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História Marble Kingdom - Ressurreição


Escrita por: Flavio_Miranda

Notas do Autor


Oii pessoal! Neste capítulo, os narradores são Theon Dayne, Clarisse Dayne, Jacob Vitallis, Dylan Stome, Catelyn Lancaster e Genna Lancaster. Espero que gostem!

Capítulo 25 - Ressurreição


Fanfic / Fanfiction Marble Kingdom - Ressurreição

P.O.V. Theon

   -Lorde Tuwin, teréis que te proteger! - disse Theon, tirando a sua espada da cintura.
   -Era disto que estava a falar! Esta guerra está a destruir o reino! Enfim, Lorde Theon, siga-me! - disse o Lorde Tuwin, atravessando a sala, a paço acelerado.
   Ele foi até a uma das pontas da sala do trono, onde estava um grande quadro.
   -Lorde Theon, teráis que atravessar este quadro. Sor Morlan, ordenai aos guardas que atravessem a passagem! Deverão estar em segurança. - ordenou Lorde Tuwin.
   -Passagem?! - perguntou Janne, olhando sempre para trás, para ver se estavam em segurança.
   -Sigam-me!- disse o Lorde Tuwin, atirando-se contra o quadro e passando por ele.
   -Onde está ele?! - perguntou Theon.
   -O quadro é mágico. Entrem! - disse um dos guardas.
   Theon e Janne obedeceram e atravessaram o quadro. Foram dar a uma gruta. Era escuro, mas tinha alguma iluminação de tochas.  No fundo da gruta, estava o Lorde Tuwin.
   -Vamos! Não podemos perder tempo! - disse ele.
   Theon e Janne correram até ele, enquanto os guardas de Moon Town apareciam atrás deles.
   -Lorde Tuwin, como é que o quadro... - disse Janne.
   -O quadro possui um feitiço. Quando passamos pelo quadro, vamos parar a estas grutas. - explicou Lorde Tuwin.
   -E onde estamos, propriamente?! - perguntou Theon.
   -Nas minas de Vesthora. - respondeu ele.
   -O quê?! Vesthora é aliada de Hatley Castle! Estamos em grande perigo! - gritou Theon.
   -Porque é que não me avisaste?! - perguntou o Lorde Tuwin.
   -Não adivinhámos que vínhamos para aqui! Enfim, o que está feito, está feito. Vamos! Temos de nos esconder! - disse Theon, correndo pelos corredores das minas, seguido por Janne, Lorde Tuwin e os guardas da cidade.

P.O.V. Clarisse

   A Torre Sombria era uma antiga fortaleza, que ficava na Dark Forest. Clarisse sentia um grande medo daquela floresta.

   Certo dia, quando Clarisse tinha cerca de dez anos, foi para a floresta. Ela andou cerca de dois minutos, e encontrou uma pequena cabana de madeira. Parecia estar abandonada.
   Clarisse bateu à porta, mas ninguém respondeu. Quando a rapariga virou costas, a porta abriu-se, sozinha.
   A rapariga entrou, bastante nervosa. A cabana tinha algumas prateleiras, cheias de frascos e garrafas, cheios de líquidos verdes, vermelhos, azuis e de muitas outras cores.                     De repente, uma voz falou.
   -Sê bem-vinda, sua alteza. - disse a voz.
   Clarisse virou-se rapidamente e viu uma mulher. Tinha roupas negras e era bem velha. Estava a mexer um caldeirão.
   -Tu... Tu és uma bruxa?! - perguntou Clarisse, tremendo.
   -Não tenha medo, pequena. Não te vou magoar. Aproxime-se... - disse a bruxa.
   Clarisse aproximou-se, tremendo por todos os lados.
   -Vejo em ti um grande futuro... - disse a velha - Serás a mulher mais poderosa do reino, terás um filho e um marido... Mas outra pessoa tirar-te-á isso tudo! O poder, o filho, o marido, tudo! Reencontrarás os que mais gostas, quando o sangue da espada acabar de ser derramado. E o teu sangue será derramado quando a lança trespassar o cavalo... - disse a bruxa.
   Clarisse, assustada, saiu da cabana a correr. E nunca mais voltou aquela floresta.

   Os guardas levaram Clarisse e as suas malas para a torre mais alta da fortaleza. O quarto não era muito grande. Tinha uma cama, uma janela e um armário.
   -Qualquer tentativa de fuga e saberás o sabor de uma espada na tua garganta. - disse o guarda, antes de fechar a porta com um grande estrondo.
   Clarisse estava sozinha... Isolada... Ninguém a podia ajudar. Theon estava em Moon Town, Shella em Marendell e Genna em Sanspike. Estavam todos a centenas de quilómetros de distância dela. Estava apenas ela. Ela, e o seu filho.
   Clarisse pensou na profecia que a bruxa lhe tinha dito. Iria perder tudo... O poder já lhe tinha sido retirado, tal como o marido. O filho seria retirado por Darlessa, de certeza. "Reencontrarás os que mais gostas quando o sangue da espada for derramado". Clarisse sempre pensou nisso como uma metáfora. Mas nunca entendeu o seu significado. Tal como a outra frase, ainda eram ambas um grande mistério para Clarisse.
   A rapariga viu um uma grande manta na parede, presa por dois pregos. Agarrou numa das pontas e viu o que estava atrás. Nada. Apenas mais parede.
   Clarisse agarrou numa pequena pedra e riscou, na parede, um traço, que significava um dia. Ainda ia ficar ali por muito tempo.

P.O.V. Jacob

   A viagem até ao Altar da Vida foi bem rápida. Jacob e Harys foram montados em centauros e Catelyn foi na Luna.
   O altar era bonito. Era todo branco, mas tinha muitas ervas e lianas, à volta do altar.
   -Chegámos. É aqui. - disse Harys.
   -E agora? Quem sacrificamos? - perguntou Catelyn, mordendo o lábio.
   -Quem é a pessoa que ele mais gosta? - perguntou o Grande Centauro.
   -Não é uma pessoa... É a Luna... - respondeu Jacob.
   A criatura ganiu, dando a ideia de que estava a perceber a conversa.
   -Não! Ela não! - implorou Catelyn.
   -Tem que ser. Se realmente o querem de volta, têm de sacrificar a loba. - disse o homem cavalo.
   -Está bem... Como o fazemos? - perguntou a princesa, limpando as lágrimas dos olhos.
   Harys tirou uma garrafa com um líquido azul da sua mochila.
   -Fogo azul. Basta beber uma gota e o ser morre. Ele liberta uma lágrima de sangue pelos olhos e, essa lágrima, terá que ser colocada em cima do Altar da Vida. - explicou o feiticeiro.
   Harys deu o frasco a Catelyn e este foi na direção de Luna.
   -Desculpa... - disse Catelyn.
   A rapariga deu uma gota a Luna e esta caiu no chão, como se estivesse adormecida.
   Uma lágrima de sangue caiu do seu olho.
   Catelyn, que também estava a chorar, recolheu uma lágrima e colocou-a no altar. Nada aconteceu.

P.O.V. Dylan

   -Carl, eu lamento o que aconteceu em Hatley Castle... Não foi de propósito. - disse Dylan, para Carl Whent.
   -Não tem importância. Voltei a encontrar a minha mãe e o meu pai. E tu, estás bem?
   -Sim, dentro dos possíveis. Carl, os monstros estão a começar a atacar Marble e a guerra está cada vez mais negra. Marble não aguentará para sempre. - disse Dylan.
   -Hã... Dylan? Estás a brilhar... - disse Carl.
   -O quê?! - disse Dylan, olhando para o seu corpo. Estava mesmo. Era um brilho dourado. Estava a ressuscitar.
   -Carl... Gostei muito de te rever... Manda abraços aos meus pais... Adeus...
   E Dylan desapareceu da praça onde estavam.

P.O.V. Catelyn

   O céu encheu-se de nuvens negras e um grande trovão caiu exatamente onde estava o altar. Ventos começaram a rodar, em torno do mesmo.
   -O que se passa?! - gritou Catelyn.
   -Está a resultar! Ele vem aí! - gritou Harys, em resposta.
   Quando a luz do trovão de desvaneceu, apareceu Dylan.
   -Dylan! - gritou Catelyn, correndo na sua direção e abraçando-o.
   -Catelyn! - disse ele.
   Jacob e Harys foram ter com ele.
   -Dylan, estás bem? - perguntou o vampiro.
   -Sim. Harys!
   -Dylan. Ainda bem que estás de volta. - disse ele.
   -Quem são estes?! - perguntou Dylan, olhando para os centauros, assustado.
   -São centauros. - disse Catelyn.
   -Isso sei eu, mas o que fazem aqui?! - perguntou ele.
   -Eles ajudaram-nos a vir ter contigo. Não te preocupes, estão do nosso lado. - disse Jacob.
   -Onde está Luna?! - perguntou Dylan, olhando à sua volta.
   -Dylan, ela... Ela foi sacrificada, por ti... - disse Catelyn.
   -O quê?! Só podem estar a brincar! Tragam-na de volta! - gritou Dylan, criando uma nuvem negra na sua mão. O rapaz correu contra a loba gigante, abraçando-a.
   -Dylan, acalma-te! Teve que ser! Além disso, tem... - disse Harys, antes de outro raio o interromper.
   Mas desta vez, acertou na Luna.

P.O.V. Genna

   Genna estava a andar pelos jardins da Casa do Fogo. Era maior do que Genna pensara. Dentro das muralhas do castelo, estavam a torre de pedra, o símbolo da cidade; o tribunal; os jardins entre outras coisas.
   Genna foi na direção das masmorras, afim de ver Sor Mathis.
   As masmorras eram bastante escuras e nojentas, cheias de teias e pó. Genna andou um bocado e encontrou Sor Mathis.
   -Genna! - disse ele.
   -Sor Mathis! Como estás?! - perguntou ela, ajoelhando-se.
   -Não muito bem... Genna, tenhais de acreditar em mim! Eu sou inocente! - disse ele.
   -Eu acredito! Sor Willis e Sor Daven estão a tentar incriminar-te! Algo não está bem, Sor Mathis. Tenhai atenção ao julgamento. Agora, tenho que ir. Se me vêm aqui, só o Deus da Luz sabe o que pode acontecer. - disse Genna, saindo das masmorras, a passo apressado.



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