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História Marcados pelo fogo - Um passeio


Escrita por: Hypnoss_

Notas do Autor


Morri? Não, mas quase. A escola está me sufocando (2º ano EM) sabe como é... Ainda nem encaixou na minha cabeça que eu estou nele, mas ele já tá aqui e com tudo, pois é, provas e etc. O ponto é que simplesmente não dá pra me dedicar a escrever só MPF porque eu tenho uns projetos (que não estão online em lugar algum) e eu preciso escrever tudo de vez, se eu escrevo mil palavras e deixo mais mil para o próximo fim de semana não funciona. Qual foi minha solução? Diminuir o tamanho dos caps. Não posso mais prometer a frequência, mas acho que agora que as palavras vão diminuir, vou poder desprender menos tempo de meu fim de semana para escrever por inteiro. Enfim, beijos e desculpa. Lembre que não estou desistindo.

Capítulo 10 - Um passeio


Por: Naruto

                Quase uma hora depois que ele saíra ouvi uma discussão vinda do corredor e o sotaque arrastado e mais pesado denunciara a presença de Deidara. O som de metal arranhando contra outro metal das lâminas dos guardas sendo descruzadas arrepiou os pelos de meu corpo e logo depois as portas brancas foram abertas.

                Eu estava sentado em posição de meditação e abri um dos olhos para encarar o loiro de cabelos longos que se movia faustosamente. Logo depois o segundo olho acompanhou e, após isso, todo meu corpo enquanto me levantava.

— Pensei que só o General tivesse a permissão de entrar aqui…

— Quem disse que eu tenho?

— Ele deve adorar seu comportamento…

— Como a três macacos num galho.

— Oi?

— Nunca ouviu essa expressão? Ora, ignore. Quis dizer que ele não gosta nem um pouco.

— Afinal, o que quer comigo?

— Quero que me siga, e agora, de preferência…

— Por que o faria? — Inquiri com firmeza.

— Normalmente as pessoas não gostam de ficar presas em quarto, mas se insiste, posso ir embora.

Encolhi os ombros e aceitei minhas condições. Ele falou algo sobre ficar perto e os dois guardas trocaram algumas palavras em outra língua que foram rapidamente suprimidas por Deidara com uma ameaça que também não fazia sentido (talvez fosse outra expressão).

Por: Sasori

                Aquele cabeça-de-vento ainda me mataria, não achava uma boa ideia e também fingiria não participar daquilo até que o último de meus dedos fosse arrancado. A sala de reuniões com uma grande mesa estava lúgubre enquanto o General lia algo. Uma breve reverência foi seguida de uma rude ordem:

— Fale logo o que tem para falar e saia!

— Alguém esteve no quarto isolado.

— Quem? — Ele virou-se irado e caiu numa morbidez quando começou a massagear a face com as mãos. — E que diabos aconteceu com os guardas?

— Foram encontrados com hematomas em seus peitos, como chutes e seu ômega…

— Não preciso de más notícias agora, então suponho que tenha algo terrível a contar. Prossiga!

— Suspeito de sequestro, não há sangue em nenhum lugar…

— Incompetentes! Todos num raio de sessenta quilômetros parecem completamente incompetentes! Gostaria que isso incluísse esse cretino! — Comentou olhando para a carta e a rasgou. — Acho que posso ignorá-lo por enquanto, quem sabe ele não goste?

— Perdão, mas…

— Não, você não precisa nem pode saber o que é Sasori. — Cortou-me. — Quero três grupos de busca na região, eu serei o quarto.

— Entendido… — Virei-me ainda mais certo que Deidara estava completamente louco.

Por: Deidara

                Era noite quando chegamos ao local e o garoto estava calmo. Testar a calma do general não era a real dificuldade, bastava provar que seria incapaz de machucar o outro, o que realmente me preocupava é que ele seria completamente capaz de me machucar. “Bem, lidarei com isso quando for a hora…” pensara.

                Os pequenos suprimentos de comida escondida sob uma pedra eram não mais que o suficiente para dois dias, ele não demoraria mais que isso para achar o cheiro do ômega uma vez que não havíamos nos afastado muito.

                Uma pequena barraca de pano estava armada e ele ainda estava desentendido sobre o que estava ocorrendo exatamente. Ele sentou-se perto de mim numa pequena doca de madeira com uma canoa que sobrara sem ser queimada ou levada por destroços da pequena batalha.

                — De onde exatamente vocês são?

— Viemos do extremo Leste, Sasuke é do vale de Schkae e eu das regiões montanhas de Dente de Dragão. A maior parte de nossos homens sequer falava o Mipán (idioma local) como primeira língua. Se o que quer saber é por que sua vila, bem, nada pessoal, mas vocês são aliados do Rei de Pántian e produtores de trigos, além disso, nosso exército estava perto de passar fome e sua posição foi crucial…

— Tudo não passa de estratégias de guerra na cabeça de vocês, não é? — Disse turvando a agua corrente ao balançar os pés. — Do mesmo jeito que seu general me marcar foi um desperdício. Um menino do campo? Poderiam casá-lo com uma nobre, seria algo mais firme…

— Talvez seja exatamente assim que o irmão dele pense, mas, acredite se quiser, o Sasuke é como uma cópia mal feita do irmão, ele gostaria de ser pedra, mas não é...

— “Pedra”? — Perguntei confuso.

— Acho que vocês usam outra palavra pra isso… É como “sem sentimentos”.

— Ah, usamos “frio”.

— “Gostaria de ser frio”?

— Exatamente.

— Definitivamente estranho, mas sim, é isso.

— Pode não ser, mas não parece ser um problema o parecer bastante quando fala comigo…

— Ele se sente como se estivesse acima de você, eis o problema.

— Isso não é um problema, é mais como uma verdade trágica. — Falei esboçando um sorriso tristonho.

— Não, é um problema com o qual estou lidando agora mesmo. — Disse com um sorriso e me recostei sobre meus braços.

— E posso saber como estaria fazendo isso? — Disse descrente.

— Ah, claro, sequestrando-o… Ou vocês acha que estamos num passeio pelo campo? — O ouvi murmurar “mais essa” enquanto o ignorava e continuava a falar. — Enfim, não se preocupe, está seguro comigo.

— Você não parece alguém que inspire segurança, sabe disso, não é?

— Acredite em mim, ou fuja… — Apontei para uma direção. — Para lá achará uma estrada. Seguindo eventualmente acabará na capital, mas lembre que todos que ama estão na vila e que… Sei onde estão seus pais e não sei para que serviriam vivos sem você…

— Cada um mais calculista que o outro.

— Não se engane, loirinho. — Respondi. — O Sasuke jamais será como eu, mas eu jamais serei como G. Itachi… Dê-se por sortudo que nós termos chegado nessa vila, ou provavelmente seu destino seria bem pior…

Ele bufou. — Agora vamos comer algo. — Me levantei. — Espero que coma carne…

Por: Sasuke

                — O que você sabe e ainda não me contou, Tenente? — Parei Sasori no meio do corredor quando não achei Deidara no forte. — Não adianta fingir que não sabe, sei que tem dedo de sua ômega loira e imbecil nisso!

— Quem? — Olhou ainda assustado com minha aparição repentina.

— Deidara, seu inútil!

— Ele faz parte de um dos grupos de busca, General… Há quase meia hora que saíram. — Disse e arrastou os olhos impaciente.

— Maneire seus gestos. — Disse respirando fundo e impaciente. — E acho melhor você contar, porque se eu achar um dedo dele nisso e você não me contar, Tenente, não gostará do resultado!

— Já disse o que tinha de ser dito. — Respondeu honroso.

— Me poupe, Tenente! A merda do cheiro de vodca dele é mais velho que meia é mais velho que meia hora em todos os lugares, e “lugares” inclui seus corpo!

— Deveria maneirar nas suas ins…

— Não estou insinuando coisa algum, estou afirmando. — Respondi me recostando na parede. — Já está pronto para dizer onde sua ômega está?

— Ele é um alfa…

— Bom para ele!

— Se quer saber, o grupo de busca dele saiu para o Sul, acho que sobrou o leste para você…

— Vou para o Sul.

— Mas General…

— Estou cansado de seu teatro, Sasori. — Falei e virei às costas para o ruivo.

Topei com uma mesa e, ao invés de seguir, chutei a perna da mesma tão forte que se desmontou fazendo com que alguns vasos de porcelana se quebrassem no chão.

— Limpe isto! — Ordenei sem me virar novamente para ele.

A carta me deixava nervoso, a ausência do cheiro dele me deixava nervoso, Deidara me deixava nervoso. Ah, se ele tiver dedo nisto vai se arrepender como nunca antes…

A porta do forte que dava para o Sul era simples e de madeira. Guardas bateram continência enquanto passava com expressão de poucos amigos. Breu (cavalo dele) me esperava como a noite. Solícito e quieto, lúgubre e formal. Não havia sinal algum do cheiro do ômega do lado de fora do forte e amaldiçoei Deidara mesmo sem saber ao certo que fora ele.

(Leiam as notas do autor, é importante).


Notas Finais


Aqui, ao contrário do que sempre acontece em geral, não vou me delongar. Digo apenas que voltarei por aqui, não me esqueçam.


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