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História Malvada - Desabafando.


Escrita por: cCarolay

Capítulo 34 - Desabafando.


Fanfic / Fanfiction Malvada - Desabafando.

Já estava acordada, mas continuava deitada na cama. Pensava em tudo que tinha acontecido nesses últimos dias. A partir do momento que William Salvatore entrou na minha vida, parece que o mundo jogou todo o peso sobre minhas costas. Acabei de sair de um coma gravíssimo, não sei o que de fato sinto por William, ainda não encontrei o Martin, não sei nem quem é a vagabunda que quer me matar. E pra completar, os homens que se diziam meus amigos, agiram de uma forma muito covarde comigo. Eu me sentia pesada, sabe aquela sensação de você está sozinha? De ninguém se importar com você? Era o que eu estava sentindo. 

- Lauren? – O grito da minha tia, fez com que eu despertasse dos meus pensamentos.

- O que foi?

- Abre aqui, preciso ter uma conversa séria com você.

Franzi a testa, estranhando.

Suspirei fundo, e levantei. Abri a porta, dando passagem para que ela entrasse.

- Se senta, e por favor, mantenha a calma.

Cruzei as sobrancelhas, sem entender, ela estava me assustando.

Fiz o que ela pediu, e fiquei a encarando.

- Fala de uma vez, tia. 

Ela deu um breve suspiro e então se sentou ao meu lado.

- Não sei nem por onde começar. 

Eu já estava sem paciência, odiava enrolações.

- Tia, fala logo. 

Tia Maria colocou a franja do meu cabelo para trás, e então olhou nos meus olhos.

- Sua mãe Lauren, ela está voltando para cá, acabou de sair do Brasil. 

Arregalei os olhos ao escutar aquelas palavras, isso não podia está acontecendo.

- Aquela monstra? O que ela quer aqui? – Acabei gritando de nervosismo.

- Ela já tinha me ligado a alguns dias atrás, mas você estava em coma, e também não quis te dá mais estresses, não sabia que a mesma iria voltar pra cidade, ela disse que está arrependida do que fez com você.

Levantei da cama, e passei a mão sobre meu rosto, sem acreditar no que estava ouvindo.

- Se arrepende? – Ri sem vontade – aquela mulher é uma monstra, eu quero que ela morra. 

- Lauren, não diga isso, apesar de tudo que ela fez, não deixa de ser sua mãe.

- Mãe? Mãe um caralho, você foi minha mãe, ela não foi e nunca vai ser.

Tia se levantou, e então parou na minha frente.

- Eu entendo toda sua mágoa, mas ela está arrependida, a mesma se separou com aquele cara nojento, virou cristã, e disse que vive infeliz por perceber tudo que fez contigo.

Lembrei do dia que aquele verme me estuprou, meu estômago embrulhou de nojo. Por causa dele, fiquei anos com medo de ficar com algum cara. Eu o odiava.

- Nunca irei perdoá-la, está me entendendo? Manda ela ir pra puta que pariu, pra mim ela já morreu faz tempo.

Sair do quarto depressa, e bati a porta. Era o que faltava pra completar minha desgraça. A monstra que se dizia minha mãe, está voltando do Brasil, pra infernizar minha vida.

With William Salvatore.

Empresa Salvatore.

O telefone tocou, então o tirei de cima da mesa, em seguida, atendi.

- Senhor William, tem um rapaz aqui querendo entrar, eu avisei a ele que precisa marcar um horário, mas o mesmo não quer sair de jeito nenhum.

- Como ele se chama? – Franzi a testa, sem saber quem era.

- Drake Jonas, senhor.

Ah, então era aquele otário. Revirei os olhos com tédio.

- Deixe que entre.

- Ok senhor.

Voltei a minha atenção nos contratos que estava assinando. Já tinha até esquecido do meu combinado com Lauren, porém, se seu amiguinho não parecer ser um bom funcionário, não vai ter acordo nenhum.

Parei de assinar os papéis, ao escutar batidas na porta.

- Entre. – Bufei com a boca, cruzando os braços.

O babaca entrou, e se sentou na cadeira a minha frente.

- Então, senhor Salvatore. – Seu tom foi de ironia.

- Sabia que você é muito desacreditado das coisas? – Sorri forçadamente, e ele fez o mesmo.

- Sou? Não é que já me disseram isso, porém, eu não me acho desacreditado.

Fechei a cara no mesmo instante. Eu odiava esse moleque, a vontade que eu tinha era de arrebentar a cara dele.

- Onde está seu currículo? 

Ele franziu o cenho, como se não estivesse com o currículo. 

- Eu enviei todos meus dados no site senhor Salvatore, pensei que fosse mais responsável.

- A próxima ironia, eu te quebro na porra da porrada, e você fica sem emprego.

Ele levantou as mãos em sinal de rendimento. Acho bom.

- Pra mim pouco me importa seu currículo, quero ver você trabalhando, saber se você é um bom funcionário.

- Eu tenho apenas 20 anos, mas ninguém nunca reclamou dos meus serviços. – Se gabou.

- Será mesmo? - sorri com deboche - Então me mostre hoje. 

- Hoje? Como assim? – Falou com os olhos arregalados.

- Por quê todo esse espanto? Não acredito que veio procurar um emprego na minha empresa, e nem sequer está preparado. 

Ele forçou um sorriso, e se endireitou na cadeira, totalmente sem graça 

- Como você quer que eu mostre? 

- Bom, é o seguinte - juntei os papéis, e guardei na gaveta - eu tinha um amigo chamado Jackson, ele era o meu braço direito da empresa, por um motivo que você não precisa saber, o mesmo foi demitido, como minha empresa é de grande porte, eu realmente necessito de mais pessoas para me ajudar, se você me mostrar que é útil, te darei essa vaga, e obviamente com um salário ótimo.

- Trato fechado. – Ele estendeu a mão, e eu apertei.

Sabia que ele não iria servir pra mim, porém, queria ter provas para que Lauren não ficasse enchendo meu saco.

With Rebeca Francine.

Isso não podia está acontecendo. Eu só podia está pagando pelos meus pecados. Como assim William está ficando com a vadia? Sendo que ele sempre tirava uma casquinha de mim, como pôde escolher aquela vagabuda? Meu sangue fervia de tanta raiva. Eu precisava bolar um plano de tirar Lauren do meu caminho de uma vez por todas. A vagabunda tinha uma sorte do caralho, por pouco não morre duas vezes. 

Pelo menos eu ainda tinha uma vantagem, William iria viajar comigo, Lauren não estaria por perto, quero só ver se ele vai aguentar as minha provocações.

With Elisa Gonzalez.

Tinha conseguido o que tanto queria. Lauren estava totalmente sozinha, fracassada. Seus próprios amigos não querem mais saber dela, agora eu virei a voz ativa da equipe, eu quem comandava, os meninos faziam tudo que eu pedia. Estava adorando tudo isso. Enquanto eu estou aqui bem plena, Lauren deve está sozinha, chorando, sem ninguém pra ajudar nos seus planos ridículos.

Ah como eu adorava ser eu.

With Lauren Rose.

* Leia essa parte escutando “gnash - i hate you, i love u” *

Peguei meu notebook, e coloquei em cima da cama.

"Como localizar alguém pela internet."

"Como encontrar uma pessoa hackeando."

"O que fazer para achar o local que a pessoa está, pela internet."

Tentava de todas as formas aprender o básico para achar o Martin, mas não conseguia. Isso era coisa de profissional. 

Fechei o notebook com raiva. Eu estava sem saber o que fazer, sem saber com quem contar. Não podia sair por aí pedindo pra qualquer um me ajudar, precisava de alguém de confiança. 

Minha cabeça doía só de lembrar que a mulher que diz ser minha mãe, chegaria hoje do Brasil. Eu não quero vê-la de jeito nenhum, mas tia Maria insistiu para que pelo menos ela viesse uma vez aqui em casa. Não conseguia ter um coração tão bom igual a minha tia, ela sempre me dizia para que eu não tenha rancor por alguém, pois isso fazia mal para a alma. Porém, pra mim era impossível.

Não sei por que, mas me bateu uma pequena saudade de William. Olhei para meu celular que estava em cima do criado-mudo, decidindo se iria ou não, ligar.

E se eu ligasse, e ficasse sem assunto? O que eu iria falar? E se ele pensasse que eu estou apaixonada? 

- Melhor não. – Falei para mim mesma.

Vai Lauren, liga logo. Minha mente me martelava. Sem poder mais controlar, peguei o celular, e disquei seu número.

Eu ainda pensava em desligar a chamada, mas ele iria ver minha ligação, já estava fazendo merda mesmo, então continuaria.

- Lauren? - Seu tom foi de espanto.

- William? Você está ocupado? – Agora eu mordia as unhas de nervosismo. Me sentia uma idiota.

- Um pouco, por quê? Aconteceu alguma coisa? - Dessa vez, seu tom foi de preocupação, sem querer, eu até achei fofo.

- Não, não aconteceu nada, é que, eu preciso conversar com alguém. – Deitei na cama, e fiquei de lado.

- Voce está doente? Cadê a Lauren chata que eu conheço?

Revirei os olhos, e ri.

- Não começa.

- Me fala o que aconteceu.

William era a última pessoa do mundo em que eu queria desabafar, mas parecia que só ele podia me ouvir.

- Aconteceu tantas coisas nesses últimos dias que eu nem sei por onde começar.

- Que tal por onde tudo começou? Assim eu entendo mais fácil.

- Hum, então tudo bem. Bom, como você já sabe, eu passei por coisas terríveis durante minha infância, e então, decidi que iria achar o assassino do meu pai, custe o que custar. Eu formei uma equipe, no caso eram, eu, Jacob, Elisa, e Klaus. Tirando Elisa, eles eram os únicos amigos que eu tinha.

- Como assim, eram? Eles não são mais? 

- Não, não são mais. Ontem eu fui na casa do Jacob, pra perguntar o porquê dele não ter respondido minhas mensagens, eu tinha ficado preocupada. Quando cheguei lá, ele me tratou com frieza e então estranhei, pois ele sempre foi carinhoso comigo.

- Fico feliz por ele ter sido frio então. 

Revirei os olhos, mas não pude deixar de rir, pareceu ciúmes.

- Isso se chama ciúmes, Salvatore.

- Que ciúmes o quê, continua logo vai.

- Enfim, eu avisei a ele pra que avisasse ao Klaus para nos encontrarmos no nosso apartamento, já que ele também não respondia minhas mensagens, é lá nesse apartamento que resolvemos nossos planos e tudo mais. 

- E aí, o que aconteceu?

- Eu tinha apenas perguntado o porquê da demora, pois eles se atrasaram, e a partir daí, começaram a me responder com ignorância, fiquei muito chateada, e então joguei as coisas nas caras deles, falei tudo que já tinha feito por eles, que estavam sendo ingratos comigo, e adivinha o que Jacob falou?

- O que ele falou?

- Falou para que eu parasse com a "palhaçada" de procurar o assassino do meu pai, essas foram as palavras dele.

- Com um amigo desse, nem precisa de um inimigo.

- Eu estou tão triste, nunca pensei que eles fariam isso comigo.

- Sinto te informar, mas é de onde a gente menos espera, que vem as coisas ruins, lembra de Bianca? Ela também me enganou, junto com Jackson.

William ainda não sabia que eu tinha matado Bianca, se eu contasse, ele me acharia um monstro, prefiro deixar tudo como está, já tenho problemas demais.

- Mas e essa tal Elisa, voce não gosta dela porquê? 

- Eu nunca gostei de Elisa. Eu a conheci no colégio, apenas a suportei até hoje, porém, ela apareceu no momento certo da minha vida, precisava de um hacker, e é isso que a mesma é. Seu santo nunca bateu com o meu, à essa hora ela deve está comemorando por os meninos não serem mais meus amigos.

- Mas se você não gosta dela, como pode confiar na mesma? Você não acha que ela seria capaz de fazer algo contra você?

- Ela não seria capaz disso, se fosse, já teria feito a muito tempo, são anos procurando pelo desgraçado junto com a equipe, se tivesse de ter feito algo, ela já devia ter feito.

- Acho que você tem que tomar mais cuidado, mas se tem certeza....

- Ela não seria louca de fazer algo contra a mim.

- E porquê não?

- Porque eu não sou flor que se cheire, William, eu já fiz coisas na minha vida que até o diabo duvida, e Elisa sabe muito bem disso.

- Bem, se é o que você acha.

- Pra completar, a mulher que se diz ser minha mãe vai voltar hoje do Brasil.

- Caralho, aquela que te abandonou?

- Óbvio, quem mais seria? – Bufei com a boca, William era muito lerdo.

- Sua situação é complicada.

- Não sei o que fazer, não sei por onde começar, são tantos problemas. Ainda tenho que descobrir quem é a mulher misteriosa que quer me matar. Sabe aquele dia do acidente da festa? O que tudo diz, é que é a mesma.

- É muita coisa pra minha cabeça.

Eu já não me importava em está desabafando com o William, mas jogar tudo pra fora estava me fazendo bem.

- Se é muita coisa para a sua cabeça, imagine para a minha.

- Eu entendo que você cresceu com sede de vingança pelo seu pai, mas não acha que está se acabando aos poucos? Você é nova, deveria curtir mais a vida, do que ficar se estressando o tempo todo.

- Pra falar a verdade, as vezes eu me pergunto se não está na hora de parar, mas parece que não tem como recomeçar novamente, eu fiz muitas coisas ruins William, eu prometi pra mim mesma que irei achar esse assassino, prometi por meu pai, ele não merecia morrer daquele jeito, não merecia.

Eu falava tudo que sentia para William, e nem tinha percebido que estava chorando.

- Ei Lauren, calma, não chore, infelizmente essas coisas fazem parte da vida, mas eu aprendi que tudo na vida tem um propósito, mesmo que a gente não entenda, um dia a gente vai entender o por que de cada coisa ruim que acontece. Sei que não sou a melhor pessoa para dá conselho, mas se é isso que você quer, se quer achar esse cara, não desista! Você não depende daqueles caras que diziam ser seus amigos, gente no mundo é o que não falta, você é esperta, vai saber o que fazer, é só questão de tempo. As coisas estão acontecendo tão rápido na sua vida, que não está dando para você pensar direito, mas pense com calma, tenho certeza que dará um jeito.

Suspirei aliviada ao ouvir todas aquelas palavras. William tinha conseguido tirar um peso das minhas costas, me fez perceber que eu que estava vendo tanta dificuldade aonde não tinha, eu iria consegui dá um jeito.

- Obrigada, me sinto até mais leve. – Falei enxugando minhas lágrimas com as costas da mão.

- Prefiro te ver irritada comigo, do que te ver chorando. 

- Bobo. – Não pude deixar de rir.

- Agora vou ter que desligar, seu amigo vai me mostar se é útil para meus serviços.

- O Drake? – Perguntei com um sorriso nos lábios. Estava feliz por Drake.

- Ele mesmo, mas não se anime muito, aposto que ele não irá da conta do serviço.

- Vamos ver então.

- Até depois, fique bem, marrenta.

- Tchau Will. 

Desliguei a chamada e joguei o celular na cama. Agora eu tinha voltado a me animar, precisava pensar direito em por onde começar.

With William Salvatore.

19:00h.

De fato tinha me enganado em questão do Drake, ele trabalha bem, muito bem. Hoje passamos o dia todo resolvendo questões sobre vendas de novos carros, resolvi que iria dá um ar novo para a empresa. Drake fez tudo que eu ordenei, somou os custos necessários, separou os carros em que eu escolhi na compra, e tudo mais.

- E então, eu passei no teste? – Drake perguntou, fechando a tela do notebook.

Infelizmente eu tinha que concordar que ele trabalhava bem.

- Por incrível que pareça, sim, você passou.

Ele se levantou animado.

- Mas calma, você tem muito que melhorar ainda.

- Isso não será problema, com o salário que eu vou ganhar, eu aprendo qualquer coisa.

With Lauren Rose.

Minha tia andava de um lado para o outro, ansiosa por Anastassia está chegando. Já eu, não estava nenhum pouco ansiosa, queria que aquela mulher morresse pelo caminho.

Me encostei na parede, e cruzei os braços. Lembrei de tudo que William havia me dito, ele estava repleto de razão. Mas por quem eu iria começar? Eu precisava de alguém de confiança.

- Que nervoso, parece até que vou ter um baby. 

Tia Maria falou, e então lembrei do Drake, pois ele me chamava assim.

Era isso, como não pensei nisso antes? O Drake podia me ajudar. Corri para meu quarto, e procurei pelo meu celular.

- Cadê você? Droga. – Resmunguei, e me abaixei para ver se ele estava embaixo da cama. Eu sempre perdia o celular.

Levantei a almofada, e então vi o celular, suspirei aliviada, pegando o mesmo.

Procurei o número do Drake nos contatos. Quando achei, disquei em seguida.

Minhas mãos soavam de tanta ansiedade. 

- Baby? 

- Oi Drake, você está ocupado?

- Não mais, acabei de sair da empresa do seu namoradinho, fui contratado graças a você, já disse que eu te amo?

Revirei os olhos, rindo.

- Você sabe mexer com localização? Hacker, essas coisas.

- Que pergunta, é lógico que eu sei, desde criança mexo com isso.

Não acreditava no que tinha acabado de ouvir, meu coração acelerava de felicidade.

- Amanhã você pode passar aqui? Preciso da sua ajuda urgentemente.

- Só poderei pela noite baby, agora eu vou passar a maior parte do tempo na empresa.

- Ótimo, passe aqui pela noite então.

- Pode deixar, mais alguma coisa, Sra Salvatore?

- De onde você tirou isso? – Não pude deixar de rir.

- Você manda igual a ele.

- Você é uma piada, Drake.

- Agora vou ter que desligar, beijos.

- Beijos.

Desliguei a chamada, e joguei o celular de volta a cama. Nem acreditava no que acabara de ouvir, eu iria conseguir achar o Martin de uma vez por todas.

- Lauren! – O grito de tia Maria ecoou todo o quarto.

- O que foi? – Gritei de volta para que ela escutasse.

- A visita chegou.

No mesmo instante me deu um aperto no coração. Eu não queria vê-la novamente, eu só sentia ódio por aquela mulher. Mas eu tinha que mostrar que estava ótima sem ela, que me tornei uma mulher independente.

Sair do meu quarto, e desci as escadas.

- Ah meu Deus, minha filha! – Anastassia falou assim que me viu, deixou que suas malas caíssem no chão, e correu na minha direção.

- Me perdoe minha filha, por tudo que eu fiz, eu me sinto um monstro. – Ela suplicou ajoelhada ao chão.

- Nunca, nunca irei te perdoar. – Engoli o seco, me segurando para não chorar de ódio.

- Eu te suplico, estou arrependida, Deus me mostrou que eu tomei uma decisão errada na minha vida, aquele homem com quem me casei não vale nada. 

As lágrimas de Anastassia molhavam todo seu rosto. Eu não demonstrei nenhuma emoção, ainda não tinha caído a ficha que ela tinha voltado.

- Você nunca me deu valor, sempre me odiou, e agora quer que eu te perdoe? Pra mim você já morreu, a única mãe que eu tenho é ela - Apontei pra tia Maria - não adianta chorar, eu tenho nojo de você, Anastassia.


Capítulo Revisado


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