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História MALEC Amor e saudades - Não pode contar pra ele...


Escrita por: Vilusaah123

Notas do Autor


Aqui está mais um capítulo pra vocês amores, logo logo vcs vão entender tudo o que está acontecendo. Espero que gostem 😘💖😘💖

Capítulo 10 - Não pode contar pra ele...


 Pov's Magnus 


Quando cheguei na rua ele já não estava mais lá. Olhei para o outro lado, nada. Comecei a pensar se teria o imaginado. Se de tanto pensar nele, comecei a ter ilusões. Não, era ele. Tinha certeza.

Decepcionado, andei de volta para o hotel. Ele era enorme, e só de observar o saguão já dava a sensação de estar em um castelo.

Quando estava quase entrando no mesmo, sinto um braço me puxar para um beco meio escuro, apesar de ainda estar de dia. Quando estava prestes a abrir a boca, sinto o perfume dele. Alec.

Bem na minha frente estava Alexander Lightwood, o rapaz que tanto pensei ser alucinação estava me observando neste exato momento. Era muita emoção de uma vez só, mas não sabia como reagir quanto a isso. Só ele causava esse efeito em mim. Me deixava sem fala, sem ar.

- Magnus... - seu perfume exalava no ar, era um cheiro tão bom que me dava vontade de abraca-lo e não soltar mais.

- Alec... - eu tinha tantas coisas para dizer, para fazer, havia ensaiado esse momento várias vezes em minha cabeça e todos terminavam da mesma forma. Mas agora parecia que tudo isso, todos esses momentos ensaiados, haviam fugido da minha mente. No fim, só restávamos eu, ele e um silêncio perturbador. - e-e-eu... o que houve? - foi a única coisa que consegui dizer.

- Magnus, eu sei que você quer explicações e, acredite, eu vou dá-las a você. Mas, por agora, me escute. - Apesar de todos os sentidos do meu corpo me dizerem para beija-lo, deixei que continuasse - você tem que manter distância da Camille, não sei o que há entre vocês, mas você tem que ficar longe dela.

- Depois de tanto tempo afastados você só se importa com o que há entre mim e Camille? - disse indignado, eu realmente estava bravo por ele achar que eu poderia me envolver com aquela mulher.

- Não é isso, olha, ela é perigosa, Ok? Eu te amo, Mag, e quero te ver seguro.... mesmo que você me odeie.

- eu nunca odiei você, Alec, eu odiava ficar longe de você. Sem notícias sobre o seu paradeiro... Eu odiava acordar todos os dias e saber que você não estaria lá do meu lado pra acabar com o meu mau-humor e me encher de beijos. É isso que eu odeio - Quando uma luz forte bateu no beco, percebi o quanto ele estava magro e triste, ele parecia doente. Seus olhos eram os mesmos azuis de antes, mas sem aquele brilho no olhar. - o que aconteceu com você? - haviam alguns cortes ao longo de seu corpo - quem fez isso com você? - àquela altura, queria chorar. Mas me contive.

- Eu te mandei milhares de cartas, Magnus. Durante esses anos sempre te escrevi, você que nunca me respondeu - disse ignorando minha pergunta, seu maxilar enrijeceu.

- eu nunca recebi nada, esse tempo todo estive atrás de você - suspirei - eu preciso saber de tudo, Alec.

- e você vai... mas agora eu preciso que você me prometa que vai ficar longe da Camille - eu assenti - eu não sei quando vamos nos ver de novo, Mag, apenas saiba que eu te amo. - se virou para ir embora e eu agarrei seu pulso. Ele não poderia me deixar com aquela vontade louca de sentir seu corpo junto ao meu, e depois ir embora.

- por favor, fica - ele se aproximou o suficiente para que pudesse sentir seu hálito de menta - você não está bem, meu amor, me deixa te ajudar - encarei-o com o olhar de cachorro abandonado

- logo vamos ficar juntos, te prometo - me abraçou, ele me apertava contra si. Era como se estivesse tentando me proteger, como se a qualquer segundo eu fosse quebrar. E eu quebraria, se essa fosse a última vez que o visse.

- Não me deixa de novo - disse com a voz embargada, não conseguia mais segurar o choro - eu te amo, Alec, não posso te perder de novo.

Ele ergueu meu rosto para que pudesse encara-lo e se aproximou. Seus lábios roçando nos meus me deixando com mais vontade de beija-lo.

- eu também te amo - disse e me beijou.

Nossas línguas dançavam em perfeita sincronia, era como se nunca tivéssemos nos separado. Algumas pessoas dizem que quando se beija a pessoa certa, se sente faíscas e uma grande mistura de emoções dentro de si. De fato, era isso que sentia toda vez que beijava Alexander.

Ele colocou as mãos em minha bochecha e acariciou o local, enquanto sua outra mão apertava minha cintura. Meus dedos arranhavam seu abdômen.

Antes que pudéssemos aprofundar o beijo, nos separamos por falta de ar. Eu separava o beijo com leves mordidas em seu lábio inferior, oscilando entre mordidas e selinhos.

- quando eu puder, venho atrás de você - disse se afastando - vou te explicar tudo assim que puder. Eu te amo.

Dito isso, ele foi embora, sem esperar por respostas. Suas roupas pretas disfarçavam-o entre a multidão. Logo ele desapareceu.

- eu também te amo....

(X)

Pov's Jace

- VOCÊ NÃO ENTREGOU AS CARTAS PRA ELE, NÃO É? O QUE VOCÊ FEZ COM ELAS, JACE? - Disse Alec entrando a todo vapor no apartamento

- como é? - sabia que deveria manter a calma, mas era ridículo ele desconfiar de mim.

- só você sabia que eu escrevia pra ele, apenas você. Por que não entregou pra ele? - Alec estava com lágrimas nos olhos.

- A-Alec eu entreguei. - aquilo já estava me deixando mais do que bravo.

- Então o que aconteceu com elas? Por que elas nunca chegaram... - ele parecia ter se acalmado um pouco.

- primeiro, como pode suspeitar que eu, seu irmão, faria algo assim com você? E, segundo, eu fiz o que prometi, não sei por que não chegaram. - disse seco, e um pouco decepcionado.

- por que suspeitaria de você? Talvez por que você nos trouxe pra essa roubada - seus punhos estavam cerrados na lateral do corpo.

- faz sentido... - perdi o foco, me fazendo perder um pouco da raiva - mas eu nunca faria isso. Me decepciona você desconfiar de mim - jogo minha jaqueta no sofá e vou até o quarto onde Alec fica trancado. Paro em frente à porta.

- como pode vocês serem tão burros? - disse uma voz desconhecida, e nos viramos para ver quem era - não é óbvio que fui eu que peguei as cartas? - disse Sebastian, cerrei os dentes e Alec enrijeceu.

- o que quer aqui? - disse Alec, era claro o quanto se segurava para não pular no pescoço dele de novo. Mas nós dois sabíamos o que aconteceria se ele fizesse isso de novo.

- acho que os cortes em suas costas não são suficientes para te lembrar que não deve falar assim comigo, não é? - disse Sebastian, convencido.

- Fala logo o que você quer e vai embora - digo tentando apartar a briga. Se não fizesse isso, a coisa ficaria feia.

- O que Alec fazia fora daqui? Você sabe que ele não tem permissão pra sair se não for para uma... missão. - deu um sorriso sombrio

- eu não saí daqui...

- então o que vi hoje na rua foi miragem? Devo estar ficando louco então...

- mas você já está louco - resmunguei e Alec se segurou para não rir.

- diga mais alto, vamos ver se vai ter graça depois de alguns açoites. - sabia que não seria só isso, provavelmente ele aumentaria a dívida para mais um ano, de novo. Então fiquei quieto. - assim que eu gosto - deu outro sorriso convencido.

- amanhã vocês terão mais um trabalho, irão lidar com a gangue dos Black Dogs... - Alec engasgou.

- eles são os caras mais perigosos daqui, vão matar a gente em um piscar de olhos. - disse Alec e sorri, poderíamos fingir nossas mortes muito facilmente.

- então sugiro que treinem - virou-se de costas, mas logo depois nos encarou novamente - se tentarem fugir, a pena vai cair sobre aqueles que vocês mais amam... - olhou para Alec - e nós sabemos o quão próximos alguns deles estão. - deu outro sorriso sombrio e saiu.

- eu odeio esse cara - deu um soco na parede tão forte que suas mãos sangraram. - como ele conseguiu as cartas? - perguntou, mais para si mesmo do que para mim.

- provavelmente tenha subornado o pessoal do correio - dou de ombros.

- eu falei com ele hoje - disse depois de um tempo - ele está magoado comigo, Jace.

- vocês dois estão machucados, Alec. - aperto seu ombro de forma compreensiva - como foi?

- ele me pediu explicações e me perguntou sobre os machucados...

- esse roxo aí no seu pescoço ele não quis saber? - caçoo - a não ser que ele tenha feito - ele põe a mão no pescoço e cora. Foi correndo no banheiro e depois voltou, levemente irritadiço.

- não tem nada aqui, Jace - eu ri.

- pelo menos agora eu sei que mataram a saudade... isso explica a demora - penso comigo mesmo e ele cora mais ainda.

- N-n-nao aconteceu nada - rio mais.

- eu sei que não, nem deu tempo... - lanço-lhe um olhar malicioso, ele revira os olhos. - mas o que você disse a ele? - volto ao foco principal da conversa.

- que iria contar tudo depois.

- você não pode contar pra ele - o encaro espantado.

- mas ele tem que saber, senão nunca vai me perdoar - diz quase desesperado.

- ele não pode saber, Alec. - quase grito - me promete que você não vai contar pra ele.

- não sei... - entrou no quarto

- Alec, você não pode... - ele bate a porta, cuja tranca é automática e só abre a cada 4 horas. - ALEC - Bato na porta, mas de nada adianta.

- EU PRECISO PENSAR, JACE, VAI EMBORA - Grita de lá de dentro. Bufo e me tranco no quarto ao lado.





Notas Finais


E ai gostaram? Daqui alguns capítulos vcs vão entender o que está acontecendo.
Amo vcs 😘💖😘💖


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