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História Maledictio Lux - Primus


Escrita por: chanyela

Notas do Autor


Primeiro de tudo: oi, cê ta bem?
Segundo: essa fanfic não tem NADA a ver com Harry Potter, ok? é sobre feiticeiros e pa, mas não tem nada ver. Essa fanfic é inspirada no filme do Studio Ghibli; Howl's Moving Castle.
Terceiro: a fanfic vai ser curta.
Quarto: espero que gostem!

Capítulo 1 - Primus


O silêncio prevalecia no cômodo espaçoso do local de trabalho do jovem magro e cansado.

Seus dedos forçavam o pano sobre a mesa de madeira, limpando-a e deixando-a impecável. Seus lábios se prensavam, formando uma linha reta, enquanto o rapaz terminava sua última atividade naquele dia.

Andou com passos lentos até a área de limpeza do Café em que trabalhava, jogando o pano dentro da pia para logo depois juntar as mãos e levá-las acima da cabeça, espreguiçando-se. Um suspiro fino escapou pelos lábios do moreno alto e logo tratou de tirar seu uniforme, pronto para ir para casa.

Antes de sair, deu uma última olhada no local de trabalho, checou as janelas e saiu, trancando a porta e seguindo caminho naquela rua tão silenciosa. Pudera, não é como se houvesse muito movimento naquela parte da cidade, principalmente a noite. Por sorte, o Café em que trabalhava tinha uma fama muito boa e todos os dias atraíam clientes diferentes, o jovem sentia-se bem trabalhando ali, nada muito extraordinário mas o suficiente para ele.

Apesar das poucas lembranças que tinha da cidade, desde que voltara para Sangja*, Chanyeol sentia-se em casa e tudo lhe parecia muito nostálgico, mas nenhuma lembrança forte o atingia. Tinha saído dali muito pequeno, e tinha péssima memória, mal lembrava do que comera ontem, quem dirá lembraria do que havia passado nessas terras.

Sangja* é o tipo de cidade que todo mundo conhece todo mundo e quando uma notícia nova aparece, não demora a se espalhar. Foi isso o que aconteceu, quando Chanyeol chegara a cidade. Todos o olhavam, não importa onde quer que ele fosse e todas as garotas o olhavam como um novo pedaço de carne, mesmo não querendo, o jovem era muito desejado na cidade. A maioria das clientes que passavam pelo Café, sempre tentavam tirar um pouco de informação do jovem, e Chanyeol sempre fora muito sociável, sempre educado e quieto, gostava de evitar contato, preferia ficar só.

Porém, nos últimos dias, poucas garotas tinham se focado nele - o que lhe agradava imensamente - já que um famoso bruxo vinham rondando a cidade e encantando a população feminina. Chanyeol não entendia o porquê de tamanha excitação sobre um bruxo, mas também não questionava, enquanto o tal feiticeiro atraísse a atenção das mulheres para si, tudo estaria mais do que bem.

Enquanto pensava em seus dias nessa cidade, mal percebera a movimentação ao seu redor; os pequenos barulhos abafados de passos e rastejos. Sua cabeça ia em velocidade lenta, com pensamentos vazios, até sentir uma mão pequena e quente contrastar com a sua, grande e áspera.

Chanyeol surpreendeu-se com a ação repentina e encarou a pessoa que mantinha contato físico consigo; um jovem mais baixo que ele, com os fio de cabelo em uma mistura agradável de loiro e rosa pastel, a pele branca e com aspecto macio, e expressão descontraída. Após esse breve observação, o maior estava prestes a separar as mãos unidas, quando o loiro o chamou atenção:

- Uma bela noite hoje, não é? - perguntou o menor, apertando a mão de Chanyeol com força, fazendo o outro sentir um leve ardor na palma da mão.

- Posso até concordar, mas pode me dizer, por favor, qual o motivo de estar segurando minha mão? - questionou o mais alto, tentando não soar rude.

- Estou sendo seguido, eles querem algo que eu tenho, por favor, apenas siga meus passos. - respondeu o loiro, em um tom baixo, enquanto unia ainda mais o entrelaçar dos braços. - Para onde está indo?

- Para casa… - respondeu de forma simples, sentindo o corpo ficar tenso.

Chanyeol sentiu-se curioso, querem olhar para trás, pois agora percebera os sons ao seu redor. Mordeu o lábio inferior como uma forma de tentar aliviar a tensão. Ao longe, podia ver uma movimentação de sombras, sem ver ao certo o que era tudo aquilo, e quando o loiro o puxou, não pode pensar mais em nada.

- Corra comigo. - ditou o menor, puxando Chanyeol para um beco pequeno e qualquer, enquanto o ruivo seguia sem saber direito o que fazer. E quando pensava que tudo estava confuso, no final do beco, mais sombras apareciam e dessa vez Chanyeol podia vê-las melhor. Pareciam gosmentas, ou feitas de névoa, algo confuso demais até mesmo para ele. - Segure-se e não solte minha mão. - disse o loiro, sem esperar que o ruivo captasse o que foi dito, puxou-o para cima e quando os pés de Chanyeol saíram do chão e seu corpo começou a flutuar, o maior jurou que iria desmaiar a qualquer momento. Sua garganta ficara seca e ao olhar para baixo, sentiu mil e uma vertigens.

Não sabia para onde estava sendo levado, apenas torcia para não cair e morrer de uma forma tão trágica.

Seu corpo ia sendo levado com o vento e sua mão apertava a do loiro com força, enquanto o outro deslizava pelo ar e os levava até a varanda um pequeno hotel da cidade. O loiro guiou o corpo do maior até que estivesse sobre o chão de madeira, enquanto o ruivo tentava estabilizar seu coração.

- Estou deixando algo com você, até ter certeza que poderia buscá-lo em segurança, certo? Fique aqui até que me veja longe daqui, huh? - pediu o loiro, segurando a mão de Chanyeol entre as suas, enquanto observava o maior manear a cabeça, assentindo. - Bom garoto. - disse o menor, passando o dedo indicador sobre a bochecha do maior, enquanto pulava varanda afora, voando entre os telhados das casas. Logo depois, viu as sombras - ou o que quer que sejam aquelas coisas - o seguindo, então abaixou-se, escondendo-se enquanto continuava a observar a situação; as sombras pulando os telhados de forma extremamente rápida, enquanto tentavam pegar o loiro que continuava a deslizar pelos ares de forma magnífica.

Após a adrenalina do corpo esvair-se, Chanyeol pode sentir uma leve queimação na palma da mão, de forma incômoda e persistente.

Eram traços aleatórios - ao seu ver -, que pareciam ter sido colocados com brasa quente em sua pele. Sentia sua pele queimar cada vez mais, e os tais traços pareciam entrar em sua pele, como se estivessem cicatrizando, logo depois sumindo. Porém, Chanyeol ainda conseguia sentir certo incômodo na palma da mão, como se os traços estivessem alojados ali.

O ruivo sentia-se zonzo e arfante, sua cabeça parecia um grande liquidificador triturando todas aquelas informações mas nada parecia claro. Então fez a única coisa que parecia certa naquele momento: sair dali.

O silêncio prevalecia no cômodo espaçoso do local de trabalho do jovem magro e cansado.

Seus dedos forçavam o pano sobre a mesa de madeira, limpando-a e deixando-a impecável. Seus lábios se prensavam, formando uma linha reta, enquanto o rapaz terminava sua última atividade naquele dia.

Andou com passos lentos até a área de limpeza do Café em que trabalhava, jogando o pano dentro da pia para logo depois juntar as mãos e levá-las acima da cabeça, espreguiçando-se. Um suspiro fino escapou pelos lábios do moreno alto e logo tratou de tirar seu uniforme, pronto para ir para casa.

Antes de sair, deu uma última olhada no local de trabalho, checou as janelas e saiu, trancando a porta e seguindo caminho naquela rua tão silenciosa. Pudera, não é como se houvesse muito movimento naquela parte da cidade, principalmente a noite. Por sorte, o Café em que trabalhava tinha uma fama muito boa e todos os dias atraíam clientes diferentes, o jovem sentia-se bem trabalhando ali, nada muito extraordinário mas o suficiente para ele.

Apesar das poucas lembranças que tinha da cidade, desde que voltara para Sangja*, Chanyeol sentia-se em casa e tudo lhe parecia muito nostálgico, mas nenhuma lembrança forte o atingia. Tinha saído dali muito pequeno, e tinha péssima memória, mal lembrava do que comera ontem, quem dirá lembraria do que havia passado nessas terras.

Sangja* é o tipo de cidade que todo mundo conhece todo mundo e quando uma notícia nova aparece, não demora a se espalhar. Foi isso o que aconteceu, quando Chanyeol chegara a cidade. Todos o olhavam, não importa onde quer que ele fosse e todas as garotas o olhavam como um novo pedaço de carne, mesmo não querendo, o jovem era muito desejado na cidade. A maioria das clientes que passavam pelo Café, sempre tentavam tirar um pouco de informação do jovem, e Chanyeol sempre fora muito sociável, sempre educado e quieto, gostava de evitar contato, preferia ficar só.

Porém, nos últimos dias, poucas garotas tinham se focado nele - o que lhe agradava imensamente - já que um famoso bruxo vinham rondando a cidade e encantando a população feminina. Chanyeol não entendia o porquê de tamanha excitação sobre um bruxo, mas também não questionava, enquanto o tal feiticeiro atraísse a atenção das mulheres para si, tudo estaria mais do que bem.

Enquanto pensava em seus dias nessa cidade, mal percebera a movimentação ao seu redor; os pequenos barulhos abafados de passos e rastejos. Sua cabeça ia em velocidade lenta, com pensamentos vazios, até sentir uma mão pequena e quente contrastar com a sua, grande e áspera.

Chanyeol surpreendeu-se com a ação repentina e encarou a pessoa que mantinha contato físico consigo; um jovem mais baixo que ele, com os fio de cabelo em uma mistura agradável de loiro e rosa pastel, a pele branca e com aspecto macio, e expressão descontraída. Após esse breve observação, o maior estava prestes a separar as mãos unidas, quando o loiro o chamou atenção:

- Uma bela noite hoje, não é? - perguntou o menor, apertando a mão de Chanyeol com força, fazendo o outro sentir um leve ardor na palma da mão.

- Posso até concordar, mas pode me dizer, por favor, qual o motivo de estar segurando minha mão? - questionou o mais alto, tentando não soar rude.

- Estou sendo seguido, eles querem algo que eu tenho, por favor, apenas siga meus passos. - respondeu o loiro, em um tom baixo, enquanto unia ainda mais o entrelaçar dos braços. - Para onde está indo?

- Para casa… - respondeu de forma simples, sentindo o corpo ficar tenso.

Chanyeol sentiu-se curioso, querem olhar para trás, pois agora percebera os sons ao seu redor. Mordeu o lábio inferior como uma forma de tentar aliviar a tensão. Ao longe, podia ver uma movimentação de sombras, sem ver ao certo o que era tudo aquilo, e quando o loiro o puxou, não pode pensar mais em nada.

- Corra comigo. - ditou o menor, puxando Chanyeol para um beco pequeno e qualquer, enquanto o ruivo seguia sem saber direito o que fazer. E quando pensava que tudo estava confuso, no final do beco, mais sombras apareciam e dessa vez Chanyeol podia vê-las melhor. Pareciam gosmentas, ou feitas de névoa, algo confuso demais até mesmo para ele. - Segure-se e não solte minha mão. - disse o loiro, sem esperar que o ruivo captasse o que foi dito, puxou-o para cima e quando os pés de Chanyeol saíram do chão e seu corpo começou a flutuar, o maior jurou que iria desmaiar a qualquer momento. Sua garganta ficara seca e ao olhar para baixo, sentiu mil e uma vertigens.

Não sabia para onde estava sendo levado, apenas torcia para não cair e morrer de uma forma tão trágica.

Seu corpo ia sendo levado com o vento e sua mão apertava a do loiro com força, enquanto o outro deslizava pelo ar e os levava até a varanda um pequeno hotel da cidade. O loiro guiou o corpo do maior até que estivesse sobre o chão de madeira, enquanto o ruivo tentava estabilizar seu coração.

- Estou deixando algo com você, até ter certeza que poderia buscá-lo em segurança, certo? Fique aqui até que me veja longe daqui, huh? - pediu o loiro, segurando a mão de Chanyeol entre as suas, enquanto observava o maior manear a cabeça, assentindo. - Bom garoto. - disse o menor, passando o dedo indicador sobre a bochecha do maior, enquanto pulava varanda afora, voando entre os telhados das casas. Logo depois, viu as sombras - ou o que quer que sejam aquelas coisas - o seguindo, então abaixou-se, escondendo-se enquanto continuava a observar a situação; as sombras pulando os telhados de forma extremamente rápida, enquanto tentavam pegar o loiro que continuava a deslizar pelos ares de forma magnífica.

Após a adrenalina do corpo esvair-se, Chanyeol pode sentir uma leve queimação na palma da mão, de forma incômoda e persistente.

Eram traços aleatórios - ao seu ver -, que pareciam ter sido colocados com brasa quente em sua pele. Sentia sua pele queimar cada vez mais, e os tais traços pareciam entrar em sua pele, como se estivessem cicatrizando, logo depois sumindo. Porém, Chanyeol ainda conseguia sentir certo incômodo na palma da mão, como se os traços estivessem alojados ali.

O ruivo sentia-se zonzo e arfante, sua cabeça parecia um grande liquidificador triturando todas aquelas informações mas nada parecia claro. Então fez a única coisa que parecia certa naquele momento: sair dali.

 


Notas Finais


e é isso ai!
beijos, até a proxima.


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