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História Malfoy ou Snape? - Capítulo 09.


Escrita por: aroha-

Notas do Autor


Olá a todos!
Como prometido, capítulo novo!
Obrigada pelos favoritos e comentários sz Sempre me animam muito haha
Espero que gostem sz

Capítulo 9 - Capítulo 09.


Fanfic / Fanfiction Malfoy ou Snape? - Capítulo 09.

POV Hermione

Eu estava andando no Jardim de Hogwarts, próxima ao Lago quando vi alguém sentado na grama e encostado em uma árvore, jogando pequenas pedrinhas no Lago.

– Olá? – eu disse, com uma sobrancelha erguida. Quem seria?

– Hermione? – o rapaz se levantou e se virou, me permitindo ver quem era.

– Severus! – sorri ao vê-lo.

Ele correu até mim e me agarrou pela cintura, erguendo-me do chão e me rodando no ar. Eu dei risada enquanto meus braços estavam enroscados ao redor do pescoço daquele belo homem.

– Senti sua falta, querida! Nunca mais tente fazer nada parecido!

– Do que está falando?

– Oras, sabe bem do que estou falando... – ele sorriu e me beijou. Seus lábios eram doces e eu não pude resistir. Retribui seu beijo com a mesma paixão com a qual ele me beijava. Seus braços ao meu redor eram como correntes e eu nunca me senti tão protegida em toda a minha vida.

Quando paramos de nos beijar e eu abri os olhos, estava na Torre de Astronomia. Severus não estava mais na minha frente, na verdade, ele estava sentado, encostado na parede da sacada da Torre, olhando o céu enquanto uma garota com cabelos encaracolados estava com a cabeça deitada em seu ombro.

– Como se atreve? Canalha! Me beija e depois corre para os braços de outra! – falei nervosa e tudo o que ele fez foi erguer um dedo aos lábios, pedindo-me silêncio enquanto com a outra mão, acariciava os cabelos da mulher. – Seu...

Antes que eu conseguisse bater nele, a cena virou e eu pude enfim ver o rosto da garota nos braços de Snape. Era...

Um leve tranco surgido de não-sei-onde me fez acordar assustada. Ao acordar, me vi sozinha naquela enorme enfermaria. Suspirei. Queria ir embora! Queria me lembrar do que me aconteceu! E agora esse sonho... Agora que acordei, eu nem ao menos me lembro do rosto da garota que estava com Severus! Fechei os olhos com força, soltando um leve gemido ao sentir uma pontada na cabeça. DROGA, DROGA, DROGA, DROGA, MILHARES DE VEZES DROGA! Porque não me lembro? Queria tanto saber de tudo!

Porque só me lembro de Malfoy e Zabini? Quer dizer... Quando eu reconheci o Draco, as pessoas me olharam de uma forma tão estranha. Porque? O rosto de Draco aparecia em minha mente com um grande e belo sorriso, iluminando seus olhos de um cinza hipnotizante. E Zabini aparecia em minha mente dando risada. Uma risada extremamente contagiante. Mas eu não via cenário! Não sabia onde estávamos... Só via seus rostos e me lembrava de seus nomes. Frustração é um sentimento horrível!

Voltei a gemer e abri os olhos, olhando o teto. Porque não consigo me lembrar das outras várias pessoas que estavam aqui hoje mais cedo? E porque não me lembrava de Severus! Ele era o que mais eu queria lembrar, droga!

– ARGH! – puxei o travesseiro de debaixo da minha cabeça e coloquei no rosto, abafando o grito inevitável que saiu de minha boca.

– Hermione?

Rapidamente tirei o travesseiro de meu rosto e sorri ao encontrar seus lindos olhos sorridentes.

– Draco! O que faz aqui? – Me sentei, ajeitando-me na cama.

– Acordei e não consegui dormir mais... Decidi vim te fazer companhia – ele sorriu e eu retribui.

– Obrigada!

Ele assentiu e se sentou na cadeira, puxando-a para perto de mim. Ele realmente era um garoto bonito. Muito, muito bonito! Suspirei.

– O que foi? – ele perguntou, levando sua mão até a minha e acariciando-a. Isso foi bom!

– Nada... Só estou frustrada! É horrível não me lembrar das pessoas que aparentemente me conhecem a vida inteira. Todos ficaram chateados comigo por que não lembrei deles. – Bufei – Eu queria tanto me lembrar! Mas por mais que eu tente, tudo o que vejo é vazio! Lembro de tudo o que já estudei, lembro de todos os livros que já li... Mas não me lembro das pessoas com quem convivi!

– Mi, você estava brigada com eles... – ele deu de ombros – Talvez seja por isso que não se lembre deles.

– Porque eu estava brigada com eles? – ergui uma sobrancelha.

– Não faço ideia... Você não chegou a me contar – ele deu um sorriso sem graça.

– Entendo. Acho que seria uma boa perguntar, não é?

– Sim! Eu concordo – Draco sorriu novamente, me incentivando e eu fiquei hipnotizada. – Hermione, posso perguntar uma coisa?

– Claro!

– Bom, do que exatamente se lembra sobre mim?

– Eu... – mordi meu lábio inferior, tentando me lembrar – Me lembro de brigarmos muito, vagamente me lembro de uma guerra! – estremeci e vi que ele também estremeceu. Então uma lembrança me fez arregalar os olhos. Oh, meu Merlin! – E-eu me lembro de estarmos na Sala Precisa no começo desse ano letivo... – ele me olhou com incentivo – Você estava chorando e eu me ofereci para te ajudar a desabafar, então fomos para a Sala Precisa... Você me contou sobre o seu pai e sobre como sua mãe está doente – engoli em seco. – Você chorou nos meus braços até não ter mais o que chorar e então você me... – olhei fixamente para ele – Você me beijou! – ele assentiu – Depois que nos beijamos, tivemos que ir embora e nos encontramos durante a semana seguinte inteira. Não me lembro porque paramos de nos ver, simplesmente paramos e então eu... Eu só consigo me lembrar de te ver rindo – corei de leve.

– Achei que não iria se lembrar do que aconteceu na Sala Precisa durante a primeira semana de aula.

– Porque?

– Porque foi você que me dispensou!

– Eu? – ergui uma sobrancelha.

– É... Você me disse algo sobre não poder mais me ver, porque não queria me magoar. Então concordamos que seriamos apenas amigos, mas não nos falamos mais até dois meses atrás, quando você veio me pedir ajuda para aprender a voar na vassoura.

Mordi meu lábio. Eu me lembrava disso. Mas apesar do que ele disse, eu não me lembrava porque o magoaria! Droga. Essa realmente é sua palavra favorita, não é? Meu subconsciente me perguntou. É, algum problema? Ele não me respondeu, então eu sorri mentalmente. Ótimo!

– Sinto muito por isso, eu... Não me lembro do motivo!

– Não tem importância – ele sorriu. – O importante é que se lembra de mim! – eu sorri de volta.

Draco ficou comigo ali naquela enfermaria até começar a clarear e ele ter que ir para o seu Salão Comunal para se arrumar para a aula. A aula... Que saudade! Estudar era tudo o que eu mais gostava de fazer e disso eu me lembrava.

– Bom dia, senhorita Granger! – a enfermeira disse sorridente, se aproximando de mim.

– Bom dia, madame Pomfrey! – Pelo que ela me disse, todas as vezes em que estive na enfermaria, foi na companhia de Ronald Weasley e Harry Potter, o que me faz pensar que talvez a nossa amizade não era tão boa assim...

– Como se sente hoje?

– Estou ótima. Perfeita! – revirei os olhos.

– Oh querida, sinto muito. Conseguiu lembrar-se de algo esta noite?

– Só do quanto sinto falta das aulas – suspirei.

– Isso é ótimo – madame Pomfrey sorriu, me entregando um copo com uma poção que eu não sabia o que era e nem me preocupei em saber.

– Sabe do que eu gostaria? – perguntei, depois de tomar a poção e entregar o copo para a velha enfermeira.

– Do que, querida?

– De falar com... – Os garotos estranhos que vieram me ver ontem, completei mentalmente, mas minha boca não copiou minha mente, e eu me vi dizendo o nome... – Severus!

– Severus? – Madame Pomfrey ergueu uma sobrancelha com um leve sorriso nos lábios – Certo! Chamarei Severus.

E então ela se retirou... Não sei porque, mas senti uma leve ironia na fala da enfermeira, mas decidi afastar isso da mente e me deitei, olhando o teto e contando carneirinhos.

Porque eu queria falar com Severus? Porque? Bufei e cruzei os braços. Um carneirinho, dois carneirinhos, três carneirinhos, quatro carneirinhos – Porque eu chamei por Severus? – cinco carneirinhos, seis carneirinhos, sete carneirinhos, oito carneirinhos, nove carneirinhos, dez carneirinhos – Porque seus olhos me encantavam – onze carneirinhos, doze carneirinhos, treze carneirinhos, quatorze carneirinhos – Porque, de todos, ele era o que eu mais queria me lembrar? – {...} trezentos carneirinhos, trezentos e um carneirinhos, trezentos e dois carneirinhos, trezentos e três carneirinhos, trezentos e quatro carneirinhos, trezentos e cinco carneirinhos, trezentos e se...

– Srta. Granger? – e eu sorri sem notar.


Notas Finais


Deixem suas opiniões, são importantes para o andamento da história!
Volto domingo com um capítulo novo!
Beijos sz


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