História Malfoy ou Snape? - Capítulo 10.

POV Severus

“– Severus... – ouvia alguém me chamar, mas estava na escuridão e não conseguia distinguir a voz – Sev, seu preguiçoso! – uma risada... era uma mulher! – Acorde.

Finalmente consegui abrir meus olhos e não podia acreditar no que estava vendo. Hermione Jean Granger estava deitada ao meu lado, com o cotovelo apoiado na cama e a cabeça apoiada na mão, me olhando com seus lindos cachos bagunçados e com um lençol sobre os seios. Espera...?

– Você é um dorminhoco, Severus Snape! – ela riu e subiu em cima de mim, deixando o lençol para trás e me dando plena visão de seus lindos seios. O que está acontecendo aqui?

– Hermione, eu... Você! – olhei para baixo e notei que eu também estava nu! – O que está acontecendo?

– Oh, querido! Assim você me ofende! – ela fez um biquinho e então, se abaixou e me beijou.

Me beijou com tanta paixão que eu não pude fazer nada além de retribuir. Ela era perfeita e então notei que nossos corpos se encaixavam perfeitamente! Era como se tivéssemos sido feitos um para o outro.

– Oh, Hermione! Eu te amo tanto... – consegui dizer, depois que nossos lábios se separaram.

– Eu também amo você, Sev! Amo mais que tudo... – ela levou seus lábios até meu ouvido e sussurrou – Meu marido perfeito – ela sorriu e se sentou em cima de mim, com as mãos espalmadas sobre meu peito. Ela disse MARIDO? Esforcei-me e consegui olhar para sua mão esquerda. Uma aliança de ouro brilhava em seu dedo anelar e eu ergui minha mão esquerda vendo uma aliança idêntica a de Hermione brilhar em meu dedo anelar. – Amor?

– Sim? – era como música para meus ouvidos, ouvi-la me chamar de amor!

– Lembra-se que combinamos de ir ao parque? É nosso último dia sozinhos antes que tenhamos que ir buscar a Rose na estação.

– Rose?

– Amor, você está bem? – ela colocou a mão na minha testa e riu, saindo de cima de mim e pegando um roupão, enquanto começava a andar pelo quarto – Nossa filha Rose! Aquela pequena Sonserina de bom coração e extremamente inteligente que está no segundo ano de Hogwarts? Lembra-se dela? – ela riu e eu me senti hipnotizado pela sua maravilhosa risada – Eu sabia que não devíamos ter bebido tanto ontem – ela piscou para mim e eu sorri.

– Claro que me lembro... Rose! – tínhamos uma filha!!! Eu nunca me senti tão feliz em toda minha vida!!! Levantei-me também e a puxei para mim, abraçando-a por trás e a pressionando contra meu corpo, sentindo o maravilhoso cheiro de framboesa em seus cabelos ainda bagunçados. Sussurrei em seu ouvido, sentindo-a se arrepiar em meus braços e sorri em seguida. – Toma um banho comigo, antes de irmos ao parque?

– Com toda a certeza do mundo! – ela riu e se virou nos meus braços, erguendo-se na ponta do pé para poder beijar meus lábios, delicadamente a principio para, em seguida, aprofundar o beijo.

Minhas mãos entraram por dentro de seu roupão, acariciando cada curva daquele maravilhoso corpo que era apenas meu! Ela se virou de costas para mim, mas não tentou se soltar, enquanto caminhava em direção ao que deduzi ser o banheiro. Ao entrarmos, ela se livrou do roupão e eu já estava nu, ela ligou o chuveiro e puxou-me para dentro do box. A prensei na parede de costas para mim e comecei a beijar e mordiscar sua nuca, me deliciando com seus baixos e ofegantes gemidos. Seu quadril se movia de encontro ao meu e eu sabia que ela podia sentir minha excitação. Segurei firme em sua cintura e a virei para mim, beijando-a com força e demonstrando todo o desejo que guardava dentro de mim por tanto tempo. Ela ergueu uma das pernas para minha cintura e eu a segurei firme, descendo minha outra mão e erguendo sua outra perna, prendendo-a firme em meu colo enquanto ela enlaçava minha cintura com suas pernas. Meu membro se roçava nela e nossos beijos ficavam cada vez mais quentes, demonstrando todo o nosso desejo.

– Oh, Sev! Por favor... – ela suspirou e eu não pude mais me segurar, a encaixei em mim e penetrei-a com força e de uma só vez, ouvindo-a gritar meu nome e arranhar minhas costas, deixando-me mais excitado ainda. – SEVERUS!!!!

Sorri e mordi seu ombro, enquanto suas unhas me arranhavam e ela gemia em meu ouvido enquanto mordiscava meu lóbulo e acompanhava meus movimentos. Senti-la era incrivelmente maravilhoso e eu realmente, nunca fora tão feliz em toda a minha vida! Apertava-a em meus braços enquanto gemia roucamente em seu pescoço.

– Sev, eu... oh! – ela mordeu meu ombro e eu aumentei a intensidade dos meus movimentos dentro dela, percebendo que ela estava, assim como eu, próxima do orgasmo. – SEV!!!

– MIONEEE!!

Gememos os dois juntos, chegando ao ápice no mesmo instante. Senti que seu corpo ficou tão mole quanto o meu e aos poucos fui me retirando de dentro dela. Suas pernas se soltaram de mim e eu a segurei em meus braços, abraçando-a e sentindo seu cheiro, sussurrando diversas vezes que a amava mais que tudo. Ela tinha que se lembrar disso! Que se lembrar de que eu a amava mais que tudo! MAIS QUE TODOS! Oh, Hermione...

– Severus, eu te amo! – ela disse, depois de se recompor, segurando meu rosto e sorrindo para mim, com a água do chuveiro caindo entre nós – Te amo como jamais amei alguém em toda a minha vida. Não importa o que aconteça... Vai ser sempre você, meu amor! – ela sorriu e eu a acompanhei, abraçando-a.

– Eu também te amo, meu lindo amor! Para sempre!

Depois de realmente tomarmos banho, voltamos para o quarto e nos trocamos. Coloquei uma calça preta, junto de uma camisa preta, enquanto Hermione estava radiante em um lindo vestido floral e sandálias.

– Sabe, um dia ainda quero entender como consegue apenas usar preto – ela riu, se aproximando de mim e me dando um selinho. Seus cabelos estavam presos em um coque frouxo no topo da cabeça, ela pegou minhas mãos e me puxou para fora do aconchego de nosso quarto, levando-me a uma cozinha bem arrumada. Pegou uma cesta e piscou para mim. – Agora meu amor, nós podemos ir.

Eu dei risada e ela me acompanhou. Saímos da nossa casa e fomos andando até um lindo parque com a grama mais verde que já vi na minha vida e completamente vazio.

– Você fechou o parque só para nós? – perguntei, olhando em volta.

– Não, seu bobo! – ela deu risada e revirou os olhos, parando em frente a uma bela árvore, abaixando-se e começando a retirar as comidas da cesta que trouxera.

Abaixei-me também e a ajudei. Passamos um bom tempo comendo e conversando sobre nossas vidas, fazendo planos para as férias com Rose, e mais planos para quando Rose retornasse a Hogwarts. Hermione era tão perfeita! Tinha o sorriso mais lindo do mundo, sem contar sua doce voz e seu jeito autoritário.

– Acho que está na hora de irmos, Sev – ela disse, levantando-se e levantei-me também, com um sorriso sapeca no rosto. Ela me olhou e ergueu uma sobrancelha. – Sev? Oh, não! Não, não e não! – ela deu risada e começou a correr.

Eu gargalhei e logo comecei a correr atrás dela. Parecíamos duas crianças brincando de pega-pega, rindo como se não houvesse amanhã, sendo felizes... JUNTOS! Nada poderia ser mais perfeito do que isso. Definitivamente NADA! Ela olhava diversas vezes para trás, a fim de ver se eu estava por perto ou não. Eu continuava correndo atrás dela, com ameaças gargalhadas de que a pegaria já já! E foi o que fiz! Apressei o passo e corri para ela, segurando-a pela cintura e puxando-a para mim, derrubando-nos na grama fofa daquele lindo lugar. Ficamos algum tempo deitados trocando carícias e olhando o céu, adivinhando o que tinha nas nuvens. Rimos e nos beijamos e então era hora de ir embora para podermos buscar Rose na estação.

Depois de tomarmos um rápido banho em casa e trocarmos de roupa, aparatamos num beco ao lado da Estação de King Cross e nos encaminhamos rapidamente até a Plataforma 9 ¾, chegando lá juntamente com o trem.

– Ufa, estou morrendo de saudades da Rosinha – ela disse, sorrindo, com lágrimas nos olhos.

– Eu também, meu amor! – sorri e descobri que era verdade!

Eu segurava minha Hermione pelo ombro e olhava ansioso para as crianças que saíam do trem, procurando seus pais.

– PAPAI, MAMÃE! – uma pequenina de cabelos castanhos ondulados e olhos tão negros quanto os meus veio correndo para nós e eu abri o maior sorriso que já dei em toda a vida. Ela era linda!

Ela correu e nos abraçou com um lindo sorriso no rosto, o sorriso idêntico ao de Hermione que eu tanto amava!

– Diretor Snape? – de quem era essa voz? – Diretor?

 TOC TOC TOC TOC”

– Diretor!

Acordei com um sentimento de vazio no peito. DROGA! Era só um sonho! Suspirei e levantei-me. Fui até a porta e caprichei na carranca, pronto para dar uma bronca em quem quer que fosse que tivesse atrapalhado meu sonho com Hermione! Abri a porta e as palavras morreram em meus lábios.

- Papoula? Aconteceu alguma coisa? Hermione está bem? – pigarreei – Quer dizer, a senhorita Granger, aconteceu algo?

- Não, diretor – ela escondeu um sorriso e eu fingi não ver. – Hermione está acordada e me pediu para chamá-lo. Ela quer vê-lo!

- Me ver? Tem certeza que ela não chamou o Malfoy?

- Tenho sim, senhor! – a enfermeira deu as costas para mim e saiu andando calmamente de volta para a Ala Hospitalar.

Entrei rapidamente em meu quarto e tomei um banho, me trocando em seguida e saindo correndo em direção a Ala Hospitalar. Ela queria me ver! Mordisquei meu lábio para esconder o sorriso que insistia em se instalar em meus lábios. Quando entrei na ala, Hermione estava deitada de barriga para cima, os olhos fixos no teto, parecendo pensativa.

- Srta. Granger? – perguntei, me contendo, e a vi sorrir.