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História Marauders Map - O Poder de um Rictusempra


Escrita por: organic

Notas do Autor


Voltei!! Gostaria de agradecer MUITO a todos que favoritaram e comentaram só com o capítulo anterior. Fiquei muito feliz ao perceber toda essa receptividade com a fanfic mesmo com apenas um só capítulo <3

Devo dizer que a decisão mais difícil que tomei até agora foi escolher se colocava o Quíron como um humano ou aproveitava o fato de que também existem centauros em Harry Potter, no entanto acabei o deixando humano mesmo, porque ele como centauro não participaria tanto da história...

Agora, sem mais enrolações, aproveitem o segundo capítulo de Marauders Map!

Capítulo 2 - O Poder de um Rictusempra


Boa parte do dia já havia passado e o assunto mais comentado continuava sendo a maravilhosa partida de quadribol em que Percy Jackson foi o grande salvador do time da Grifinória. O rapaz era alvo de todo o tipo de comentário, seja bom ou ruim, e enquanto gastava seu tempo livre de sábado próximo ao Lago Negro, Percy era cumprimentado por todos de sua casa que o viam.

— Só não deixe o sucesso subir à sua cabeça, cara — disse Leo, quando contou o décimo quinto grifinório que parabenizou Percy.

— Só não deixe a inveja tomar conta de você, Leo — brincou Percy, sentando-se novamente ao lado dos amigos.

Sentados ali estavam Jason, Leo, Frank e, é claro, o próprio Percy. Os quatro amigos formavam um grupo no mínimo curioso, pois, apesar de serem de casas distintas — exceto por Jason e Percy —, se davam muito bem e passavam boa parte de seu tempo livre juntos.

— Inveja, eu? Por que? — Questionou Leo, fingindo-se de bobo.

Os outros três amigos caíram na risada quando olharam para o sonserino e se deram conta da careta de superior que ele fazia. Eles foram interrompidos, porém, por Charles Beckendorf, o grande goleiro da Corvinal, que colocou as duas mãos nos ombros de Percy e Jason. Estes, assustados, levaram as mãos aos bolsos em busca das varinhas.

— Ei, não precisa disso! Somos todos amigos aqui — falou o corvino, abrindo um sorriso gentil. — Vim apenas parabeniza-los pela vitória, foi um grande jogo!

— Obrigado, Beckendorf! — Responderam Percy e Jason, em uníssono.

— Ei, por que não se senta um pouco conosco? — Convidou Frank, apesar de saber que Charles era um ano mais velho que eles e talvez tivesse companhias melhores.

— Ah, eu adoraria, mas Silena está me esperando. Nós vamos... hum... — respondeu o rapaz, com as bochechas coradas simplesmente por dizer que ficaria um tempo com sua namorada.

— Entendemos — sorriu Leo, cheio de malícia.

— Tire já esse sorriso malicioso da sua cara, Leonidas Valdez! — Disse Beckendorf e logo se retirou, deixando os quatro amigos sozinhos novamente.

O grupo ficou calado por um tempo, até que Leo percebeu algo que havia passado despercebido aos seus ouvidos no primeiro momento.

— Ei! Quem contou a Beckendorf que meu nome inteiro é Leonidas?

Ninguém falou nada durante muitos segundos, como se os três outros amigos nem tivessem escutado a pergunta de Leo, até que Frank, a fim de não esconder nada do amigo, falou:

— Bem, eu posso ter contado a Hazel, que por acaso é amiga de Piper, que por acaso é meia irmã de Silena, que por acaso é namorada de Beckendorf...

— Seu projeto de asiático clandestino... — começou a praguejar Leo, enquanto buscava a varinha por dentro das vestes. Quando o garoto finalmente conseguiu encontra-las, passou a correr atrás de Frank, que tentava inutilmente esconder-se atrás de árvores, uma vez que não conseguia encontrar a própria varinha. — Eu sabia que não devia ter confiado em você!

— Percy contou para Calipso! — Gritou Frank, já desesperado.

Leo, então, virou-se para onde Percy e Jason estavam sentados, apenas rindo da cena que se desenrolava em frente a eles e o Jackson não demorou muito para pegar a varinha e aponta-la de volta para Leo.

— Vejo agora que a maioria dos meus amigos são uns traíras! Só posso contar com o bom e velho Jason!

— Na verdade... eu posso ter contado para Thalia para ver se você parava com essa história de dar em cima dela — e então, vendo o olhar de incredulidade de Leo, completou: — Mas, ei, o Percy contou para a Calipso, acho que temos um vencedor!

O moreno de olhos verdes lançou um olhar de tédio à Jason e voltou a olhar para Leo, que agora guardava sua varinha. Percy fez o mesmo e Frank, que ainda estava distante do grupo, saiu de trás da árvore e começou a andar para mais perto do lago.

— Eu só gostaria de entender em que contexto você contou isso para Calipso. Vocês mal conversam! — Reclamou Leo, que descobrira que gostava da garota há pouco tempo e não contara aos amigos, apesar de ter certeza que eles já sabiam.

— É que a relação dele e de Calipso é uma coisa mais física.

— Cale a boca, Jason! — Ordenou Percy, em um tom consideravelmente alto. O Jackson já sabia que sua situação estava ruim e não precisava de Jason para piorar as coisas ainda mais. — Veja bem, Leo, eu tive um relacionamento com a Calipso por um tempo..., mas na época você ainda nem sabia que gostava dela! E então teve um dia em que ela me perguntou sobre os meus amigos e eu acabei contando que seu nome na verdade é Leonidas. Eu só não entendo para que esse drama, é só um nome, cara. Não muda quem você é!

Leo apenas assentiu, conformando-se com as palavras de Percy e o quarteto ficou calado por um longo período de tempo, os quatro sem saber exatamente o que deveriam dizer. Por fim, como se todos tomassem uma decisão em conjunto, eles ficaram apenas ali, sentados e observando a tarde passar.

Até que...

— Mas, Percy, a Calipso beija bem?

— Ah, cara! — Reclamou Percy, se dando conta de que agora Leo provavelmente não o deixaria em paz.

* * *

O teto do Salão Principal já estava repleto de estrelas que indicavam que era noite lá fora quando os alunos começaram a chegar para o jantar. Percy, Leo e Jason conversavam enquanto entravam no castelo e iam em direção ao local, falando sobre o como Frank era o único do garoto do grupo que namorava e como ele às vezes os abandonava para ir atrás de Hazel. No entanto, o trio parou ao ver que, bem em sua frente, estavam Thalia e Annabeth, parecendo completamente absortas em uma conversa. Jason e Percy trocaram um olhar como se dissessem um para o outro que aquela era uma chance imperdível de atazana-las.

— Oi, maninha — cumprimentou Jason, passando um braço pelos ombros da irmã que era mais velha por apenas míseros minutos.

— Não tenho muita certeza se quero falar com você agora, Jason.

O loiro virou-se para Percy, que estava um pouco atrás, junto a Leo, e deu uma piscadinha, o que, na linguagem deles, dizia que era o momento de o outro entrar em ação.

— Por que não, irmãzinha? Só por causa daquela partidinha de quadribol?

— Olha só, Jason — começou a garota, tirando o braço do irmão de cima de seus ombros — eu estou por aqui de...

— Olá queridas amigas corvinas! — Disse Percy, finalmente se aproximando das garotas e do amigo. Leo vinha junto a ele, mas ainda não havia decidido qual frase era a melhor para irritar alguém que já estava um tanto irritada.

— Você não... — murmurou Annabeth.

— Eu sim! — Respondeu Percy. — Bem, estive pensando, meninas, quando poderemos repetir aquela partida? Seria ótimo ganhar de vocês novamente.

As duas amigas da casa azul estreitaram os olhos ao ouvir a fala atrevida do garoto. Em dias normais, elas não se irritariam com uma derrota, mas aquela em especial fora um tanto quanto humilhante.

— Vocês estão muito cheios de si para quem esteve tão perto da derrota — disse Thalia.

— Bem, no final o importante é que ganhamos de vocês, não é? — Retrucou Jason, sorrindo maliciosamente.

— Eu não aguento mais! — Reclamou Annabeth e, em um movimento rápido, sacou sua varinha.

Nenhum dos três garotos esperava por aquilo e por isso a loira teve uma grande vantagem sobre eles ao lançar o feitiço Rictusempra no trio — até mesmo em Leo, que até aquele momento não havia dito uma só palavra.

E então eles riram. Ou melhor, gargalharam. Gargalharam tanto que Annabeth tinha certeza de que o único som que Hogwarts inteira ouvia naquele momento era a risada incessante dos três amigos. Todos que estavam por perto paravam para olhar para aquelas figuras que riam encolhidas, provavelmente já sentindo dores abdominais.

No entanto, os rapazes não eram os únicos que davam risadas. Thalia ria da situação do trio que antes faziam questão de perturbar a ela e a amiga, porém Annabeth estava apenas parada, o olhar variando entre os garotos e a varinha que ela ainda segurava.

— Senhorita Chase, foi a senhorita que fez isso a eles? — Perguntou Quíron, o professor de história da magia, quando conseguiu alcançar o local em que eles estavam apesar de toda a multidão que se acumulava ali para ver a cena.

Annabeth apenas assentiu, ainda incapaz de dizer qualquer coisa e assim o homem que já deveria estar em sua meia idade reverteu o feitiço lançado por ela, fazendo com que as risadas dos três parassem gradualmente. Quando finalmente cessaram, Quíron olhou para a garota loira e para os três rapazes e se limitou a dizer:

— Todos para a minha sala, por favor.

Thalia havia sido totalmente ignorada, dado que tudo o que aparentemente fizera foi rir da situação dos colegas. No entanto, Thalia desejou um rápido “boa sorte” à Annabeth, antes que ela saísse junto aos outros naquela estranha procissão até a sala do professor.

A Chase já sabia que estava encrencada. Que ideia estúpida ela tivera! A garota nunca foi uma pessoa impulsiva, inclusive tinha o costume de analisar muito quaisquer situações antes de tomar alguma atitude, mas na primeira vez em que faz algo precipitado a garota já sofre grandes consequências. Ela conseguia até mesmo imaginar o seu destino rindo da cara dela nesse exato momento.

Ao chegarem a sala de Quíron, ele perguntou individualmente o que havia acontecido e ninguém mentiu. Os garotos falaram que foram perturbar Annabeth e ela acabou explodindo, mas não da maneira divertida que eles esperavam que ela explodisse.

— Bem, como os dois lados erraram, terei de punir os quatro — lamentou Quíron, que não gostava muito de aplicar punições aos alunos, apesar de saber que em alguns casos era necessário. — Vinte pontos a menos para cada casa.

— Isso quer dizer quarenta pontos a menos para a Grifinória! — Reclamou Percy.

— Sim, senhor Jackson. No entanto, isso não é tudo. Como detenção, vocês terão de limpar uma antiga sala que fica nas masmorras durante as manhãs dos sábados. Quanto mais rápido vocês terminarem, menos sábados serão gastos.

O quarteto sabia que a punição aplicada por Quíron não era das mais ruins, uma vez que ele poderia te-los proibido de visitar Hogsmeade ou até mesmo de participar de outros jogos de quadribol, por isso não questionaram o professor e simplesmente assentiram quando o mais velho pediu para que, no sábado seguinte, eles viessem até sua sala exatamente às nove horas da manhã para que eles pudessem dar início a detenção.

Assim que saíram da sala, Annabeth soltou um longo suspiro e nem mesmo olhou para o rosto de qualquer um dos garotos antes de se distanciar, indo em direção ao Salão Principal para finalmente poder jantar.

Percy pensou em segui-la e pedir desculpas, no entanto desistiu. Era bem provável que ela proferisse palavras de baixo calão e nem mesmo o deixasse se desculpar, porém o moreno não a culpava. Ele realmente passara dos limites com Annabeth.


Notas Finais


Hey, espero que tenham gostado!
Deixem nos comentários opiniões e expectativas para o próximo capítulo, eu adoraria ler o que vocês acreditam que vai acontecer...
Um beijo e até logo!


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