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História Marcados pela lua - Capitulo 2


Escrita por: Natysaan

Notas do Autor


olha quem voltooou

Capítulo 3 - Capitulo 2


Fanfic / Fanfiction Marcados pela lua - Capitulo 2

Meus olhos já ardiam, eu tinha ficado a noite toda estudando, mitologias são complexas, havia mitologias indígenas, japonesas, grega, asteca, bantu, romana, nórdica, egípcia, e muitas outras, cada um dos seres sobrenaturais provem de uma mitologia, e em cada uma delas você encontra como matá-la, sempre dependa de estudos, nunca vá sem saber exatamente o que fazer.

Eu anotava tudo em um caderno, o tipo do ser, de que mitologia que era, qual era a forma de matar, e fazia – ou tentava – fazer um esboço da criatura, meu pulso latejava de tanto escrever, meus dedos estavam rígidos em uma única posição, tinha cerca de 5 xicaras de café em cima da escrivaninha, havia vários papeis jogados no chão ao lado do cesto de lixo que transbordava papel, eu já não sentia mais meu traseiro, as minhas pálpebras iam caindo, pesadas, com sono, e eu insistia em mantê-las abertas, e assim mais café entrava no meu estômago, mas novamente  elas abaixavam, o mundo já estava embaçado, minha mente apenas dizia “Durma, Durma, Durma” e a lua como minha companheira estava a pino, então deixei o cansaço me levar, nem senti minha cabeça se chocar nos livros, somente fui engolido por meus sonhos.

Senti meu corpo ser erguido, logo depois eu estava em um lugar macio e quentinho, novamente minha mente entrou no mundo dos sonhos, e novamente Lua estava lá, esplendida como só ela poderia ser.

- Olá criança, que bom vê-la novamente – disse ela.

- Olá Lua, algo está errado? Não costumas aparecer nos meus sonhos – falei.

- Oh criança, perdoe-me – riu ela de mansinho – Não sou provedora de más noticias querido, apenas porto noticias necessárias para meus filhos.

- Desculpe não quis ser rude – falei envergonhado encarando meus pés.

- Não se preocupe, vim infelizmente dar más noticias, mas que tem um fundo até que bom, a Criadora do Caos Morrígan que estava adormecida há milênios está acordando, ela é a mãe de todas as criaturas sobrenaturais, salvo vampiros e lobisomens que são agora seus, você quando a matou herdou esse fardo, que agora é o pai dos lobisomens e vampiros, você é como uma entidade para eles agora Miguel.

- No que eu fui me meter – falei.

Lua gargalhou alto, sua risada era contagiante e doce, por incrível que pareça ela ficava ainda mais estonteante rindo, já que suas bochechas coravam um pouco.

- Ora Miguel, desde que fostes concebido eres abençoado por mim, eu não lhe abandonei quando estavas na rua, eu lhe dei os pais maravilhosos que agora tens, perdoe-me se achavas que estavas só, mas eu estava o tempo todo ao seu lado meu pequeno – disse ela pousando uma mão gentilmente no meu rosto – Estarei sempre ao seu lado, e nunca deixarei você, pois tu eres meu filho, e a Lua nunca abandona os seus – e me deu um beijo na testa.

- Obrigado – falei sentindo um nó na garganta, pois eu sentia uma presença reconfortante no tempo que passei nas ruas.

- Você encontrará muita gente ruim no seu caminho, mas lembre-se que na mais pura escuridão reina a luz, você também conhecerá pessoas maravilhosas, assim como sempre conhecesse, essa será minha benção final – disse ela – Viva criança, você terá um futuro brilhante pela frente.

E assim o sonho se foi, acordei em sobressalto com o sol a pino na janela, no meu relógio na mesinha ao lado da cama marcava 10:00h, fui até o banheiro e tomei um longo banho, meus músculos pareciam geleia, alias eu parecia uma geleia, minha cabeça doía como se eu tivesse levado uma pancada, eu só podia recorrer a uma única pessoa.

- Mãe? – berrei indo até a cozinha – Cadê você?

- Oi meu amor – disse ela na frente da pia picando cebola, seus olhos estavam vermelhos e chorosos, vendo meu nariz torcido emendou – Cebola forte.

- Ah – falei – Mãe onde acho um remédio para dor de cabeça? – perguntei.

- Primeiro vá comer algo, e dai você toma um remédio, já pego para você, só vou terminar de cortar essa coisa maldita – disse rindo.

Peguei um pedaço de bolo de cenoura e uma xícara de café, estava divino como sempre, logo minha mãe apareceu com um copo de água e um comprimido, tomei tudo rapidinho.

- Onde estão os outros? – perguntei.

- Treinando tiros com seu pai, vai lá também – falou ela.

- Não mãe, hoje vou te ajudar com o almoço – falei lhe dando um beijo na testa – Nanica.

- Nanica sim, mas você viu o estrago que eu faço com uma arma né, não queira imaginar o que eu faço com uma faca – falou ela.

- Eita calma senhora – falei levantando os dois braços em sinal de rendição.

- Senhora é sua mãe – brigou rindo.

- Ué e você é o que?

- Eu vou te assar para o almoço, e vender sua pele no mercado negro – disse ela me dando com uma colher de madeira na cabeça.

- Aii – falei esfregando o local – Doeu.

- Vai lá com seu pai antes que você apanhe, e não vai ser de chinelo – falou ela balançando uma faca que havia pegado da gaveta.

- Calma lá mãe – falei rindo.

- Ah hoje à tarde eu vou treinar com você – sorriu diabolicamente.

- Que a Lua guarde a minha alma, por que meu corpo ficará irreconhecível – debochei.

Ela apenas piscou, sai gargalhando da cozinha, eu amava aquela mulher, e segui em direção aos tiros e xingamentos.

No quintal Maya estava ao lado do meu pai, que estava um pouco atrás de Yian, eles tinham um fone de ouvido próprio para pratica de tiro, vários alvos, Yian estava posicionado com um rifle em punho, com um pé atrás de apoio, pois o coice era grande, e com um dos seus olhos fechados enquanto o outro olhava a luneta, então um tiro, ele foi centímetros para trás, e a bala pegou na borda do alvo, e Yian xingou em japonês.

- Calma garoto, tudo em seu tempo, você precisa segurar a respiração quando atirar, e precisa se posicionar de modo que você não mexa os braços nenhum milímetro, tente de novo, você é um vampiro – disse meu pai arrumando a posição de Yian – Use suas habilidades.

Vi Yian prender a respiração e um tiro, e o tiro foi no centro do alvo.

- Viu só – sorriu meu pai – Sua vez Maya.

Maya viu exatamente como Yian fez, mas a única diferença é que ela não foi para trás no coice, mas ela acertou do lado do centro do alvo, mas já serviu para a pequena ruiva pular de felicidade, meu pai então colocou os dois a atirar simultaneamente, enquanto os dois faziam a tarefa dada por ele, ele veio até mim.

- Veio aprender filho? – perguntou ele cruzando os braços e olhando seus alunos.

- Sim, mas estou com medo de hoje a tarde – falei.

- Por quê?

- Mamãe quer treinar comigo, e eu vou apanhar legal – falei.

- Vai mesmo, eu nunca ganhei da sua mãe no combate corpo-a-corpo – falou ele.

- Lascou – falei rindo – Será que correr é bom?

- Só piora, acredite eu tentei.

- Ai minha Lua – choraminguei.

- Vem vou lhe ensinar a atirar.


Notas Finais


gente perdão a demora, fiquei com bloqueio


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