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História Marcados pelo fogo - Especial de ano novo - Quando os papeis se invertem - Pt. 1


Escrita por: Hypnoss_

Notas do Autor


Gente, desculpa, tava meio que viajando, aí difuiculta escrever e tals e postar também. Enfim, trava quase sem tempo. O próximo sai mais rápido, juro.
Esse cap NÃO FAZ PARTE DA CRONOLOGIA OFICIAL, é uma "side history" que vou postar em datas comemorativas. A ideia dela é ser fofinha e um pouco mais clichê que a história linear. A gente se vê lá nas notas. (Mas vale a pena ler, juro ^^)

Capítulo 9 - Especial de ano novo - Quando os papeis se invertem - Pt. 1


Por: Naruto

Eu gostava mais de descansar do que gostaria de admitir. A Via Principalis estava vazia e um sol escaldante castigava o solo. Era incomum, mesmo para o verão, aquele clima e, após almoçar, a temperatura estava alta demais para voltar ao trabalho, portanto sentamo-nos sob uma árvore para descansar por um tempo.

O dia estava pacato e algumas das galinhas do celeiro haviam escapado a pouco e fora um tanto cômico a figura de cabelos róseos correndo atrás delas, mas ela não gostara de minhas gargalhadas e me lançara um olhar cortante — o que só me rendeu outra crise de risos.

A beta estava num galho um pouco mais baixo da árvore naquele momento e eu dei um pequeno toque em sua cabeça com meu pé. Ela praguejou um pouco, mas apenas me ajeitei sobre o galho e fechei os olhos tranquilamente.

Pouco depois acordei com um empurrão de Kiba e tive que me segurar para não cair desajeitadamente. Uma de minhas mãos agarrou-se ao galho de origem enquanto o pé do lado contrário achou apoio na lateral do tronco, deixando a outra metade do meu corpo solta. Um pedaço da leve blusa laranja agarrara num pequeno galho e, assim, abriu um rasgo visível.

Eu xinguei até a quinta geração do outro enquanto ele subia pela árvore e me chamou com as mãos. — O que foi, imbecil?

— Deixa de “draminha” e sobe logo, Naruto…

Segurei as duas mãos no galho e impulsionei meu corpo para cima, dando um mortal e parando com os pés sobre um outro galho mais grosso que me suportava de pé e comecei a subir pelo tronco.

— Quer dizer logo o que foi, Macaco-mor?

— Tem alguém chegando pela estrada, olha!

Cheguei perto dele, olhei para o lado indicado e observei uma gigantesca comitiva (E provavelmente não era gigantesco, mas para um aldeão dum lugar de trezentas pessoas, não era realmente necessário muita coisa para se considerar algo “gigantesco”). Algumas liteiras eram levadas por homens sem camisa logo a frente do grupo, e atrás dele algo entre quatrocentos e quinhentos homens marchavam organizadamente.

Muitas carroças traziam lanças enquanto muitas mais vinham com suprimentos (boa parte dela com carne salgada, provavelmente). Estariam perdidos? Era raríssimo qualquer tipo de comitiva passando por aquela região, uma vez que a estrada se bifurcava e a que desviava da vila era consideravelmente mais próxima da capital.

A árvore ficava próxima à praça central, assim eu e Kiba ficamos olhando entre os galhos até que eles começaram a cruzar a cidade. O conselho se reunira na praça, quando perceberam que não nos atacariam, com meu pai [Minato] ao centro.

As liteiras que vinham à frente da coluna passavam sob a árvore quando nos inclinamos para fora dos galhos, percebi que uma mão de pele alva como neve afastara as cortinas de seda, olhei para o garoto de cabelos negros e, coincidentemente, ele o fez igualmente em minha direção. Encaramo-nos brevemente e notei seus olhos que pareciam duas pedras de ônix encrustando seu rosto, ele desviou o olhar com um sorriso de lado e sua boca se moveu — o que me fez pensar que havia outra pessoa na liteira.

Um cheiro suave de chocolate meio amargo preenchia o ar e me perguntei se era daquele ômega que observara havia pouco. Mesmo depois da cortina voltar a se fechar continuei olhando naquela direção até sentir um leve tapa na minha cabeça:

— Já acabou de farejar o ômega, “macaco-man”?

— Não estou farejando ninguém… — Menti descaradamente. — Não posso mais olhar os viajantes?

— Claro, conte mais sobre como você não estava olhando para uma liteira em especial… — Kiba riu.

— Cala a boca. — Retribui com um sorriso e me balancei para traz. — Acho melhor a gente ir ao centro…

— Acha que eles vão parar, Naruto? — Falou Sakura, que permanecera calada até aquele momento.

— Tenho certeza… Por que passariam por aqui se não fossem parar?

Dei uma guinada para baixo com um pé e com outros três movimentos rápidos e em direção ao chão, neste [dois metros abaixo] pousei. — Vamos logo, quero ver o que o conselho vai dizer…

Eles comentaram qualquer coisa, mas já tinha começado a andar (quase correr) ladeando a coluna até o centro da vila. Os homens vestidos de coletes de couro tingido de negro e cota de malha de mesma cor pareciam sofrer com o sol daquele dia. Eles conversavam entre si — muitos em línguas que não a minha, mas outros o faziam. Ouvi uns falando sobre sua esposa e outro sobre terem de afiar as lâminas.

Seus sotaques denunciaram que eles vinham do leste, mas não era algo que realmente fosse importante. Uma duradoura trégua se estabelecera após a Batalha do Alabarde e, após isso, se decorreram quase quatro anos sem sequer um desentendimento.

Quando finalmente cheguei até a praça central do local as liteiras descansavam no chão e os homens sem camisa que as carregavam — e que, diga-se de passagem, pareciam mais quatro gorilas de tão grandes — estavam em posição de sentido.

Cinco pessoas estavam em frente ao conselho. O mais a frente e falando era branco como papel, vestia uma túnica negra que se arrastava pelo chão de paralelepípedos. Atrás da túnica o leque de sua família estava estampado, o leque dos Uchiha… Supus que, por mais velho, aquele devia ser Lorde Fugaku, senhor do Vale de Fogo.

Recostado num poste mais afastado de todos, estava outro de mesmas características físicas que o primeiro; seus olhos de ônix fitavam toda a cena com frieza, seus cabelos negros balançavam um pouco com uma leve brisa e seu cheiro, por meio da mesma, chegara a mim. Talvez fosse apenas impressão, mas seu cheiro me lembrava de sangue, como ferrugem, seu rosto também não ajudava, parecia um homem de poucos amigos e mirava com raiva alguns lugares vez em quando. Ele vestia uma camisa branca e muito leve e uma calça “Aladdin” leve e também folgada, eu não sabia quem era — mas também não faria muita questão de conhecê-lo.

Um alfa ruivo e baixo com túnica branca virou-se e pude ver uma águia preta estampada com uma estrela branca no peito, percebi que era o General Sasori, ele lutara na última batalha e fora consagrado por seu símbolo, em sua companhia, um ômega loiro de cabelos longos e mais alto que estava abraçado a ele e vestia camisa carmesim e calça negra, mas não sabia o seu nome.

Por último, mas não menos importante (exatamente o contrário, em verdade, o mais importante) estava um ômega baixo, ele era o mais próximo do “alfa-com-cheiro-de-sangue” e parecia um tanto entediado com a situação. Sua pele alva e tinhas os mesmos olhos do outro, pareciam irmãos. Seus cabelos eram mais curtos e não balançavam. Ele estava de túnica rubra, como Fugaku, e provavelmente havia o leque dos Uchiha atrás, então eles deviam ser parentes do Lorde.

 Quase meia hora depois, enquanto o exército assava sobre o sol e as pessoas se apinhavam para tentar ouvir algo da conversa entre um conselho e o outro. Quando acabaram Fugaku ordenou que o exército acampasse nos campos da frente da vila, aparentemente Minato havia convidado o núcleo que saíra das liteiras para ficar na fortaleza central.

Kiba comentou alguma coisa com Sakura atrás de mim, mas eu não estava prestando atenção. Organizadamente e, de sobressalto, um grito de “retornar” retumbou nas tropas. Fileiras de homens abriram um corredor no meio das tropas e, as filas da ponta passaram a entrar por este corredor em direção aos campos novamente. Isso continuou a repetir-se, menos por um pequeno grupo de dez guarda, os cinco, e mais uma ômega de vestido branco que descera de uma das liteiras (que também estavam saindo com o exército).

Eles começaram a andar em direção ao centro e as grandes portas de madeira (as únicas que ficavam fechadas) se abriram para que eles passassem. Despedi-me brevemente dos dois e fui em direção a eles. Acenei para os dois guardas do portão e eles retribuíram.

Em meio ao salão principal, Minato falava sobre um jantar à noite. Ele me avistou entrando meio desnorteado no recinto, tentando me acostumar com a baixa luminosidade novamente. Por um incrível motivo qualquer, a grande sala estava bastante fria — e agradeci aos deuses por isso.

— Venha aqui, por favor. — Chamou-me e virou-se para eles. — Este é meu filho, Uzumaki Naruto.

Cheguei perto dele e o mesmo ficou entre mim e os seis. — Bem, Naruto, estes são nossos convidados. Ele é Lorde Uchiha Fugaku, e sua mulher, Mikoto. O ruivo é General Sasori e junto a ele o Deidara. Os outros dois são os filhos do Lorde, o mais alto é o Itachi e, o outro, o Sasuke.

Vistos de perto eram um grupo estranho e continuava não gostando do aspecto do tal Itachi, ele parecia no mínimo… perigoso, que mudara seus olhares fatais para um desprezo lânguido por tudo que acontecia frente a seu rosto.

— Vou mostrar seus quartos, acompanhem-me. — Chamou Minato e saiu me deixando de lado.

Eles o seguiram e eu fiquei para trás. Quando comecei a fazer menção a falar com o dito Sasuke, o irmão passou por perto e deu-me um aviso breve e claro:

— Fique longe, alfa…

Era uma ordem consideravelmente ameaçadora, mas eu nunca lidara bem com ordens… Então, resolvi ignorá-la. O ômega seguiu atrás dele e seu cheiro estava bastante forte, agora, em definitivo, pude perceber que o cheiro de chocolate meio amargo era sim dele…

Embora tivesse o seguido se deixara ficar para trás e eu não consegui dizer se era intencional ou não, mas havia gostado daquilo. Aproximei-me do mesmo aproveitando a deixa e perguntei baixinho:

— Então… Seu irmão é só um pouco “superprotetor”, não é?

— Acho que ele só quer manter alguns palhaços afastados… — Respondeu em provocação. — Inclusive… agradeceria se parasse de me cheirar. — Riu.

— A culpa não é minha se seu cheiro é ótimo, não é?

— Acontece…

— Vão ficar aqui quanto tempo?

— Entre duas e três semanas, estávamos indo para a capital, mas aparentemente meu pai tem algo a tratar com Minato.

Assenti com a cabeça e parei pensativo. Decidi não responder mais, quando Minato começou a mostrar o quarto para eles.

— Até a noite, Naruto, foi um prazer te conhecer… — Falou antes de entrar no quarto de hóspedes que a ele fora reservado.

Ele tinha movimentos delicados e palavras sutis emolduradas por sua voz que era macia, mas não grossa.

-x-

Após eles estarem acomodados o Furacão Ruivo das Planícies, também conhecida como Kushina, passara ordenando para lá e cá séries de tarefas para cada um dos empregados do forte. Eu me direcionava ao meu quarto quando um deles passou alvoroçado por mim com duas grandes bandejas de prata em suas mãos.

Quando deitei na cama senti o cheiro de farinha de trigo subindo pelo ar. Provavelmente vinha da cozinha. Algumas das medidas às visitas eram um tanto… exageradas? Mas entendia também a preocupação deles em agradar um Lorde tão importante, afinal, tê-los naquelas terras era [ou, ao menos, devia ser] uma honra.

Era estranho como me lembrava de tudo passando tão rápido depois de me deitar, como um vulto. Tomara banho e me vestira com calça preta e camisa de seda leve e dum carmesim suave.

O sol se punha por detrás das colinas que verdejavam em grama viva quando me chamaram para a festa. Quase que dum modo automático respondi. O salão havia sido completamente arrumado e muita comida havia sido servida, mas tinha olhos para um único ômega, aquele com cheiro de chocolate e pele de neve.

Após uma noite atormentadoramente longa e repleta de olhares mortais do Uchiha mais velho, mas que se reduzira a segundos na memória, disse que tinha algo a mostrar para Sasuke. Chamei-o por uma saída lateral enquanto o banquete ainda ocorria.

— O que tem a me mostrar…? — Perguntou um tanto impaciente enquanto pisava na grama.

— Meu lugar favorito, dica: é um jardim. — Falei brincalhão.

— Vou fingir que creio que foi só para isso que me chamou… — Continuou a me seguir.

Chegamos a um canto do jardim que queria. Algumas árvores se aninhavam por perto, uma toalha que havia deixado ali de manhã cedo e havia simplesmente esquecido de retirar repousava inerte no chão e um rio cálido e lento se arrastava a quase seis metros. A noite estava um tanto fria e damas da noite (flores) se abriam para inundar o ar com seu perfume. Virei para ele e respondi:

— E se não fosse? — Aproximei-me lentamente dele. — O que diria?

— Que você é um idiota. — Ele abriu um sorriso de canto. — Mas isso não significa que não gostaria.

— Então… — Falei me aproximando ainda mais e quase colando nossos rostos. Ficando tão perto que podia sentir sua respiração [e ele a minha] e levando as minhas mãos à sua cintura.

Ele selou nossos lábios e eu roubei um beijo um tanto mais intenso. Ele cheirava quase a cio desde que chegara, e aquilo parecia se intensificar mais e mais. Ele cedeu espaço e permitiu que nossas línguas dançassem impacientemente, como se ambos não pudessem esperar.

Minha mão deslizara para dentro de sua túnica e ele suspirara. Estava com a respiração lânguida e seu cheiro cada vez mais no ar. Pareceu relutante de início, mas a medida que nos sentamos sobre a toalha ele acalmou-se com o meu toque.

A grama verde cheirava bem e ele agarrara com as mãos àquela tal toalha. A árvore parecia resguardar a lua e aquela parte mais recuada e isolada do jardim estava em silêncio se não por nossa respiração. — Confie em mim. — Falei com minha boca perto de sua orelha e mordisquei-a suavemente.

Senti-o concordar com a cabeça e suspirar levemente. Eu estava quente e tinha certeza que ele também estava, uma vez que a frieza da noite fizesse nossa respiração formar breves nuvens de fumaça. Empurrei-o para trás e o deitei de barriga para cima na toalha o olhando por cima. Desatei o nó do cinto de pano que prendia sua túnica.

Desatado o cinto, tirei o pano com agilidade tendo de levantar suas costas rapidamente e, depois, apreciei a visão de seu corpo apenas de roupa íntima. Sua pele alva e seu abdômen meio definido eram sedutores e, ainda mais, sob a lua e a copa das árvores. Embora a noite estivesse meio fria, ele não tremia, seu corpo estava sendo consumido pelo calor e pelo cio a ponto que uma fina camada de suor secava à brisa.

Desci meu rosto sobre o moreno até seu pescoço. Chupei a região e senti ele arrepiar-se por inteiro. Suas mãos foram até minha cintura, mas logo se moveram às costas à medida que, entre lambidas e pequenas mordidas, saí de seu pescoço para seu busto. Com minhas mãos eu me apoiei na tolha e resolvi brincar com seus mamilos.

Lambi estes vagarosamente com os olhos pra cima voltados luxuriosamente para ele. Leves mordidinhas o fizeram gemer profundamente enquanto usava outra das mãos para acariciar e, vez em quando, beliscar de leve o outro mamilo. Ele tentava gemer o mínimo possível por honra ou qualquer coisa do tipo e aquilo me fez querer ouvi-lo alto, ouvi-lo gritar meu nome.

Desci pela sua barriga, impacientemente, e cheguei a sua virilha. Rapidamente e sem delicadeza retirei sua cueca deixando a mostra seu membro, que admirou-me pelo tamanho e por estar completamente molhado. Também à mostra, graças àquela posição, estava sua entrada que pulsava e se lubrificava de leve. Aquilo me lembrou de minhas próprias necessidades e me fez notar que já estava duro e que queria enterrar-me nele.

Decidi ignorar meus desejos um pouco mais, deixando-me voltar para perto de sua virilha e, ainda com certa impaciência, segurando seu membro com uma mão e o abocanhando quase que por inteiro. Senti-o tocar no fundo de minha boca e então o retirei quase por completo repetindo o movimento várias vezes enquanto acariciava seu membro com minha língua. Ele suspirava languidamente com a cabeça jogada para trás e sua voz suave acariciava meus ouvidos enquanto sentia um pouco de seu gosto salgado.

Sai de perto de seu membro e levei meus braços às suas costas. Levantei sua coluna e o pus sobre meu colo deixando nossos corpos adjuntos. Senti sua respiração ofegante bater em meu pescoço e ele mordê-lo de leve até que fiz com que ficássemos frente à frente.

Por um segundo apreciei seu rosto antes de tomar seus lábios e, junto a isso, fechar os olhos. Ele levou suas pequenas mãos ao meu dorso alisando-me suavemente enquanto nossas línguas pareciam dançar de forma sincronizada. Eu agarrei-o mais forte pela cintura e ele moveu seu quadril sobre meu colo, roçando sua ereção nua nos panos que ainda encobriam a minha.

Interrompi o beijo e ele mordeu meu lábio inferior lascivamente. Afastei-me um pouco até apoiar as costas na árvore e apressei em retirar minha calça e minha roupa íntima, logo após isso, puxei-o de volta sem pudor.

Um outro beijo, dessa vez mais sedento e breve, e interrompi ele enquanto ia arrastando sua cabeça para meu pescoço com um sussurro feito próximo a sua orelha:

— Aí não... Agora é sua vez de me agradar...

Agradeci por ele ter entendido. Ele se afastou e se pôs de quatro e eu ainda vestia uma camisa de seda fina e carmesim. Senti sua língua primeiro acariciar as áreas em volta. Senti-o lamber ambas as minhas coxas e subir vagarosamente até a virilha, mas ainda afastado do meu membro que estava rijo e molhado com meus próprios líquidos.

Voltou a descer e quando senti sua língua sobre meus testículos senti todo meu corpo retesar em prazer e minha única reação foi arfar suavemente. Ele tinha talento com a língua e era fácil de perceber enquanto ele acariciava aquela área tão sensível.

Então ele subiu e primeiro lambeu o membro da base à glande. Parando com a boca em iminência de engoli-lo. Ele virou os olhos para mim e aquilo me derreteu por dentro. Minhas pernas estavam abertas para lhe ceder espaço e, enquanto olhava para mim, pareceu querer dizer algo só com os olhos e depois arqueou a coluna e empinou sua bunda deixando a sua entrada a meu alcance.

Entortei a coluna um pouco para frente e peguei na área com leve tapa e um apertão. Ela ainda se contraía e parecia cada vez mais úmida. Toquei com as pontas dos dedos sem penetrá-lo e senti o ar quente de seu arfar sobre meu membro. Ele tomou o membro e eu soltei um gemido lascivo enquanto, em simultâneo, um de meus dedos entrava. Ele começou a subir e descer.com a cabeça e as carícias que sua língua fazia ao meu membro, interno à sua boca, eram divinas. Ao mesmo tempo ele tentava arfar e abafava estes arfares com meu membro enquanto eu intensificava o ritmo de meus dedos.

Logo pus um segundo dedo o que gerou uma estocada mais funda de sua cabeça e senti-me quase na sua garganta, mas ele não me pôs por inteiro na boca. Seu cheiro de chocolate meio amargo mais uma vez invadiu todos os meus sentidos me deixando em êxtase e foi naquele momento em que tive de pará-lo para me controlar.

Mais uma vez o segurei pela cintura e o trouxe para perto, mas dessa vez me afastei um pouco da árvore. Colei nossos corpos e ele pôs as mãos em meus ombros enquanto eu posicionei meu membro em sua entrada. Senti a ponta de meu membro em contato com ele e um breve arrepio correu por todo meu corpo. — Pode relaxar, Sasu... — Falei carinhosamente em seu ouvido quando o senti retesar as pernas.

Ele pôs a cabeça em um de meus ombros e lentamente começou a relaxar. Com a mão, inicialmente, fiz que meu membro ficasse firme para penetrá-lo e pouco a pouco me senti em seu interior. Ouvi-o arfar de maneira dolorida ao pé de minha orelha e, quando isso acontecera, levei minha mão a sua cintura para conduzi-lo melhor.

Ele, antes de me ter por inteiro, subiu um pouco e voltara a descer, num processo gradual que me gerava pequena ondas de prazer. Sentia sua entrada lubrificada, mas ainda parecia ser doloroso para ele, quando chegou ao ponto de suas pernas se apoiarem na minha ele suspirou como em alívio. Esperei alguns segundos em silêncio até que resolvi tomar a frente:

— Deixe que te conduzo, sim? — Falei ainda carinhoso.

— Fique à vontade... — Disse um tanto sem ar.

Com as mãos uma em cada lado da cintura do moreno, impulsionei-o para cima e ele seguiu meu ritmo. Comecei lentamente, mas logo voltei a descer e mais uma vez a subir à medida que intensificava o ritmo. Ele arfava e suspirava várias vezes, mas como o tom de dor havia dado lugar a algo que parecia um prazer extremo achei que não havia mal.

Sentia-me quase sair e depois completamente dentro. Seu interior era quente, macio e úmido e apenas me dava prazer entrar e sair dele, mas não só isso, ouvir seus arfares, sentir sua pele em contato com a minha, sentir suas mãos em meu ombros se apertarem a medida que um ritmo frenético começava a se estabelecer, tudo me conferia um prazer intenso e cegante.

De repente seu rosto veio até o meu e ele tomou meus lábios num desejo súbito. O ritmo diminuíra um pouco enquanto tentávamos equilibrar o beijo e a subida e descida. Mas logo ele terminara e, daquela vez, mordera o lábio superior. Voltou sua cabeça para meu pescoço e resolveu mordê-lo em provocação.

Mordeu-me forte, não só no pescoço, como também no ombro enquanto rebolava com o quadril durante a subida e descida num ritmo desgastante. Parei seu movimento a força e o senti relutar e sussurrar um “não” zangado.

Levantei-o e saí de seu interior e o obriguei a levantar-se. Embora ele fosse mais baixo, eu faria aquilo funcionar. O abracei por trás completamente rijo, roçando em sua entrada e região e com cada mão minha, tomei uma dele.

O pus de frente para a árvore e o fiz apoiar-se nela com o quadril um pouco afastado para que ele não roçasse seu membro na casca da árvore e, em simultâneo, empinasse sua entrada. Ele pareceu entender o que eu queria e deixou as mãos ainda apoiada e seu busto ainda colado na árvore.

Observei com atenção seu corpo delicado um pouco antes de me aproximar de por trás, também de pé e direcionar meu membro com uma mão. Pus dentro apenas a glande e, então, pus as mãos em sua cintura. — Desculpa, Sasu... — Pedi antes de realizar o que queria e ele virou o rosto ara traz meio desentendido.

Logo depois do pedido e antes dele perguntar o porquê, simplesmente impulsionei meu corpo para frente entrando completamente nele. Ouvi um gemido mais alto e suas mãos se retesarem no tronco. Colei meu corpo ao dele por completo o prensando contra a árvore e ele pronunciou um breve maldizer quando beijei sua nuca.

Observei seu pescoço... tão indefeso... tão alvo... tão desejado. Queria marcá-lo desde que ele chegara ali e minha mente começava a se entorpecer graças ao prazer.

Ao invés de mover o corpo por completo, comecei a impulsionar já num ritmo frenético e impaciente apenas o quadril para frente e para trás, quase não me descolando de Sasuke e o prensando cada vez mais na parede.

Ondas de prazer me atingiam enquanto sentia seu cheiro, seus cabelos acariciando meu rosto, sua pele. Levei uma de minhas mãos ao seu membro e comecei a masturbá-lo até que senti meu membro bater num ponto especial entre a entrada e saída e o Sasuke desmoronar num gemer lânguido, lascivo e excelso. Ele sussurrou um breve “aí, Naruto” e eu investi novamente no mesmo lugar várias vezes.

Eu mesmo estava prestes a gozar e, ao que parecia, podia se dizer o mesmo dele, então as coisas começaram a acontecer rápido demais. Ao continuar acertando sua próstata o senti gozar em minha mão. Quando isso aconteceu, sua entrada apertou-se em volta de mim e cada ir e vir era um prazer ainda maior, então levei minha mão que o masturbava a sua cintura.

Com mais algumas estocadas eu gozei em seu interior e, ainda no mesmo momento, inconscientemente, eu levei minha boca a seu pescoço e cravei os dentes enquanto ele voltava a gemer de prazer.

Ficamos ali por um tempo até que eu saí dele e vi minha semente escorrer pelas suas pernas. Dei um beijo calmo quando ele se virou para frente à luz da lua e à sombra das copas das árvores.

Sentamos recostados, lado a lado, no tronco daquela árvore. Quando a nossa respiração estava mais compassada, ele se recostou em meu ombro e falou baixinho:

— Está frio e vamos precisar tomar banho naquele riacho... Acho que talvez fiquemos gripados.

— Não se ficarmos juntos durante o banho...

— Sabe o que eu pensei agora que está tudo mais claro? — Falou mudando de assunto.

— Quê?

— Você vai estar acabado quando meu irmão descobrir que você me marcou... — Ele riu e eu o acompanhei, mas tanto a risada dele, quanto a minha, não eram pela graça da piada exatamente, era quase um desespero.


Notas Finais


Hmmm... Sem muita coisa para falar, mas vou repetir aqui caso não tenham lido as notas do autor:
Esse cap NÃO FAZ PARTE DA CRONOLOGIA OFICIAL, é uma "side history" que vou postar em datas comemorativas. A ideia dela é ser fofinha e um pouco mais clichê que a história linear.
Beijinhos. Comentário e favorito?


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