P.O.V. Carl
Carl estava muito abalado com o ataque à cidade. Viu gente que conhecia a ser assassinada pelos guardas. E especialmente a sua mãe, que foi morta mesmo à sua frente. Carl esteve a chorar desde que saíram da cidade.
-Vamos parar um bocado... - propôs Carl, estafado.
-Boa ideia... Mas é melhor desviarmos o caminho, para os guardas não nos apanharem. - disse Catelyn.
Então foram os três para a direita de onde tinham vindo. Andaram cerca de cinco minutos, até que começaram a ouvir cavalos a correr.
-Fujam! - disse Dylan.
-Ali! - gritou um dos guardas, que estava no cavalo. -Apanhei-nos!
Foi então que Carl parou.
P.O.V. Genna
-Sor Mathis, ainda bem que você apareceu à minha frente durante o ataque... Poderia estar prisioneira agora, se não fosse você... - agradeceu Genna.
-Não tem que agradecer, sua alteza. - disse Sor Mathis.
-Não sabe mesmo das crianças? - perguntou ela, desesperada.
-Infelizmente não, sua alteza. Mas ouvi dizer que a princesa conseguiu fugir, com dois camponeses.
-Espero que esteja bem...
Genna e Sor Mathis estavam a andar no meio da floresta, até que chegaram a uma pequena vila.
-Quem são vocês? - perguntou um velho habitante.
-Eu sou a rainha Genna e este é Sor Mathis, o conselheiro real. - apresentou Genna.
-Ah... Sua... Sua alteza, lamento... - disse o velho, tremendo e ajoelhando-se.
-Por favor, levante-se, senhor. Acho que não estamos em épocas de cortesia. Vocês têm alguns cavalos? - perguntou Genna.
-Todos o que quiser, sua alteza! - disse um outro habitante da vila.
-Fique sabendo sua alteza que estamos cem por cento contra Gregor... - disse o velho.
-Agradeço. - disse Genna.
Então chegou o outro habitante com dois cavalos, já com cela. Genna e Sor Mathis montaram os cavalos.
-Quais são os vossos nomes? - perguntou Genna.
-Eu sou Rodrick e este é Victarion. - disse o habitante mais jovem.
-Lembrar-me-ei dos vossos nomes e recompensar-vos-ei mais tarde. - disse a rainha, já a andar no cavalo.
-Para onde vamos, alteza? - perguntou Mathis.
-Para Stamford. - disse Genna, determinada.
P.O.V. Dylan
-Carl, o que é que estás a fazer? - perguntou Dylan.
-Vão! Eu atraso-os! - ordenou Carl.
-Não te vamos abandonar! - gritou Catelyn.
-Vão! - gritou Carl.
-Não! - gritou Dylan, ainda mais alto. Foi então que a mão de Dylan ficou com uma névoa escura à sua volta. No chão, apareceu uma cratera e começaram a sair esqueletos com armas, como espadas e arcos. Os esqueletos tinham os ossos negros e olhos vermelhos. Alguns tinham capas rasgadas e outros capacetes cortados ao meio.
-O que... O que é isto? - perguntou Catelyn.
-Não sei! - disse Dylan.
Então os esqueletos avançaram na direção dos cavaleiros e de Carl, que estava pouco a frente deles.
-Não, Carl! - gritou Dylan, mas já era tarde. Os esqueletos avançaram sobre Carl e os guardas-reais e aniquilaram-os a todos. Os corpos ficaram ali, todos desfeitos, e os esqueletos voltaram para a cratera, que desapareceu.
-Não... Não pode... - disse Dylan, correndo para Carl.
Dylan começou a chorar e Catelyn posou-lhe a mão no ombro.
-Dylan, a culpa não foi tua... - disse Catelyn.
-Eu matei o meu amigo... Eu matei o meu amigo! - gritou Dylan, a chorar.
-Tem calma... Dylan, eu sei que custa, mas temos de continuar...
-Tens razão... Vamos. - disse Dylan.
Então os dois puseram-se à estrada.
-Que coisa foi aquela? - perguntou Catelyn.
-Não sei... Nunca tinha feito nada do género. - respondeu Dylan
Dylan estava assustado. E se o pai dele era mesmo um bruxo, e ele também o era? Isso deu-lhe uma certa esperança.
-Qual o nosso destino? - perguntou Dylan.
-Hmm... Red Town, conheço lá pessoas. - disse Catelyn.
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