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História Manda foto... - ...de agora


Escrita por: seaguk97

Notas do Autor


[FANFIC EM MUDANÇA!!!!!!]


OLÁA <3

Sim, vocês estão vendo o que seus olhos estão lhes mostrando: SAMMY ESTÁ TENTANDO RETOMAR UMA FANFIC DE ANOS ATRÁS QUANDO NEM RUMO PRA VIDA ELA CONSEGUE TOMAR

PRA QUEM JÁ LEU:
> MUDEI UMAS (muitas) COISINHAS
> CONTINUO NÃO SABENDO SER ENGRAÇADA
> NÃO FOI REVISADO, é pois é.
> SE VAI TER LEMON SÓ MIN YOONGI SABE
> DESCULPA?

Capítulo 1 - ...de agora


Fanfic / Fanfiction Manda foto... - ...de agora

Minhas passadas são apressadas em direção à sala onde irei estudar estatística com uma professora tão chata quanto a matéria, porém não era como se eu realmente me importasse com isso, considerando que meu tempo seria gasto com algo que vale a pena de verdade: Jeon Jeongguk e seu incrível corpo.

Ah… Aquela bundinha exageradamente marcada pela calça um tanto colada me deixa louco. E aquelas coxas?! Nem tenho o que falar, apenas sentir… Sentir dó de mim por não poder tocar naquele pedaço de mau caminho, naquele monumento que ele intitula como peitoral muito bem definido, naqueles braços fortes que eu adoraria que ele usasse para me esmagar…

Ai. Cansado de sofrer por Jeon Jeongguk.

Mas isso está para acabar! Ou ao menos assim espero.

Recentemente ganhei uma aposta de Min Yoongi, um dos meus melhores amigos que sempre me livra das coisas ruins do dia-a-dia, desde comprar-me um simples lanche, porque a pessoa quem vos fala é lerda o suficiente para esquecer do dinheiro da própria comida, até evitar de cair na frente do crush — ainda que às vezes o maldito deixe eu tropeçar em meus próprios pés e fazer com que meu rosto se equipare a um tomate de tão vermelho, em pura vergonha por chamar atenção desnecessária, somente para ter motivos para rir da minha cara no dia seguinte. Tampinha idiota.

Porém a questão não é essa, o fato é que devido ao meu salto quinze ter sambado em sua cara quando, ao apostarmos que minha nota seria maior que a sua na prova da matéria que compartilhávamos na faculdade, o belíssimo “10” apareceu no papel pertencente à mim enquanto, no seu, um maravilhoso “6,5” dava as caras, mostrando que, obviamente — e como esperado — eu era o melhor e que mais que isso: eu havia ganho aquela aposta.

Baseado nisso tudo, o poder de pedir algo para meu queridíssimo amigo estava em minhas mãos — e, ah!, quando isso acontece, podem ter certeza que coisa boa não está por vir.

Mas para a felicidade de todos e sorte do meu adorável parceiro-para-todas-horas, fiz um pedido simples e de fácil realização: simplesmente pedi o número de Jeongguk, na intenção fajuta de conquistar aquele coraçãozinho de gelo que mal sabia da minha existência através de mensagens de texto enviadas em total anonimato.

É, eu sei, extremamente clichê e previsível — na verdade, eu esperava que acontecesse o previsível, do tipo que se passa nas fanfics em geral: a pessoa anônima e a outra trocam mensagens por dias, aquela que sequer sabia da existência do desconhecido acaba se apaixonando por ele e terminam juntos, pois o ser não identificado resolveu dar as caras e todo mundo se amou no final.

Eu só precisava que Jeongguk seguisse o plano e não fodesse com tudo…

Certo, talvez seja um processo complicado. Jeongguk é complicado. Todavia, se eu vim até esse mundo foi para sofrer, e tem maneira melhor de sofrer do que por macho?

Mas enfim! Agora não é hora de pensar se dará certo, em sofrimento ou qualquer outra coisa, e sim em como aquele sorriso maravilhoso combina tão fodidamente bem com o rostinho infantil, realçando esse traço quando os dentinhos branquinhos se tornam visíveis dentre os lábios naturalmente rosados e perfeitamente modelados.

Todo santo dia questiono-me a existência de Jeongguk, porque ele é surreal!

Não sei explicar, mas existe algo naqueles malditos olhos negros que mexem com meu interior, e as bolotinhas pretas ainda brilham quando um assunto que ele gosta vem à tona! Tem como resistir? Meu coraçãozinho apaixonado quase não aguenta tamanha ingenuidade.

Fora que os cabelos igualmente escuros contrastam completamente com a pele mais clara, bem como o narizinho relativamente grande e as orelhinhas com alguns brincos enfeitando-as me deixam sem ar de tão perfeitos.

É impossível não cair de amores por Jeon Jeongguk.

E mais que todo esse pacote adorável e infantil — pois quando ele sorri, eu vejo uma aura completamente meninil naquele rostinho —, ele ainda possui um corpo torneado. Não são aqueles músculos exagerados ou qualquer coisa que lhe deixe monstruoso, porém é o suficiente para fazer com que eu prenda a respiração e conte mentalmente algumas vezes antes de voltar ao meu estado são.

Às vezes acho que Guk não tem apenas vinte anos.

“Guk? Mas Taehyung, vocês são tão íntimos assim?”

Bom, semana passada fizemos um ano e oito meses de namoro, entretanto Jeongguk não sabe disso ainda.

Mas, como eu falei, isso está prestes a mudar!

 

————

 

— Você sabe que ele, provavelmente, vai mandar você se foder e te bloquear, né?

Yoongi e eu caminhávamos no pátio em direção ao local divino que nos libertaria daquela tortura mental por breves momentos, mais conhecido como portão de saída da faculdade, e durante trajeto conversávamos sobre como a bunda do Jimin era bonita e em como Jeongguk me ignoraria plenamente.

Ambos assuntos sugeridos por conta de Yoongi e seu enorme penhasco por Park Jimin e sua pequena indiferença a Jeon Jeongguk.

Era fato que o meu moreno possuía todo um perfil meio fechado e estranho; estudante de psicologia do segundo período, não participou do trote — não o condeno, porém, afinal, eu mesmo odeio essas coisas —, optava por ficar quietinho na dele na maior parte do tempo durante a única aula que dividíamos, e, no intervalo, corria para debaixo de uma das várias árvores para se esconder com seu lanche e, logo em seguida, retornar ao seu local de invisível diante a todos.

Todos, exceto a mim.

Lembro-me perfeitamente da primeira vez que notei sua existência e meu mundo parou no mesmo instante. Foi uma sensação bizarra, porque inconscientemente eu sabia que as pessoas ao meu redor estavam seguindo seus respectivos caminhos, porém eu, diferente delas, apenas paralisei e fiquei o encarando, até que ele me notou e me fez uma careta.

Confesso que desde então me sinto confuso quanto a sua reação, confusão esta que se intensifica a cada dia que lhe reparo mais.

É claro para qualquer um com senso de percepção que amigos é algo nulo em sua vida acadêmica, e isso me deixa levemente triste, já que ao mesmo tempo que o desejo de me aproximar e me tornar, quem sabe, um dos seus amigos aumenta, acredito que será uma péssima ideia, considerando que não sei reagir a um “não” — que provavelmente viria curto, grosso, seco, etc.

E nossas áreas não conversam tanto assim para termos assunto, por mais que eu goste de psicologia das cores.

O que me alegra de certo modo é que já vi Jeongguk perto do clube de fotografia, significando que ao menos alguém para conversar ele provavelmente teria. Até cogitei ir a ele para perguntar como tudo funcionava naquela área, por pura curiosidade sobre o clube, óbvio. Contudo, logo fugi dali ao perceber o papel que prestaria — e que, com certeza, eu tropeçaria no nada e cairia bem aos seus pés, pagando o maior mico da história.

Voltando à atualidade...

— Obrigado pelo apoio. — murmuro agradecendo ironicamente, na medida que atravessamos a grade de ferro. Respiro o ar puro de um lugar onde não há regras até sobre como se sentar. — Amo quando você me motiva desse jeito.

— Precisa agradecer não, amigos são pra isso. — ele diz debochado, com um sorriso falso nos lábios e, depois de dar tapinhas em meu ombro, sai andando na minha frente.

Antes que eu siga caminho com ele, dou uma última olhada em volta procurando aquele que rouba o foco de meus pensamentos sem minha permissão por horas. Encontro-o andando em direção ao que julguei ser a da biblioteca, e me perguntei se ele não estava afim de ir embora ao invés de voltar para estudar.

Ou talvez ele nem estivesse indo para lá estudar.

Porém, ao invés de ficar matutando sobre seus motivos e claramente alcançar um total de zero resultados, visto que eu não teria a mínima coragem de arriscar questionar, viro-me de costas dando de ombros para o nada e torno a andar ao lado do loiro.

Ah sim, Min Yoongi é loiro. Pelo menos por agora.

Ele muda mais de cor de cabelo do que eu mudo de cueca, e eu até diria que é brincadeira, mas ele aparece literalmente do nada com uma nova tonalidade tingindo seus fios.

Já disse que logo, logo ficará careca, e a imagem mental que forma em minha cabeça sempre que penso em Yoongi careca me assombra, quase como se fosse um feitiço seu para que eu pare de falar asneiras — como ele próprio diz.

Enfim, o caminho que tomamos até nossas respectivas residências é feito em absoluto silêncio: eu com meus pensamentos voltados para a razão da minha existência, ou o amor da minha vida, ou Jeon Jeongguk, como preferirem, e em como irei por meu plano em prática, e Yoongi concentrado na música que soava alto demais naqueles fones azuis que carregava consigo para todas as ocasiões possíveis.

Também já falei milhares de vezes que ele ficará surdo ouvindo música tão alta desse modo, mas ele nunca me escuta.

É. Era para ser uma piada. Desculpe. Curso publicidade e propaganda e não algo relacionado a stand-up.

Voltando ao real foco, não demora nada para que eu alcance meu cafofo e Yoongi sequer note minha ausência, possivelmente só percebendo quando chegasse à sua e não me visse mais ao seu lado. De todo modo, não dou importância, pois estou acostumado com sua falta de atenção em momentos do tipo. Acontece, literalmente, todo dia.

Assim sendo, dedico-me em retirar todo o incômodo possível do meu corpo por sempre optar em me vestir apresentavelmente nas terças-feiras — dias em que tenho certeza que irei encontrar Jeongguk — e sequer me preocupo de deixar a mochila em qualquer lugar e me encaminhar até o sofá, onde jogo-me despretensiosamente e tiro o celular do bolso.

Desbloqueio a tela, abro o Kakao e clico no contato nomeado como Crush supremo. Observo a foto bonita do dito cujo — me perco por alguns instantes nos lábios bonitos — antes de começar a digitar e apagar possíveis palavras, frases ou qualquer coisa para chamá-lo.

A indecisão samba em minha mente e isso me irrita, pois quero iniciar o diálogo dignamente, de modo a impressioná-lo com minha sábia escolha de caracteres meticulosamente pensados, que prenda-o ao ponto de implorar por mais da nossa conversa.

Quase grito frustrado por conta da minha criatividade não me atingir em momentos necessitados como este. Culpo meu cérebro torrado graças às aulas que tive durante a manhã e decido parar de enrolar, já que tempo é dinheiro, e esse ditado não faz sentido algum de por aqui.

Respirando fundo, digito a primeira coisa que me vem em mente quando se quer conquistar alguém logo de primeira e, ao clicar em enviar, deduzo que talvez não tenha sido a melhor forma.

 

Desconhecido:

E aí, lindo.

Manda foto de agora?


 

Mas vai que...


Notas Finais


MUDANÇA!


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