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História Malfoy ou Snape? - Capítulo 03.


Escrita por: aroha-

Notas do Autor


Olá a todos!

Peço desculpas por não ter vindo postar ontem, conforme o cronograma, mas é que ontem (25/09 - domingo) fez um ano que eu perdi uma das pessoas mais importantes da minha vida, então eu só quis sair de casa pra não ficar lembrando e chorando e acabei voltando tarde e indo direto pra cama. Espero que entendam e me desculpem pelo atraso mínimo rs...

Muito obrigada pelos favoritos novos, pelos comentários no capítulo passado e pelo carinho de vocês, me faz muito bem saber que estão gostando e que meus leitores antigos estão voltando! E para os novos: Sejam bem vindos!

Bom, eu espero que gostem do capítulo sz

Capítulo 3 - Capítulo 03.


Fanfic / Fanfiction Malfoy ou Snape? - Capítulo 03.

POV Hermione

– Hermione! – soltei um ruído qualquer ao sentir alguém me chacoalhar – Mi, acorda! Tem uma coruja pra você e ela não quer me entregar a carta de jeito nenhum.

Bufei. Como uma coruja se atreve a atrapalhar o meu sono? Ergui meu corpo e dei de cara com uma ruiva de rosto inchado. Espera...

– Gina, que horas são?

– Ah, três da manhã – a ruiva respondeu, voltando a se deitar e dormindo quase que imediatamente.

Suspirei e peguei a carta do bico da coruja, lhe dando um afago antes dela se afastar e ir embora. Quem será a pessoa retardada que me mandou uma carta às três da manhã? Com uma careta, meus olhos se arregalaram enquanto eu lia.

“Hermione,

Sei que já tem um tempo que não conversamos e se quiser,
pode simplesmente ignorar este recado mas, se ainda sente algo por
mim, então me encontre na Torre de Astronomia amanhã depois do jantar.

Ps: Eu ainda te amo!”

Claro que eu sabia de quem era aquele bilhete, mesmo que não estivesse assinado. Meu coração estava quase pulando para fora do meu peito. Snape ainda me amava. Queria conversar comigo... Sobre o que? E isso importa?, meu subconsciente perguntou e eu ri. Realmente, não importa. Eu finalmente o teria de volta e eu não poderia estar mais feliz.

No dia seguinte, as aulas duraram mais do que deveriam (ou pelo menos era o que eu sentia), e parece que de propósito, os professores todos decidiram passar trabalhos enormes. Quando finalmente consegui sair da sala, depois da minha última aula, eu corri até o Salão Principal mas ao parar na porta, notei que o diretor não estava por lá e decidi que ele já deveria estar me esperando na Torre. Logo, saí correndo de novo, mas como a sorte sempre anda ao meu lado, eu esbarrei em alguém.

– Por Merlin, Hermione, está atrasada para quê, se as aulas já acabaram por hoje?

– Rony – sorri sem graça. – Tenho que resolver uma coisa.

Depois que respondi, saí correndo novamente, e logo cheguei à Torre. Ao entrar, não encontrei Snape e suspirei aliviada, indo até a varanda e me encostando à cerca, olhando o céu com um sorriso nos lábios. Depois de uns dez minutos, ouvi passos e meu sorriso se alargou.

– Hermione?

Me virei e meu sorriso morreu na mesma hora.

– O que faz aqui?

– Eu te segui, oras. O que tem para resolver aqui?

– Não te interessa, Ronald! – bufei e cruzei os braços. Como ele se atreve a me seguir?

– O que deu em você, Mione? – ele se aproximou e segurou meus braços.

– Do que está falando? – ergui meu rosto para olhá-lo e ergui uma sobrancelha.

– Você está estranha – eu suspirei. – E não costuma guardar segredos de nós!

Ele levou as mãos para o meu rosto e antes que eu pudesse me defender ou fugir, senti seus lábios tocando os meus e não tive reação. Ao menos não até ouvir um pigarro atrás de nós. DROGA! Me afastei de Ron e olhei para a porta, onde ele estava... Com uma tristeza enorme no olhar.

– D-Diretor? – mordi meu lábio e fiz menção de me aproximar, mas ele negou com a cabeça e eu travei. Droga! – E-Eu posso explicar, eu...

– Cale-se Granger! – mordi meu lábio novamente para prender as lágrimas. Eu estraguei tudo. – Os dois estão de detenção. Agora, já para seus dormitórios!

Ele estava muito bravo, notei isso em sua voz, mas por trás da braveza, estava a tristeza, disso eu tinha certeza. Rony, aquele covarde nojento, saiu correndo e eu fiquei. Ele não me olhava.

– Severus, eu posso explicar! – sussurrei, me aproximando dele.

– Eu sou o senhor Snape, seu diretor e exijo que me trate como tal e nada além disso, senhorita Granger – dei um passo para trás, as lágrimas agora caindo como cascatas de meus olhos. Aquilo realmente doeu. – Agora, aconselho-a a retornar aos seus aposentos, antes que receba outra detenção e 100 pontos sejam retirados de sua casa – ele finalmente me olhou e eu desejei que ele não o tivesse feito. Seus olhos estavam extremamente vermelhos e marejados e nele eu enxergava uma dor imensa. – Passar bem, senhorita Granger.

Saí da Torre de Astronomia me sentindo inconsolável. Meu coração doía tanto, que eu tinha medo de que ele pudesse se quebrar... durante todo o caminho, arquitetei meticulosamente tudo o que diria a Ronald Billius Weasley, aquele egoísta idiota!

Quando cheguei a Sala Comunal, com os olhos cheios de lágrimas, o rosto molhado e vermelho, empunhei minha varinha, disse a senha para o quadro da Mulher Gorda – Rabo de Dragão – e entrei, encontrando Rony, Harry, Neville e Gina na sala.

– Você! – olhei para Rony com a varinha apontada para ele – SEU PANACA, IMBECIL, ASQUEIROSO, ESTÚPIDO! QUAL O SEU PROBLEMA? – gritei, nervosa.

– Mione, eu... eu sinto muito! – o ruivo respondeu, com as mãos no ar.

– SENTE MUITO? – gritei como resposta – TEM ALGUMA NOÇÃO DO QUE FEZ? – balancei a varinha e ele pulou de medo.

– O que você está fazendo, Mione? – Harry perguntou, entrando na frente de Ron. Ótimo! Ele não se cansa de ser o herói?

– Sai da frente, Harry! – falei entre dentes, tentando controlar a raiva que sentia de Ronald Billius Weasley. Eu tinha plena noção de que todos os meus amigos me olhavam com uma mistura de medo e confusão. Eu nunca fui do tipo que arruma briga com os amigos.

– Hermione, foi só uma detenção – quem está ligando para a porra de uma detenção? Eu perdi o amor da minha vida, seu panaca! – Por Merlin, eu sinto muito!

– Sente, né. Só que sentir muito não vai mudar as coisas, seu imbecil! EGOÍSTA! – Gritei a última palavra, enquanto novas lágrimas saíam de meus olhos.

– EGOÍSTA? – Ron perguntou gritando, enquanto tirava Harry de sua frente e se aproximava de mim, agora sem medo da minha varinha ainda apontada para ele. – PORQUE SOU EGOÍSTA?

–Tem que ser tudo do seu jeito, Ronald! QUANDO VOCÊ QUER! – Gritei, nervosa demais, chorando demais, tudo demais!

– VOCÊ ESTÁ LOUCA!

– EU NÃO ESTOU LOUCA, WEASLEY! – Quem ele pensa que é? – Sabe quanto tempo esperei para receber um beijo seu? Eu era apaixonada por você desde o primeiro ano. E VOCÊ SABIA DISSO! – ele tentou falar algo, mas eu o cortei – Não adianta! Eu ouvi você e o Harry conversando no terceiro ano sobre isso. E mesmo sabendo, nunca tentou algo comigo e agora... – suspirei – agora que não sinto mais nada por você, agora que gosto de outro, você vem e me beija! EGOÍSTA NOJENTO! – eu já começava a soluçar de tanto chorar.

Não acredito que cheguei a esse ponto. Novamente chorando por Ronald Weasley. Mas desta vez... Desta vez não teria Severus Snape para me proteger e me consolar.

– Hermione, eu...

– Não me venha com essa de “Sinto muito” e o escambau. EU NÃO ME IMPORTO! – guardei minha varinha e ergui um dedo em seu rosto – NUNCA MAIS me siga de novo e nunca mais me beije, entendeu bem? – ele assentiu – ÓTIMO!

Saí de lá e subi para o dormitório, batendo todas as portas que encontrei pelo caminho. PANACA! Vontade de matá-lo! E agora? E se Snape nunca mais quisesse falar comigo? O que seria de mim? Suspirei e fui tomar um banho, chorando mais ainda. Gina até tentou falar comigo, mas eu desconversei e fui deitar. Tive pesadelos com Snape e Rony e quase não consegui prestar atenção nas aulas no dia seguinte. Durante as refeições, me sentei bem longe de Ronald e consequentemente, longe dos meus amigos. Era injusto fazê-los pagar por algo que não foi culpa deles. Era injusto até fazer Rony pagar por algo que ele não sabia realmente o motivo. Mas eu não estava apta a justiças no momento. Enquanto comia, não vi Snape em parte alguma e meu coração doía muito. Oh Snape, me perdoe!

No fim do dia, fomos eu e Rony pagar a detenção com Hagrid. Ele nos fez arrumar sua cabana... O que demorou bastante! Quando acabamos, me despedi de Hagrid sem dar importância a Rony, e corri para o Salão Comunal da Grifinória, corri para meu dormitório e fiquei lá.

Os dias que se seguiram eram infinitos e eu nunca mais o vira. Já não suportava mais a ausência. Foi então que tive uma ideia...


Notas Finais


Deixem suas opiniões, são importantes para o andamento da história!
Volto quarta-feira com um capítulo novo!
Beijos sz


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