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História Malvada - Inimiga.


Escrita por: cCarolay

Capítulo 33 - Inimiga.


Fanfic / Fanfiction Malvada - Inimiga.

Acordei com um ótimo humor. Com a transa que tive ontem, era impossível acordar estressada. William dormia ao meu lado. Deslizei a mão em seu peitoral desnudo, sentindo os batimentos do seu coração. Ele era lindo, completamente lindo, isso não podia negar.

- Acorda William. – Falava enquanto balançava seu braço.

- Hum, o que foi? Me deixe dormir. – Resmungou sem abrir os olhos.

- Acorda logo meu an...acorde William. – Me levantei depressa, sem graça pelo o que ia falar. 

- Meu anjo? Você me chamou de meu anjo? – Dessa vez ele abriu os olhos, e um sorriso safado brotou em seus lábios carnudos.

- Está louco? Deve está sonhando acordado. – Menti, e cruzei os braços.

- Pelo visto o sexo comigo te fez bem. 

Pronto, agora ele não pararia de me irritar.

- Não abuse de minha paciência, não estou afim de me estressar logo pela manhã.

- Calma, marrenta. – Will se sentou, e puxou meu braço, fazendo meu corpo cair sobre o dele.

- O que está fazendo? – Perguntei, encarando aquela boca gostosa.

- Te dando um bom dia. – No mesmo instante, ele invadiu minha boca com um beijo, dessa vez não impedi, estava cansada de negar o que tanto queria, e agora que estamos ficando, não vejo o porquê de não aproveitar. 

O beijo já estava quente. Senti a ereção do pênis de William sobre a cueca que eu queria tirá-la imediatamente. Rebolei um pouco o quadril, e um gemido abafado saiu da boca do meu companheiro. Minha amiga não demorou nada a ficar excitada, já estava querendo senti-lo dentro de mim.

- Gostosa. – Falou ao bater na minha bunda, tirando um gemido de mim.

Ele trocou a posição, me deixando por baixo. Suas mãos foram ágeis ao alisar todo meu corpo, e agora brincava com meus peitos. Ah, William me fazia ir aos céus, ninguém nunca me deu tanto prazer como ele me dava.

Meu corpo por inteiro estava arrepiado. Ele estava prestes a me chupar, porém minha tia interrompeu me gritando, e batendo na porta.

- Que porra. – Resmunguei baixo, só dando para William escutar. O mesmo riu.

- O que foi, tia? – Gritei para que ela escutasse.

- Não vai tomar café? Já está tudo pronto, você tem que se alimentar.

Bufei com a boca, e joguei o travesseiro em William.

- Já estou indo. 

- Não demore, vai esfriar.

- Ela que atrapalha, e você desconta em mim? – Ele descontou jogando de volta o travesseiro.

- Isso mesmo. – Levantei, e fui até o banheiro.

- Você não tem juízo, Lauren Rose. – Seu tom foi de brincadeira.

- Não tenho mesmo. – Peguei a escova de dente, junto com a pasta.

Botei um pouco de pasta na escova, mas quando fui levá-la até minha boca, a pasta caiu na pia.

- Porra. – Gritei enraivada, eu odiava quando isso acontecia.

- Você é lerda hein?. – O intrometido falou, e veio até mim.

- Não te perguntei nada. – Sorri forçadamente, e coloquei a pasta novamente, porém quando ia por na minha boca, mais uma vez ela caiu.

William não parava de rir com a cena. Revirei os olhos enquanto bufava de raiva.

- Dá pra você parar? Que graça isso tem? – Falava o olhando pelo espelho.

- Tem muita, deixa que eu coloco isso. – Ele tomou a escova da minha mão, junto com a pasta.

- Intrometido. – Resmunguei.

- Chata. – William me entregou a escova com a pasta, e então comecei a escovar os dentes.

- Adianta, estou com fome. 

Enxaguei minha boca, e guardei as coisas que utilizei.

- Já te falei o quanto você é chato? – Passei por ele e calcei minhas sandálias que estavam encostadas na parede.

- Não mais do que você. – Seu sorriso foi forçado.

- Quem chegar primeiro, ganha mil dólares. – Falei e corri até a porta. Não sei como, mas ele conseguiu me ultrapassar. Continuava a descer as escadas rapidamente, na tentativa de ficar na frente dele.

- VOCÊ ESTÁ ROUBANDO. – Empurrei William, e então fiquei na frente novamente.

- SUA LADRA. – Meu cabelo foi puxado, fazendo eu tombar a cabeça para trás, ele conseguiu passar por mim de novo.

Sem pensar duas vezes, pulei nas suas costas, quase caímos no chão, eu queria ganhar os mil dólares.

- ISSO NÃO VALE. – Gritou enquanto ria.

- Mas o que está acontecendo aqui? – Minha tia apareceu, e no mesmo instante eu desci das costas de William.

Ele coçou a cabeça sem graça, e me olhou. Passei um olhar de que estava tudo bem, e o mesmo assentiu.

- Estamos apenas brincando ué, nada demais. – Fui óbvia, e passei por William.

- Ah, é você! Tudo bem rapaz? – Ela foi até William, e estendeu a mão. Eles se cumprimentaram, e começaram a conversar. Maria gostava mesmo dele. Adiantei os passos para cozinha, pois a fome tinha chegado. 

Me servi com panquecas de frango, adorava panqueca.

- Lauren! Que coisa feia, por quê não esperou seu amigo para comer? – Tia perguntou, entrando na cozinha, assim como William.

- Ele vai comer com a boca dele, ou com a minha? – Cruzei as sobrancelhas, falando com a boca cheia.

- Bem que Charlote diz que você é mal educada. – Ele deixou escapar, então fiz careta.

- Quer dizer que aquela velha fica falando mal de mim pelas costas?

- Aquela velha não, aquela senhora. – Ele se sentou e começou a se servir.

- Senhora está lá no céu. – Tia balançou a cabeça negativamente, e saiu da cozinha.

- Que horas são essas? – Perguntou me olhando.

- Agora tenho cara de relógio? – Comecei a rir por sua expressão de raiva. Olhei para o relógio da parede, e o mesmo marcava 10:30 da manhã. Apontei para que ele visse.

- Mas já? Rebeca já deve está me esperando. – Ele deu um pequeno grito, se levantou em seguida e tomou de vez o suco.

Fechei a cara por ter escutado aquele nome.

- O que foi? – Perguntou percebendo que eu tinha ficado enraivada.

- Já falei que não gosto que mencione o nome dessa piranha na minha frente. – Ele balançou a cabeça negativamente, e veio até mim, dando um beijo na minha testa.

- Não sei porquê toda essa implicância com ela.

Cruzei as sobrancelhas, e ri sem vontade.

- Não sabe? Aquela mulher é uma sonsa, só você não enxerga.

- Agora tenho que ir, se vemos depois. – Cortou a conversa.

Assenti e ele saiu da cozinha. Uma coisa martelava na minha mente, então não aguentei, tive que correr até William.

- Espere. – Gritei, e o mesmo se virou pra mim.

- O que foi? 

Suspirei fundo, ficando na sua frente.

- Já que estamos oficialmente ficando. – Dei uma pausa tomando coragem para continuar, ele cruzou as sobrancelhas esperando que eu terminasse de falar – não quero que você fique pegando aquela nojenta. – Falei de uma vez só.

- De boa então, sendo assim, também não quero que você fique com ninguém.

Assenti e ele fez o mesmo. Quando ele ia se virando, eu o puxei pelo braço, e tomei os seus lábios. Amava muito aquele beijo.

17h.

Já estava preocupada com os meninos, eles não responderam minhas mensagens, nem deram sinal de vida. Sem pensar duas vezes, peguei a chave do carro, e fui para a garagem. Eu iria primeiro atrás do Jacob.

Após vinte minutos.

Estacionei o carro, e fui até a porta. Tocava a campainha inúmeras vezes, para que ele me atendesse logo.

Assim que a porta abriu, Jacob apareceu, sua expressão era de espanto ao me ver.

- O que está fazendo aqui? 

- Vim procurar saber de você, porquê não respondeu minhas mensagens? Fiquei preocupada. 

Ele respirou fundo, e coçou a nuca.

- Eu devo não ter visto.

- E o Klaus? Ele está bem? Ele também não me respondeu. 

- Sim, está todo mundo bem. 

Jacob estava muito estranho.

- Aconteceu alguma coisa que não quer me falar? Você está diferente.

- Não aconteceu nada Lauren, agora preciso ir, estou ocupado. – Ele ia fechando a porta, mas eu impedi com a mão.

- Me encontre no apartamento hoje as 21h, tente falar com Klaus. – Jacob assentiu, e fechou a porta.

Não tinha entendido do por quê desse comportamento de Jacob, ele nunca me tratava assim, nem perguntou como eu estava. Estava acontecendo alguma coisa, tinha certeza disso.

With William Salvatore.

- Tudo certo para a viagem? 

- Tudo ótimo, já separei três dos seus melhores carros, e enviei para o Canadá.

- Excelente. – Falei guardando alguns cheques na gaveta do escritório.

- Estou muito animada com essa viagem. – Rebeca sentou sobre minha mesa, e cruzou as pernas.

- Também estou, vai ser bom para os meus negócios.

- Ah, mas não estou apenas animada com isso. 

- E está animada com mais o quê? – Cruzei as sobrancelhas, sem tirar os olhos do que eu estava fazendo.

- Ah, você sabe, nós dois juntos na viagem, sozinhos. 

Olhei pra ela e suspirei fundo. Sabia que Rebeca iria acabar se iludindo.

- Rebeca, essa viagem será apenas de negócios. – Fui sério, mas meus olhos percorreram por suas pernas desnudas.

- E o que tem? Quando tivermos um tempinho, não vejo o porquê de não brincarmos um pouco.

Ela alisou suas pernas, percebendo o meu olhar sobre, então voltei a atenção no que estava fazendo. Mulher tinha um poder de fazer o homem perder a noção das coisas, literalmente.

- Não, isso não irá mais acontecer. – Disse curto e grosso.

- Como assim não irá mais acontecer? 

- Eu estou com a Lauren.

Ela ficou em silêncio, e quando olhei para a mesma, sua expressão era de raiva. Devia ser foda tomar um pé na bunda por conta da sua “inimiga”.

- Você está namorando aquela piranha?

Respirei fundo tentando manter a calma.

- Não estou namorando, mas comecei a ficar sério com ela, não ficarei com mais ninguém, e ela também não.

Uma risada de deboche saiu da boca de Rebeca, franzi a testa por sua atitude.

- Você acha mesmo que ela não vai pegar ninguém além de você? Logo Lauren? 

Me senti ofendido. Uma mulher que tem a mim, iria querer outro cara por qual motivo?

- Já chega Rebeca, assunto encerrado, você já pode ir para casa, quero ficar sozinho. – Acabei aumentando o tom de voz. Ela me olhou assustada, se levantou da mesa, e saiu do escritório batendo o pé.

Não queria nem ver a reação de Lauren, quando eu contasse que faria uma viagem com Rebeca.

With Lauren Rose.

22h.

Eu odiava atrasos, eles sabiam disso, mas parece que gostavam de me ver estressada. Eles estavam atrasados a uma hora.

Levantei, e fui até a geladeira. Ela estava repleta de bebidas na qual Elisa gostava, não curti isso. Peguei um energético, e deixei que a porta da geladeira fechasse sozinha. Coloquei a bebida dentro do copo, e então virei tudo de uma vez. Gemi um pouco pela ardência que fez no meu estômago. O barulho da maçaneta sendo aberta, me chamou atenção, fazendo com que eu guardasse a bebida, e voltasse para a sala, dando de cara com os atrasados.

- Posso saber o motivo da demora de vocês? – Perguntei, com as mãos na cintura.

- Também temos problemas para resolver Lauren. – Jacob argumentou, cruzando os braços.

- O que quer de nós dessa vez? – Klaus perguntou. 

Eles estavam me tratando com maior frieza, fiquei até um pouco sentida.

Suspirei fundo, e me sentei no sofá.

- Quero saber se vocês conseguiram alguma informação do Martin, e sobre a tal mulher misteriosa que quer foder com minha vida.

- Não, não conseguimos nada. – Klaus respondeu.

- E o que fizeram esse tempo todo? 

- Cuidamos da nossa própria vida. – Foi a vez de Jacob.

Ri com deboche, já não tinha mais paciência para o tom que eles estavam falando comigo.

- Ficaram loucos? Por que esse tom comigo? – Levantei do sofá.

- Estamos utilizando o mesmo que você está usando. – Klaus disse, e sorriu forçadamente.

Suspirei na tentativa de manter a calma.

- E Elisa? Ela não descobriu nada?

- Não, ela até tentou, mas não descobriu. – Jacob falou com a cara fechada.

- Aquela imprestável, não serve pra nada. – Resmunguei.

Jacob e Klaus começaram a rir ironicamente, cruzei as sobrancelhas sem entender.

- Posso saber o motivo da risada?

- Você é engraçada Lauren, chega e já quer exigir algo de nós. Não somos seus empregados, se quer um, contrate um, Elisa procurou, porém não achou, esse problema não é nosso, é seu.

Arregalei os olhos perplexa por todas aquelas palavras que saíram da boca de Jacob.

Dessa vez, eu que comecei a rir com ironia.

- Vocês não são meus empregados, eu os considero como meus amigos, exceto a vagabunda da Elisa. Acho que se esqueceram de tudo que fiz por vocês, acho que esqueceram de como os seus bolsos estão cheios de dinheiro, de como aprenderam a se defenderem sozinhos.

- Agora está jogando na cara? – Klaus debochou.

- Jogando na cara? Jamais Klaus, mas eu só estou querendo dizer que vocês estão sendo ingratos comigo, principalmente você Klaus - apontei para ele - quem te ajudou a superar os seus problemas familiares fui eu, de quando seus pais não queriam mais saber de você, eu que te ajudei, eu que te ensinei várias coisas da vida. Eu nunca neguei nada para vocês, e a única coisa que eu sempre pedi foi para que me ajudassem a encontrar o assassino do meu pai, isso é pedir demais?

- Não acha que está na hora de acabar com essa palhaçada de encontrar esse cara? Faz anos que clicamos na mesma tecla, e não temos nenhuma resposta.  – Jacob falou, fazendo-me ficar em choque ao ouvir isso dele.

- Logo você, Jacob? Você que sempre me falou pra eu não desistir, pois acharíamos ele, e agora olha pra mim e fala uma coisa dessa? – passei as mãos sobre meu cabelo nervosamente – sabe de uma? Sumam da minha frente, não quero mais saber de vocês, pra mim vocês morreram a partir de hoje, sabe o que isso tudo que estão fazendo se chama? 

Eles continuaram calados, apenas escutavam.

- Ingratidão, isso é o que vocês estão fazendo. 

Eles assentiram, e saíram do apartamento. Derrubei o primeiro vaso que vi, no chão. Eu estava repleta de ódio. Como meus próprios amigos fazem isso comigo? Logo Klaus e Jacob, meus únicos amigos. 

As lágrimas de ódio molhavam as maçãs do meu rosto. Eu sentia raiva deles, raiva de mim, raiva do mundo. Quando eu pensava que tudo começaria a dá certo, acontece isso. O destino me odiava, literalmente.

Mas eu não precisava deles, eu daria um jeito, eu sempre dava. Se eles não me querem como amiga, agora vão me ter como inimiga. Dessa vez não vou brincar em serviço, eu acharia o desgraçado do Martin, acharia a vagabunda que quer me matar, e eu pisarei em quem estiver no meu caminho.





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