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História Maledictus Hufflepuff- Interativa - Atributos da Bruxaria


Escrita por: Areque

Notas do Autor


A chave dourada da liberdade, ou, da prisão?

Capítulo 7 - Atributos da Bruxaria


Fanfic / Fanfiction Maledictus Hufflepuff- Interativa - Atributos da Bruxaria

“Curioso, muito curioso. Nenhum aluno jamais me ludibriou tanto quanto você.”

As palavras do chapéu seletor não saem da minha cabeça. O que aquele chapéu maldito queria dizer? Tenho que ir em busca de pistas. Será que tem alguém por detrás de tudo isso? Ou foi realmente minha culpa? Droga! Preciso fazer alguma coisa!

Levanto os joelhos até o meu peito e enterro o rosto neles.

Pense Will... Pense... O que você poderia ter feito? Pense...

-Ei cara. – chama uma voz rouca.

-E aí? – digo levantando o rosto.

Ele me soca no rosto.

Maldição!

-Do seu querido amigo Pequeno Sapeca.

-O quê?! – indago atônito. – Que merda é essa? – levanto num impulso.

Agarro o cara loiro a minha frente.

-Espere! Eu fui ameaçado. Se eu não desse esse recado a você ele acabaria com o mitty!. – diz o cara nervoso.

-Ele quem? E quem é mitty?

-Meu mascote. Um camundongo. – revela. – Eu não posso dizer o nome do cara. – diz ele e se solta. – Preciso ir. – ele sai correndo.

Que cara estranho. Só me faltava essa. No primeiro dia encontro inimigos? Que jeito de se iniciar o ano escolar.

Jogo-me na cama e adormeço.

 

 

Acordo e me apresso trocando a roupa. Sigo o monitor Philips juntamente com os outros alunos, a maioria de idade de doze anos. Os mais velhos são eu e o monitor, 17 anos. A mesma idade que meu pai participou do torneio tribuxo e ganhou a taça.

Caminho no meio dos alunos. Quando tento enxergar o estilo de vida do distrito 1 de maneira distanciada, considero-o muito maneiro. Ao ver esta escola sinto-me como se estivesse em casa, estranhamente, em casa. Ao assistir os alunos movendo-se em harmonia, sinto que poderia viver assim tranquilamente. Mas, quando tento viver isso por conta própria, tenho dificuldade. O processo para o torneio tribuxo nunca me parece...Genuíno. Além disso, esse torneio é algo para nenhum bruxo almejar.

Seguimos algumas escadas antes de chegarmos à sala de “Poções”.

-Ah, Williamsom. – chama Philips. – Pegue. – ele estendeu um papel.

-O quê é isso? – indago pegando a folha.

-Antes de você começar a frequentar as salas de hogwarts, deveria comprar estes itens listados.

Leio.

“Varinha, Mascote e vassoura, número no banco 569”

-Aqui, outra lista para você recuperar com a madame McCoy quando voltar. – ele me entrega a lista. – Esses serão os ingredientes necessários. – Philips ajeitou os óculos. – Não se preocupe, são simples poções. Além disso o professor de transfiguração se manifestou em guia-lo pelo beco diagonal.

-Cris... Cris... – procuro na memória o nome dele.

-Cristhian Jockelin. Ele está lhe esperando no portão.

-O.k.

 

 

Por um momento, as câmeras focam em meus olhos abatidos enquanto caminho pelo beco diagonal. É o maior centro econômico bruxo de Panem, é uma longa rua acessível apenas para bruxos e bruxas onde se concentram as mais diversas lojas mágicas, que contem qualquer tipo de material para a realização de bruxaria. Caminho mais um pouco ao lado do professor e ele me guia até o empório das corujas.

Entro, mas fico incomodado pelas câmeras me seguindo. Isso realmente é um pé no saco. Observo a loja. É um lugar escuro e cheio de ruídos e brilhos e olhos que cintilam como joias devido às dezenas de corujas. Aproximo-me da recepção e fito a mulher gorda a minha frente devorando um sanduíche.

-O que você quer? – ela indaga com aspereza.

-Isso é uma loja de corujas, é claro que vim atrás de uma coruja. – digo impaciente.

-Escuta aqui, oh respondão. – ela faz movimentos com as mãos e o ketchup cai sobre o balcão. – Você não sabe tratar uma dama?

-Se tivesse uma aqui eu trataria.

Ela me encara feio. E alcança sua varinha escondida no bolso.

-Seu moleque! – ela berra e atira um fleche de magia em minha direção.

O professor Jockelin interfere bloqueando-a.

-Já chega! – ele diz calmamente. – Com todo o respeito, minha senhora. Poderia nos mostrar as corujas?

-Claro. – ela responde de imediato. – Por favor, sigam o corredor e escolham a coruja.

-Obrigado. – diz Jockelin e me puxa pela orelha.

 

Seguimos pelo corredor indicado. Analiso as corujas a minha volta. Sinceramente nenhuma me chama a atenção. Caminho mais um pouco, olhando em volta o corredor repleto de corujas. De repente, sinto uma ardência em meu braço. O sol invade a vidraria acima de nós, minha cabeça dói e minha língua investiga a carne áspera e sinto gosto de sangue. Um filete de sangue escorre e rapidamente o limpo, sigo andando mais um pouco até eu relaxar por completo o braço.

Olho uma coruja de cor branca laranja e cinza, metade para cada parte do corpo do animal. Seus olhos também eram de um negro sinistro. Esse animal é único e raro, decido que o levarei. O professor me ajuda a levar o animal até o balcão.

-Levarei este. – pronuncio.

-Essa coruja é fêmea. – resmunga a mulher.

Pago-a e saio da loja.

Fêmea? Hum...Ela se chamará Magna.

 

 

Uma multidão de pessoas forma-se rapidamente. Ao longe consigo ver uma carruagem. Os bruxos começam a fazer reverencia à medida que a carruagem passa pela rua. Até o professor curva-se. Entretanto, eu. Não darei a honra a este individuo. Atraio olhares furiosos. A câmera mostra meu rosto nos vários painéis espalhados pelo beco diagonal. O veículo para em minha direção que estou a beirada do meio fio. Uma mulher com roupas vermelhas bastante elegantes abre a porta. E de lá sai um homem de cabelos loiros e pele clara. Sua capa preta arrasta no chão a medida que ele caminha. Sinto algo sinistro no olhar do presidente.

-Jovem Diggory. – ele diz com um ar falso. – Meus parabéns pelo ato heroico no teste de aptidão.

-Aquilo? Foi moleza. – provoco com um sorriso.

-Muito bom. – concorda. – Espero que esteja confiante assim até o final.

-Não se preocupe. Serei mais eficiente na próxima vez.

Vladimir Palentir sorri de canto e agarra meu braço com a imperfectus.

-Os segredos podem ser prejudiciais. – ele sussurra e solta meu braço.

Olho de relance para o professor. Vladimir entra em sua carruagem e segue viagem. O que diabos ele quer dizer? Será que ele está ciente do meu segredo? Droga! Mais uma preocupação. Mas por hora resolvo dar de ombros.

-Jovem Diggory? – chama o professor. – Por que não se curvou?

Dou de ombros.

-Porque ainda acredito em liberdade. – fito os painéis que agora estavam com as bandeiras de Panem. – Se não se importa, professor, quero continuar comprando os itens que faltam.

Ele assente apenas.

 

 

Chego ao salão principal de Hogwarts, carregado de todos os itens listados. Vou para o dormitório de imediato. Chegando lá guardo os itens no baú defronte a cama. O quarto estava vazio, então deduzi que todos estavam em aula. Preciso chegar à aula de poções. Dirijo-me pelos corredores extensos e chego à sala.

Adentro.

A sala está rodeada de alunos. Alguns concentrados, outros encharcados com algo gosmento e outros admirados. Tento caminhar rapidamente até uma mesa vazia, mas a professora solta um “psiu”.

Viro-me. Vejo uma mulher com roupas manchadas e surradas de tonalidade verde, ela usa um chapéu extravagante com um texugo no meio. Bizarro!

-Atenção, meus amados. – ela chama a atenção dos alunos. – Vamos dar as boas vindas ao nosso colega bruxo.

Todos aplaudem.

-Por favor, apresente-se. – ela pede.

-Ahm... – digo. – Meu nome é Williamsom Wilbert. – digo e fito a professora. – Posso me sentar?

-Ele é tímido. – ela percebe. – Sente-se amado, sente-se. – diz ela fazendo movimentos com as mãos. – Como eu dizia, na matéria poções, os alunos aprendem a fabricar, manusear e utilizar poções, antídoto e soro. Essas misturas na maioria das vezes devem ser bebidas para criar o efeito esperado. Como é o caso da poção que vocês estão fabricando, amados.

Sento de braços cruzados sobre a mesa. Olho em volta e vejo a menina de cabelos rosa atrás de mim. A  garota daquela vez. Será perseguição? Ou destino? Ela está concentrada lendo um livro grosso e folheia-o. Alice ajeita uma mecha dos cabelos atrás da orelha. A professora vem em minha direção segurando alguns tubos de ensaio.

-Senhor Wilbert, por favor, leia o livro de poções. – ela apontou para a estante, porém estava vazia. – Ah... – ela olha surpresa. – Temos bastantes alunos este ano. Neste caso, junte-se a alguém.

-Podemos ler juntos. – sugere uma voz feminina atrás de mim.

-Ótimo! Primeiro leia, depois me procure. – diz a professora.

Quando uma garota bonita quer estar junto de você, corre que é treta! – alerta minha consciência.

Alice senta-se ao meu lado na cadeira vazia. Ela posiciona o livro entre nós e começa a se concentrar novamente no que estava lendo. Ela dá leves batidas na mesa com o indicador. Alice com certeza era exceção, sua descendência dos distritos mais ricos, são respectivamente, 1, 2 e 4. Ela era um daqueles que foram alimentados e treinados por toda a sua vida para esse momento.

No distrito 9, nós os chamamos de tributos profissionais. E goste ou não, o campeão será um deles. Passo a mão sobre meus cabelos.

-Por que está lendo o que já sabe? – indago curioso.

-Porque afirma que eu já li isto? – indaga.

-Está entediada. Você bate os dedos impaciente, pois já leu isto, acredito que várias vezes. – retruco.

Ela não diz nada e fecha o livro.

-Muito perspicaz caro Diggory.

-Obrigado. Mas, por favor, prefiro o Wilbert. – digo solícito.

-Hum. – ela dá de ombros. – Pegue. – ela empurra o livro. – Você precisa mais do que eu. E quanto ao Diggory, todos já estão sabendo.

-Estou ciente. – rebato. – O sobrenome Diggory pertence à família do campeão do torneio tribuxo. Não há um mero cultivador feito eu. Por este motivo prefiro preserva-lo a imagem do Cedrico.

-Chamando o pai pelo nome? – ela indaga curiosa. – Você pertence mesmo à lufa-lufa?

-E você, pertence? – indago pegando o livro.

-Sim. – ela diz apenas e volta ao assento.

 

 

 

Ao término da leitura, cansado dirijo-me a senhorita McCoy e peço um tempo para ir ao banheiro. Ela assente. Caminho por entre os alunos nos corredores e avisto Magna segurando algo em suas afiadas garras. Ela voa acima do castelo se dirigindo ao corujal. Tento segui-la a longos passos, mas perco a de vista. Apresso os passos e num instante estou no corujal. Procuro-a com os olhos por entre as corujas e avisto-a sobre a janela. Avanço e pego uma chave que ela segurava. Fito seu pescoço e alcanço o pequeno papel enrolado cuidadosamente sobre uma fita vermelha. Desamarro.

Esta chave guiará seus passos a um caminho secreto. Use-a com cuidado.

Avisto um número gravado na chave dourada.


Notas Finais


^^...


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