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História Maledictus Hufflepuff- Interativa - O Prisioneiro


Escrita por: Areque

Notas do Autor


Williamsom não tem descanso... Mais mistério, Diggorianos.

Capítulo 10 - O Prisioneiro


Fanfic / Fanfiction Maledictus Hufflepuff- Interativa - O Prisioneiro

Depois que fui selecionado para o torneio tribuxo, é como você acordar em um mundo totalmente diferente. A ordem das casas, as pessoas, os lugares que costumava ir tudo parecia diferente para mim. Não porque eu queria, mas porque as pessoas propuseram me admirar, como se eu fosse um herói, um salvador. Mas não era bem assim, elas não sabiam meu segredo. Depois que descobrirem, farão comigo - Julgamento de Morte – em meio a uma avenida pública, provavelmente em um dia chuvoso. Ou talvez alguém me mate antes, como o que está acontecendo agora.

A sede de sangue do comensal da morte trespassara de seus olhos. Ele me dirige golpes sincronizados de fleches de luzes, tento me esquivar, mas um dos fleches atinge meu ombro então meu corpo tropeça em uma pedra no caminho e caio penhasco a baixo. O coração acelera e o medo invade fazendo-me arrepiar, o vento está tão rápido que não consigo ouvir mais nada. Aproximo-me rapidamente dos imensos pinheiros, olho para cima e avisto um corpo pequeno.

-Aresto Momentum. – diz a voz.

O feitiço suaviza minha queda antes de meu corpo atingir o chão. Olho meu braço atingido e o sangue afloram, mordo os lábios tentando contrair a dor aguda que rapidamente se forma. Meu braço começa a formigar e fito a imperfectus, uma luz negra emana se espalhando por minhas veias.

-Controle-se. Controle-se... – repito as palavras nervosamente.

Ouço passos vindos e minha direção e seguro meu ferimento, o tecido fino cinzento rapidamente se encharca. Escondo-me atrás de um pinheiro e espero. Viro para o lado e seguro a varinha firme. Os arbustos se mexem e de repente, Beatriz aparece.

-Jesus! – exclamo.

-Will! Você está bem? – indaga ela preocupada guardando a varinha no bolso.

-Tirando o fato de que estou tendo uma hemorragia, estou 86 por cento inteiro.

Ela solta um sorrisinho.

-Meu Deus, seu ombro está quebrado. – ela saca a varinha novamente. – Branquium remendo.

O osso quebrado rapidamente volta ao normal e o afloramento de sangue cessa. Meu estado mental atinge a imperfectus, preciso me controlar mais, antes que algo de ruim aconteça. Fito Beatriz com o olhar de preocupação e solto um sorriso, nos momentos cruciais ela está sempre ao meu lado, se não fosse por ela eu não estaria vivo.

-Obrigado novamente. Você salvou a minha vida.

-Tenho que mantê-lo vivo para o torneio. – ela retruca e dá um soco no meu ombro.- Vamos sua mãe deve estar preocupada.

-Espera, minha mãe está aqui? – indago surpreso.

-Sim.

-Ao que parece teremos uma reunião de família. – digo e sigo Beatriz por entre os arbustos.

 

 

Quando chego em casa deparo-me com minha mãe sentada olhando-se em frente ao único espelho da residência. Ela está penteando os cabelos negros caídos sobre os ombros e quando me viu sua expressão muda rapidamente. Ela larga a escova de cabelo e vira-se para mim, usando o mesmo vestido cinza de sempre.

-Oi, Will... – diz ela e me encara nos olhos. – Você está bem?

Não consigo soltar uma palavra. As lembranças do sonho invade minha mente “Quero que o mate”. Ela me encara.

-Will?

-Para onde foi? – solto a pergunta imediatamente. – Onde você estava? – berro.

-Williamsom abaixe o tom de voz. – ela retruca fria. – Temos visita.

Dois assistentes na companhia de Hika Scanor aparecem diante de mim. Hika me dá um abraço.

-Querido Will, viemos aqui, pois você será entrevistado.

Ela estalou os dedos e os assistentes sentaram-me em uma cadeira.

-Eles farão a maquiagem, o figurino está separado. Aqui está – ela entrega-me um papel. – Seu discurso, memorize até a entrevista que será daqui a meia hora. Bom, deixarei o serviço para vocês. Estou de saída.

-Espera Hika. – disse. – Onde será essa entrevista?

-Pátio dos tributos, querido. Esteja pronto.

Os assistentes de Hika arrumaram-me como se eu fosse uma estrela de cinema, fitei-me ao espelho, meus cabelos estavam uniformemente penteados para trás. Estava trajado de terno preto e gravata dourada, meu rosto estava mais iluminado que o normal, então eu me dirigi ao pátio. As pessoas estavam reunidas e eu sigo por um caminho cercado de pacificadores até em direção do palco de metal.

Lá estavam Beatriz e a notória apresentadora chamada Quinzel De la Cour. As câmeras estavam focadas nos rostos belos das mulheres sentadas, eu me sento, sem jeito, em uma das poltronas ao lado delas. Quinzel De la Cour estava usando um vestido longo de cor salmão, provavelmente de seda. Então disse.

-Depois dizem que as mulheres é que se atrasam. – disse Quinzel.

E todos riram.

-Senhor Diggory, soube que está mais próximo da senhorita Salvatore que o normal, todos acham que tem cheiro de romance. O que o senhor diz?

-Er-Eu... Bem... – pigarreio. – É normal que estejamos próximos, visto que somos parceiros no torneio. Temos que cuidar um do outro, até que três dos 24 jovens participantes estejam vivos.

-Tão profissional. – ela rir. – Senhorita Salvatore, como está em relação aos carreiristas?

-Acho que devemos considerar todos como igual. Todos que foram escolhidos são preocupantes.

-Então está me dizendo que os carreiristas não são... Preocupantes?

-Não, é claro que são preocupantes. – Beatriz pigarreou. – São os mais fortes, mas pelos selecionados seremos atacados por todos os lados.

-Certo.

As câmeras deram foco em meu rosto.

-Senhor Diggory soubemos que levou uma flechada na panturrilha no teste de aptidão, poderia nos mostrar?

Fico nervoso.

-C-Claro, porque não?

Levanto-me e arregaço a calça. Uma pequena circunferência cicatrizada mostra-se diante das câmeras, a apresentadora passa os dedos sobre a cicatriz e dá uma gargalhada. Em seguida deixo a calça cair sobre a perna e sento-me.

De repente, avisto uma pessoa com capuz negro por entre as pessoas. Fico em alerta, certa vez Victória Carter me disse que usar magia fora de Hogwarts era proibido, mas se tivesse um ataque em massa aqui eu teria que usá-la. Fiquei olhando a pessoa enquanto a apresentadora fazia perguntas a Beatriz, então depois de uma série delas fomos dispensados.

-Você foi bem. – digo a ela enquanto caminhamos para fora do pátio dos tributos.

-Você também não foi nada mal. – diz ela num sorriso. – Ela pensa que somos um casal. – diz Bea gargalhando. – Já pensou? – debochou.

-Ei! – retruco de imediato. – Eu sou uma partidão, sabia? – brinco.

-Claro, claro. – diz ela limpando as lágrimas de tanto rir dos olhos. – Vamos as férias acabaram, temos que voltar a Hogwarts.

-Te espero às cinco em frente a estação 9 ¾. – digo me dirigindo à minha casa.

Beatriz toma o caminho oposto e segue para o celeiro de exportação. Chego em casa exausto e tiro o paletó e gravata preto. Bagunço os cabelos castanhos e alcanço o malão de Hogwarts, abro-o e ajeito meu uniforme e meus livros didáticos, fito a varinha e a coloco no canto do malão. Em seguida fecho-a e uma sombra aparece atrás de mim.

-O que você quer? – indago com aspereza.

Viro-me.

-Williamsom, o que houve? – pergunta minha mãe tocando em meu cabelo.

Afasto sua mão de imediato.

-Não se preocupe, fui ignorado por você a minha vida inteira. Então se puder continuar me ignorando, agradecerei. – afasto-me arrastando o malão para a cozinha.

Ela não diz nada e fica no quarto.

 

 

Acordo com um estranho sentimento no peito, como se algo fosse acontecer a qualquer momento. Tudo está estranho e distante, o som do vento, as pessoas, ou talvez eu esteja mudando... Meus devaneios são interrompidos pela presença de Beatriz que coloca a mão sobre meu ombro.

-Vamos? – pergunta.

-Primeiro as damas. – digo solícito.

Sentamo-nos à cabine na presença de uma garota com o uniforme da sonserina. Seus cabelos ruivos estão bem presos a uma trança com uma fita dourada, ela está de olhos fechados e braços cruzados. Ao seu lado, uma gaiola para gatos. Beatriz e eu sentamos defronte a menina.

-Williamsom Diggory – diz ela ainda de olhos fechados. – Prazer em conhecê-lo. – diz ela e abre os olhos.

Pude observar que seus olhos são azul e castanho.

-Serei eu aquela quem irá fazer seu sangue escorrer por toda a Hogwarts. – diz ela e sai da cabine.

Não consigo dizer nada. Fui pego de surpresa. Beatriz me sacode.

-Will você está verde! Quer um copo d’água?

-Não. – digo em seco. – Temos tantos inimigos por minha causa, desculpe Beatriz. – digo colocando a mão no rosto.

-É natural que as pessoas te vejam como o rival mais forte, tendo em vista que você é filho de Cedrico Diggory, um dos campeões do torneio tribuxo.

Suspiro.

De repente aparece um garoto com as cores de Corvinal na cabine, carregando uma espécie de pacote. E quando me entrega, aponta a varinha para Beatriz e diz o feitiço.

-Petrificus Totalus.

Beatriz é paralisada e cai da poltrona. Imediatamente pego minha varinha e abaixo gritando:

-Expelliarmus. – o fleche de magia atinge o oponente desarmando-o.

Então eu pego a varinha e a jogo dentro da cabine. O garoto parece estar com algum tipo de feitiço, pois seus olhos estão diferentes como se não houvesse vida. Olho para o lado e lá está à pessoa de capa preta, os alunos rapidamente saem para ver o que está acontecendo, então ele some em meio à multidão. Sigo correndo por entre as pessoas e avisto-o saindo do trem num pulo pela janela.

É hora de arriscar e saber o que se passa, o que está acontecendo tão de repente, devo me agarrar a esta oportunidade, então eu pulo do trem em andamento sem pensar em mais nada. Meu corpo rola no ar antes de colidir contra a agua fria, eu mergulho e a correnteza é forte, mal consigo respirar. Avisto a pessoa sair da água com dificuldades se agarrando a vegetação baixa ali perto. Então reúno forças e aponto a varinha firme.

-Es... – engulo um pouco de água. – Estupefaça!

Por sorte consigo atingi-lo, seu corpo é lançado para a grama rasteira de um campo verde e imenso. Nado contra a correnteza, com dificuldades chego à beirada do rio. Caminho arfando em direção do corpo ao chão e retiro o capuz de seu rosto. Eu nunca o tinha visto antes, seu rosto é semelhante aos nórdicos, cabelos loiros e pele clara. Peguei a varinha e a coloquei no bolso. Ele remexeu-se e abriu os olhos. Apontei a varinha.

-Quem é você? – indaguei austero.

-Sou apenas um bruxo vagante. – retruca ele.

-Porque está atrás de mim? O que quer?

-Sua cabeça vale uma fortuna no submundo. – diz ele levantando-se. – Fui contratado para pegar um pouco do seu sangue.

-Meu sangue? Para que? – indago colocando a varinha no pescoço do homem.

-Soubemos que você possui magia negra correndo em suas veias. – disse o homem soltando um sorrisinho. – Um homem de aparência jovem veio me procurar, disse que se eu possuísse seu sangue, teria uma fortuna.

-Que homem?

-Eu não sei, não pergunto nome dos meus clientes. – disse ele colocando os cabelos para trás. – Não tenho mais nada o que fazer aqui...

O homem assoviou e um dragão negro apareceu ao longe ganhando as nuvens. 


Notas Finais


^^...


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