não viveria sem ela.

A cuidadora entra na cozinha e se dirige a mim.

– Forte não é? – Ela se referia a história de Sandara.

 – Ela é tão frágil, não deveria passar por isso. – Ficamos em silêncio por um tempo após isso.

 –  Você tem sorte. – Ela disse aleatoriamente.

– Por que? 

– Por ter Park Jimin, ele é um homem tão bom.

– Não, eu e o Jimin n.... 

– Ele vive trazendo famílias aqui para que essas crianças consigam um lar, ele realmente se importa com esses pequenos. Mesmo ele morando em Seul sempre dá um jeito de vir aqui uma vez no mês e de conseguir dinheiro para nos ajudar, mesmo sendo apenas um simples professor. Ele pode não ter feito a diferença no mundo, mas ele fez a diferença em muitas famílias que se sentiam sem rumo por não poder ter um filho. Dê valor ao Jimin, caras ruins são fáceis de achar, caras bonzinhos são difíceis e mesmo assim se acha milhares, mas caras verdadeiros como Jimin... isso é uma raridade. – Ela deu tapinhas em meu ombro e depois se retirou.

Fiquei um tempo parada, aquelas palavra de alguma forma me acertaram e ecoavam em minha mente. "caras bonzinhos são difíceis e mesmo assim se acha milhares" Jungkook é um cara bonzinho. Respirei fundo e andei até a porta.

 Levei meus olhos até Jimin, que estava com um sorriso tão lindo que seus olhos faziam uma risca. Jimin brincava com Mark de "pedra, papel ou tesoura" e ele estava perdendo para um garotinho de 9 anos. Jimin colocou a mão na testa e virou a cara para o teto enquanto gritava algo sem sentido por ter perdido outra vez. Ele parecia uma daquelas crianças e eu estava rindo de tudo aquilo. Park Jimin tem um lado que é o oposto do que eu conheço.

– CRIANÇAS. – Jimin gritou chamando a atenção de todos. – Me desculpem mais o tio Jimin tem que ir, prometo que eu volto logo.

Nos despedimos de todos que estavam reclamando por termos passados apenas míseras meia hora com eles. 

Saímos da organização e andamos mais um pouco até chegar em nossa próxima parada que era nada mais nada menos do que um parque de diversões, me mantive séria. Ele pagou a entrada e entramos no paraíso, olhei de um lado para o outro com uma cara de tédio, Jimin não podia saber que ele me levou no meu lugar favorito de todo o mundo.

Jimin me olhava preocupado e já era a terceira vez que ele me perguntava se eu gostava de parques de diversões. Meu disfarce morreu assim que coloquei meus olhos na montanha russa, minha cara de tédio sumiu de meu rosto, meus olhos brilhavam e minha boca estava entreaberta.

– Me leva na montanha russa. -Gritei fino e vi Jimin se assustar.

– Pensei que não gostava de parq....

– Você não pensava nada, agora me leva na montanha russa. –Apontei para o brinquedo.

– Depois a gente vai... – Ele virou o rosto para o outro lado.

– EU QUERO IR AGORA. – Todos viraram para nos encarar. 

Com uma das mãos Jimin me levava para o brinquedo que escolhi e com a outra mão escondia a cara já que estava morrendo de vergonha.

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Se eu sou um realista chato, você é uma sonhadora
Se você for embora, eu te seguirei, até mesmo em sonhos
Construindo uma casinha, como um retrato no verde campo
Colocando um diamante tão grande quanto seu polegar no seu dedo anelar

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 QUEBRA DE TEMPO 

 Obriguei Jimin a ir a quase todos os brinquedos do parque e fomos embora assim que avisaram que o parque iria fechar. Jimin me levava nas costas enquanto andava na calçada.

– Jimin já são 23:30, estou com fome. Você me prometeu um jantar.

– Ok, conheço um restaurante que é aberto 24hrs. Vamos lá.

 ...

Depois de alguns minutos entramos no restaurante, estava quase vazio. Pedimos "Bibimbap" E ficamos conversando enquanto eu bebia Coca-Cola e Jimin soju.

 Jimin me contou várias coisas, que tinha um irmão, que agora é a primeira vez que estava apaixonado. Descobrimos que temos o mesmo gosto para filmes, que gostávamos das mesmas cores, que nossos gostos musicais eram parecidos. Realmente eu e Jimin tínhamos mais coisas em comum do que imaginei.

Fizemos críticas sobre alguns filmes, e fizemos um top 10 dos filmes que temos que assistir antes de morrer. Começamos a rir quando ele começou a falar que já fez seu irmão comer ovo cru pensando que ficaria mais atraente. Depois de altas risada e de termos acabado com a comida nos retiramos do restaurante.

 Jimin me levou até uma ponte que havia na cidade, de vez em quando passava um carro na rua atrás de nós. Em baixo da ponte tinha um rio. Jimin parecia inquieto e isso acabava me deixando estranha.

– Aconteceu alguma coisa?

– Sim (s/n), aconteceu. – Ele estava de olhos fechados.

– O que aconteceu?

– Eu descobri que eu te odeio. – Sua voz era calma.

– Não acredito que você vai estragar tudo Jimin, me tratou bem só pra dizer que me odeia? Por que? Por que me odeia? – Encarei o idiota que com certeza estava sendo gentil pra rir da minha cara.

– Eu te odeio (s/n), Porque você fez algo que não deveria, você me fez quebrar uma das minhas próprias regras. – Agora ele me encarava.

– Do que você tá falando? O que eu fiz? 

– Você me ensinou a amar. Te dei tantas brechas que era você a garota que eu estava amando, você realmente é ingênua. Mas esqueça... vem, vou te levar pro hotel. – Jimin virou as costas para mim e começou a andar.

 Como assim Jimin me amava. Ele esfregou isso na minha cara durante nossas conversas e eu não consegui ver. Agora eu só estava olhando apenas as costas dele cada vez mais longe e senti uma angústia no peito ao vê-lo desistir de mim assim. 

Ultimamente eu ando pensando muito nele, e acabei tendo alguns sonhos com ele. Eu estaria gostando de Jimin?

 A única reação que consegui ter foi correr até ele o mais rápido que pude e assim que consegui o alcançar segurei firme em seu ombro e o virei para me encara. Não dei tempo dele pensar e o beijei. Eu pensava que os beijos de Jungkook eram de amor porque eu sentia o gosto da ingenuidade, mas o beijo de Jimin fez meus estômago ficar com as famosas "borboletas".

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Você tem meu coração neste instante
O jeito que você me deixa ligada
Nunca desista, garoto, mesmo quando eles nos tentarem
Você e eu contra o mundo
Com você, esta noite, pro que der e vier (-R.O.D –G-dragon)

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