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História Mar Revolto - Pra matar a vontade


Escrita por: Madison_Mermaid

Notas do Autor


Bom dia meus amigos queridos.

Estou postando hoje pois a semana passada foi bem intensa pra mim, desculpem o atraso.
Quem dera fosse devido à atividades prazerosas hehehee. Foi trabalho mesmo, e também as duas fics de niver pros leoninos do meu corazón, Ikki e Aioria, que postei.
Não vou me alongar, sei que muitos não leem aos sábados mas ficará aqui este cap, quietinho a espera de ser lido.
Espero que gostem!
Como prometido duas coisas que esperávamos aconteceu ;)

Capítulo 24 - Pra matar a vontade


Fanfic / Fanfiction Mar Revolto - Pra matar a vontade

(Dia 09/15)

Seiya e Thetis aproximavam-se da casa de Darcy, quando a Sereia tomou-lhe a mão, e depositou nela um beijo delicado e cheio de carinho.

_ Obrigada novamente. Por por tudo, Seiya.

O japonês corou, diante daquele gesto. Assim era seu jeito. Tímido quando precisava ser, e sempre tomado e dono de um enorme e bondoso coração.

_ Estava pensando... - acariciou a face dinamarquesa - depois disso tudo acabar, se Poseidon permitir você podia passar uns dias lá em Tóquio…

A loira sorriu. Era tudo o que mais queria, mas primeiro precisaria limpar sua honra.

_ Deverei ser honesta com o Imperador, Pégaso. Ele deve saber o que fiz.

_ Aiaiai Thetis…. olha, o Julian é esquentadinho. Vamos com calma, eu sei que…

Ela o calou com um beijo doce.

_ Confio Nele e em seu julgamento.

Seiya não estava convencido, mas sabia da devoção que a Sereia tinha por seu Imperador. Era igual a que ele mesmo tinha pela Deusa da Sabedoria. Concordou então com a cabeça, rendido.

_ Se Ele te prender eu terei que invadir de novo Atlântida, e agora pra te salvar…

_ Nem pense nisso! A não ser que queira ver meus corais em ação mais uma vez. - respondeu ela, rindo.

_ Quero ver seus corais e tudo o mais que você tem aí, meu amor! - Seiya a tomou em seus braços e a ergueu, beijando a Sereia com toda sua vontade.

E quando a colocou no chão, se surpreendeu com a feição que ela trazia em seu rosto.

_ Você… me chamou… - A Marina ficou atônita e emocionada por ouvir as palavras que ele havia escolhido para se referir a ela.

_ Se tem uma coisa que aprendi, Thetis, é que não se deve deixar nada pra depois. Sei que temos muito pela frente mas… quero te chamar assim. Posso?

_ Ah Seiya! - ela o beijou de novo, com ainda mais ardor, e quando seus corpos se esquentaram, acharam melhor se afastar. Precisavam ainda falar com Sorento.

Voltaram a caminhar e encontraram o General do Atlântico Sul os esperando no fim daquela estrada, alguns metros afastado da propriedade.

_ Thetis, Seiya. - disse ele, sério. - Me parece que estão se dando muito bem, quem diria? - completou, e limpou a garganta - Mas, agora devemos pôr os problemas particulares de lado. Nossas obrigações como Marinas e Cavaleiro nos chamam. Tenho instruções dos Deuses para vocês.

Ele lhes explicou o plano de Poseidon com calma e em detalhes. Seiya ouvia a tudo atentamente, com as mãos na cintura.

_ Tô falando que esses dois Gêmeos só me aprontam. Mas que caramba, viu! A Saori também… onde ela anda colocando a Sabedoria?

_ Acalme-se Seiya. - Sorento interveio - Se seguirmos à risca o que foi proposto vamos suceder. Aliás, onde está aquele otimismo e confiança que você possuía quando profanou a Fortaleza Submarina junto com os outros Cavaleiros de Bronze?

_ Profanei? De modo algum Sorento, eu tava era salvando a Athena!

O General estava prestes a retrucar quando Thetis os interrompeu, acalmando os ânimos:

_ Não entendi exatamente o que devo fazer.

_ Você, Comandante, é uma peça chave na primeira parte do plano do Imperador. Afrodite pode ser uma Deusa belíssima e poderosa, mas tem algo que a corrói por dentro, mais do que qualquer outra coisa: o ciúmes. E é aí onde você entra.

_ Nao me diga que…

_ Ah sim. É exatamente o que está pensando.

Ela olhou para Seiya, e engoliu em seco. Teria que amar aquele lindo e gostoso japonês intensamente até a missão, marcando cada pedacinho de seu corpo com o dele para aguentar o papel que teria que se prestar.

Enquanto aquela conversa ocorria, Violeta e Kanon voltaram para a casa.

_ Guardei jantar para vocês. - disse um esperançoso Darcy, destapando uma assadeira cheia de pão de torresmo que jazia em cima do fogão, coberta por um pano de prato.

_ Onde está Rosalie? - perguntou Violeta, e pela feição da jovem o anão viu que suas esperanças haviam ido por água abaixo, por hora.

_ Ela já se recolheu. O que houve? A pobrezinha mal tocou na comida…

_ Eu a magoei. Fui mal educada com ela. - a Ninfa abaixou o olhar.

_ Então porque não pega um pedaço de pão e não vai até ela? Se vocês duas se desentenderam, é melhor conversar. E se me permite - ele cortou duas grandes fatias, e as colocou num pratinho - esse tipo de conversa sempre flui melhor com comida por perto.

Violeta olhou para Kanon, que movimentou a cabeça em concordância. Ela então agradeceu ao irlandês, pegou o prato e subiu as escadas para falar com a irmã.

_ Como estão os olhos, filho? - perguntou o anão.

_ Estão bem. Enxergando perfeitamente. Darcy… será que podemos deixar esse acontecimento só entre nós? Não sei porquê, mas sinto que é melhor assim. Pedi à Violeta que também não falasse para ninguém que voltei a ver.

_ Como preferir, Kanon. Estando os olhos bem, me alegra e me alivia muito. Agora… e o coração?

_ Este, meu amigo… - Kanon deu de ombros, para subir as escadas. Precisava de um banho. - Está um completo caos.

Violeta entrou nos aposentos de Darcy e encontrou a irmã sentada na cama. Seus belos olhos claros estavam avermelhados, e ela logo fitou o chão.

_ Rosalie…. - A Roxinha sentou-se ao seu lado, e colocou o pratinho em seu colo.

_ Darcy disse que mal comeu.

_ Meu estômago está estranho. - enxugou algumas lágrimas.

Violeta a olhou apenada. Se sentia horrível e culpada pelo estado dela.

_ O que sente? - perguntou, por fim.

_ É como se eu tivesse caído e batido a barriga com força. Mas meu peito também doí… só não sei onde exatamente pois parece que é tudo ao mesmo tempo… com umas pontadas. E quando melhora, eu logo penso no que me disse e dói de novo… sufoca. Não consigo parar de chorar… e quis ficar aqui sozinha, pedi para Sorento me deixar quieta um pouquinho. Acho que estou doente.

Violeta deixou pesadas lágrimas caírem. Não era doença. Era tristeza o que sua irmã sentia, algo que ela mesma havia aprendido a duras penas a identificar.

Pegou nas delicadas mãos da Rosada e a trouxe junto a si. Olhou-a nos olhos, e beijou seu rosto com carinho e arrependimento.

_ Me perdoa pelo que falei. Por favor. Não queria ter te feito sentir tristeza.

_ Tristeza?

Rosalie a encarou por longos minutos, sem entender muito bem o que ela dizia.

_ É o que sentiu. Essa dor, esse sufoco… essa agonia. Tristeza.

A Rosa então a abraçou. Em seu coração não havia rancor, embora estivesse com mágoas.

Aquele era o sentimento mais horrível que já havia experimentado em sua pele. Ouvira sobre ele nas histórias de Eros, mas conhecê-lo pessoalmente a fez ver como era mesmo ruim.

_ Não me fale mais essas coisas, Violeta. Elas me feriram, senti como se me machucasse por dentro.

A roxa alisou mais uma vez o delicado rosto da irmã.

_ Eu jamais deixarei que algo a machuque de novo. Nem ninguém.

Aquela era uma promessa tão verdadeira, que o coração da Ninfa de madeixas violáceas bateu apertado. A jura estava ligada ao que havia dito para Kanon ainda pouco. Violeta sabia mais do que bem o que a aguardava em seu destino.

Mas engolindo as lágrimas, continuou:

_ Vamos comer? - sorriu sem se sentir feliz e entregou uma fatia de pão para a irmã, que aceitou de imediato.

_ Hum… - Rosalie deu uma enorme mordida na massa bem temperada - Que delicia! Agora além de linguiça sou fã de torresmo!

_ O que acha de amanhã irmos até a praia, só nós duas? Podemos nadar.

_ A rosinha fez um sinal de jóia, enquanto comia. A conversa com a outra havia lhe curado, milagrosamente.

Enquanto as duas Ninfas conversavam, Kanon paralisou ao pisar no último lance de degraus da escada de madeira.

Fiona levava Eli para o banheiro, e este bateu a porta na cara da jovem com toda força após entrar.

_ Eli!!! - gritou, massageando o nariz que recentemente andava extremamente azarado. - Você fechou a porta na minha cara!

_ Cocô! - gritou o menino de dentro do cômodo.

Fiona sabia que ele não gostava de ter a privacidade interrompida ao realizar aquela tarefa, por isso alisou o nariz novamente, para aliviar o desconforto, e disse:

_ Então faça o que tem que fazer e quando acabar se limpe, lave as mãos e vamos dormir!

Virava-se para onde Kanon estava parado quando ligeiramente ele desceu alguns degraus, para que ela não o visse. Havia conseguido ver seus cabelos ruivos, encaracolados e soltos e o perfil de seu rosto. Também havia reparado em algo mais.

Os avantajados montes por debaixo da camisola que ela vestia. E por isso, era o Marina quem estava com o peito aos pulos.

O menino então abriu a porta.

_ Não! Fi… aqui! Fica! Fica!

Ele pedia para a ruiva permanecer parada ao lado da porta. Não gostava de fazer aquilo sozinho.

_ Mas pra que isso? - ela retrucou - Vamos, vai lá e faz seu cocô, eu…

_ Na-Nao! Fica!!! Não, Fiona!

O menino rebolava, segurando as necessidades físicas, com as mãozinhas juntas em frente à barriga.

Kanon tapou a boca com a mão, abafando um riso. Maravilhava-se com tudo aquilo.

Ela cruzou os braços.

_ Quero ver essas mãos limpinhas e bem lavadas quando sair.

Eli novamente fechou a porta, e Fiona encostou-se na parede, resignada.

Depois de um tempo, o pequeno gritou por ela. Queria confirmar se estava mesmo ali.

Fiona bufou e depois sorriu. Aquilo ia demorar.

_ Olha Eli, já que quer tanto saber se tô aqui ou não, vou cantar aquela musiquinha que gosta. Mas de novo, quero essas mãozinhas bem limpas, heim? E o popô também! Não esquece o popô!

_ Ogado. - agradeceu o menino.

A ruiva então bateu o pé no chão gasto para manter o ritmo, e de olhos fechados começou a entoar uma folclórica canção.

 

Tell me ma when I go home,
Me diga mãe, quando eu voltar pra casa

 

The boys won't leave the girls alone,
Os meninos não deixarão as meninas em paz

 

They pulled my hair and stole my comb,
Puxaram meu cabelo, roubaram meu pente

 

But that's all right 'till I go home.

Mas tudo bem, até eu ir para casa

 

She is handsome, she is pretty

Ela é bonita, ela é linda

 

She is the belle of Belfast city,
Ela é a bela da cidade de Belfast

 

She is courting, one two three

E ela está contando, 1,2,3
 

Please won't you tell me who is she?

Por favor me diga quem é ela?
 

Kanon a observava, incógnito e atônito.

Fiona era muito mais interessante do que ele imaginava. Era dona de uma beleza simples, sincera. E o carinho que via em seu cuidado com Elijah a deixava ainda mais encontadora.

O vermelho era a cor mais bela ao seus olhos, naquele momento.

Sentiu um aperto em seu estômago, e ao observar melhor o corpo dela, cujas pernas estavam cobertas até metade das coxas pela larga camisola branca, se excitou de leve.

_ Kanon! - ela disse, finalmente percebendo-o ali.

O Marina mais do que rapidamente fechou os olhos. Pedia aos Deuses que ela não tivesse percebido que ele enxergava. Não saberia como lidar com aquilo.

_ Fiona… - aproximou-se naturalmente, como se nada se passasse, dissumulando.

_ Senti sua falta no jantar… digo… sua e de Violeta. - Por mais que tentasse, ela estava desapontada com a situação.

O grego agradeceu intimamente por ela não ter lhe visto de olhos abertos.

_ Precisei de um tempo…

Fiona se arrepiou. Provavelmente os dois estavam se entendendo. Era natural, claro. Somente uma idiota como ela não se tocaria que mais dia ou menos dia a aproximação entre duas pessoas que se amam iria acontecer.

Estava prestes a falar algo quando a porta do banheiro se abriu. Resolveu deixar pra lá.

_ Terminou? - Perguntou para o menino, engolindo em seco seus pensamentos.

Ele acenou que sim com a cabeça.

_ Deu descarga? Lavou a mão?

Ele acenou em negativo, e sorriu travesso.

_ Elijah… - a ruiva balançou os cabelos - Kanon, só um minuto, por favor. - disse, levando o menino até a pia e também puxando a cordinha da descarga.

O que Kanon não percebeu, foi que ao fim do corredor olhos o observavam. Aliás, olho.

Isaak não estava nada contente com o que havia presenciado.

_ Poxa Elijah!!! - o grito de Fiona chamou a atenção. - Não é legal molhar os outros! Não estamos brincando! Isso não tem graça!

Ela saiu do banheiro com a camisola bem molhada, chacoalhando a mesma.

Seus seios estavam ainda mais em evidência, colados ao tecido.

Kanon escorregou uma olhada nada discreta porém, hábil. Usou de todo seu autocontrole para não revelar que havia voltado a enxergar. Algo realmente lhe dizia para manter aquilo em segredo, por enquanto.

Por fim, Fiona disse um boa noite sem graça e com o menino foi para o quarto, fechando a porta.

_ Teatrinho barato este, Kanon de Dragão Marinho. - disse Isaak, se aproximando. A olhada do General do Atlântico Norte para os dotes de sua Branquinha fora demais.

_ Isaak? - ele perguntou.

_ Não seja falso, já chega de todos lhe tratarem como se fosse um pobre coitado. Vamos lá fora, temos que resolver algumas coisas.

 

Os dois homens foram para o curral dos burros, onde não seriam ouvidos, a não ser pelos animais.

_ Já chega com essa palhaçada, Kanon! - disse Isaak. - Estou farto. Abra a porra desses olhos, eu sei que pode ver.

Kanon assim o fez, e viu o Kraken bufando de ódio próximo a ele.

_ O que é isso, com qual direito me diz essas coisas? Sei que nao gosta de mim, e sinceramente, pouco estou me lixando para o que um moleque como você sente em relação à minha pessoa…

_ Seu egoísta filho de uma mãe! - Isaak cerrou os punhos - Mesmo depois de todo ferrado você continua sendo o que sempre foi! Um babaca egoísta, que só pensa em si mesmo, coberto de inveja…

_ Meça suas palavras, ou…

_ OU O QUÊ ? - O General do Ártico se aproximou do outro, encarando-o e cerrando os dentes, ameaçadoramente - Vai usar de suas artimanhas, ou melhor, já que passou a tarde ao lado daquele bosta do seu irmão acha que pode me enfrentar? Saiba Kanon, que só não lhe quebro a cara e te mando pro inferno agora mesmo porque estou em missão.

Kanon deu de ombros. Não perderia seu tempo com um otário esquentadinho.

_ Você não a merece. - soltou o Kraken.

_ Como? - perguntou se virando, abismado.

_ Fiona. Ela merece alguém muito melhor do que você.

Kanon riu alto.

_ Entendi qual é a sua… Mais previsível, impossível! Você gosta dela. - continuou rindo com desdém.

_ Sim.  - o esverdeado permaneceu sério - Eu gosto, e não tenho motivos para esconder isso, pois ao contrário de você, sua cobra peçonhenta, seu desgraçado filho de uma puta, eu sou verdadeiro. Acha mesmo que ela merece alguém que traz consigo tanta tramóia, um enganador de Deuses, invejoso de seu próprio irmão, que por anos e anos só trouxe a desgraça? Quantas vidas não se perderam por seu egoísmo e ganância, Kanon… e mesmo que Zeus nos tenha trazido de volta, você, maldito, carrega nas mãos o sangue de muitos que caíram perante as suas ambições.

Kanon se calou.

_ Posso não ser o melhor para Fiona, ela pode muito bem nunca querer nada comigo… - Isaak deu as costas, e fechou os olhos. Precisava se controlar daquela vontade de partir a cara do Dragão Marinho. - Mas ela não merece o tipo de pessoa que você é. Nem que mude. Sua alma é manchada de negro.

O General do Atlântico Norte franziu seu cenho, e deu as costas novamente. Começou a caminhar.

Isaak riu.

_ Está vendo? É tão cretino e egoísta que está disposto a deixar que aquela Ninfa otária morra por você! Típico! Só espero, Kanon…. - o finlandês precisou elevar sua voz. O grego se afastava - Só espero que você consiga dormir esta noite, com essa consciência imunda que tem! Vai deixar que ela morra por seus caprichos… típico de um verdadeiro cafajeste!

Kanon sentia-se queimar por dentro. Sua vontade era socar Isaak até que ele tivesse todos os dentes quebrados.

Sabia, porém, que o General do Ártico tinha razão, e aquilo o incomodava, imensamente.

Pensaria sobre tudo o que fora dito para ele naquele dia enquanto em vão tentaria dormir pois, ao contrário do que foi dito por Isaak, o geminiano passaria aquela noite às claras.

 

Tomado de fúria, o finlandês socou a cerca do pequeno pasto, a arrebentando.

_ Mas que diabos! INFERNO! - esbravejou. Por sorte os animais estavam fechados no curral, e não corriam risco de escapar. Consertaria seu estrago no dia seguinte pois, por hora, precisava espairecer.

Saiu andando sem rumo, e cerca de uma hora depois chegou ao pub de Murphy.

As luzes ainda estavam acesas, embora fosse bem tarde. O cansado dono tentava se livrar de alguns últimos fregueses, quando ele adentrou o salão.

Murphy caminhou até ele, sisudo.

_ O que faz aqui? Pensei que havia lhe dito que não era bem vindo! Além do mais, estamos fechando!

_ Cara, eu só quero uma cerveja. Não precisa nem estar gelada.

Anos de experiência naquele ramo lhe diziam que o esverdeado rapaz estava com problemas.

E que estes eram, provavelmente, sentimentais.

Olhou-o, analisando-o profundamente. Isaak manteve-se firme, porém.

_ Senta aí. - Rendeu-se, por fim indo providenciar o pedido. - Só temos Guinness.

 

Os demais clientes, aos trancos e barrancos pelo inebriante efeito do álcool finalmente se foram. Murphy, porém, estava entretido, servindo e bebendo com Isaak no balcão. Juntos trocavam confidências, falando de suas vidas.

_ Ela era a mais bonita mulher que eu já havia estado, - disse o irlandês, bebendo um bom gole de sua caneca - e eu era… sou, completamente doido por ela. Nós tínhamos tantos planos… viajar o mundo, abrir um restaurante nosso… Mas, quando ela engravidou, peguei todo o dinheiro que eu estava juntando ao trabalhar como pedreiro em Dublin e comprei um apartamento. Não era grande coisa, mas era nosso.

_ Sei bem como é. Acabei de comprar um em Helsinki. Mas, porque não deu certo?  Digo, porque se separaram?

_ O que tinha de linda, tinha de maluca. Cathlyn nunca bateu muito bem, e surtou quando soube que Elijah tinha um nível avançado de autismo. Algumas pessoas não nasceram para enfrentar problemas sérios na vida. No fim de tudo, depois de brigas e mais brigas que só pioravam o estado dele, mandei tudo à merda, e me mudei com o menino para cá. Donegal é mais tranquila, ele tem mais paz, e eu mais tempo de cuidar dele como merece.

Isaak tomou toda a cerveja que havia em seu copo, e Murphy o serviu mais, secando em seguida a mão que recebera um pouco do líquido em um pano de prato branco.

_  Agora, já me disse sobre sua criação na Sibéria, seu irmão russo adotivo… porquê dessa cara de enterro e a ânsia em beber?

O Marina bufou, bebendo quase todo o líquido escurecido recém colocado em sua frente.

Murphy não era burro, fez a matemática e concluiu o que se passava ali.

_ Está gostando da McDougal, não é? Mas ela gosta daquele cara estranho que apareceu por aqui, o acidentado cego sem memória.

_ Sim.

_ Ah, Fiona… sempre atrapalhada. - riu - A conheço desde menina, desde antes de me mudar para Dublin para tentar a vida. Eu e Patrick - que os Deuses o tenham - éramos muito amigos quando jovens. Ela sempre foi assim, sem jeito, estabanada. Mas, te digo uma coisa: Fiona é a melhor pessoa que eu conheço, além de Darcy. Aquele anão filho de uma égua… - riu - duas pessoas como não existem mais nesse mundo.

Isaak mirou o fundo do copo quase vazio, pensativo, balançando-o e vendo o líquido restante se mover lá dentro.

As primeiras impressões que tivera daquele forasteiro haviam sido equivocadas. Murphy entendia agora o motivo da briga em seu bar e muito mais sobre o rapaz. Seu sexto sentido lhe dizia que era uma boa pessoa e que possuía sentimentos sinceros pela pescadora.

Fiona estava sozinha há muito tempo, e como se uma voz lhe sussurrasse ao pé do ouvido, resolveu fazer algo por aquela que tanto fazia  por ele e seu filho, sem nunca pedir nada em troca.

_ Vou tirar água do joelho. - disse, levantando-se.

Isaak apenas concordou com a cabeça, e encheu sua caneca mais uma vez.

O irlandês porém, foi para o escritório, e fez um telefonema.

 

_ Filha? - Darcy a cutucava delicadamente, acordando-a. Grudado à ela estava Elijah, que dormia chupando o dedo.

_ O.. o que foi tio, está tudo bem? - disse a ruiva, sonolenta.

_ Murphy ligou. Ele pediu por favor para que você leve Eli até lá. Disse sobre algo importante, mas eu não entendi muito bem.

_ Será que houve alguma coisa? - com cuidado ela desgrudou-se do menino, e se sentou, espreguiçando.

_ Não creio que seja nada sério. É um pai aflito. Faça isso por favor, não precisa pescar amanhã tão cedo, temos provisões e um tantinho de dinheiro que dá para este mês.

Ela bocejou, e vestiu os chinelos.

_ Vou lavar o rosto e me vestir.

 

Quarenta minutos depois, e a velha e sucateada caminhonete verde estacionava em frente ao pub. As luzes do bar estavam acesas, e Fiona estranhou aquele fato. Geralmente naquele horário apenas a iluminação do andar de cima, onde Murphy e o menino viviam, estariam ligadas.

Colocou o pequeno nas costas, e o carregou. Ao chegar perto da soleira da porta de entrada, encontrou o irlandês.

_ Obrigado, Fiona. Me perdõe fazê-la vir aqui tão tarde. - Disse, pegando o adormecido nos braços, contente por vê-lo descansar depois daquele horrível surto de mais cedo - Por favor entre, tenho que lhe dar uma coisa.

A moça bocejou.

_ Murphy, não precisa. Sério mesmo, faço de coração…

_ Não é dinheiro. É um presente, por favor entre e espere enquanto eu coloco ele na cama.

Ela relutante concordou e entrou, atrás do homem. Foi com espanto que viu quem estava lá dentro, bebendo no balcão.

_ Isaak? - perguntou.

O coração do Marina perdeu a cadência de seu compasso quando para ela se virou.

Murphy a entregou uma garrafa de whiskey 75 anos, a surpreendendo, e disse:

_ Reserva especial. Obrigado, novamente, por ter cuidado dele. Vou me recolher, logo cedo tenho que ir ao mercado comprar coisas para nossas refeições, mas fiquem à vontade. O bar é de vocês e tudo é por conta da casa. Boa noite.

_ Mas… Murphy… - a irlandesa não obteve resposta. Murphy subiu as escadas, fechando a porta que dava acesso aos cômodos privativos onde vivia.

Fiona apenas olhou para o whiskey. Presente estranho.

 

Ela e Isaak conversaram.

Falaram da vida, dos medos, dos sonhos, dos gostos e desgostos que já haviam enfrentado.

Fiona conheceu melhor aquele rapaz, e gostou do que descobriu. Soube de seu “pai” adotivo, um francês que morava na Grécia e que tinha um gosto peculiar pelo frio. Soube também de como a vida havia tratado o jovem órfão duramente, e como ele tinha uma compreensão sobre as coisas usando um ponto de vista tão peculiar que parecia que conhecia muito mais do que se deixava transparecer.

Encontrou nele alguns pontos em comum, como o desejo em buscar a felicidade enquanto esta  parecia sempre escapar por entre os dedos e alguns tipos de música.

Descobriu que sua sobremesa favorita era torta de mirtilo, e que ele não suportava repolho. De nenhum modo.

Isaak, por sua vez, aprendeu mais coisas sobre ela, ficando ainda mais encantado pela jovem.

Fiona gostava de cantar, gostaria de ter feito um curso para desenvolver o talento. Tinha medo de alturas, e quando se sentia enjoada do estômago - ao contrário das demais pessoas - o balanço do mar a ajudava a acalmar.

Os dois haviam perdido a conta de quantas cervejas tomaram, e do tempo que se passara. Ambos eram igualmente resistentes ao álcool, mas estavam a esta altura bem descontraídos.

Riram, contaram coisas engraçadas. Isaak a ensinou algumas palavras em finlandês e ela o ensinou algumas coisas em celta, afinal de contas o idioma antigo ainda era ensinado na maioria das escolas do país.

Voltaram para assuntos mais sérios, então.

_ É besteira mas, parece que o mar e eu nos entendemos, sabe? Parece que temos uma ligação…

Ele a olhava, perdido em suas feições.

_ Sei…

_ Acha que sou besta né? - riu - Pode falar, não vai ser o primeiro, e nem o último a rir disso.

_ Está errada. Não acho que seja besta. Acredito que o mar é seu amigo… ele é meu amigo também. Lhe falei sobre isso.

Ele pensou mais uma vez como era errado que ela não soubesse das coisas que lhe eram escondidas.

_ Acredita nos Deuses? - perguntou.

_ Deuses? - ela estranhou a pergunta, mas respondeu. - As vezes sim, outras não. Mas se existem, são  mesmo uns sacanas, isso sim. E você?

_ Sei que são reais.

_ Jamais esperava que fosse religioso, Isaak!

O rapaz pretendia continuar puxando aquele assunto quando Fiona finalmente reparou no horário.

_ Poxa vida, são três horas! - levantou-se. - Perdi totalmente a noção do tempo!  Quer uma carona pra casa ou cabe mais cerveja aí dentro?

Ele sorriu.

“Pra casa”.

Duas palavras nunca lhe soaram tão gostosas de ouvir. Sem perceber imaginou-se com ela em Helsinki.

 

Quinze minutos depois, e como a velha e teimosa máquina que era, a caminhonete perdeu a propulsão, parando no meio do caminho até morrer.

A chave virada incessantemente e sem êxito fez a ruiva bufar.

_  Essa droga, lata velha! - esmurrou o volante - Vamos ter que aguardar… deve estar aquecida, não sei porque, às vezes isso acontece.

Estava brava, mas percebeu que ele a encarava, em silêncio.

_ O que foi? - disse, sorrindo.

A luz da lua entrava pelas janelas abertas, passando também pelo vidro do pára-brisas.

_ Você é linda.

Fiona corou. Ajeitou o cabelo atrás da orelha. Só podia ser o álcool falando pela boca finlandesa.

_ Está bêbado, Isaak. - riu.

_ Não estou cem por cento sóbrio, admito. Mas essa opinião eu tenho desde que… - tomou coragem - desde que te vi nadando no mar naquela noite.

Fiona arregalou os olhos.

A noite em que a tal da Thetis Petras havia chegado em sua casa dizendo que era casada com Kanon. Foi a última vez que entrara no mar noturnamente.

_ Como??? - perguntou surpresa. Afinal de contas estava praticamente nua na ocasião. - Isaak, eu acabei de mudar minha opinião sobre você, não me faça mudar de novo e…

_ Shiuu… - ele cobriu a boca dela com o indicador. - Eu estava passeando pela praia, e quando percebi o que estava fazendo, fui embora. Mas, não significa que esqueci. Me marcou.

A moça deixou a cabeça cair, batendo com a testa no volante e buzinando em decorrência disso. Estava morta de vergonha. Sem levantar a cabeça tentou girar a chave, novamente em vão.

_ Você me viu pelada.

_ Só os peitos.

_ MAS O QUÊ ?! - ergueu a cabeça, perplexa.

_ Quer que eu seja sincero, ou não?

_ Porra de carro que não liga! - esbravejou, envergonhada.

_ Eles são divinos.

_ Eles quem?

_ Seus peitos.

_ ISAAK! - ela gritou.

O finlandês riu.

_ Ah… desde que eu te vi nos meus sonhos eu nunca consegui me esquecer. E foi antes dessa noite na praia.

Aquilo a fez tremer. Tudo era tão inesperado, tão empolgante e ao mesmo tempo lhe assustava. Colocou então as duas mãos no volante, e fechou os olhos.

Pensava em Kanon, e que era em vão o que nutria por ele. O grego não a pertencia, e jamais assim o seria. Além do mais, toda a conversa e tudo o que havia vivido ao lado de Isaak mexeu profundamente com ela. Sentia um enorme misto de emoções.

Aquela reação despertou no General um desejo ainda maior de beijá-la e tomá-la para si. A queria. A queria como quis poucas coisas em sua miserável vida.

_ Por favor não brinque comigo. - sussurrou a pescadora. Seu coração estava disparado.

_ Jamais faria isso. - tocou-lhe o rosto, passando os dedos fortes pela lateral do rosto cheio de sardas.

Fiona se virou para ele.

Foi surpreendida por um intenso e apaixonado beijo.


Nos primeiros segundos daquela carícias, ela resistiu.

Tremia.

Mas sentir a boca quente e habilidosa do Marina, e como ela se movia pedindo passagem para algo mais profundo, a fez se render. Isaak beijava de um modo como ela jamais imaginou ser possível, pois, além de ser extremamente gostoso, a fazia sentir que suas bocas se conectavam, se encaixavam e se queriam, sem demora. Quando a língua dele tocou a de Fiona - e ele gemeu baixinho, mantendo o beijo - ela inteiramente amoleceu.

O Kraken estão a pegou pela nuca, enfiando os dedos pelos cachos vermelhos, e a trouxe mais para junto de si.

Seu corpo queimava o ardor do desejo. O beijo de sua Branquinha era melhor do que ele jamais sonhou.

Ela então posicionou as mãos no corpo dele, uma no peito - que sarava aos poucos - e outra na coxa direita, onde constatou que ele era realmente muito bem feito em seu físico desenvolvido e trabalhado.

Fiona também queimava por dentro, e conforme aquele beijo evoluia, se sentia molhar e inchar.

Isaak parecia dominar seu corpo tão facilmente, que quando ele deixou a boca para ir ao pescoço, tudo o que Fiona conseguiu fazer foi afastar os próprios cabelos, permitindo o contato. Foi a vez dela de segurar e também acariciar os verdes e revoltosos cabelos do finlandês.

E quando ele a tocou em um dos seios, tomando uma parte do mesmo entre as mãos, foi em uníssono que gemeram.

_ Vamos para o banco de trás? - perguntou o Kraken, já rouco pelo desejo. Tantas coisas queria fazer com ela que não se continha. A excitação por entre suas pernas era evidente, dura, latejante e umedecida.

O pescoço e a orelha da irlandesa recebiam um cuidado todo especial, quando com o coração aos pulos ela disse sim.

Isaak pulou cheio de destreza para trás, e ela nem tanto, mesmo ajudada por ele. Fiona acabou batendo a cabeça no teto, o que os fez rir. Mas logo o fogo da paixão novamente se fez de mestre, e voltaram a se buscar intensamente. Ele a colocou deitada no banco de couro gasto, se encaixou entre as pernas dela e a fez gemer, em um sussurro intenso e gratificante aos ouvidos, quando sem nenhuma cerimônia lhe mostrou como estava rijo ao realizar o contato de suas intimidades, separadas apenas pelas roupas que vestiam.

_ Tem tantas coisas que eu sonho em fazer contigo, Fiona … - falou entre beijos molhados e mordidas leves, porém, excitantes -  Mas uma…- seu olhar parou diretamente nos avantajados montes cujos mamilos estavam salientes e se destacavam pela malha, apetitosos - Você mexe com minha libido… Deuses!

Ela sorriu, mordiscando o próprio lábio, encantada pela expressão tentadora que ele carregava no rosto. Aquela cicatriz o deixava ainda mais atraente.

Fiona já havia se deitado com um rapaz antes, poucas vezes e juntos descobriram os prazeres, mas fazia muito tempo que ocorrera. Mas com Isaak era diferente de tudo o que imaginou. Não sentia vergonha, ou medo. Algo nele trazia à tona o que ela queria, e mesmo inexperiente, desejava.

Ele rebolou, esfregando-se nela calculadamente.

_ Faz o que quer fazer… logo e por favor...

Isaak sorriu levado, de um modo como só ele fazia. E coberto de ganas, foi matar sua tão desesperada vontade, mas ela o parou, inesperadamente.

_ Deixa que eu mostro pra você. - disse, trêmula.

Fiona levantou as costas do banco, forçando para que ele saísse do meio de suas pernas.

A expectativa no olhar do Marina era provocante e tão verdadeira que ela não conseguia parar de olhar para ele, acompanhando cada reação do jovem General. E com a atenção toda virada para o tórax, a ruiva tirou a camiseta cinza que usava.

Por baixo, um sutiã branco de lycra, sem bojo, foi suficiente revelador para que o membro masculino pulsasse, deliciosamente dolorido.

_ Ah, minha Branquinha! - disse, salivando por aquele pedaço dela que tanto queria provar.

Logo Isaak se livrou do sutiã, não queria nada em seu caminho. E a prensando contra a janela de trás do veículo, levou até um dos seios seus lábios, tocando a pele.

A beijou, lambeu, provou, nos vales e em torno das auréolas. Gemia de um modo gostoso de se ouvir enquanto o fazia, estava demonstradamente deliciado.

Tinha pressa, mas queria degustá-la como algo único que merecia toda sua veneração.

Fiona suava, seu corpo queimava. E quando ele sedento finalmente abocanhou um de seus mamilos, ambos gemeram juntos.

Isaak estava se deleitando, e isso se refletia no que lhe proporcionava.

Sugou com força, a fazendo sentir como se pura eletricidade passasse por todo seu corpo. Logo começou a brincar, mordiscando, passando a língua de leve no ponto sensível e então com maior intensidade, em uma bem explorada alternância de movimentos.

Por baixo da calça de moletom da moça, a calcinha colava-se à ela. Estava totalmente molhada, e latejava, chamando o corpo do finlandês.

Isaak começou a mamar, e Fiona pensou que perderia os sentidos. Tudo ficou escuro por alguns segundos e ela jurou que iria desmaiar, não entendia como aquilo poderia ser tão bom. Estava no céu.

Ele trocou de seio, fazendo coisas igualmente maravilhosas com o outro, e segurou o mamilo previamente molhado por sua boca, torcendo-o de leve ao afundar sua mão naquele peito.

A sugava intenso, matando a vontade que nascera quando a viu naquela praia, dias atrás na noite de luar.

Os bicos rosadinhos estavam duros, do jeito que ele gostava. A textura era macia, e a língua de Isaak fazia com eles o que bem queria, como queria, e os dava prazer de um modo assustadoramente delicioso.

Fiona sentia o tesão crescer, e quando ele voltou a fazer as sucções de mais uma lasciva e despudorada mamada, ela não se conteve e gemeu alto, quase gritando. O calor lhe tomou, feito um furacão, saindo do meio de suas pernas e seguindo por todo seu corpo feminino.

Fiona havia gozado com as carícias que ele tão habilmente lhe fazia nos seios.

Issak riu, malandro e cheio de tesao. Beijou a boca dela com urgência, e Fiona sentiu nos lábios inchados dele o gosto doce de seus próprios peitos.

_ Isso foi só o começo… - disse ele, intercalando beijos e palavras.

Ela o olhou atônita, e sorriu.

_ Foi… só… o começo... - estava inebriada e ofegante. Sentia os peitos molhados e vibrantes, e queria mais, muito mais. Queria provar dele, ser provada por ele, e enfim, deixar que ele a fizesse mulher. E era exatamente o que o General de Ártico também ansiava.

Levou então a mão sem pudor até o botão da calça jeans masculina, e o abriu, abaixando o zíper e escorregando com a ajuda de Isaak os dedos para o grosso volume da cueca dele.

Ambos gemeram.

A mão de Fiona constatou o que o corpo dela já tão conhecidamente sabia: O Kraken era gostoso demais.

(Dia 10/15)


Notas Finais


Ai Isaak!!!!! ISAAAKK DE KRAKEN meu filho!
Próximo cap a continuação desse enrosco dentro da caminhonete hehehee.
Matou a vontade, né filho? Fez bem, fez muito bem.
Além do mais, chamou Kanon na chincha. O Dragão merecia mais uma dessas. Mas.... agora as coisas andam.

Só quero esclarecer, talvez não tenha ficado claro, que Kanon não esperava e não quer que Violeta se sacrifique por ele sozinha, como ele mesmo mencionou no cap anterior. Mas Isaak não sabe disso e pelo que conhece do grego... deduziu.

"Murphy sentiu um sussurro em seu ouvido, e ligou pra Fiona".
Apostas de quem foi o responsável por esse "sussurro"? Hehehee. Acho que sabemos!
Só sei que Hedone ta ali sentadinha no capô do carro hehehehe.
E sim, Fiona vestia uma horrível calça de moleton, daquelas que tem o tornozelo justo, ainda por cima.

Dia 09 acabou, yey!
Vem dia 10, com o resto do hot de Fiosaak e mais emoções.

Eu estava planejando uma fic com máximo de 23 caps. Já passei disso, mas afirmo que estamos bem próximos do fim. Não sei ainda quantos caps, pois sinceramente quase não tem nada escrito a esta altura, rs, mas não vamos passar de 30, com certeza.
Mar está sendo deliciosa de se escrever, e agradeço à vocês, vosso carinho e atenção por isso.

Case alguém se interesse, a música que ela cantou: https://www.youtube.com/watch?v=NIcj19UKXKM
Muito animada! Eu adoro!

Obrigada e até breve!


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