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História Malfoy ou Snape? - Capítulo 05.


Escrita por: aroha-

Notas do Autor


Olá a todos! Como estão?
Conforme o cronograma, aqui estou com mais um capítulo. Espero que gostem sz
Obrigada pelos comentários e favoritos!

Capítulo 5 - Capítulo 05.


Fanfic / Fanfiction Malfoy ou Snape? - Capítulo 05.

POV Hermione

Tudo bem, o meu plano era o plano mais ridículo já inventado, mas eu já não aguentava mais pensar em Snape, não aguentava mais sofrer por alguém que eu sabia que não poderia recuperar, graças aos acontecimentos na Torre de Astronomia há um mês. Por isso, decidi que entraria para o Time de Quadribol da Grifinória, por dois motivos:

a) Seria uma grande distração, graças aos treinos puxados e também porque, em cima da vassoura, eu teria que me concentrar em não cair, por isso não conseguiria pensar em mais nada! E

b) Me ajudaria a superar meu medo de altura.

Convenhamos: Sou melhor amiga de Harry Potter, o Menino-Que-Sobreviveu e nos últimos anos, tivemos mais experiências de quase-morte do que era possível para crianças de onze a dezessete anos... e mesmo assim, eu nunca consegui superar meu medo de altura. Eu lutei contra uma cobra gigante, invadi um banco, soquei um Sangue-Puro mimado, discuti com um lobisomem... e mesmo assim, ainda tinha esse medo idiota! Eu aproveitaria meu tempo livre para isso. Entraria no Time, distrairia minha mente e superaria meu medo, tudo numa tacada só! Era o plano perfeito.

Depois de pensar no meu plano, fui dormir mais feliz. Bom, não tanto quanto gostaria, mas mesmo assim... Já fazia quase um mês que eu não via Snape e aquilo me matava aos poucos. Mas tudo estava prestes a mudar, pois eu colocaria meu plano em prática.

No dia seguinte, de manhã, corri para o Salão Principal e, novamente ignorando meus amigos, corri até a mesa da Sonserina, recebendo diversos olhares tortos, mas nenhuma palavra foi dita sobre aquilo. As coisas mudaram bastante desde o fim da guerra. Encontrei quem eu procurava e me sentei ao seu lado.

– Olá! – sorri e ele me olhou com uma sobrancelha erguida e aquele ar aristocrático que só ele sabia ter.

– Hermione? – pois é... Quando eu digo que as coisas mudaram, é porque elas realmente mudaram! - O que está acontecendo? – ele me olhava, curioso.

– Desculpa interromper seu café da manhã, Draco, mas... – suspirei e botei pra fora de uma vez. – Precisodeajuda! – Eu disse extremamente rápido, mas ele pareceu entender. Se alguém me perguntasse há três anos, se eu alguma vez pediria ajuda a Draco Malfoy, eu riria na cara da pessoa e diria que ela estava completamente louca! Mas hoje, lá estava eu, pedindo ajuda à Draco Malfoy!

– Mi-Minha ajuda? – ele pareceu espantado.

– Sim – o olhei, sincera. – Sei que é estranho. Passei boa parte da ultima noite pensando nisso, mas ninguém mais pode me ajudar! Eu não estou falando com Ronald e nem com Harry e Gina e duvido que Jorge viesse ao colégio apenas para me ajudar com isso – respirei fundo. – Você é minha última escolha. Por favor, diga que sim!

– Do que precisa exatamente?

– Preciso que me ensine a voar numa vassoura – Falei mais baixo, me aproximando dele. E então, ele ergueu o rosto e olhou para mim com um lindo sorriso em seu rosto. Um sorriso sincero. Ele não estava zombando de mim. Ele estava simplesmente... Sorrindo! Aquilo me fez retribuir seu sorriso sem ao menos notar. – Isso é um sim?

– Claro, Hermione! Será um prazer te ajudar com isso – ele piscou. – Mas antes, preciso saber... Por quê?

– Bom, eu quero entrar para o Time de Quadribol e os testes são em uma semana – suspirei.

Meus olhos fitavam o infinito cinza dos olhos de Draco como se nunca tivesse visto nada igual. E sinceramente, nunca tinha visto olhos tão bonitos assim em toda minha vida! Além, é claro, dos olhos de Snape. Preferia mil vezes mergulhar na imensidão negra dos olhos de meu amor.

– Hm, Hermione Granger jogando Quadribol – ele riu e eu fiquei vermelha. – Não se preocupe, vou te ajudar! Posso levar Zabini conosco a sua aula? Ele é muito bom com a vassoura também.

– Ah, claro! – sorri.

– Legal – ele se aproximou e sussurrou em meu ouvido. – Nos encontramos na entrada do campo de Quadribol às duas da manhã. Tente não se atrasar e se agasalhe bem.

– Tudo bem – me levantei e sai andando, mas então voltei rápido, me aproximei dele e sorri – Ah e Draco... – segurei seu ombro e me abaixei até ficar da sua altura, então lhe dei um beijo demorado no rosto. – Obrigada!

Ele sorriu com o meu ato e então saí de lá saltitando, esquecendo-me de tomar meu café. Novamente, o dia levou dois séculos para acabar, e eu já estava quase morrendo de tanta ansiedade. Não consegui almoçar direito, só revirando meu prato enquanto, de tempos em tempos, lançava olhares furtivos para a mesa da Sonserina, encontrando um par de olhos cinza me olhando com um leve sorriso de canto. Draco era um garoto bom no fim das contas... ou pelo menos, havia se transformado em um, mas a verdade é que eu já sabia disso desde o começo do ano... Quando o dia chegou ao fim, eu recusei meu jantar e corri para o Salão Comunal. Ao chegar, fui para o dormitório, tomei um banho demorado e depois coloquei roupas quentes e aconchegantes. Deitei e fiquei lendo um livro trouxa qualquer enquanto esperava o tempo passar. O que levou mais três séculos! Mas então, enfim eram duas da manhã e eu pude sair, na ponta dos pés, com a capa de Harry em meus braços. Sim, digamos que eu roubei sua capa mais cedo, quando recusei o jantar e corri para cá. Eu não podia me dar ao luxo de ser pega.

Desci fazendo todo o silêncio do mundo e depois que saí do Salão Comunal, corri como se minha vida dependesse disso e logo cheguei ao Jardim. Graças a Merlin, me lembrei de colocar sapatos fofos e que não faziam barulho ao pisar, mas em contrapartida, eu mais parecia estar patinando do que correndo. Levei algum tempo, mas enfim cheguei ao campo de Quadribol e encontrei Draco e Zabini parecendo dois bonecos de neve, encapuzados e redondos. Dei risada quando me aproximei. Claro que eu deveria estar igual, mas hei... Não fiquei me olhando no espelho antes de sair furtivamente do meu dormitório.

– Pensamos que não viria mais! – Draco disse com um sorriso nos lábios.

– Desculpa! – respirei fundo – Meus sapatos escorregam um pouco.

Draco e Zabini riram e eu senti meu rosto queimar um pouco, mas preferi ficar quieta. Ao invés disso, pulei neles e os abracei o mais forte que consegui. A principio eles não tiveram reação, mas logo estavam retribuindo meu abraço coletivo.

– Obrigada! – sussurrei e eles assentiram.

Soltamo-nos em seguida e entramos no campo. Era maior do que eu me lembrava. Nos encaminhamos para o meio do campo e fizemos alguns exercícios para nos esquentar e para que eu aprendesse o básico. Foi fácil. A noite estava bem nublada e extremamente gelada, mas eu não desistiria assim tão fácil. Depois de uma hora de treinos básicos, Draco achou que eu estava preparada para subir sozinha, já que durante os treinos, eu subira com Zabini ao meu lado, caso eu caísse, o que não aconteceu nem uma vez! Eu estava confiante e aceitei.

– Escute bem, Hermione! – Draco segurou meu queixo e me fez olhar fixamente para seus lindos olhos cinza. – Não tente nenhuma gracinha! Simplesmente suba, dê uma volta e desça! Qualquer coisa errada, não hesite em gritar e eu e Zabini subiremos para te ajudar, ok? – assenti e sorri – Boa sorte e, por favor, cuidado! – Ele abaixou seu rosto até o meu e beijou minha testa delicadamente. Sorri mais ainda com aquele gesto. Então quer dizer que Draco Malfoy sabe ser protetor?

Subi na vassoura e me preparei. Respirei fundo e dei um impulso com as pernas na grama. Logo a vassoura começou a subir e subir cada vez mais e eu olhava para o céu, maravilhada. Como eu um dia pude ter medo disso? Era incrivelmente... Incrível! A sensação de liberdade só sendo quebrada por aquele pedaço de madeira embaixo de mim. Só não olhe para baixo! Que? Ah subconsciente, por favor, cale-se! Às vezes não te suporto!

Revirei os olhos e foi nesse momento que tudo começou a dar errado! Contrariando meu subconsciente, eu olhei para baixo e me desesperei, pois não conseguia ver nada abaixo de mim. Nada além de uma névoa cinza e espessa que tampava minha visão. Você tinha que abrir seu bocão, não é mesmo, subconsciente? Respirei fundo e balancei a cabeça. Atitude errada. Ao balançar a cabeça, acabei me desequilibrando ao sentir tudo ao meu redor girar e não tive nem tempo de gritar. Apenas senti meu corpo ser sugado por uma escuridão sem fim e ouvi Draco gritar meu nome, mas ele estava tão distante. Não pude alcançá-lo e muito menos pedir para que ele me ajudasse, antes de não ver ou ouvir mais nada ao meu redor.

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Ao abrir meus olhos lentamente, senti uma pontada extremamente forte na minha cabeça. Onde eu estou? O que aconteceu? Eu ficava me perguntando mentalmente enquanto via um teto extremamente branco sobre minha cabeça e ouvia um leve ruído ao meu lado. Girei meus olhos na direção do ruído e encontrei um homem com cabelos extremamente negros e aparência sebosa, com uma mão sobre a minha e com a outra em seu rosto, impedindo-me de olhá-lo. Quem será esse moço? Tentei chamá-lo, mas não passou de um gemido antes de eu notar que não sabia como chamá-lo. Mas ele pareceu me escutar, pois ergueu sua cabeça e olhou em minha direção. Seus olhos eram tão negros como eu jamais vira antes em toda minha vida e tudo o que eu quis foi poder me perder neles para sempre. Mas claro que não podia, afinal, eu nem o conhecia, não é? Ou será que conhecia? Mais uma pontada na cabeça.

– Hermione! – o homem sorriu e se levantou de uma poltrona, apertando minha mão na sua. – Que bom que você acordou, querida! Estava tão preocupado!

– Qu... – eu me esforcei para dizer as palavras, e notei que ele tentava me incentivar com um sorriso – Quem é você? – eu precisava saber, certo? Afinal, ele parecia tão mal e cansado e tinha profundas olheiras abaixo de seus negros e lindos olhos. Eu precisava saber quem ele era para saber por que estava tão preocupado comigo!

– Vo-Você não se lembra de mim? – ele pareceu abalado e eu lentamente mordi meu lábio inferior.

– Eu... eu sinto muito! – eu respirei fundo – Não sei quem você é e não sei onde estou – senti lágrimas encherem meus olhos. – Eu estou com medo – sussurrei. Estava extremamente assustada.

– Não se preocupe, querida! – o homem passou a mão pelos meus cabelos e beijou minha testa – Nós cuidaremos de você e logo estará nova em folha.

Fechei meus olhos ao senti-lo beijar minha testa e sorri involuntariamente. Ele era carinhoso e eu queria mais do que tudo lembrar-me dele.

– Não deixarei que nada de ruim te aconteça – ele sussurrou em meu ouvido enquanto eu permanecia de olhos fechados – Eu estarei aqui com você.

Novamente sorri e com aquelas palavras ecoando em minha mente, eu me deixei levar pela escuridão, caindo no sono. 


Notas Finais


Deixem suas opiniões, são importantes para o andamento da história!
Volto quarta-feira com um capítulo novo!
Beijos sz


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