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História Maracujás - YoonSeok - [+] Amarelo, Amor e o Amanhã [+]


Escrita por: FehPow

Notas do Autor


OLAAAAAAAA

Eu sei que demorei um pouco com o bônus, mas aqui ele está. Um agradinho pra quem estava esperando uma limon- OPA, SEM SPOILERS.

E eu acabei de ver aqui que maracujás chegou a fucking 900 favoritos, MUITO OBRIGADO GENTE SOCORRO!!! NÃO POSSO ESTAR MAIS FELIZ.

E a música que eu tô ouvindo agora é "Pizza", da oohyo. Acho que combina com esse capítulo.

Até as notas finais!

(Fiquei sabendo que o Spirit tirou os parágrafos de novo, vamos ver)

Capítulo 38 - [+] Amarelo, Amor e o Amanhã [+]


Fanfic / Fanfiction Maracujás - YoonSeok - [+] Amarelo, Amor e o Amanhã [+]

Tudo estava em paz. E quando digo em paz, é realmente em paz. Não havia nada atrapalhando a vida de Hoseok, a não ser algumas discussões aqui e ali com o cobrador do ônibus que insistia em dizer que ele não podia passar o cartão escolar depois de terminar a faculdade.

Mas Hoseok não se importava, ele só queria chegar em casa de uma vez, onde veria seu noivo, Min Yoongi. Já aos 22 anos, os dois rapazes se encontravam mais unidos do que nunca, morando num apartamento só deles, na área central de Seoul. Bem decorado, amplo e num lugar reservado a famílias de boa vida, o lar do casal era banhado por honestidade e amor. Não havia nada em nenhum lugar do mundo que pudesse tirar essa paz, esse quê de carinho que a casa possuía.

Após pegar sua magrela no bicicletário da estação de trem, Hoseok partiu em direção ao lar, que não era muito longe. Em poucos minutos, em meio a uma rua bonita, cheia de árvores, umas de copas verdes e outras de copas de diversas cores, ao lado das grandes casas e condomínios, ele encontrou seu prédio, o mesmo desde que eles haviam se mudado.

— Boa tarde, senhor Jung — o porteiro disse, logo abrindo o portão para que Hoseok entrasse. Hoseok sempre teve a impressão de conhecer o tal porteiro, mas nunca se lembrou de quem era o rapaz, a quem sempre lançava um sorriso simpático e um aceno de mão.

Boa tarde, Kim — disse, adentrando com a bicicleta grudada ao braço para que pudesse subir o pequeno degrau — Como foi o dia? Novidades?

— Nada demais. Algumas encomendas chegaram para o senhor hoje, mas seu companheiro já as recebeu — disse simpático, abrindo a porta do bicicletário para Hoseok, que carregou a bicicleta - carinhosamente apelidada de Magra - até dentro do lugar, logo prendendo-a com seu cadeado e saindo do pequeno espaço.

Acontece que Hoseok não se lembrava de encomendas. Não lembrava de ter comprado nada que seria entregue recentemente, a não ser...

Ah, sim, claro. Como pôde esquecer?

— Obrigado, Kim, eu já vou subindo — disse Hoseok, acenando simpático, indo em direção às portas do prédio. Logo que entrou, acenou para os vizinhos que estavam no saguão, acenou para o síndico e correu para pegar o elevador que já subia, segurando a bolsa na mão com pressa.

Depois de alguns momentos constrangedores com um homem desconhecido dentro do elevador, Hoseok desceu no décimo primeiro andar. Mesmo com a paz recente, qualquer pessoa desconhecida o deixava com medo.

Parecia que qualquer um podia ser Min, e isso deixava-o preocupado.

Mesmo que estivesse há mais de três anos sem pistas, sem sinais e sem aparições ou mensagens de Min, ele ainda se sentia amedrontado. Nunca soube quem era a tal pessoa, no final das contas; isso fazia com que ele desconfiasse de tudo e todos.

Ao chegar na porta de madeira branca que anunciava o apartamento 91, abriu a mesma com sua chave, do molho de chaves coloridas que continham as chaves do armário, chaves do carro, chaves da casa e chaves da magrela. Quantas chaves.

Mas a chave para aquele mistério ele nunca foi capaz de encontrar.

Ao abrir a porta, percebeu que havia vários pedaços de papelão rasgado no chão, e logo se perguntou o que estaria acontecendo dentro do lar. Então se lembrou da tal encomenda que o porteiro havia mencionado, e sorriu. Sabia exatamente onde a trilha de pedaços de caixa iam parar.

E assim o fez, caminhou pelo apartamento, indo até o quarto que ficava de frente para o quarto do casal. A porta estava encostada, mas conseguiu ver o que estava ali dentro ao empurrar a porta levemente, querendo fazer uma surpresa.

A decoração estava mais bonita do que ele esperava que ficasse. Os nichos coloridos de amarelo nas paredes, com diversos livrinhos e decorações deixavam o quarto de paredes azuis mais feliz. O berço estilo americano estava apenas com o colchão, e ele pode ver a pessoa que tanto amava no chão, sem saber se escolhia o kit para berço de barquinho ou o de ursinhos, e coçava os cabelos com isso. Colocou o enorme kit de barquinho sobre a poltrona amarela do quarto, decidindo que era melhor usar o de ursinhos. Parecia mais unissex na sua opinião.

Hoseok sorriu, adentrando o quarto levemente e surpreendendo Yoongi, dando-lhe um abraço por trás e um leve beijo na bochecha. Apesar da surpresa, sorriu docemente, depositando um beijo sobre os lábios de Hoseok.

— Estava mesmo esperando você — disse, pegando novamente os dois kits na mão — qual você acha que devemos usar? O de barquinhos ou de ursinhos?

— Hmmm... — disse, pensando e olhando os dois kits cuidadosamente. Nenhum dos dois sabia que bebê viria quando finalmente chegasse sua vez na fila de adoção; talvez, montar um quarto de bebê seja um pouco impulsivo, mas Yoongi estava tão empolgado que Hoseok não teve escolha. Sorriu para o noivo — Acho que o de ursos.

Sabia!

Yoongi começou a arrumar as coisas no berço, enquanto Hoseok se retirou do quarto silenciosamente, para não atrapalhar Yoongi, que estava tão focado naquilo. Começou a arrumar a sala, tirando os papéis do chão e jogando numa sacola.

Agora que estava tudo organizado na vida dos dois — e também na sala—, Hoseok estava trabalhando em edição de mangás e manhwas. De alguma maneira, ele chegou a isso, o que tirava muito do seu tempo, enquanto Yoongi trabalhava como artista freelancer e compositor. As condições dos dois eram ótimas, os trabalhos geravam uma boa renda, então, por que não tentar adotar um neném? Depois de correrem muito, brigando na justiça por isso, eles foram um dos primeiros casais homoafetivos coreanos a quem foi concedido o direito de adotar uma criança, mesmo que precisassem esperar mais uns anos na fila. E se orgulhavam muito disso, mesmo sendo novos, tinham uma vida estável, num bom padrão.

Hoseok se largou no sofá, jogando o celular em cima da mesinha. As mensagens de números desconhecidos não eram mais bloqueadas, mas ele não as lia, de qualquer maneira. Fechou os olhos, descansando um pouco do dia cansativo que teve. Sem nem perceber, cochilou.

Acordou com um leve toque em sua mão, abrindo os olhos lentamente e olhando para o lado, vendo o rosto delicado do noivo. Sorriu, sentindo o carinho que Yoongi lhe fazia com o polegar.

— Tomarei um banho — disse Yoongi, se levantando do sofá com um sorriso meigo, aquele sorrisinho que Hoseok amava — Tome depois de mim. Te esperarei no quarto.

Sem muita demora, Yoongi se retirou da sala, indo em direção ao banheiro. A melhor parte de ser um casal há muito tempo, pelo menos para Hoseok, era o fato de que os dois sabiam muito bem do que gostavam na hora H, e já estavam habituados ao corpo um do outro. Nunca era a mesma coisa, mesmo que fosse um sexo rotineiro. Eles amavam receber os toques, as carícias, os beijos... Toda vez parece a primeira.

Hoseok abriu a porta do quarto, avistando o noivo sentado com uma bela postura, lendo um livro que parecia complicado, afinal, não tinha figuras. O agora moreno, vulgo Yoongi, arrumou os óculos no rosto, olhando o noivo ir em direção ao guarda-roupas com a toalha amarrada na cintura. Soltou um riso.

— Ei, o que espera encontrar aí no guarda-roupas? — perguntou Yoongi — Quer tentar algo novo e transar vestido?

— Já fizemos isso, não se lembra?

Hoseok riu, tirando a toalha da cintura, vendo Yoongi morder os lábios vermelhos, logo retirando as cobertas de cima de si. Hoseok também mordeu os lábios, sem pensar muito na pequena peça íntima que Yoongi usava, apenas satisfeito por saber que aquele era seu noivo.

— Ficou uma graça — sorriu Hoseok, se aproximando do rapaz na cama e sentando ao seu lado, deixando um leve selar sobre seus lábios — Provavelmente quando o bebé chegar não poderemos fazer isso por uns tempos, né?

— Provavelmente não — confirmou — Mas vamos aproveitar enquanto podemos, que tal?

Hoseok sorriu, concordando. Roubou um beijo do noivo, que não era bem roubado, já que Yoongi havia declarado todos seus beijos como propriedade de Hoseok. O branquelo, sem demora, subiu no colo do marido, que puxou uma camisinha de cima do criado-mudo. Yoongi sorriu, mordendo os lábios de Hoseok.

— Não podemos fazer sem isso? — perguntou, fazendo um biquinho — Incomoda e faz um barulho chato...

— Pode te machucar, neném — Hoseok disse, vendo Yoongi olha-lo como quem diz que está tudo bem — Então, tá. Mas vamos devagar então, nada de se empolgar demais.

— Sim, senhor! — disse brincando, logo começando a beijar o pescoço moreno de Hoseok, que sem demora colocou um dedo na entrada do namorado. Yoongi gemeu baixinho, mordendo o pescoço de Hoseok. Mesmo que estivessem há anos fazendo isso, ainda incomodava um pouco depois de muito tempo sem transar. Mas Yoongi adorava essa sensação, era como se fosse a primeira.

Rebolou lentamente sobre Hoseok, sentindo o marido adicionar outro dedo. Os dois já estavam bem excitados a esse ponto, o que deixava Yoongi arfando, mesmo que tentasse esconder seus sentimentos nessas ocasiões. Logo, segurou o pênis de Hoseok e brevemente chupou-o, apenas para mante-lo o mais duro possível, tirou aquela pequena peça íntima que já estava incomodando, logo introduzindo o falo do marido em sua entrada. Hoseok arfou, sentindo o interior de Yoongi aperta-lo, acariciando seu pênis lentamente com suas paredes apertadas. Fazia tempo que eles não praticavam sexo desprotegidos, e a sensação era diferente do normal, do que eles estavam acostumados. Hoseok segurou Yoongi pela cintura, pois sabia que o marido adorava cavalgar, então simplesmente deixou que ficasse naquela posição, sem demora para se acostumar com o volume dentro de si.

Logo Yoongi começou a se mover, sentando devagar sobre o pênis de Hoseok, dando leves reboladas, sentindo o noivo contorcer dentro de si. É que o pênis de Hoseok faz tão bem para Yoongi, e Yoongi sentando faz tão bem para Hoseok, que essa é a posição favorita do jovem casal.

Logo Yoongi começou a gemer um pouco alto, sentando cada vez mais rápido, e logo olhou nos olhos do homem que amava. Era tanto amor, colocado num ato tão simples, que Yoongi sentia seu coração acelerar, seus olhos lacrimejando. Ele simplesmente amava Hoseok, e amava fazer amor com ele, e assim se sentia Hoseok em relação ao noivo.

— Eu te amo tanto — sussurrou Yoongi, sem deixar de olhar nos olhos de Hoseok, logo tomando seus lábios em mais um beijo apaixonado.

— Eu também te amo, meu neném — disse Hoseok, após deixar um leve aperto na bunda de Yoongi, sentindo o noivo sorrir contra o beijo molhado e dedicado que compartilhavam.


Se deitaram, um pouco cansados. Logo Hoseok ligou o ventilador de teto, apenas para se livrar do cheiro de sexo, do ar abafado e do calor que estavam sentindo. Depois do terceiro round, eles finalmente decidiram que era melhor parar. Afinal, Hoseok precisava descansar do trabalho.

Depois de tomarem um banho juntos, trocaram os lençóis da cama e desligaram as luzes, prontos para dormir.

— É engraçado como a gente só queria marcar de ficar e chegamos até aqui — disse Hoseok, sorrindo mesmo que Yoongi não pudesse ver no escuro.

— Na verdade eu queria mais que só ficar, mas você era cabeça dura — riu Yoongi — Se teve uma coisa boa nessa história toda, foi que Min fez você descobrir que gostava mais de meninos que de meninas. Meio que obrigou você a isso.

— Não acho que Min tenha feito algo bom na verdade, e se fez, foi sem a intenção.

— Já pensou se Min queria que nós ficassemos juntos e, por isso, fez o que fez? Talvez não tenha sido por maldade. Ele só queria que você enxergasse as coisas com outros olhos, eu acho.

— Yoongi, estamos há anos sem falar disso. Podemos continuar assim? Nós estamos juntos porque é o nosso destino, não porque alguém nos juntou. Estamos juntos porque nos amamos.

Yoongi ficou em silêncio, após dar um leve sorriso. Ainda se perguntava se Min não tinha uma boa intenção, mas era melhor não falar disso com o marido.

— Boa noite — disse Yoongi, sorrindo.

— Boa noite.

— Até amanhã.

— Até.

— Te amo, meu amor.

— Também te amo.

E, após isso, Yoongi tentou não pensar tanto naquilo, afinal, sabia que Hoseok nunca perdoaria Min pelo o que fez.

Mesmo que parte disso tenha sido juntar os dois.

Fechou os olhos, após se enroscar no noivo, dormindo agarradinho logo em seguida. Amanhã seria mais um dia como os outros.


Notas Finais


Oi de novo.

Adoro narrar sexo rotineiro, meu Deus, é tão simples mas mesmo assim tão profundo.

Espero que vocês tenham gostado desse capítulo, e ainda tem o spinoff, prometo que não vou demorar tanto e já dou um spoiler: NO SPINOFF VOCÊS FINALMENTE SABERÃO QUEM É O MIN! Prometo que vão sim, não vou ser cuzao de novo.

Eu gostaria de pedir pra quem puder ir dar uma olhada na minha fanfic nova, "Operação Kim TaeHyung". Adoraria que vocês dessem carinho para ela também :3 E assim que eu terminar OKT, começarei uma outra com temática policial Yoonseok, então fiquem espertos haha :3

https://spiritfanfics.com/historia/operacao-kim-taehyung-bl-8486873 <--- o link pra vocês


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