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História Marcas - O início de tudo


Escrita por: kauane498

Notas do Autor


Oi gente, então, é minha primeira história, ou fanfic, como vocês preferirem julgar; e eu já queria escrever ela a algum tempo,espero que vocês gostem❤
Bjsssssss, e nos vemos nas notas finais...

Capítulo 1 - O início de tudo


Alguns anos antes...

  — Você tem certeza? porque se você não tiver, a gente desiste agora e volta pra casa — ao ouvir aquilo Nina se sentiu tentada a dar meia volta em direção as portas do Roller, mas ela não podia desistir, já estava com os patins nos pés e no meio da pista. Não! Ela não poderia desistir logo naquele momento.

  — Gastón, eu já disse que estou bem, eu vou conseguir — ela  tentou tranquilizar o amigo que estava a apoiando.

  Gastón sempre foi boa pessoa, pra falar a verdade Nina nutria um sentimento a mais que amizade por ele, mas ela sabia ou achava que sabia que esse amor não era correspondido e resolveu mante-lo em segredo.

   — Tá, então vamos começar pelo básico, ok? — Nina assentiu com a cabeça enquanto olhava atentamente dentro dos olhos de Gastón, eles eram simplesmente lindos. O rosto todo era simplesmente perfeito, Nina poderia ficar olhando por horas e não se cansaria — terra para Nina — ele disse num tom divertido enquanto Nina tentava disfarçar o constrangimento passando as mãos na calça.

   — Desculpe, eu me desliguei um pouco —ela disse com um meio sorriso — mas não se preocupe que eu entendi o que você disse, mas Gastón eu estou com medo de cair e alguém rir de mim — ela disse enquanto observava pelo canto do olho algumas pessoas que estavam sentadas na arquibancada, distraídas com seus eletrônicos ou conversando sobre algo banal.

  —Nina, olha pra mim — ele pediu de forma atenciosa e calma. Nina encarou bem o profundo daqueles olhos — eu estou aqui por você e não vou te deixar cair e mesmo que você caía ninguém vai rir de você porque eu não vou deixar... nunca.

   E assim foi, Nina conseguiu dar seus primeiros passos em cima dos patins e não caiu nenhuma vez, sempre que tropeçava nos próprios pés, Gastón estava lá para segura-la.

   Depois de muito tempo na pista, Nina resolveu se encaminhar até a arquibancada para descansar as pernas que não estavam aguentando nem o peso do próprio corpo.


Depois de algum tempo patinando sozinho Gastón resolveu se juntar a ela na arquibancada, mas não quebrou o silêncio que se instalou ali, cada um ficou perdido em seus próprios pensamentos.

   Gastón estava aflito com algo, Nina percebeu pela sua inquietação e pelo jeito que suas sobrancelhas ficaram franzidas, ele sempre as franze quanto está aflito ou preocupado com algo.

Nina o conhecia bastante para saber suas manias e detalhes de olhos fechados.

   Eles se conheciam desde crianças, ele sempre foi o alicerce dela, o famoso ombro amigo quando ela chorava pelo pai que não ía á visitar ou pela mãe ausente que mais vivia no trabalho do que em casa.


     Mesmo com os próprios problemas familiares, ele sempre esteve lá para ajuda-la.

   —Obrigada Gastón, foi o melhor momento da minha vida — ela disse com sinceridade enquanto olhava para os próprios pés.

   —Nina... eu vou embora — ela o olhou e percebeu que ele não a encarava, mexia nos próprios dedos constantemente.

  — Claro, mas a gente podia tomar um suco antes, sem contar que ainda está cedo e...

  — Não Nina — dessa vez ele a encarou e ela percebeu as lágrimas que brotavam no canto dos olhos dele — eu não vou embora só do Jam & Roller, eu vou embora de Buenos Aires, Nina.

  —Como assim?— Ela solta as palavras em um sussurro, como se não tivesse forças o suficiente para falar alto — você não pode ir, você está bem aqui, você tem amigos aqui, o que eu vou fazer sem vo...

  —Nina, você não vai ficar sem mim — ele disse à interrompendo — nós vamos nos falar sempre e existem celulares, emails, e se você quiser a gente se fala até por cartas —ele disse a fazendo soltar um meio sorriso —eu não queria ir, mas meus pais precisam resolver uns problemas e eu ainda tenho dezessete, eu não posso simplesmente ficar.

   Sem avisos, Nina pulou em seu pescoço e o deu um abraço como se pudesse fundir o corpo dos dois em um só.

  —Eu amo você e nada e nem ninguém podem mudar isso, nem mesmo a distância —ela sussurou em seu ouvido enquanto as lágrimas escorriam pelo seu rosto.

  —Eu também te amo Nina, e eu vou estar sempre com você... sempre.

   Duas semanas depois daquela conversa Gastón partiu rumo aos Estados Unidos junto com sua família, deixando para trás uma Nina desolada e solitária.

  Eles sempre conversavam por email ou mensagens de celular, não deixavam de se falar um dia se quer, se viam por mensagens de vídeos pelo menos uma vez por semana, e sempre que Nina chorava por conta de uma briga com sua mãe, ele ficava até tarde com ela ao telefone, até ela pegar no sono.

    Se passaram meses e eles foram perdendo o contato, Nina já desconfiava que isso iria acontecer uma hora ou outra, mas se negava a acreditar.

  Ela deixava ligações, mensagens e até cartas ela havia mandado, cartas estas que nunca foram respondidas.

  Foi quanto ela desistiu de conversar sozinha e resolveu parar de se iludir com a esperança de que um dia ele iria responder.

  Nina aprendeu que existe dor maior do que um tombo numa pista de patinação ou um pé quebrado, ela descobriu que existe uma coisa que dói muito mais quando quebrada... O coração.


Notas Finais


Se vocês gostaram podem comentar e se não gostaram também, eu quero que vocês me digam por quem vocês gostariam que o próximo capítulo fosse narrado :
Nina ou Gastón?
Bjs e até o próximo...


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