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História Maledictus Hufflepuff- Interativa - As quatro maldições imperdoáveis


Escrita por: Areque

Capítulo 11 - As quatro maldições imperdoáveis


Fanfic / Fanfiction Maledictus Hufflepuff- Interativa - As quatro maldições imperdoáveis

Quando você está em uma situação de risco duas coisa são necessárias. A) Fugir e b) Lutar. Se você escolheu a opção (b), parabéns você é um tolo. Igual a mim, à medida que o dragão se aproximava, por segundos eu baixei a guarda dando oportunidade ao inimigo que me socou no rosto pegando sua varinha de volta.

Ele a apontou para mim.

-Petrificus totalus.

Não consigo desviar, é uma sensação incomoda, não conseguia controlar o meu corpo, de repente não tenho consciência de mais nada.

 

As vozes ao meu redor parecem preocupadas, ligeiramente próximas. Espremo os olhos, mas eles ofuscam formando três silhuetas a minha frente.

-Onde estou? – indago abatido.

Tudo está claro, os raios solares invadem o recinto, o vento balança as finas cortinas branca, e logo percebo que estou na enfermaria. A inquisidora parece preocupada andando de um lado para o outro. Tocando em minha mão e sentada ao meu lado encontra-se Beatriz, sua mão está tão calorosa que me conforta. Do outro lado, está a enfermeira colocando algum tipo de remédio em um copo.

-Beba isto, se sentirá melhor. – diz ela com um sorriso.

Engoli o liquido sépia e fiz careta. Beatriz riu.

-Levar uma facada é tão bom quanto este remédio estranho. – digo.

-Will pare de brincadeira e nos diga o que está acontecendo. – fala Beatriz, preocupada.

A fito com cuidado, revelar meu segredo naquele local era perigoso. Mesmo que Beatriz seja uma companheira importante, colocar em perigo tantas pessoas não era meu plano primário. Então levantei-me da cama, sentindo uma dor aguda na têmpora.

-Gostaria de falar a sós com a inquisidora. – digo sem delongas. – Beatriz, por favor, me espere na sala comunal, te explicarei tudo depois.

Ela assentiu. A inquisidora não disse nada. Seguimos até sua sala.

-Senhor Diggory, tenho motivos o suficiente para expulsá-lo desta escola. – ela diz com aspereza.

-Motivos que não podem ser atendidos pela capital. – digo sem pensar.

-Infelizmente, o presidente quer muito a sua participação no torneio. – diz ela sentando-se na cadeira.

-Sim, e também conta com o meu fracasso deste torneio.

-Cuidado com suas palavras senhor Diggory. – diz a inquisidora austera. – A capital é a nossa principal fornecedora.

-Eu não a julgo inquisidora. Tanto que por um voto de confiança lhe contarei tudo o que descobri até agora sobre mim. – falo seguro e altivo. Puxo a chave dourada do meu casaco e mostro o bilhete que fora me dado pelo lobisomem. – Essas pistas foram deixadas por alguém, mas são pistas confusas, verdadeiros enigmas. Se a senhora pudesse me ajudar...

-Diga. – diz ela cruzando as mãos.

Contei a inquisidora tudo que havia encontrado, mas não o verdadeiro propósito de tê-los encontrados. De certa forma alguém sabia sobre meu segredo e por algum motivo queria me ajudar, provavelmente não quer se expor ao perigo. A inquisidora examinou o bilhete e em seguida examinou a chave dourada, ela arregalou os olhos ao perceber o que estava escrito.

-C.I.A.I – ela murmurou.

-C.I.A.I.? Mas o que é C.I.A.I? – indago confuso.

-São as quatro maldições imperdoáveis, Cruciatus, Imperious, Avada Kedrava e Imperfectus...

A última palavra fez o meu coração acelerar, a fitei suando.

-Você não deve ter ouvido falar sobre a quarta maldição, pois está fora dos livros de magia. Está absolutamente proibido que qualquer aluno tenha acesso à imperfectus. – ela suspirou - Senhor Diggory, eu não sei como essa chave foi parar em suas mãos, mas está proibido de saber sobre as maldições imperdoáveis, magia negra não são aceitáveis em Hogwarts. Portanto, ficarei com esta chave.

-Mas... – tento protestar.

-Sem “mas”, está avisado. Se for só isso que o senhor tinha para me falar, está dispensado. – diz ela abrindo a porta com sua varinha.

Viro-me tentando convence-la, mas não tenho argumentos, então fecho a boca e sigo em direção da porta. Merda! Completamente merda! Ando pelos corredores até que me esbarro com alguém.

-Desculpe. – digo levantando os olhos.

As cores do cachecol são verde e prata. Mas, algo particularmente me atraiu naquele rosto inigualável, seus cabelos ruivos combinavam perfeitamente com seus olhos azul e castanho. Um rosto tão belo, seria um privilégio vê-la numa tela de artes. Peguei sua mão delicada e a levantei.

-Obrigada. – diz ela tímida.

-Qual o seu nome?. – digo solícito.

-Isabella Morgan. E o seu é Williamsom Diggory.– diz ela e anda pelo corredor.

-Exatamente, mas como sabe? – indago surpreso.

-Todos da escola já o conhecem principalmente os tributos... – ela suspira. - Podemos sair para tomar uma cerveja amanteigada? – indaga de supetão.

Solto um sorriso.

-Deixo a conta para você. – digo brincando.

-Amanhã, as 18. – ela diz arqueando um sorriso.

Digo que sim e viro ao caminho oposto.

-Estou apaixonado. – sussurro.

 

Dirijo-me a sala comunal feito louco, Beatriz, havia me esquecido dela. Quando chego à sala comunal da corvinal e avisto Beatriz beijando alguém. Fico atônito. Como poderia bem debaixo do meu nariz? Tentei dar meia volta, mas já era tarde de mais, ambos haviam me visto e rapidamente se separaram.

Assoviei tentando quebrar o clima tenso.

-Ah o que? Eu não vi nada, pensem que sou parte da decoração da sala. – digo sem jeito.

Beatriz riu.

-Will, para. Este aqui é o Frans. – diz ela apontando para ele. – Frans este é o Will. Para ocasiões formais, Francisco este é o Williamsom e Williamsom este é o Francisco.

Nos cumprimentamos.

-Eu vi vocês na entrevista. Pena que não acertaram no romance oficial da Bea. – disse o Frans.

-É, uma teoria sem fundamentos. – retruco.

-Mas, me diz. – ele deu uma pausa. – O que um aluno da Lufa-Lufa está fazendo aqui? Alunos de outras casas não são permitidos...

-Eu vim conversar com a Beatriz, mas, tendo em vista que ela está ocupada, deixemos para amanhã. – digo me interrompendo-o. – Até mais Bea.

-Will. – ela grita.

Mas disparo em direção da sala comunal da Lufa-Lufa. Se alguém me denunciasse naquele momento estaria em apuros, ultimamente só tenho entrado neste estado – perigo – Alerta o tempo todo, sem descansar direito. É por este motivo que vivo preocupado. A sala comunal está rodeada de pessoas, e lá está ela Alice Thompson, não posso me aproximar dela.

-Will! – ela chama e acena.

Aproximo-me, mas como uma gazela receosa na presença de um leão. Alice com certeza era uma leoa, uma planta carnívora, a questão era, eu iria cair na armadilha? Balanço a cabeça afugentando os devaneios. A cumprimento.

-Oi. – digo.

-Quero conversar com você. – diz ela levantando-se e puxando-me.

A sigo para fora da sala comunal, descemos as escadas, muitas delas até chegarmos a um corredor que por cima estava mal iluminado. A noite já havia chegado e eu nem tinha percebido. Aqueles belos olhos verdes me atraem de uma forma inexplicável, o contraste com seus cabelos rosas me fazem fita-la muitas vezes. Ela olhou em um mapa estranho e antigo antes de sorrir para mim. “É por aqui”, ela me puxou. Paramos em frente a outro corredor, uma parede espessa e larga mostrava-se defronte a nós, de repente uma porta começou a aparecer.

-Onde estamos exatamente? – indago fitando a porta aparecendo.

-Este é um lugar extremamente... peculiar. – ela diz fazendo mistério.

Dou de ombros.

-Sala precisa. – ela murmurou.

Sala precisa, aquelas palavras eram-me familiares. Ah! Agora lembrei, a inquisidora mencionou isso no seu discurso para os alunos transferidos. Esta sala só aparece quando é realmente necessário. Ela se adapta ao que a pessoa precisa, formando o ambiente perfeito para a situação. Para abri-la é necessário se concentrar em algo e passar por ela três vezes. E como fizemos este ritual, ela começou a aparecer. Vi no mapa estranho que Alice segurava, pegadas aparecendo no corredor onde estávamos, a porta da sala precisa abriu e Alice me empurrou de supetão dentro dela.

-Obrigado pelos bons modos. – digo sarcástico levantando-me do chão.

-De nada. – ela retruca.

Vários objetos estão naquela sala, de armários a livros, de cadeiras empilhadas a joias. Me pergunto quem teria projetado tamanha astucia. Alice guarda o mapa dentro do bolso do casaco. Ela percebe que estou fascinado pelo mapa.

-Mapa do maroto. – ela diz finalmente e dá as costas para mim. – É útil em situações como essa. – ela fala analisando a sala e tocando objetos em cima de uma mesa. – Você deve está perguntando o porquê de eu ter arrastado você até aqui...

-É uma pergunta óbvia. – retruco. – E qual seria sua resposta?

Ela pega um livro grosso de aparência decrépita e vem em minha direção.

-Todo o segredo que procura está aqui. – ela revela, séria, estende o livro em minha direção.

Reconheço as iniciais na capa do livro – C.I.A.I – Meu sangue congela. Como poderia ser? Eu não consigo entender. Meus músculos não conseguem se mover, as palavras somem, o silencio invade o recinto e meu pensamento fica confuso.

-Não precisa ficar apavorado. – ela diz num sorriso. – Você é uma criatura da qual se deve proteger.

Fito o livro novamente, a fechadura dourada parece intacta. O olhar de Alice parece sincero, mas... Por quê? “Você é uma criatura da qual se deve proteger”. O que ela quis dizer com isso? O mundo está cada vez mais confuso.

-Preciso da chave. – digo sem pestanejar.


Notas Finais


^^...


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