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História Marcas - "...Nina Simonetti era sua calmaria"


Escrita por: kauane498

Notas do Autor


Oieeeeeeeeeeeee gente💕
ME DESCULPEM A DEMORA❤
Senti tanta falta de vocês, vocês nem imaginam😭
Muito obrigada a todos que comentaram a fic no capítulo passado e muito obrigada a todos os favoritos❤
Eu já disse que amo responder comentários? Porque eu amoooo e vocês me fazem muito feliz quando escrevem❤
Então comentem😉
LEIAM AS NOTAS FINAISSSSSS!!!!!!!!
Bjs e até o próximo que prometo que não irá demorar, se Deus quiser, e eu acho que ele quer, até final de semana eu posto o outro😘

Capítulo 12 - "...Nina Simonetti era sua calmaria"


           " A dor precisa ser sentida "

     Leu isso uma vez, em um livro muito bom e dramático.

     Pela primeira vez ele concordou com aquela pequena frase.

     De alguma forma ela quer nos passar que para superar algo precisamos enfrentar, mesmo que doa, porque a dor precisa ser sentida.

      Se fosse fazer uma lista de tudo que havia acontecido em sua semana, provavelmente seria uma lista extensa entre pais controladores, casamento que não aconteceu e ficar sem moradia.

     Foi tudo tão rápido que tudo parecia estar girando, como se fosse apenas um grande borrão.

     Agora ele estava ali, deitado naquele sofá nada confortável da casa de Nina.

     Quando explicou toda a história a ela, ela apenas abriu os braços e esperou que ele se encaixasse naquele abraço.

     Ele não precisou dizer mais nada, as lágrimas já falavam por sí, ela ouviu apenas o silêncio dele, pra falar a verdade ela era a única pessoa que sabia ouvir e compreender seu silêncio.

     Pela primeira vez na vida ele parecia estar realmente livre, livre não só de um casamento ou de uma família perturbada, ele estava livre de corpo e alma.

     Na tentativa de não ser egoísta com os outros ele estava sendo com ele mesmo, estava deixando de ser feliz para realizar o desejo de sua família.

     Respirou fundo e sorriu, olhando para aquele teto branco ele poderia dizer que estava vivendo um dos melhores momentos de sua vida, poderia dizer que finalmente estava vivendo.

     Ouviu um barulho e viu a luminosidade que provinha da cozinha iluminar seu rosto, imaginou que Nina também não deveria estar conseguindo dormir.

     Ela havia sido tão compreensiva que o perdoou até pelo furo no jantar de mais cedo.

     Ela disse que ele fez o certo em se libertar e finalmente viver sua vida, disse ainda que ele merecia ser feliz e parece que tudo ficou mais real quando ouviu aquilo da boca dela, mas ele já estava feliz, porque estava com ela.

     Estava em uma briga interna entre se levantar e ir falar com ela ou simplesmente continuar deitado e fingir que estava dormido.

     A gente só se arrepende daquilo que não faz, pensou consigo mesmo.

     Levantou-se e sentiu a madeira fria do solo sob os pés.

     Caminhou até a cozinha e viu Nina virada de costas colocando algo no microondas.

      Se escorou na bancada e observou a cena com um sorriso que surgia no canto de seus lábios sem o mesmo perceber.

     — Você não para de comer nem mesmo as três da manhã — apontou para o relógio em cima do forno que avisava as horas — três e quarenta e sete para ser mais exato.

     Ela se virou bruscamente com a mão no peito e os olhos fechados pelo susto que ele havia lhe dado.

      — Que susto Gastón, não faça mais isso, você quase me matou do cora... — ela parou de falar assim que o olhou. Seu rosto ganhou um rubor que Gastón não entendeu — ção — concluiu por fim olhando para um ponto fixo abaixo do rosto dele.

     Ele olhou para baixo tentando entender o nervosismo dela e viu que seu tórax estava completamente exposto.

     Não dormia de camiseta, um costume que tinha desde pequeno, não sabia porque mas não conseguia colocar uma camiseta nem mesmo quando estava frio.

     Olhou para frente e ela já havia desviado os olhos para um ponto qualquer na parede.

     — Me desculpe, é que eu não tenho costume de dormir de camiseta, mas se você preferir eu posso colocar uma.

     — Não, não precisa — ela falava convicta — pode ficar...a vontade. Além do mais eu lembro dessa sua mania, mas na época você não era tão... tão...

     — Tão? — ele não sabia explicar mas estava nervoso e ansioso pra saber o que ela iria falar.

     O microondas soltou um ruído irritante que anunciava que o que quer que fosse que ela tivesse colocado no microondas já estava pronto.

     — Ah o sanduíche já está pronto — ela falou aliviada — você quer um também, eu posso fazer um para você, se você quiser é claro.

     Ele a olhou por um tempo e viu que realmente ali era o seu lugar, com um sofá desconfortável, sanduíches noturnos e alguém para amar.

     — É claro, com bastante mussarela — se sentou na bancada e ficaram ali conversando e comendo por horas.

     Na verdade ele falava e ela ouvia, ele falava de como seu pai o humilhou na frente de toda a igreja, de como o chamou de ninguém que nunca iria conseguir nada na vida.

     Ela só balançava a cabeça concordando e murmurando baixo quando ele falou do descaso de seus pais para com ele.

     — Gastón você não tem que dar ouvido a eles — ela juntou sua mão a dele por cima da pequena bancada — você é incrível, bonito e totalmente generoso, muito melhor que todos ele — ela sorriu acolhedora — mas vamos mudar de assunto?

     — Vamos, agora me fala de você, o que você fez nessa semana sem o amor da sua vida? — ele brincou e ela riu.

     — Bom...eu fiz as pazes com a minha mãe.

     Por um momento ele ficou sem palavras, finalmente uma coisa boa estava acontecendo.

     — Nina isso é ótimo — ele rodeou a bancada e a puxou para um abraço — eu sabia que um dia ela iria perceber que tem uma filha incrível e iria voltar atrás.

     — Obrigada — ela disse quando o abraço foi quebrado, e eles ficaram ali naquela troca de olhares que Gastón não estava disposto a quebrar — Então, já que são quase cinco da manhã nós poderíamos assistir um filme, o que acha?

     — Eu acho maravilhoso, que filme você me aconselha senhorita Simonetti? — ela sorriu travessa e pulou do banco onde estava sentada indo em direção a sala.

     — Eu pensei em Frozen.

     — O que? Frozen? Tipo o filme de criança — Ele proferiu confuso enquanto a seguia.

     — Sim, é meu filme predileto — ela estava tão animada que Gastón não poderia se opor — você já assistiu?

     — Não, nunca foi um filme que me interessaria.

     — É legal, o Olaf é incrível, você vai ama-lo.

     Enquanto ela colocava o filme ele se sentou no sofá e puxou a coberta com qual estava enrolado tentando dormir a algumas horas a trás para o colo.

     Ela se sentou ao seu lado quando o famoso e conhecido castelo da Disney apareceu na televisão com uma música calma ao fundo indicando que o filme começaria.

     Ele percebeu a pouca distância entre eles e a puxou para mais perto de sí colocando o braço por volta do ombro dela deixando sua mão cair sob a pele exposta do braço dela, ela tem uma pele macia, ele pensou.

     Quando o filme acabou Gastón realmente constatou que mesmo sendo para crianças aquele era um ótimo filme mas nunca admitiria isso em voz alta.

     Ele até aprendeu algo com o pequeno e divertido boneco de neve, amar é colocar as necessidades do outro acima das suas.

     Quando foi chamar Nina para dormir viu que ela já estava dormindo nos seus braços.

     Sorriu e beijou o topo da cabeça dela, puxou ela mais para cima de sí e se deitou no pequeno sofá puxando a coberta para cobri-los.

     Aquele sábado pode não ter sido o melhor de sua vida, mas aquela manhã de domingo foi sem dúvidas nenhuma o melhor alvorecer que ele já teve.

     Mas é como dizem, depois de uma tempestade vem a calmaria.

     E ela era sua calmaria, Nina Simonetti era sua calmaria.

    
    

    

   

    

    

    


Notas Finais


E aí gente? O que acharam?
Esse ficou meio morno, parado, mas o outro vai ser melhor.
Eu queria a opinião de vocês, vocês querem um capítulo bônus no próximo? Tipo do Thomás ou do Simón? Contado só um pouquinho de como eles são ou vocês preferem um capítulo normal narrado pela Nina?
Se vocês quiserem capítulo bônus me digam de quem, Thomás ou Simón?
Me desculpem os erros e até o próximo, bjs😘


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